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Resumo - Saúde da Mulher Pré natal

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8. Coleta no endocérvice Escova endocervical
- introduzir a escova endocervical e fazer um
movimento de 360° percorrendo o contorno do
orifício cervical
-deve ser passado rotacionando a escova na
metade inferior da lâmina
Exame Copocitológico
finalidade de coletar material
da cérvice uterina e visualizar
o colo do útero.
Etapas
Identificação da paciente, informação, história
clínica e preenchimento de dados.
1.
2. Preparação para a coleta: 
- escolha do espéculo
- identificação da lâmina e do tubete
- preencher o tubete com alcool
3.Procedimentos para coleta: 
- lavar as mãos com água e sabão e seca-las
- solicitar que a mulher esvazie a bexiga
- solicitar o posicionamento ginecológico
- o profissional coloca as luvas
4. Observar inicialmente os órgãos genitais externo,
clitóris, meato uretral, grandes e pequenos lábios,
presença de secreções vaginais, sinais de
inflamação, úlceras, verrugas, fissuras e
tumorações.
5. Colocar o espéculo da maneira correta
- na dificuldade de visualizar o colo do útero,
peça para que a paciente tussa.
6. Observar características das paredes vaginais e
colo do útero.
- paredes vaginais: consistencia, quantidade,
coloração e odor.
- colo: forma, coloração, localização e o tipo de
óstio. 
7. Coleta no ectocérvice Espatýla de Ayre
- deve-se encaixar a ponta maior e longa no
orifício externo do colo fazendo movimentos de
360° em torno do orifício cervical.
- deve ser disposta no sentido transversal na
metade superior da lamina.
(próxima a região lateral.)
Espéculo
Espátula de Ayre
Escova endocervical
Materiais
 Não ter relações sexuais no dia anterior ao
exame (caso de uso de preservativo e
espermicidas)
 Evitar uso de duchas, medicamentos vaginais e
anticoncepcionais locais nas 48hrs antes do
exame.
 Colher fora do período menstrual (aguardar 5°
dia após o término da menstruação.
Orientações para a coleta
1.
2.
3.
Atenção: a coleta
da endocérvice não
deve ser realizada
em gestantes
Câncer de colo de útero
O colo do útero
 Porção inferior do útero e se localiza dentro
do canal vaginal.
Parte interna: Endocérvice (canal cervical)
revestido por uma camada única de células
produtoras de muco
Parte externa: Ectocérvice (mantém contato
com a vagina) revestida por um tecido com
várias camadas de células.
1.
2.
3.
Encontra-se entre a endocérvice e a ectocérvice
É uma linha que pode estar tanto na ecto
quanto na endo, dependendo da situação
hormonal da mulher.
Infância e período pós-menorpausa: geralmente,
situa-se entro do canal cervical → mais
protegida
Fase reprodutiva da mulher: geralmente situa-se
no nível do orificio externo ou para fora desse
→ ectopia ou eversão
Junção escamocolunar
1.
2.
3.
4.
 Na fase reprodutiva (menacme) a JEC está
para fora, ou seja, a nível do orifício externo do
colo.→ o epitélio colunar fica em contato com
o ambiente hostil e ácido.
 Assim, por meio de metaplasia as células se
transformam em células mais adaptadas dando
origem a um novo epitélio (zona de
transformação)→ nessa região é onde pode
ocorrer a obstrução dos ductos excretores das
glândulas dando origem ao Cistos de Naboth. 
 É na zona de transformação que se localizam
mais de 90% das lesões precursoras ou
malignas do colo do útero.
Zona de transformação
1.
2.
3.
câncer do
colo do
útero
replicação
desodernada
do ep de
revestimento
compromete
o tecido
subjacente
 
podendo
invadir
outros
órgãos e
estrut. 
 Carcinoma epidermóide
Categorias dos carcinomas
inva
1.
- tipo mais incidente
- acomete o epitélio escamoso (80% dos casos)
 2. Adenocarcinoma
- tipo mais raro
- acomete o epitélio glandular
 Papilomavírus Humano - HPV (principal)
 Comportamento sexual (inicio precoce, múltiplos
parceiros, etc.)
 Tabagismo
 Uso prolongado de contraceptivos orais
Fatores de risco
1.
2.
3.
4.
 Uso de preservativos durante a relação sexual.
 Vacinação contra o HPV
 Realização do exame preventivo (papanicolau)
Prevenção do câncer
1.
2.
3.
 Na maioria das vezes de forma assintomática
com lesões inaparentes (subclínicas) 
 Lesões clínicas (únicas ou múltiplas, restritas ou
difusas, tamanho variável.)
 Localizações mais frequentes na vulva, períneo,
vagina e colo do útero.
Manifestações clínicas (lesões precursoras)
1.
2.
3.
 Estágio invasor da doença
Manifestações clínicas (colo do útero)
1.
-sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou
esforço)
-leucorreia (corrimento excessivo)
-dor pélvica
 2. Exame especular
-sangramento
-tumoração
-ulceração
-necrose do colo
 3. Toque vaginal
-alterações na forma
-tamanho e consistencia
-mobilidade do colo
Câncer de mama
O colo do útero
 Porção inferior do útero e se localiza dentro
do canal vaginal.
Parte interna: Endocérvice (canal cervical)
revestido por uma camada única de células
produtoras de muco
Parte externa: Ectocérvice (mantém contato
com a vagina) revestida por um tecido com
várias camadas de células.
1.
2.
3.
Encontra-se entre a endocérvice e a ectocérvice
É uma linha que pode estar tanto na ecto
quanto na endo, dependendo da situação
hormonal da mulher.
Infância e período pós-menorpausa: geralmente,
situa-se entro do canal cervical → mais
protegida
Fase reprodutiva da mulher: geralmente situa-se
no nível do orificio externo ou para fora desse
→ ectopia ou eversão
Junção escamocolunar
1.
2.
3.
4.
 Na fase reprodutiva (menacme) a JEC está
para fora, ou seja, a nível do orifício externo do
colo.→ o epitélio colunar fica em contato com
o ambiente hostil e ácido.
 Assim, por meio de metaplasia as células se
transformam em células mais adaptadas dando
origem a um novo epitélio (zona de
transformação)→ nessa região é onde pode
ocorrer a obstrução dos ductos excretores das
glândulas dando origem ao Cistos de Naboth. 
 É na zona de transformação que se localizam
mais de 90% das lesões precursoras ou
malignas do colo do útero.
Zona de transformação
1.
2.
3.
câncer do
colo do
útero
replicação
desodernada
do ep de
revestimento
compromete
o tecido
subjacente
 
podendo
invadir
outros
órgãos e
estrut. 
 Carcinoma epidermóide
Categorias dos carcinomas
inva
1.
- tipo mais incidente
- acomete o epitélio escamoso (80% dos casos)
 2. Adenocarcinoma
- tipo mais raro
- acomete o epitélio glandular
 Papilomavírus Humano - HPV (principal)
 Comportamento sexual (inicio precoce, múltiplos
parceiros, etc.)
 Tabagismo
 Uso prolongado de contraceptivos orais
Fatores de risco
1.
2.
3.
4.
 Uso de preservativos durante a relação sexual.
 Vacinação contra o HPV
 Realização do exame preventivo (papanicolau)
Prevenção do câncer
1.
2.
3.
 Na maioria das vezes de forma assintomática
com lesões inaparentes (subclínicas) 
 Lesões clínicas (únicas ou múltiplas, restritas ou
difusas, tamanho variável.)
 Localizações mais frequentes na vulva, períneo,
vagina e colo do útero.
Manifestações clínicas (lesões precursoras)
1.
2.
3.
 Estágio invasor da doença
Manifestações clínicas (colo do útero)
1.
-sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou
esforço)
-leucorreia (corrimento excessivo)
-dor pélvica
 2. Exame especular
-sangramento
-tumoração
-ulceração
-necrose do colo
 3. Toque vaginal
-alterações na forma
-tamanho e consistencia
-mobilidade do colo
Assistência ao pré-natal
A rede cegonha
É uma estratégia do Ministério da Saúde que visa
implementar uma rede de cuidados para assegurar
às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo
e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao
puerpério, bem como assegurar às crianças o
direito ao nascimento seguro e ao crescimento e
desenvolvimento saudáveis.
Tem a finalidade de estruturar e organizar a
atenção à saúde materno-infantil no País e será
implantada, gradativamente, em todo o território
nacional, iniciando sua implantação respeitando o
critério epidemiológico, taxa de mortalidade infantil
e razão mortalidade materna e densidade
populacional.
Adaptação do organismo materno
Alterações hormonais
Organismo materno
Alterações circulatórias e metabólico-nutricionais
Órgãos e sistemas
Modificações gravídicas (Sistêmicas e Locais)
Modificaçõesno organismo
materno
Alterações posturais
Decorrentes do aumento do volume abdominal com a
progressão da gestação, espera-se uma acentuação da
lordose lombar e consequente possível aumento das
demais curvaturas sagitais da coluna vertebral (cifose
dorsal e lordose cervical). 
Levando também em consideração a frouxidão
ligamentar, que permite a abertura da bacia e facilita
a saída do feto no parto normal, observamos a rotação
externa nas articulações coxofemorais (quadril) e a
necessidade do aumento da base de sustentação,
afastando-se um pé do outro (andar anserino). 
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
PRÉ-NATAL
Foi programado em função:
•Da idade gestacional na primeira consulta;
•Dos períodos mais adequados para a coleta de
dados clínicos, necessários ao bom seguimento da
gestação;
•Dos períodos nos quais se necessita intensificar a
vigilância, pela possibilidade maior de incidência de
complicações;
•Dos recursos disponíveis nos serviços de saúde e
da possibilidade de acesso da clientela aos
mesmos.
Observação: 
O intervalo entre duas consultas não deve
ultrapassar 8 semanas. Deverá ser realizado no
mínimo 6 consultas, preferencialmente 1 no 1º.
trimestre, 2 no 2º trimestre e 3 no último trimestre.
Após a 36º semana , a gestante deverá ser
acompanhada a cada 15 dias, visando a avaliação
da pressão arterial, da presença de edemas, da
altura uterina, dos movimentos do feto e dos
batimentos cardiofetais.
Operacionalização do pré-natal 
de risco habitual
Para o pré-natal de baixo risco é proposto um
mínimo de 6 consultas como preconiza o Ministério
da Saúde.
 Para uma gestante sem fatores de risco
detectados, estabelece-se que, no mínimo, duas
consultas sejam realizadas pelo médico: uma no
início do pré-natal (não necessariamente a 1ª
consulta) e outra entre a 29ª e a 32ª semana de
gestação. 
As consultas deverão ser intercaladas entre
médicos e enfermeiros, respeitando o risco obstétrico
de cada paciente.
O intervalo entre as consultas deve ser de quatro
semanas, após a 36º semana, a gestante deverá
ser acompanhada a cada 15 dias, visando avaliação
da pressão arterial, da presença de edemas, da
altura uterina, movimentos do feto e dos batimentos
cardiofetais. 
Frente a qualquer alteração ou se o parto não
ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante
deverá ter consulta médica assegurada, ou ser
referida para serviço de maior complexidade onde
não há este serviço (até 41 semanas e 2 dias) ou
ser acompanhada por enfermeira obstetra (em Casa
de Parto) diariamente para controle USG do líquido
amniótico, mobilograma e cardiotoco. 
A gestante deve retornar na primeira semana do
puerpério para alta do pré-natal e encaminhamento
a outros programas.
A gestante deve retornar no puerpério,
preferencialmente na 1ª. semana após o parto, para
alta do pré-natal e encaminhamento a outros
programas. 
Programa de consultas pré-natal 
Movimentação Fetal
A movimentação fetal pode variar de 6 a 100
movimentos por hora a depender do horário do dia e das
condições intrauterinas. Pode ser reduzida por sofrimento
fetal, sono, redução de líquido amniótico e uso de
drogas.
O ritmo da atividade fetal pode sofrer interferência tanto
de fatores endógenos, como a presença de insuficiência
placentária, isoimunização pelo fator Rh ou malformações
congênitas, quanto de fatores exógenos, como a atividade
materna excessiva, o uso de medicamentos sedativos, o
álcool, a nicotina e outros.
Feito pela própria gestante;
Sem custos;
Sem necessidade de aparelhos;
Acompanhamento de gestações de alto risco.
Ansiedade materna;
Maior uso de outros métodos em redução da
movimentação fetal;
Alterações fetais normais podem ser confundidas
com sofrimento fetal.
Mobilograma
Definição: 
Método desenvolvido com base na alteração da
movimentação fetal em estados de sofrimento fetal
como a insuficiência placentária. A movimentação é
reduzida como forma de o feto economizar energia para
a sua sobrevivência, uma vez que a quantidade de
sangue que chega a ele é insuficiente.
 Vantagens:
Desvantagens:
Apresenta maior utilidade nas gestações de alto risco.
Nestes casos é iniciado após as 26 semanas de
gestação.
Nas gestações de baixo risco não tem grande
utilidade. 
Aumenta a ansiedade da gestante e eleva o número
de procedimentos complementares de avaliação da
vitalidade fetal. 
Não apresenta melhor de sobrevida fetal quando
iniciado precocemente. 
Há vantagem quando feito após as 36 semanas, para
acompanhar a evolução para trabalho de parto e
detectar precocemente a insuficiência placentária,
como também em situações de pós-datismo.
Quem deve fazer:
Como é feito:
Técnica de Sadovsky – contagem dos movimentos pela
gestante após café, almoço e jantar pelo período de 1
hora. Realizada em local calmo e com a gestante
deitada com a barriga voltada para a esquerda. Normal
quando são contados 6 movimentos ou mais.
A contagem menor que 4 movimentos/hora indica
contagem por mais uma hora. Na persistência de
poucos movimentos a gestante deve buscar a
maternidade. 
•solicitar teste 
de gravidez
Diagnóstico de Gravidez
Investigar Indagar Conduta
Sinais de Presunção
•amenorreia
•congestão das
mamas 
•náuseas
•vômitos
•fadiga
•polaciúria
•ciclo menstrual
.•data da última
menstruação
•atividade sexual
Sinais de Probabilidade
Investigar Indagar Conduta
•crescimento uterino
•cianose vaginal e
cervical 
•amolecimento do 
•ístimo uterino
•teste de gravidez
•positivo (urina ou
sangue)
•data da última
menstruação
•atividade sexual
•solicitar teste
de gravidez
Sinais de Certeza
Investigar Conduta
•presença de movimentos fetais
•batimentos cardíacos fetais
•iniciar pré-natal
Diagnóstico
Hormonal: é baseado na identificação sanguínea ou
na urina do hormônio Gonadotrofina coriônica Humana
(HCG). Uma semana após a fertilização esse
hormônio já é produzido em quantidades suficientes
pelo trofoblasto para ser detectado. Existem tipos
diferentes de teste para a detecção. Esses são os
testes imunológicos, radioimunológicos e o teste de
Elisa. Em geral após um atraso entre 10 e 14 dias
os testes possuem sensibilidade entre 97 e 99 por
cento. Mulheres em uso de psicotrópicos, com
proteinúria ou no climatério (pela reação cruzada
com o LH) podem gerar falsos positivos.
Ultrassonográfico: hoje é mandatório o uso de
ultrassom transvaginal no primeiro trimestre da
gravidez. Com 4 a 5 semanas aparece pela primeira
vez o saco gestacional que é uma formação
arredondada de contornos nítidos na ultrassonografia.
É já na 6a ou 7a semanas que através do eco
embrionário se detecta a pulsação cardíaca fetal.
Procedimentos técnicos durante a
consulta
Identificar as gestantes com déficit nutricional ou
sobrepeso, no início da gestação; 
 Detectar as gestantes com ganho de peso menor
ou excessivo para a idade gestacional, em função
do estado nutricional prévio; 
Realizar orientações e condutas adequadas para
cada caso (controle e/ou encaminhamento). 
Utilizar técnica correta para verificação do peso e
estatura. 
Fazer o cálculo do índice de massa corpórea
(IMC=p/e²), aplicar a tabela do MS de acordo com
a IG, registrar no cartão e avaliar. 
Se marca no gráfico o cruzamento entre IMC e IG. 
Medida de peso/altura 
Objetivos:
 
IDEAL DE GANHO 1Kg/MÊS = 9 Kg ao final da gravidez.
O aumento maior se dá entre a 12ª e 24ª semana. 
Procedimento: 
Detectar precocemente estados hipertensivos que se
constituem em risco materno e perinatal. Aferir com
técnica correta. 
Certificar-se de que a gestante: 
Com a gestante sentada, após um período de repouso
de no mínimo cinco minutos, apoiar-lhe o antebraço
numa superfície, com a palma da mão voltada para
cima, à altura do coração.
A pressão arterial também poderá ser medida com a
mulher em decúbito lateral esquerdo, no braço direito,
mas nunca em posição supina.
Controle da pressão arterial
Objetivos: 
-não está com a bexiga cheia; 
-não praticou exercícios físicos; 
-não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou
até 30 minutos antes da medida;Procedimentos durante a consulta
Detectar precocemente estados hipertensivos que se
constituem em risco materno e perinatal. Aferir com
técnica correta. 
Certificar-se de que a gestante: 
Com a gestante sentada, após um período de repouso
de no mínimo cinco minutos, apoiar-lhe o antebraço
numa superfície, com a palma da mão voltada para
cima, à altura do coração.
A pressão arterial também poderá ser medida com a
mulher em decúbito lateral esquerdo, no braço direito,
mas nunca em posição supina.
Critério para diagnóstico para pré-
eclâmpsia leve ou grave.
Objetivos: 
-não está com a bexiga cheia; 
-não praticou exercícios físicos; 
-não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou
até 30 minutos antes da medida; 
Síndromes hipertensivas (O aumento de 30 mmHg ou
mais na Pressão Arterial Sistólica e de 15 mmHg ou
mais na Pressão Arterial Diastólica não é mais
considerado como diagnóstico de hipertensão na gestação
– indica apenas risco elevado para o desenvolvimento de
pré-eclâmpsia.) 
 
Hipertensão crônica (HC): acontece se uma mulher
grávida tiver o diagnóstico de hipertensão antes da
gravidez ou até a 20ª semana de gestação; 
Síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG)
ou Hipertensão induzida pela gravidez (HIG) o quadro
hipertensivo se desenvolve após a 20ª semana de
gestação, mas não acompanhada de proteinúria; 
Pré-eclâmpsia (PE): agravamento da SHEG, com
presença de proteinúria;
Pré-eclâmpsia superposta (PES), quadro de HC
agravado durante a gestação pela presença de
proteinúria; 
Classificação das síndromes
hipertensivas
Eclâmpsia (EC): “eclâmpsia convulsiva”, agravamento
com crises convulsivas; “eclâmpsia comatosa”, quando
o quadro de pré-eclâmpsia culmina com o coma, na
ausência de convulsões; 
Síndrome HELLP, quadro composto por hemólise,
plaquetopenia e elevação das enzimas hepáticas. 
Na ausência de proteinúria: Pré-eclâmpsia leve 
Na presença de proteinúria: Pré-eclâmpsia moderada
ou grave 
Detectar precocemente a ocorrência de edema
patológico.
Posicionar a gestante em decúbito dorsal ou sentada,
sem meias; 
Pressionar a pele na altura do tornozelo (região
perimaleolar) e na perna, no nível do seu terço
médio, face anterior (região pré-tibial) 
Posicionar a gestante de decúbito lateral ou sentada; 
Pressionar a pele, por alguns segundos, na região
sacra, com o dedo polegar. O edema fica
evidenciado mediante presença de depressão
duradoura no local pressionado. 
Identificar a presença de edema pela inspeção. 
 Atualmente a CID-10 classifica toda Hipertensão induzida
pela gravidez (HIG) como pré-eclâmpsia, sendo: 
 
Verificação da presença de endemia 
Objetivos: 
 
Nos membros inferiores: 
Na região sacra: 
Na face e em membros superiores: 
 
Palpação Obstétrica
Manobra de Lepold-Zweifel
Fig.A (1ªmanobra): Delimitação o fundo uterino. 
Fig.B (2ªManobra): Delimitação as laterais
uterinas/identificação do dorso do feto.
Fig. C (3ªManobra): Identificação dos pólos cefálico,
pélvico e a mobilidade uterina.
 Fig. D (4ªManobra): Exploração do estreito superior.
 
Apresentação: cefálica, pélvica e córmica (ou
transversa).
Situação: longitudinal e transversa
Posição
Terminologias de posições fetais dentro do
útero
Vértice ou cefálica: A cabeça do feto é a parte que
se apresenta em cerca de 97% dos partos
Córmica ou transversal: Onde as partes que se
apresentam são as costelas e /ou o braço. 
Pélvica: ocorre em aproximadamente 3% dos partos,
as partes que se apresentam podem ser as nádegas,
os pés ou ambos. São 3 estes modos de
apresentação:
Apresentação
este termo se aplica à parte fetal que está mais baixa
na bacia da gestante. 
-Pélvica Completa. 
–Pélvica Incompleta, modo de nádegas, em que se
apresentam as nádegas e as pernas ficam estendidas ao
longo do abdome. 
–Pélvica incompleta, modo de pé, em que um ou dois
pés se apresentam. 
Situação
é a relação do eixo mais longo do feto com o eixo
mais longo da mãe. O feto pode estar em situação
longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação
transversa reduz a medida de altura uterina, podendo
falsear sua relação com a idade gestacional. As
apresentações mais frequentes são a cefálica e a
pélvica. 
Posição fetal
é a relação de um determinado
ponto da apresentação com a
pelve materna. Numa apresentação
cefálica este ponto é o occípício.
Numa apresentação pélvica é o
sacro. 
Mensuração da altura uterina
A avaliação da altura uterina é realizada com fita
métrica flexível. Consiste da medida da distância da
borda superior da sínfise púbica até o fundo do útero,
estando a mulher em decúbito dorsal, com a finalidade
de observar o crescimento fetal que é normalmente 4
cm por mês (REZENDE, 2005). 
Utilização: estimar o crescimento fetal, correlacionando-
se a medida da altura uterina com o número de
semanas de gestação. 
A fita métrica é fixada na margem superior do púbis
com uma mão, deslizando a fita entre os dedos
indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo
do útero com a margem cubital dessa mão. 
Crescimento do útero grávido 
.
Objetivos 
•Estimar o crescimento fetal, correlacionando-se a
medida da altura uterina com o número de semanas de
gestação. 
 - Identificar o crescimento normal do feto e detectar
seus desvios; 
 - Diagnosticar as causas do desvio de crescimento
fetal encontrado; 
 - Orientar condutas adequadas a cada caso. 
•Padrão de referência: curvas de altura uterina para
idade gestacional desenhadas a partir dos dados do
Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Existem,
ainda, outras curvas nacionais e internacionais utilizadas
por alguns serviços isoladamente. 
Ponto de corte: serão considerados parâmetros de
normalidade para o crescimento uterino o percentil 10,
para o limite inferior, e o percentil 90, para o limite
superior. 
•Representação do indicador por meio de gráfico
constituído de duas linhas: a inferior representa o
percentil 10 e a superior, o percentil 90. 
Procedimentos técnicos
•Posicionar a gestante em decúbito dorsal, com o
abdome descoberto; 
•Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo
uterino; 
•Por meio da palpação, procurar corrigir a comum
dextroversão uterina; 
•Fixar a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível
e não extensível, na borda superior da sínfise púbica,
passando-a entre os dedos indicador e médio. Proceder à
leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo
uterino; 
•Anotar a medida, em centímetros, na ficha e no cartão,
e marcar o ponto na curva da altura uterina.
Condutas
Registrar a medida da altura uterina encontrada no
gráfico de AU/semanas de gestação; 
• Realizar interpretação do traçado obtido; 
• A situação transversa e a apresentação pélvica em fim
de gestação podem significar risco no momento do parto.
Nessas condições, a mulher deve ser, sempre, referida
para unidade hospitalar com condições de atender
distócia. 
 
 
Ausculta dos batimentos
cardíacos fetais
 Com a cliente em decúbito dorsal. 
 Identificar dorso fetal e o foco. 
 Posicionar o Pinard ou Sonar e auscultar por 1’,
observando sua frequência e ritmo; 
 Controlar o pulso da gestante, para certificar-se
de que os batimentos ouvidos são os do feto, já
que as frequências são diferentes; 
 Registrar os BCF na ficha perinatal e no cartão
da gestante; 
 Avaliar resultados da ausculta dos BCF. 
 Objetivo 
 - Constatar rítmo. 
 - Frequência: Normalidade (120 a 160 bpm) 
PINARD (inaudível com < 24 semanas) 
SONAR DE DOPPLER (audível à partir da 10ª ou 12ª
s.) 
 
Procedimentos técnicos 
 
 
 
Avaliação dos batimentos cardíacos fetais
(BCF)
A percepção materna e a constatação objetiva de
movimentos fetais, além do crescimento uterino, são
sinais de boa vitalidade fetal. 
Após contração uterina, movimentação fetal ou
estímulo mecânico sobre o útero, o aumento
transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa
vitalidade. 
Além dos eventos registrados acima, pode-se utilizar,
ainda, o registro diário da movimentação fetal
realizado pela gestante (RDMF ou mobilograma) e/ou
teste de vitalidade fetalsimplificado, para o
acompanhamento do bem-estar fetal. 
Exames laboratoriais da gestante
Exames laboratoriais: quando pedir e quando repetir.
 Outros exames laboratoriais: 
A Consulta da gestante pelo enfermeiro
História clínica e obstétrica
Cálculo da idade gestacional e data provável do parto
Avaliação de risco gestacional
Exame físico e obstétrico (pressão arterial, peso, estatura,
altura uterina, ausculta dos batimentos cardiofetais,
avaliação das mamas) 
Orientação ao preparo para amamentação, orientação aos
cuidados com a pele, identificar e orientar sobre as queixas
mais frequentes. 
Acolher a mulher respeitando sua condição emocional em
relação à atual gestação, 
Esclarecer suas dúvidas, medos, angústias ou simplesmente
curiosidade em relação a este novo momento em sua vida; 
Identificação e classificação de riscos; 
Confirmação de diagnóstico; 
A Consulta de Enfermagem 
- Individual: onde será preenchido o prontuário da gestante do
Ambulatório, constando: 
Importância do pré-natal
Sabe-se que um pré-natal inadequado é espelho dos altos
índices de morbimortalidade, uma vez que 90% das causas de
morte materna diretas são evitáveis no pré-natal e menos de
10% morrem de causas indiretas. 
 
Importância da consulta pré-natal 
A consulta de pré-natal envolve procedimentos bastante
simples, podendo o profissional de saúde dedicar-se a escutar
as demandas da gestante, transmitindo nesse momento o apoio
e confiança necessários para que ela se fortaleça e possa
conduzir com mais autonomia a gestação e parto. 
 
Adesão ao Pré-Natal 
Está demonstrado que a adesão das mulheres ao pré-natal
está relacionada: com a qualidade de assistência prestada pelo
serviço e pelos profissionais de saúde, o que, em última
análise, será essencial para redução dos elevados índices de
mortalidade materna e perinatal verificados no Brasil. 
 
Assistência Integral à Saúde da Mulher 
A assistência pré-natal deve ser organizada para atender às
reais necessidades da população de gestantes, mediante
utilização dos conhecimentos técnico-científicos existentes e
dos meios e recursos disponíveis mais adequados para cada
caso. 
Elaboração e implantação de protocolos
São necessárias no atendimento ao pré-natal, realizado por
enfermeiros e médicos, despontando como um caminho
fundamental a ser percorrido, para o avanço na saúde materno
infantil. 
Finalidade da 1° consulta de enfermagem
Levantamento de prontuário (impressos) antes de a
gestante entrar no consultório. 
Avaliar a realidade socioeconômica, condições de moradia,
composição familiar e antecedente pessoal e familiar. 
Esclarecer a gestante que seu acompanhante poderá
participar de seu atendimento, se o desejar. 
Levantar as expectativas da gestante com relação ao
atendimento. 
Identificar as experiências anteriores. 
Preenchimento da Ficha de Risco, do SIS-Pré-natal, Ficha
Obstétrica. 
Realização do exame físico geral e obstétrico; 
Utilização da Sistematização de Assistência de Enfermagem
(SAE)
Preenchimento do Cartão da Gestante. 
Orientações de acordo com os achados, com atenção ao
calendário vacinal. 
Solicitação do GESTAR ou exames de rotina e US Obstétrico
(1º e 3º trimestre ou quando se fizer necessário). 
Prescrição de Ácido Fólico 5mg e Sulfato Ferroso 40 mg. 
Encaminhar para agendamento de consulta médica, com
nutricionista e ao serviço odontológico s/n. 
Agendamento da coleta de citologia oncótica. 
Encaminhar para serviço de referência os casos de alto
risco. 
Encaminhar as situações de urgência e emergência
(sangramento, rotura de bolsa amniótica, trabalho de parto
prematuro, hipertensão grave, etc) diretamente ao hospital
de referência. 
Sangramento genital. 
Saída de líquido pela vagina. 
Diminuição ou ausência de movimentos do bebê por mais
de 12 horas seguidas. 
Dor abdominal sem melhora com o repouso ou medicação. 
Inchaço da face ou mãos. 
Dores de cabeça contínuas. 
Dormência dos membros. 
Visão turva, diminuída ou aparecimento de pontos luminosos. 
Falta de ar importante. 
Vômitos persistentes. 
Dor ou sangramento ao urinar. 
Febre. 
Procedimentos para a 1° consulta
- registro dos achados, diagnósticos ou levantamento de
enfermagem; 
- prescrição de enfermagem ou plano de cuidado 
 
 Condutas
 
Sinais e Sintomas de alerta
 
Alerte a gestante se algum
desses sinais ou sintomas
aparecer, procure atendimento de
saúde. 
Roteiro da consulta para a Gestante
Identificação: nome, idade e etnia, naturalidade e procedência,
endereço. 
Dados sócio-econômicos e culturais / epidemiológicos: grau de
instrução, profissão / ocupação, estado civil/ união, condições de
moradia / saneamento, renda familiar. 
 Motivo da consulta/Queixas 
Antecedentes familiares: hipertensão arterial, diabetes mellitus,
doenças congênitas, gemelidade, câncer (mama/colo uterino),
hanseníase, tuberculose, parceiro com HIV ou outras doenças. 
Antecedentes pessoais: hipertensão arterial crônica, diabetes
mellitus, cardiopatias, nefropatias, anemia, epilepsia, tireoidopatias,
infecção do trato urinário prévia, doenças neurológicas, doenças
psiquiátricas, hanseníase, tuberculose, doenças infecto parasitárias,
alergia, transfusão de sangue, cirurgias. 
Antecedentes ginecológicos: idade na menarca, características dos
ciclos menstruais (fluxo e frequência, se apresenta cólicas), uso
de método contraceptivo, infertilidade / esterilidade, número de
parceiros, última colpocitologia, IST, alterações na mama
(tratamento) 
Sexualidade: início da vida sexual (coitarca) se foi espontâneo, se
tem a libido e orgasmo, dispareunia. 
História obstétrica: quantas vezes engravidou; pariu de parto
normal, cirurgia cesareana ou a fórceps; ou abortou de forma
espontânea ou provocada. Pré-natal anterior. Local do parto. Data
do último parto. A experiência em aleitamento materno e
cuidados com o RN foi positiva ou negativa. 
Gestação atual: se foi planejada, ou está sendo aceita. Tem
alguma intercorrência de ordem física ou psicológica.
Situação vacinal: (dT, dTpa, Hb, Gripe, SCR, FA). 
Vícios/Medicações.
Ocupação/Esforço físico. 
Determinação de peso, estatura, cálculo do IMC (IMC=peso /altura
x altura) e avaliação do estado nutricional da gestante, e sinais
vitais, principalmente PA 
Inspeção do couro cabeludo, face, mucosa ocular, cavidade oral. 
Ausculta cardiopulmonar, exame do abdome, exame dos membros
inferiores, pesquisa de edemas. 
Exame das mamas, através da inspeção, palpação e expressão
mamária, formato das mamas e tipo de mamilo - orientando para
o aleitamento materno (exercício do Holfman, exposição ao sol,
uso de sutiã adequado); 
Anamnese (História clínica) 
 
 Exame Fisíco
· Geral 
· Exame obstétrico: 
Delimitação do fundo do útero e medida da altura uterina (para
determinar a compatibilidade entre IG e AU); 
Identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre); 
Ausculta e avaliação dos batimentos cardiofetais 
Rotina: Tipagem sanguínea e fator Rh, velocidade de
hemossedimentação, hemoglobina (Hb), hematócrito(Ht), Glicemia de
jejum, teste anti- HIV e HTLV I e HTLV II, sorologias para sífilis
(VDRL), rubéola, toxoplasmose, chlamydia, citomegalovírus, pesquisa
de hepatite B e C, bacterioscopia do conteúdo vaginal e exame
microbiológico à fresco, Urina I. 
Outros exames: Segundo indicação clínica: colpocitologia oncótica
- para gestantes cujo último exame tenha ocorrido há mais de
três ano, ou quando a informação for duvidosa; Hemograma; Teste
de Coombs indireto; Cultura de urina com antibiograma; ; teste de
tolerância à glicose - solicitar, preferencialmente, entre a 24ª e
28ª semanas; outros. 
Revisão da ficha obstétrica e anamnese atual 
Cálculo/anotação da idade gestacional 
Controle do calendário vacinal 
Exame físico geral sumário 
Determinação do peso, calcular o IMC, anotar no gráfico e
observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional 
Aferição/ avaliação /anotação da pressão arterial 
Inspeção das mamas 
Palpação obstétrica e medida da altura e circunferência uterina 
Anotar no gráfico e avaliaro crescimento fetal através do sentido
da curva (após 16ª semana). 
Ausculta dos batimentos cardiofetais 
Pesquisa de edema 
Exame especular (se necessário) 
Interpretação e registro de exames laboratoriais e encaminhamento
para avaliação médica se necessário 
Acompanhamento das condutas adotadas 
Orientar sobre os métodos contraceptivos 
Abordagem sobre a dinâmica familiar 
Abordagem sobre a situação trabalhista da gestante 
Orientar sobre: alimentação; mudanças do corpo; higiene; enxoval;
imunização; cuidados com as mamas 
Agendamento do retorno conforme o fluxograma ou com a
necessidade. 
Encaminhamento para atendimento odontológico 
Encaminhamento para atendimento de imunização 
Agendamento para práticas educativas coletivas 
Referência para serviços especializados na mesma unidade ou
para unidade de maior complexidade, quando indicado 
Agendamento de consultas subsequentes 
Referência, quando indicado para o Programa de Suplementação
Alimentar 
·Educação individual (para responder dúvidas, preconceitos e
inquietações da gestante). 
 
·Solicitação dos exames laboratoriais de rotina e outros, se necessário: 
 CONSULTAS SUBSEQUENTES 
 
 Ações complementares: 
 
I
Fatores sócio econômicos: 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: 
Fatores relacionados à gravidez atual: 
Fatores relacionados à idade e doenças: 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: 
Fatores de risco que PERMITEM a realização do pré-natal pela equipe
de ATENÇÃO PRIMÁRIA. 
☐Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade
de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; 
☐Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente
em se tratando de adolescente; 
☐Situação conjugal insegura; 
☐Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
☐Condições ambientais desfavoráveis; 
☐Altura menor do que 1,45m; 
☐IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
☐Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou
malformado; 
☐Macrossomia fetal; 
☐Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco
anos; 
☐Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); 
☐Cirurgia uterina anterior; 
☐Três ou mais cesarianas. 
☐Ganho ponderal inadequado; 
☐Infecção urinária; 
☐Anemia leve a moderada. 
Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de
ALTO RISCO (HEMOPA, HCGV, FSCMPa, Casa da Mulher e UREMIA) 
☐Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; 
☐Cardiopatias; 
☐Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); 
☐Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de
transplantados); 
☐Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e
hipertireoidismo); 
☐Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); 
☐Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de
anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade
gestacional-IG); 
☐Doenças neurológicas (como epilepsia); 
☐Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses,
depressão grave etc.); 
☐Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras
colagenoses); 
☐Alterações genéticas maternas; 
☐Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; 
☐Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e
outras); 
☐Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose,
infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e
outras DSTs (condiloma); 
☐Hanseníase; 
☐Tuberculose; 
☐Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; 
☐Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento
especializado. 
☐Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; 
Fatores de Risco e Encaminhamentos
Fatores relacionados à gravidez atual: 
☐Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente
se for de causa desconhecida;
☐História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau
resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da
gestação, morte fetal intrauterina, eclâmpsia, internação na UTI); 
☐Abortamento habitual; 
☐Esterilidade/infertilidade.
 
☐Restrição do crescimento intrauterino; 
☐Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; 
☐Gemelaridade; 
☐Malformações fetais ou arritmia fetal; 
☐Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica
preexistente/sobreposta, hipertensão gestacional ou transitória); 
☐Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de
pielonefrite;
☐Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com
sulfato ferroso; 
☐Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na
gestação atual; 
☐Evidência laboratorial de proteinúria; 
☐Diabetes mellitus gestacional; 
☐Desnutrição materna severa; 
☐Obesidade mórbida ou baixo peso (avaliação nutricional); 
☐NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao
oncologista); 
☐ Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-
rads III ou mais. 
Fatores de risco que indicam encaminhamento à URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA (FSCMPa e HCGV). 
☐Síndromes hemorrágicas (incluindo descolamento prematuro de
placenta, placenta prévia), independentemente da dilatação cervical e
da idade gestacional; 
☐Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial > 140/90, medida após
um mínimo de 5 minutos de repouso, na posição sentada. 
☐Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas:
escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia ou dor
intensa no hipocôndrio direito; 
☐Eclâmpsia (crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia); 
☐Crise hipertensiva (PA > 160/110); 
☐Amniorrexe prematura: perda de líquido vaginal (consistência líquida,
em pequena ou grande quantidade, mas de forma persistente),
☐Isoimunização Rh; 
☐Anemia grave (hemoglobina < 8); 
☐Trabalho de parto prematuro (contrações e modificação de colo
uterino em gestantes com menos de 36 semanas); 
☐IG a partir de 41 semanas confirmadas; 
☐Hipertermia (Tax > = 37,8C), na ausência de sinais ou sintomas
clínicos de Ivas; 
☐Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em gestantes; 
☐Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção ovular ou outra
infecção que necessite de internação hospitalar; 
☐ Suspeita de trombose venosa profunda em gestantes; 
☐ Investigação de prurido gestacional/icterícia; 
☐ Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com
comprometimento sistêmico com menos de 20 semanas; 
☐ Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre; 
☐ Restrição de crescimento intrauterino; 
☐ Oligodrâmnio; 
1ªConsulta: 
Importância do pré-natal/Equipe multiprofissional 
Evolução da gravidez 
Higiene geral 
Alimentação 
Vacinação 
Importância do aleitamento materno e preparo das mamas 
Atividades da gestante 
Abstenção de vícios 
Sintomas de complicação da gravidez 
2ªConsulta: 
Técnica do aleitamento materno 
Banho do bebê e curativo umbilical 
Enxoval do bebê e da mamãe 
Higiene dos utensílios 
Esclarecimentos sobre as dúvidas da 1ª consulta. 
3ªConsulta: 
Sinais de parto e Trabalho de parto 
Orientar retorno no puerpério 
Reforçar orientações sobre aleitamento 
Direitos da gestante e da puérpera 
 
Orientações Básicas
ASSUNTOS NAS REUNIÕES COM AS
GESTANTES E SEUS ACOMPANHANTES: 
Mudanças fisiológicas do corpo 
Evolução da gravidez 
Sexualidade na gravidez 
Aspectos emocionais da gestação 
Atividade física, Alimentação 
Autocuidado e autoestima 
Trabalhar mitos e tabus com a gestante e com a
família 
Direitos da gestante - trabalhistas, sociais e ao
acompanhante 
Imunização da gestante e do bebê 
Amamentação, Cuidados com o RN 
Sinais do parto, Tipos de parto, Preparo para o parto
 
Puerpério – alterações no organismo, reorganizações
dos papéis na família 
Planejamento Familiar 
Gestantes vítimas de violência 
Gravidez na adolescência 
Depressão pós-parto 
Envolvimento Familiar
Importância do trinômio pai-mãe-filho 
Importância do pai durante a gestação 
Importância do vínculo pai e filho para o
desenvolvimento saudável da criança. 
Importância e orientação doplanejamento familiar 
Queixas mais frequentes 
Cãimbras 
Cefaleia 
Cólicas, flatulência e obstipação intestinal 
Corrimento vaginal 
Dificuldade para respirar, falta de ar 
Dor lombar 
Dor nas mamas 
Epúlida (sangramento nas gengivas) 
Hemorroidas 
Náuseas e vômitos 
Pirose 
Queixas urinárias 
Varizes 
Cloasma gravídico 
Estrias 
Fraquezas e desmaios 
Exemplo consulta
P: 50 quilos 
Est: 1.56 cm 
IMC:20,54 
P: 80p/m 
PA: 120x80 mmHg 
DUM:12/12/20, DPP:19/09/21, IG: 18 semanas. 
AU: 17 cm. 
BCF: 140b.p.m 
Recebeu 2 doses de dT e 2 doses de Pfizer. 
Hb: sem comprovação 
Risco Habitual 
Consulta do Enfermeiro 
Nome: Amariles Inês San Marino Cardoso Alves 
Data do Nascimento: 23 de novembro de 1996 
Filiação: Whander Passos Cardoso 
 Mariana San Marino Cardoso 
Endereço: Pas. São Thiago, nº 80, Av Eng. José
Marcus, no.25 
Bairro: São Matheus Telefone: 981854555 
HO (história obstétrica): Gesta IV, Para I, Aborto II
– 1 espontâneo e 1 abortamento provocado há
cinco anos. Possui um filho com 3 anos e dois
meses, com acompanhamento de 6 consultas no
pré-natal, nascido a termo de parto normal
hospitalar, amamentado exclusivamente até os
três meses de vida e sem intercorrências. 
GA (gestação atual): não faz uso de
medicamentos, nem suplementos, desejou a
gestação, sem vícios, faz todo serviço doméstico,
inclusive tirar água de poço, tem esquema
vacinal de dT incompleto e sem doses de Hb.
EF: multigesta de baixo peso, discreta elevação
de PA, ausculta cardiopulmonar normal. Foi
observado: couro cabeludo com presença de
pedículos e seborreia, face simétrica, paralelismo
visual, mucosas hipocoradas, cavidade oral
apresentando orofaringe hiperimiada, arcada
dentária incompleta e com presença de cáries e
higiene deficiente, abdome discretamente ovóide,
com cicatriz de piercing abaixo da cicatriz
umbelical, e tatuagens na região hipocôndrica
esquerda e direita (dragão e beija-flor), membros
inferiores com fragilidade capilar e sem edemas.
EO (exame obstétrico): mamas grandes, pêndulas
e assimétricas, com hiperpigmentação de aréola
primária, presença de aréola secundária, mamilo
pseudo-plano com rede de Haller e tubérculos de
Montgomery, observado colostro ao espremer, AU
compatível com IG, ao sonar BCF rítmicos. 
Fez tratamento para condiloma. Iniciou a atividade
sexual aos 16 anos. Contabilizou 4 parceiros sexuais.
Refere a libido presente, orgasmo ausente e
dispareunia na gestação atual. 
Id: gestante, 22 anos, parda, natural de Belém do
Pará, casada, é de prendas do lar. 
DSE: tem Ensino Fundamental Completo, renda
familiar de 03 salários mínimos para 03 pessoas,
só o marido tem renda, mora em área de
invasão, a casa de madeira, com três cômodos e
condições precárias de saneamento.
Motivo da consulta: procurou este serviço para
controle pré-natal, queixa-se de azia e dor no
baixo ventre e ao urinar evacuação 3 vezes por
semana. Alimentação: tem baixa ingesta hídrica e
dieta pobre e vegetais e proteínas e rica em
carbohidratos. 
AF: informa casos de tuberculose em seu avô,
diabete materna e gemelaridade na família. 
AP: foi acometida das seguintes DQI (doenças da
quadra infantil) caxumba, coqueluche, já fez
tratamento para anemia e teve rubéola na
adolescência. 
AG (antecedentes ginecológicos): menarca aos 12
anos, tem ciclos menstruais regulares - a cada
30 dias, fluxo escasso, com duração de três
dias. Fez uso de contraceptivo hormonal injetável
por dois anos e suspendeu por pedido do marido.
Submeteu-se a exame preventivo há quatro anos,
com resultado negativo para neoplasia e positivo
para HPV.

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