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8. Coleta no endocérvice Escova endocervical - introduzir a escova endocervical e fazer um movimento de 360° percorrendo o contorno do orifício cervical -deve ser passado rotacionando a escova na metade inferior da lâmina Exame Copocitológico finalidade de coletar material da cérvice uterina e visualizar o colo do útero. Etapas Identificação da paciente, informação, história clínica e preenchimento de dados. 1. 2. Preparação para a coleta: - escolha do espéculo - identificação da lâmina e do tubete - preencher o tubete com alcool 3.Procedimentos para coleta: - lavar as mãos com água e sabão e seca-las - solicitar que a mulher esvazie a bexiga - solicitar o posicionamento ginecológico - o profissional coloca as luvas 4. Observar inicialmente os órgãos genitais externo, clitóris, meato uretral, grandes e pequenos lábios, presença de secreções vaginais, sinais de inflamação, úlceras, verrugas, fissuras e tumorações. 5. Colocar o espéculo da maneira correta - na dificuldade de visualizar o colo do útero, peça para que a paciente tussa. 6. Observar características das paredes vaginais e colo do útero. - paredes vaginais: consistencia, quantidade, coloração e odor. - colo: forma, coloração, localização e o tipo de óstio. 7. Coleta no ectocérvice Espatýla de Ayre - deve-se encaixar a ponta maior e longa no orifício externo do colo fazendo movimentos de 360° em torno do orifício cervical. - deve ser disposta no sentido transversal na metade superior da lamina. (próxima a região lateral.) Espéculo Espátula de Ayre Escova endocervical Materiais Não ter relações sexuais no dia anterior ao exame (caso de uso de preservativo e espermicidas) Evitar uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48hrs antes do exame. Colher fora do período menstrual (aguardar 5° dia após o término da menstruação. Orientações para a coleta 1. 2. 3. Atenção: a coleta da endocérvice não deve ser realizada em gestantes Câncer de colo de útero O colo do útero Porção inferior do útero e se localiza dentro do canal vaginal. Parte interna: Endocérvice (canal cervical) revestido por uma camada única de células produtoras de muco Parte externa: Ectocérvice (mantém contato com a vagina) revestida por um tecido com várias camadas de células. 1. 2. 3. Encontra-se entre a endocérvice e a ectocérvice É uma linha que pode estar tanto na ecto quanto na endo, dependendo da situação hormonal da mulher. Infância e período pós-menorpausa: geralmente, situa-se entro do canal cervical → mais protegida Fase reprodutiva da mulher: geralmente situa-se no nível do orificio externo ou para fora desse → ectopia ou eversão Junção escamocolunar 1. 2. 3. 4. Na fase reprodutiva (menacme) a JEC está para fora, ou seja, a nível do orifício externo do colo.→ o epitélio colunar fica em contato com o ambiente hostil e ácido. Assim, por meio de metaplasia as células se transformam em células mais adaptadas dando origem a um novo epitélio (zona de transformação)→ nessa região é onde pode ocorrer a obstrução dos ductos excretores das glândulas dando origem ao Cistos de Naboth. É na zona de transformação que se localizam mais de 90% das lesões precursoras ou malignas do colo do útero. Zona de transformação 1. 2. 3. câncer do colo do útero replicação desodernada do ep de revestimento compromete o tecido subjacente podendo invadir outros órgãos e estrut. Carcinoma epidermóide Categorias dos carcinomas inva 1. - tipo mais incidente - acomete o epitélio escamoso (80% dos casos) 2. Adenocarcinoma - tipo mais raro - acomete o epitélio glandular Papilomavírus Humano - HPV (principal) Comportamento sexual (inicio precoce, múltiplos parceiros, etc.) Tabagismo Uso prolongado de contraceptivos orais Fatores de risco 1. 2. 3. 4. Uso de preservativos durante a relação sexual. Vacinação contra o HPV Realização do exame preventivo (papanicolau) Prevenção do câncer 1. 2. 3. Na maioria das vezes de forma assintomática com lesões inaparentes (subclínicas) Lesões clínicas (únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, tamanho variável.) Localizações mais frequentes na vulva, períneo, vagina e colo do útero. Manifestações clínicas (lesões precursoras) 1. 2. 3. Estágio invasor da doença Manifestações clínicas (colo do útero) 1. -sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou esforço) -leucorreia (corrimento excessivo) -dor pélvica 2. Exame especular -sangramento -tumoração -ulceração -necrose do colo 3. Toque vaginal -alterações na forma -tamanho e consistencia -mobilidade do colo Câncer de mama O colo do útero Porção inferior do útero e se localiza dentro do canal vaginal. Parte interna: Endocérvice (canal cervical) revestido por uma camada única de células produtoras de muco Parte externa: Ectocérvice (mantém contato com a vagina) revestida por um tecido com várias camadas de células. 1. 2. 3. Encontra-se entre a endocérvice e a ectocérvice É uma linha que pode estar tanto na ecto quanto na endo, dependendo da situação hormonal da mulher. Infância e período pós-menorpausa: geralmente, situa-se entro do canal cervical → mais protegida Fase reprodutiva da mulher: geralmente situa-se no nível do orificio externo ou para fora desse → ectopia ou eversão Junção escamocolunar 1. 2. 3. 4. Na fase reprodutiva (menacme) a JEC está para fora, ou seja, a nível do orifício externo do colo.→ o epitélio colunar fica em contato com o ambiente hostil e ácido. Assim, por meio de metaplasia as células se transformam em células mais adaptadas dando origem a um novo epitélio (zona de transformação)→ nessa região é onde pode ocorrer a obstrução dos ductos excretores das glândulas dando origem ao Cistos de Naboth. É na zona de transformação que se localizam mais de 90% das lesões precursoras ou malignas do colo do útero. Zona de transformação 1. 2. 3. câncer do colo do útero replicação desodernada do ep de revestimento compromete o tecido subjacente podendo invadir outros órgãos e estrut. Carcinoma epidermóide Categorias dos carcinomas inva 1. - tipo mais incidente - acomete o epitélio escamoso (80% dos casos) 2. Adenocarcinoma - tipo mais raro - acomete o epitélio glandular Papilomavírus Humano - HPV (principal) Comportamento sexual (inicio precoce, múltiplos parceiros, etc.) Tabagismo Uso prolongado de contraceptivos orais Fatores de risco 1. 2. 3. 4. Uso de preservativos durante a relação sexual. Vacinação contra o HPV Realização do exame preventivo (papanicolau) Prevenção do câncer 1. 2. 3. Na maioria das vezes de forma assintomática com lesões inaparentes (subclínicas) Lesões clínicas (únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, tamanho variável.) Localizações mais frequentes na vulva, períneo, vagina e colo do útero. Manifestações clínicas (lesões precursoras) 1. 2. 3. Estágio invasor da doença Manifestações clínicas (colo do útero) 1. -sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou esforço) -leucorreia (corrimento excessivo) -dor pélvica 2. Exame especular -sangramento -tumoração -ulceração -necrose do colo 3. Toque vaginal -alterações na forma -tamanho e consistencia -mobilidade do colo Assistência ao pré-natal A rede cegonha É uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional, iniciando sua implantação respeitando o critério epidemiológico, taxa de mortalidade infantil e razão mortalidade materna e densidade populacional. Adaptação do organismo materno Alterações hormonais Organismo materno Alterações circulatórias e metabólico-nutricionais Órgãos e sistemas Modificações gravídicas (Sistêmicas e Locais) Modificaçõesno organismo materno Alterações posturais Decorrentes do aumento do volume abdominal com a progressão da gestação, espera-se uma acentuação da lordose lombar e consequente possível aumento das demais curvaturas sagitais da coluna vertebral (cifose dorsal e lordose cervical). Levando também em consideração a frouxidão ligamentar, que permite a abertura da bacia e facilita a saída do feto no parto normal, observamos a rotação externa nas articulações coxofemorais (quadril) e a necessidade do aumento da base de sustentação, afastando-se um pé do outro (andar anserino). CALENDÁRIO DE CONSULTAS PRÉ-NATAL Foi programado em função: •Da idade gestacional na primeira consulta; •Dos períodos mais adequados para a coleta de dados clínicos, necessários ao bom seguimento da gestação; •Dos períodos nos quais se necessita intensificar a vigilância, pela possibilidade maior de incidência de complicações; •Dos recursos disponíveis nos serviços de saúde e da possibilidade de acesso da clientela aos mesmos. Observação: O intervalo entre duas consultas não deve ultrapassar 8 semanas. Deverá ser realizado no mínimo 6 consultas, preferencialmente 1 no 1º. trimestre, 2 no 2º trimestre e 3 no último trimestre. Após a 36º semana , a gestante deverá ser acompanhada a cada 15 dias, visando a avaliação da pressão arterial, da presença de edemas, da altura uterina, dos movimentos do feto e dos batimentos cardiofetais. Operacionalização do pré-natal de risco habitual Para o pré-natal de baixo risco é proposto um mínimo de 6 consultas como preconiza o Ministério da Saúde. Para uma gestante sem fatores de risco detectados, estabelece-se que, no mínimo, duas consultas sejam realizadas pelo médico: uma no início do pré-natal (não necessariamente a 1ª consulta) e outra entre a 29ª e a 32ª semana de gestação. As consultas deverão ser intercaladas entre médicos e enfermeiros, respeitando o risco obstétrico de cada paciente. O intervalo entre as consultas deve ser de quatro semanas, após a 36º semana, a gestante deverá ser acompanhada a cada 15 dias, visando avaliação da pressão arterial, da presença de edemas, da altura uterina, movimentos do feto e dos batimentos cardiofetais. Frente a qualquer alteração ou se o parto não ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante deverá ter consulta médica assegurada, ou ser referida para serviço de maior complexidade onde não há este serviço (até 41 semanas e 2 dias) ou ser acompanhada por enfermeira obstetra (em Casa de Parto) diariamente para controle USG do líquido amniótico, mobilograma e cardiotoco. A gestante deve retornar na primeira semana do puerpério para alta do pré-natal e encaminhamento a outros programas. A gestante deve retornar no puerpério, preferencialmente na 1ª. semana após o parto, para alta do pré-natal e encaminhamento a outros programas. Programa de consultas pré-natal Movimentação Fetal A movimentação fetal pode variar de 6 a 100 movimentos por hora a depender do horário do dia e das condições intrauterinas. Pode ser reduzida por sofrimento fetal, sono, redução de líquido amniótico e uso de drogas. O ritmo da atividade fetal pode sofrer interferência tanto de fatores endógenos, como a presença de insuficiência placentária, isoimunização pelo fator Rh ou malformações congênitas, quanto de fatores exógenos, como a atividade materna excessiva, o uso de medicamentos sedativos, o álcool, a nicotina e outros. Feito pela própria gestante; Sem custos; Sem necessidade de aparelhos; Acompanhamento de gestações de alto risco. Ansiedade materna; Maior uso de outros métodos em redução da movimentação fetal; Alterações fetais normais podem ser confundidas com sofrimento fetal. Mobilograma Definição: Método desenvolvido com base na alteração da movimentação fetal em estados de sofrimento fetal como a insuficiência placentária. A movimentação é reduzida como forma de o feto economizar energia para a sua sobrevivência, uma vez que a quantidade de sangue que chega a ele é insuficiente. Vantagens: Desvantagens: Apresenta maior utilidade nas gestações de alto risco. Nestes casos é iniciado após as 26 semanas de gestação. Nas gestações de baixo risco não tem grande utilidade. Aumenta a ansiedade da gestante e eleva o número de procedimentos complementares de avaliação da vitalidade fetal. Não apresenta melhor de sobrevida fetal quando iniciado precocemente. Há vantagem quando feito após as 36 semanas, para acompanhar a evolução para trabalho de parto e detectar precocemente a insuficiência placentária, como também em situações de pós-datismo. Quem deve fazer: Como é feito: Técnica de Sadovsky – contagem dos movimentos pela gestante após café, almoço e jantar pelo período de 1 hora. Realizada em local calmo e com a gestante deitada com a barriga voltada para a esquerda. Normal quando são contados 6 movimentos ou mais. A contagem menor que 4 movimentos/hora indica contagem por mais uma hora. Na persistência de poucos movimentos a gestante deve buscar a maternidade. •solicitar teste de gravidez Diagnóstico de Gravidez Investigar Indagar Conduta Sinais de Presunção •amenorreia •congestão das mamas •náuseas •vômitos •fadiga •polaciúria •ciclo menstrual .•data da última menstruação •atividade sexual Sinais de Probabilidade Investigar Indagar Conduta •crescimento uterino •cianose vaginal e cervical •amolecimento do •ístimo uterino •teste de gravidez •positivo (urina ou sangue) •data da última menstruação •atividade sexual •solicitar teste de gravidez Sinais de Certeza Investigar Conduta •presença de movimentos fetais •batimentos cardíacos fetais •iniciar pré-natal Diagnóstico Hormonal: é baseado na identificação sanguínea ou na urina do hormônio Gonadotrofina coriônica Humana (HCG). Uma semana após a fertilização esse hormônio já é produzido em quantidades suficientes pelo trofoblasto para ser detectado. Existem tipos diferentes de teste para a detecção. Esses são os testes imunológicos, radioimunológicos e o teste de Elisa. Em geral após um atraso entre 10 e 14 dias os testes possuem sensibilidade entre 97 e 99 por cento. Mulheres em uso de psicotrópicos, com proteinúria ou no climatério (pela reação cruzada com o LH) podem gerar falsos positivos. Ultrassonográfico: hoje é mandatório o uso de ultrassom transvaginal no primeiro trimestre da gravidez. Com 4 a 5 semanas aparece pela primeira vez o saco gestacional que é uma formação arredondada de contornos nítidos na ultrassonografia. É já na 6a ou 7a semanas que através do eco embrionário se detecta a pulsação cardíaca fetal. Procedimentos técnicos durante a consulta Identificar as gestantes com déficit nutricional ou sobrepeso, no início da gestação; Detectar as gestantes com ganho de peso menor ou excessivo para a idade gestacional, em função do estado nutricional prévio; Realizar orientações e condutas adequadas para cada caso (controle e/ou encaminhamento). Utilizar técnica correta para verificação do peso e estatura. Fazer o cálculo do índice de massa corpórea (IMC=p/e²), aplicar a tabela do MS de acordo com a IG, registrar no cartão e avaliar. Se marca no gráfico o cruzamento entre IMC e IG. Medida de peso/altura Objetivos: IDEAL DE GANHO 1Kg/MÊS = 9 Kg ao final da gravidez. O aumento maior se dá entre a 12ª e 24ª semana. Procedimento: Detectar precocemente estados hipertensivos que se constituem em risco materno e perinatal. Aferir com técnica correta. Certificar-se de que a gestante: Com a gestante sentada, após um período de repouso de no mínimo cinco minutos, apoiar-lhe o antebraço numa superfície, com a palma da mão voltada para cima, à altura do coração. A pressão arterial também poderá ser medida com a mulher em decúbito lateral esquerdo, no braço direito, mas nunca em posição supina. Controle da pressão arterial Objetivos: -não está com a bexiga cheia; -não praticou exercícios físicos; -não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida;Procedimentos durante a consulta Detectar precocemente estados hipertensivos que se constituem em risco materno e perinatal. Aferir com técnica correta. Certificar-se de que a gestante: Com a gestante sentada, após um período de repouso de no mínimo cinco minutos, apoiar-lhe o antebraço numa superfície, com a palma da mão voltada para cima, à altura do coração. A pressão arterial também poderá ser medida com a mulher em decúbito lateral esquerdo, no braço direito, mas nunca em posição supina. Critério para diagnóstico para pré- eclâmpsia leve ou grave. Objetivos: -não está com a bexiga cheia; -não praticou exercícios físicos; -não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida; Síndromes hipertensivas (O aumento de 30 mmHg ou mais na Pressão Arterial Sistólica e de 15 mmHg ou mais na Pressão Arterial Diastólica não é mais considerado como diagnóstico de hipertensão na gestação – indica apenas risco elevado para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia.) Hipertensão crônica (HC): acontece se uma mulher grávida tiver o diagnóstico de hipertensão antes da gravidez ou até a 20ª semana de gestação; Síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) ou Hipertensão induzida pela gravidez (HIG) o quadro hipertensivo se desenvolve após a 20ª semana de gestação, mas não acompanhada de proteinúria; Pré-eclâmpsia (PE): agravamento da SHEG, com presença de proteinúria; Pré-eclâmpsia superposta (PES), quadro de HC agravado durante a gestação pela presença de proteinúria; Classificação das síndromes hipertensivas Eclâmpsia (EC): “eclâmpsia convulsiva”, agravamento com crises convulsivas; “eclâmpsia comatosa”, quando o quadro de pré-eclâmpsia culmina com o coma, na ausência de convulsões; Síndrome HELLP, quadro composto por hemólise, plaquetopenia e elevação das enzimas hepáticas. Na ausência de proteinúria: Pré-eclâmpsia leve Na presença de proteinúria: Pré-eclâmpsia moderada ou grave Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico. Posicionar a gestante em decúbito dorsal ou sentada, sem meias; Pressionar a pele na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na perna, no nível do seu terço médio, face anterior (região pré-tibial) Posicionar a gestante de decúbito lateral ou sentada; Pressionar a pele, por alguns segundos, na região sacra, com o dedo polegar. O edema fica evidenciado mediante presença de depressão duradoura no local pressionado. Identificar a presença de edema pela inspeção. Atualmente a CID-10 classifica toda Hipertensão induzida pela gravidez (HIG) como pré-eclâmpsia, sendo: Verificação da presença de endemia Objetivos: Nos membros inferiores: Na região sacra: Na face e em membros superiores: Palpação Obstétrica Manobra de Lepold-Zweifel Fig.A (1ªmanobra): Delimitação o fundo uterino. Fig.B (2ªManobra): Delimitação as laterais uterinas/identificação do dorso do feto. Fig. C (3ªManobra): Identificação dos pólos cefálico, pélvico e a mobilidade uterina. Fig. D (4ªManobra): Exploração do estreito superior. Apresentação: cefálica, pélvica e córmica (ou transversa). Situação: longitudinal e transversa Posição Terminologias de posições fetais dentro do útero Vértice ou cefálica: A cabeça do feto é a parte que se apresenta em cerca de 97% dos partos Córmica ou transversal: Onde as partes que se apresentam são as costelas e /ou o braço. Pélvica: ocorre em aproximadamente 3% dos partos, as partes que se apresentam podem ser as nádegas, os pés ou ambos. São 3 estes modos de apresentação: Apresentação este termo se aplica à parte fetal que está mais baixa na bacia da gestante. -Pélvica Completa. –Pélvica Incompleta, modo de nádegas, em que se apresentam as nádegas e as pernas ficam estendidas ao longo do abdome. –Pélvica incompleta, modo de pé, em que um ou dois pés se apresentam. Situação é a relação do eixo mais longo do feto com o eixo mais longo da mãe. O feto pode estar em situação longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional. As apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica. Posição fetal é a relação de um determinado ponto da apresentação com a pelve materna. Numa apresentação cefálica este ponto é o occípício. Numa apresentação pélvica é o sacro. Mensuração da altura uterina A avaliação da altura uterina é realizada com fita métrica flexível. Consiste da medida da distância da borda superior da sínfise púbica até o fundo do útero, estando a mulher em decúbito dorsal, com a finalidade de observar o crescimento fetal que é normalmente 4 cm por mês (REZENDE, 2005). Utilização: estimar o crescimento fetal, correlacionando- se a medida da altura uterina com o número de semanas de gestação. A fita métrica é fixada na margem superior do púbis com uma mão, deslizando a fita entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero com a margem cubital dessa mão. Crescimento do útero grávido . Objetivos •Estimar o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura uterina com o número de semanas de gestação. - Identificar o crescimento normal do feto e detectar seus desvios; - Diagnosticar as causas do desvio de crescimento fetal encontrado; - Orientar condutas adequadas a cada caso. •Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional desenhadas a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Existem, ainda, outras curvas nacionais e internacionais utilizadas por alguns serviços isoladamente. Ponto de corte: serão considerados parâmetros de normalidade para o crescimento uterino o percentil 10, para o limite inferior, e o percentil 90, para o limite superior. •Representação do indicador por meio de gráfico constituído de duas linhas: a inferior representa o percentil 10 e a superior, o percentil 90. Procedimentos técnicos •Posicionar a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto; •Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino; •Por meio da palpação, procurar corrigir a comum dextroversão uterina; •Fixar a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise púbica, passando-a entre os dedos indicador e médio. Proceder à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino; •Anotar a medida, em centímetros, na ficha e no cartão, e marcar o ponto na curva da altura uterina. Condutas Registrar a medida da altura uterina encontrada no gráfico de AU/semanas de gestação; • Realizar interpretação do traçado obtido; • A situação transversa e a apresentação pélvica em fim de gestação podem significar risco no momento do parto. Nessas condições, a mulher deve ser, sempre, referida para unidade hospitalar com condições de atender distócia. Ausculta dos batimentos cardíacos fetais Com a cliente em decúbito dorsal. Identificar dorso fetal e o foco. Posicionar o Pinard ou Sonar e auscultar por 1’, observando sua frequência e ritmo; Controlar o pulso da gestante, para certificar-se de que os batimentos ouvidos são os do feto, já que as frequências são diferentes; Registrar os BCF na ficha perinatal e no cartão da gestante; Avaliar resultados da ausculta dos BCF. Objetivo - Constatar rítmo. - Frequência: Normalidade (120 a 160 bpm) PINARD (inaudível com < 24 semanas) SONAR DE DOPPLER (audível à partir da 10ª ou 12ª s.) Procedimentos técnicos Avaliação dos batimentos cardíacos fetais (BCF) A percepção materna e a constatação objetiva de movimentos fetais, além do crescimento uterino, são sinais de boa vitalidade fetal. Após contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico sobre o útero, o aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade. Além dos eventos registrados acima, pode-se utilizar, ainda, o registro diário da movimentação fetal realizado pela gestante (RDMF ou mobilograma) e/ou teste de vitalidade fetalsimplificado, para o acompanhamento do bem-estar fetal. Exames laboratoriais da gestante Exames laboratoriais: quando pedir e quando repetir. Outros exames laboratoriais: A Consulta da gestante pelo enfermeiro História clínica e obstétrica Cálculo da idade gestacional e data provável do parto Avaliação de risco gestacional Exame físico e obstétrico (pressão arterial, peso, estatura, altura uterina, ausculta dos batimentos cardiofetais, avaliação das mamas) Orientação ao preparo para amamentação, orientação aos cuidados com a pele, identificar e orientar sobre as queixas mais frequentes. Acolher a mulher respeitando sua condição emocional em relação à atual gestação, Esclarecer suas dúvidas, medos, angústias ou simplesmente curiosidade em relação a este novo momento em sua vida; Identificação e classificação de riscos; Confirmação de diagnóstico; A Consulta de Enfermagem - Individual: onde será preenchido o prontuário da gestante do Ambulatório, constando: Importância do pré-natal Sabe-se que um pré-natal inadequado é espelho dos altos índices de morbimortalidade, uma vez que 90% das causas de morte materna diretas são evitáveis no pré-natal e menos de 10% morrem de causas indiretas. Importância da consulta pré-natal A consulta de pré-natal envolve procedimentos bastante simples, podendo o profissional de saúde dedicar-se a escutar as demandas da gestante, transmitindo nesse momento o apoio e confiança necessários para que ela se fortaleça e possa conduzir com mais autonomia a gestação e parto. Adesão ao Pré-Natal Está demonstrado que a adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada: com a qualidade de assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, o que, em última análise, será essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal verificados no Brasil. Assistência Integral à Saúde da Mulher A assistência pré-natal deve ser organizada para atender às reais necessidades da população de gestantes, mediante utilização dos conhecimentos técnico-científicos existentes e dos meios e recursos disponíveis mais adequados para cada caso. Elaboração e implantação de protocolos São necessárias no atendimento ao pré-natal, realizado por enfermeiros e médicos, despontando como um caminho fundamental a ser percorrido, para o avanço na saúde materno infantil. Finalidade da 1° consulta de enfermagem Levantamento de prontuário (impressos) antes de a gestante entrar no consultório. Avaliar a realidade socioeconômica, condições de moradia, composição familiar e antecedente pessoal e familiar. Esclarecer a gestante que seu acompanhante poderá participar de seu atendimento, se o desejar. Levantar as expectativas da gestante com relação ao atendimento. Identificar as experiências anteriores. Preenchimento da Ficha de Risco, do SIS-Pré-natal, Ficha Obstétrica. Realização do exame físico geral e obstétrico; Utilização da Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) Preenchimento do Cartão da Gestante. Orientações de acordo com os achados, com atenção ao calendário vacinal. Solicitação do GESTAR ou exames de rotina e US Obstétrico (1º e 3º trimestre ou quando se fizer necessário). Prescrição de Ácido Fólico 5mg e Sulfato Ferroso 40 mg. Encaminhar para agendamento de consulta médica, com nutricionista e ao serviço odontológico s/n. Agendamento da coleta de citologia oncótica. Encaminhar para serviço de referência os casos de alto risco. Encaminhar as situações de urgência e emergência (sangramento, rotura de bolsa amniótica, trabalho de parto prematuro, hipertensão grave, etc) diretamente ao hospital de referência. Sangramento genital. Saída de líquido pela vagina. Diminuição ou ausência de movimentos do bebê por mais de 12 horas seguidas. Dor abdominal sem melhora com o repouso ou medicação. Inchaço da face ou mãos. Dores de cabeça contínuas. Dormência dos membros. Visão turva, diminuída ou aparecimento de pontos luminosos. Falta de ar importante. Vômitos persistentes. Dor ou sangramento ao urinar. Febre. Procedimentos para a 1° consulta - registro dos achados, diagnósticos ou levantamento de enfermagem; - prescrição de enfermagem ou plano de cuidado Condutas Sinais e Sintomas de alerta Alerte a gestante se algum desses sinais ou sintomas aparecer, procure atendimento de saúde. Roteiro da consulta para a Gestante Identificação: nome, idade e etnia, naturalidade e procedência, endereço. Dados sócio-econômicos e culturais / epidemiológicos: grau de instrução, profissão / ocupação, estado civil/ união, condições de moradia / saneamento, renda familiar. Motivo da consulta/Queixas Antecedentes familiares: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças congênitas, gemelidade, câncer (mama/colo uterino), hanseníase, tuberculose, parceiro com HIV ou outras doenças. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial crônica, diabetes mellitus, cardiopatias, nefropatias, anemia, epilepsia, tireoidopatias, infecção do trato urinário prévia, doenças neurológicas, doenças psiquiátricas, hanseníase, tuberculose, doenças infecto parasitárias, alergia, transfusão de sangue, cirurgias. Antecedentes ginecológicos: idade na menarca, características dos ciclos menstruais (fluxo e frequência, se apresenta cólicas), uso de método contraceptivo, infertilidade / esterilidade, número de parceiros, última colpocitologia, IST, alterações na mama (tratamento) Sexualidade: início da vida sexual (coitarca) se foi espontâneo, se tem a libido e orgasmo, dispareunia. História obstétrica: quantas vezes engravidou; pariu de parto normal, cirurgia cesareana ou a fórceps; ou abortou de forma espontânea ou provocada. Pré-natal anterior. Local do parto. Data do último parto. A experiência em aleitamento materno e cuidados com o RN foi positiva ou negativa. Gestação atual: se foi planejada, ou está sendo aceita. Tem alguma intercorrência de ordem física ou psicológica. Situação vacinal: (dT, dTpa, Hb, Gripe, SCR, FA). Vícios/Medicações. Ocupação/Esforço físico. Determinação de peso, estatura, cálculo do IMC (IMC=peso /altura x altura) e avaliação do estado nutricional da gestante, e sinais vitais, principalmente PA Inspeção do couro cabeludo, face, mucosa ocular, cavidade oral. Ausculta cardiopulmonar, exame do abdome, exame dos membros inferiores, pesquisa de edemas. Exame das mamas, através da inspeção, palpação e expressão mamária, formato das mamas e tipo de mamilo - orientando para o aleitamento materno (exercício do Holfman, exposição ao sol, uso de sutiã adequado); Anamnese (História clínica) Exame Fisíco · Geral · Exame obstétrico: Delimitação do fundo do útero e medida da altura uterina (para determinar a compatibilidade entre IG e AU); Identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre); Ausculta e avaliação dos batimentos cardiofetais Rotina: Tipagem sanguínea e fator Rh, velocidade de hemossedimentação, hemoglobina (Hb), hematócrito(Ht), Glicemia de jejum, teste anti- HIV e HTLV I e HTLV II, sorologias para sífilis (VDRL), rubéola, toxoplasmose, chlamydia, citomegalovírus, pesquisa de hepatite B e C, bacterioscopia do conteúdo vaginal e exame microbiológico à fresco, Urina I. Outros exames: Segundo indicação clínica: colpocitologia oncótica - para gestantes cujo último exame tenha ocorrido há mais de três ano, ou quando a informação for duvidosa; Hemograma; Teste de Coombs indireto; Cultura de urina com antibiograma; ; teste de tolerância à glicose - solicitar, preferencialmente, entre a 24ª e 28ª semanas; outros. Revisão da ficha obstétrica e anamnese atual Cálculo/anotação da idade gestacional Controle do calendário vacinal Exame físico geral sumário Determinação do peso, calcular o IMC, anotar no gráfico e observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional Aferição/ avaliação /anotação da pressão arterial Inspeção das mamas Palpação obstétrica e medida da altura e circunferência uterina Anotar no gráfico e avaliaro crescimento fetal através do sentido da curva (após 16ª semana). Ausculta dos batimentos cardiofetais Pesquisa de edema Exame especular (se necessário) Interpretação e registro de exames laboratoriais e encaminhamento para avaliação médica se necessário Acompanhamento das condutas adotadas Orientar sobre os métodos contraceptivos Abordagem sobre a dinâmica familiar Abordagem sobre a situação trabalhista da gestante Orientar sobre: alimentação; mudanças do corpo; higiene; enxoval; imunização; cuidados com as mamas Agendamento do retorno conforme o fluxograma ou com a necessidade. Encaminhamento para atendimento odontológico Encaminhamento para atendimento de imunização Agendamento para práticas educativas coletivas Referência para serviços especializados na mesma unidade ou para unidade de maior complexidade, quando indicado Agendamento de consultas subsequentes Referência, quando indicado para o Programa de Suplementação Alimentar ·Educação individual (para responder dúvidas, preconceitos e inquietações da gestante). ·Solicitação dos exames laboratoriais de rotina e outros, se necessário: CONSULTAS SUBSEQUENTES Ações complementares: I Fatores sócio econômicos: Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: Fatores relacionados à gravidez atual: Fatores relacionados à idade e doenças: Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: Fatores de risco que PERMITEM a realização do pré-natal pela equipe de ATENÇÃO PRIMÁRIA. ☐Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; ☐Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; ☐Situação conjugal insegura; ☐Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); ☐Condições ambientais desfavoráveis; ☐Altura menor do que 1,45m; ☐IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. ☐Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; ☐Macrossomia fetal; ☐Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; ☐Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); ☐Cirurgia uterina anterior; ☐Três ou mais cesarianas. ☐Ganho ponderal inadequado; ☐Infecção urinária; ☐Anemia leve a moderada. Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de ALTO RISCO (HEMOPA, HCGV, FSCMPa, Casa da Mulher e UREMIA) ☐Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; ☐Cardiopatias; ☐Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); ☐Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados); ☐Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); ☐Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); ☐Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional-IG); ☐Doenças neurológicas (como epilepsia); ☐Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.); ☐Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); ☐Alterações genéticas maternas; ☐Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; ☐Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras); ☐Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); ☐Hanseníase; ☐Tuberculose; ☐Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; ☐Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado. ☐Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; Fatores de Risco e Encaminhamentos Fatores relacionados à gravidez atual: ☐Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida; ☐História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, eclâmpsia, internação na UTI); ☐Abortamento habitual; ☐Esterilidade/infertilidade. ☐Restrição do crescimento intrauterino; ☐Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; ☐Gemelaridade; ☐Malformações fetais ou arritmia fetal; ☐Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente/sobreposta, hipertensão gestacional ou transitória); ☐Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite; ☐Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; ☐Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual; ☐Evidência laboratorial de proteinúria; ☐Diabetes mellitus gestacional; ☐Desnutrição materna severa; ☐Obesidade mórbida ou baixo peso (avaliação nutricional); ☐NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); ☐ Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi- rads III ou mais. Fatores de risco que indicam encaminhamento à URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA (FSCMPa e HCGV). ☐Síndromes hemorrágicas (incluindo descolamento prematuro de placenta, placenta prévia), independentemente da dilatação cervical e da idade gestacional; ☐Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial > 140/90, medida após um mínimo de 5 minutos de repouso, na posição sentada. ☐Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio direito; ☐Eclâmpsia (crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia); ☐Crise hipertensiva (PA > 160/110); ☐Amniorrexe prematura: perda de líquido vaginal (consistência líquida, em pequena ou grande quantidade, mas de forma persistente), ☐Isoimunização Rh; ☐Anemia grave (hemoglobina < 8); ☐Trabalho de parto prematuro (contrações e modificação de colo uterino em gestantes com menos de 36 semanas); ☐IG a partir de 41 semanas confirmadas; ☐Hipertermia (Tax > = 37,8C), na ausência de sinais ou sintomas clínicos de Ivas; ☐Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em gestantes; ☐Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção ovular ou outra infecção que necessite de internação hospitalar; ☐ Suspeita de trombose venosa profunda em gestantes; ☐ Investigação de prurido gestacional/icterícia; ☐ Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com comprometimento sistêmico com menos de 20 semanas; ☐ Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre; ☐ Restrição de crescimento intrauterino; ☐ Oligodrâmnio; 1ªConsulta: Importância do pré-natal/Equipe multiprofissional Evolução da gravidez Higiene geral Alimentação Vacinação Importância do aleitamento materno e preparo das mamas Atividades da gestante Abstenção de vícios Sintomas de complicação da gravidez 2ªConsulta: Técnica do aleitamento materno Banho do bebê e curativo umbilical Enxoval do bebê e da mamãe Higiene dos utensílios Esclarecimentos sobre as dúvidas da 1ª consulta. 3ªConsulta: Sinais de parto e Trabalho de parto Orientar retorno no puerpério Reforçar orientações sobre aleitamento Direitos da gestante e da puérpera Orientações Básicas ASSUNTOS NAS REUNIÕES COM AS GESTANTES E SEUS ACOMPANHANTES: Mudanças fisiológicas do corpo Evolução da gravidez Sexualidade na gravidez Aspectos emocionais da gestação Atividade física, Alimentação Autocuidado e autoestima Trabalhar mitos e tabus com a gestante e com a família Direitos da gestante - trabalhistas, sociais e ao acompanhante Imunização da gestante e do bebê Amamentação, Cuidados com o RN Sinais do parto, Tipos de parto, Preparo para o parto Puerpério – alterações no organismo, reorganizações dos papéis na família Planejamento Familiar Gestantes vítimas de violência Gravidez na adolescência Depressão pós-parto Envolvimento Familiar Importância do trinômio pai-mãe-filho Importância do pai durante a gestação Importância do vínculo pai e filho para o desenvolvimento saudável da criança. Importância e orientação doplanejamento familiar Queixas mais frequentes Cãimbras Cefaleia Cólicas, flatulência e obstipação intestinal Corrimento vaginal Dificuldade para respirar, falta de ar Dor lombar Dor nas mamas Epúlida (sangramento nas gengivas) Hemorroidas Náuseas e vômitos Pirose Queixas urinárias Varizes Cloasma gravídico Estrias Fraquezas e desmaios Exemplo consulta P: 50 quilos Est: 1.56 cm IMC:20,54 P: 80p/m PA: 120x80 mmHg DUM:12/12/20, DPP:19/09/21, IG: 18 semanas. AU: 17 cm. BCF: 140b.p.m Recebeu 2 doses de dT e 2 doses de Pfizer. Hb: sem comprovação Risco Habitual Consulta do Enfermeiro Nome: Amariles Inês San Marino Cardoso Alves Data do Nascimento: 23 de novembro de 1996 Filiação: Whander Passos Cardoso Mariana San Marino Cardoso Endereço: Pas. São Thiago, nº 80, Av Eng. José Marcus, no.25 Bairro: São Matheus Telefone: 981854555 HO (história obstétrica): Gesta IV, Para I, Aborto II – 1 espontâneo e 1 abortamento provocado há cinco anos. Possui um filho com 3 anos e dois meses, com acompanhamento de 6 consultas no pré-natal, nascido a termo de parto normal hospitalar, amamentado exclusivamente até os três meses de vida e sem intercorrências. GA (gestação atual): não faz uso de medicamentos, nem suplementos, desejou a gestação, sem vícios, faz todo serviço doméstico, inclusive tirar água de poço, tem esquema vacinal de dT incompleto e sem doses de Hb. EF: multigesta de baixo peso, discreta elevação de PA, ausculta cardiopulmonar normal. Foi observado: couro cabeludo com presença de pedículos e seborreia, face simétrica, paralelismo visual, mucosas hipocoradas, cavidade oral apresentando orofaringe hiperimiada, arcada dentária incompleta e com presença de cáries e higiene deficiente, abdome discretamente ovóide, com cicatriz de piercing abaixo da cicatriz umbelical, e tatuagens na região hipocôndrica esquerda e direita (dragão e beija-flor), membros inferiores com fragilidade capilar e sem edemas. EO (exame obstétrico): mamas grandes, pêndulas e assimétricas, com hiperpigmentação de aréola primária, presença de aréola secundária, mamilo pseudo-plano com rede de Haller e tubérculos de Montgomery, observado colostro ao espremer, AU compatível com IG, ao sonar BCF rítmicos. Fez tratamento para condiloma. Iniciou a atividade sexual aos 16 anos. Contabilizou 4 parceiros sexuais. Refere a libido presente, orgasmo ausente e dispareunia na gestação atual. Id: gestante, 22 anos, parda, natural de Belém do Pará, casada, é de prendas do lar. DSE: tem Ensino Fundamental Completo, renda familiar de 03 salários mínimos para 03 pessoas, só o marido tem renda, mora em área de invasão, a casa de madeira, com três cômodos e condições precárias de saneamento. Motivo da consulta: procurou este serviço para controle pré-natal, queixa-se de azia e dor no baixo ventre e ao urinar evacuação 3 vezes por semana. Alimentação: tem baixa ingesta hídrica e dieta pobre e vegetais e proteínas e rica em carbohidratos. AF: informa casos de tuberculose em seu avô, diabete materna e gemelaridade na família. AP: foi acometida das seguintes DQI (doenças da quadra infantil) caxumba, coqueluche, já fez tratamento para anemia e teve rubéola na adolescência. AG (antecedentes ginecológicos): menarca aos 12 anos, tem ciclos menstruais regulares - a cada 30 dias, fluxo escasso, com duração de três dias. Fez uso de contraceptivo hormonal injetável por dois anos e suspendeu por pedido do marido. Submeteu-se a exame preventivo há quatro anos, com resultado negativo para neoplasia e positivo para HPV.
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