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Seminários de Direito Econômico

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Direito econômico – seminários. 
brunofbasso@yahoo.com.br 
SEMINÁRIO 1 
Problema de como a constituição pode blindar financeiramente o Estado. 
Como a lei orçamentária anual pode influir no pleno emprego (aqui, trata-se do pleno 
emprego dos fatores de produção)_ questão principal do texto do Bercovici. 
O orçamento prioriza o gasto monetário (dinheiro gato em prol da moeda, por meio de 
análises ligadas à inflação) em detrimento do gasto governamental. O dinheiro gasto 
com o controle da moeda leva ao corte de gastos em direitos sociais, dentre outros. 
Pleno emprego: trata-se do pleno emprego dos fatores produção. Em uma situação de 
crise na qual a renda gerada esta abaixo do pleno emprego, o direito financeiro entra 
para aumenta-la, por meio do incentivo ao consumo ou do aumento dos gastos do 
governo. 
→ A lei de responsabilidade fiscal impõe que o governo só poderá gastar se aumentar a 
receita (imposto) ou no caso de investimento de capital pelo BNDES. A lei de 
reponsabilidade fiscal quer que os tributos sejam aumentados na mesma proporção do 
gasto público, o que é impossível de fazer em termos econômicos. Pode-se ainda 
aumentar só os gastos públicos por meio de endividamento. 
A constituição dirigente invertida assume a característica de ser dirigente, mas é 
dirigente para bloquear a atuação do Estado, acabando por dificultar a realização de 
políticas anticíclicas. 
 
18\03\13 
Indicação do texto do Francisco de Oliveira. Próxima semana_ ler o do Bercovich 
Tema: unidade nacional e desigualdade regional_ grande probabilidade de cair na prova. 
A questão da desigualdade regional é no fundo uma questão de planejamento_ objetivos 
nacionais especificados por determinado ponto de vista jurídico. 
O art. 3º da CF é uma cláusula transformadora, a qual melhor caracteriza a CF\88 como 
uma constituição transformadora. A constituição dirigente estabelece fins a ser seguidos 
pelo Estado. 
Art. 43_regiões e art. 173_ objetivos da ordem econômica: ler para a prova. 
Cinco elementos do ato administrativo: sujeito competente, forma, motivo (base jurídica 
e base fática do ato administrativo), objeto e finalidade (é o que nos interessa. Será 
sempre o interesse público). 
O plano determina para todos os órgãos da administração como eles devem atuar, assim 
como a constituição faz para o Estado. A lei de planejamento em muito facilita o 
elemento finalidade, pois define a finalidade a ser buscada pelo ato administrativo. 
Celso furtado: centro dinâmico, força impulsionadora_ teoria econômica que esta por 
trás da sua análise histórica. 
Internalizar a demanda agregada no sistema produtivo é fácil para os países 
desenvolvidos, mas é muito difícil nos subdesenvolvidos, que foram criados para uma 
internalização de uma demanda externa dentro do processo de colonização. 
O sistema produtivo consegue ter uma força autônoma a partir da industrialização. 
Ponto central: o problema do regionalismo é o mesmo problema do Brasil até a década 
de 30, ou seja, as regiões menos desenvolvidas precisam se industrializar para ficar 
menos dependentes de São Paulo_ aplicação de uma teoria que foi utilizada na analise 
do processo de desenvolvimento dos países subdesenvolvidos para as diferentes regiões 
do Brasil. 
Segundo texo: traça uma agenda política para o Brasil com base em seus estudos. 
Sete etapas para o desenvolvimento político do Brasil: (i) isolamento relativo_ 
arquipélago de regiões, as quais evoluem de acordo com a sua capacidade de 
diversificação. Nesse contexto, é destacada a atuação da região de São Paulo. 
Razão do esgotamento da desconcentração_ fundamento da desigualdade regional: não 
é decorrente da intervenção estatal, a qual era desorganizada. A desconcentração só 
ocorre em razão do investimento de capital privado das empresas de são Paulo em 
determinadas regiões por razões econômicas, dentre elas a mão de obra barata. 
 
Chico de Oliveira 
Começa com um diagnóstico do contexto atual, o qual é tratado de um ponto de vista 
mais econômico do que político. 
Essa fratura da unidade nacional ocorre, segundo o autor, porque desde 64 a questão 
regional nunca foi colocada de uma forma decisiva, direcionada e hegemonicamente 
perfeita. 
Unidade racional mal resolvida: forma de hegemonização imperfeita do sistema 
produtivo, a qual cria satélites dentro do sistema econômico. 
A unidade nacional é criada pela soma de duas forças: 
1.burguesia nascente unida contra a burocracia imperial. 
2. organização da concorrência pela burguesia cafeeira. 
Conceitos importantes: 
(i) Organizar a concorrência: formação de um mercado nacional por meio da 
organização da concorrência através da acumulação primitiva_ a formação 
de capital inicial no surgimento do sistema capitalista se deu de forma 
violenta. A lógica do sistema leva o individuo a investir ou a ser operário. 
Essa seria a força organizadora da unidade nacional, a qual, por ser 
imperfeita, levou à caracterização de uma hegemonia inacabada. 
(ii) Hegemonia inacabada: domina apenas pelo mercado, mas não pela 
hegemonia política, ou seja, tem a força do mercado, mas não a força da 
integração política. Trata-se de uma hegemonia que tem força, mas não tem 
consenso, sendo por isso que a hegemonia do Estado de SP no Brasil é dada 
por questões econômicas e não políticas, daí a sua instabilidade. A união só 
se dá com o mercado. 
O mercado nada mais é do que uma criação política e violenta do Estado (detentor do 
monopólio da violência legítima), o qual organiza a unidade nacional, mesmo que 
marcada pela desigualdade, a qual se da porque a conseguiu-se implementar uma 
integração no país para a circulação de mercadorias, mas não para a troca de 
investimentos entre as regiões. 
- Celso Malorquim: os incentivos fiscais não resultaram em quase nada. Todos os 
planejamentos baseados no incentivos fiscais não resultaram em quase nada. 
 
08\04\2013 
Os textos basicamente tratam de política industrial, política tecnológica e criação de 
tecnologia de forma endógena do país. 
A questão da política industrial e da política de inovação é também uma questão legal_ 
lei 10973\04, lei de inovação. Essa lei prevê vários incentivos fiscais por meio de 
fundos de inovação que gratificam as empresas que investem no setor. 
No curso de economia política, passa-se a mensagem de que toda norma guarda um 
discurso de economia política, ou seja, a forma jurídica de uma política econômica. Os 
textos tratam do problema de desenvolvimento industrial do país com uma abordagem 
focada na analise da economia política. 
Os textos tratam de formas de industrialização comparada, diante de um entendimento 
do contexto de cada um desses países, para que se possa entender as peculiaridades do 
problema brasileiro. 
Estamos em uma fase especifica de desenvolvimento, pois temos uma base industrial 
formada, mas estamos no meio do caminho, com um Estado que não sabe manejá-la. 
 
1. Texto 1 
O texto clássico da década de 60_ requisitos da industrialização para países que estão 
para trás no processo. 
Pré-requisitos para a formulação da industrialização. 
Grande questão do texto: os países subdesenvolvidos precisam ou não seguir o modelo 
dos países mais adiantados para se desenvolver? 
Chega-se a algumas definições sobre a vantagem do atraso. 
- disponibilidade de capital_ fala-se em capital dinheiro e em capital concreto 
(maquinas). O capital no sentido industrial é todo objeto que pode potencializar o 
trabalho humano. Investimento é formação de capital. É difícil determinar, por exemplo, 
se u computador é objeto de consumo ou de investimento. 
A industrialização na Inglaterra foi um movimento abrupto ou gradual? Pode ser o 
único modelo? Ao analisar o caso da Rússia, o autor percebe que não. O que se conclui 
é que o atraso traz algumas vantagens, pois o processo de industrialização acaba sendo 
mais rápido. A tecnologia e o capitaljá estão construídos, sendo o problemas mais 
político e de acesso, no sentido de como trazer o capital para o país. 
2. Qual seria a melhor teoria econômica a ser adotada para problemas de política 
industrial. 
 
No meio do texto se constata que já temos um modelo institucional, pautado pela OMC. 
A política industrial tecnológica e de comercio exterior, mesmo com as molduras 
institucionais, consegue criar algum modelo de incentivo industrial tecnológico. A 
grande critica realizada a esse modelo é que não se trata ele de uma estratégia conjunta 
do Estado e fica meio como que algo desvinculado da política macroeconômica. Com a 
instabilidade é muito difícil exportar. 
A política de substituição de importações, vigente ate a década de 80, esgotou-se nas 
suas possibilidades. O país não conseguiu direcionar o processo de substituição de 
importações para um modelo de produção interna de tecnologia de qualidade. 
A visão neoshumpeteriana, o mercado por si só não se industrializa, mesmo que fosse 
perfeito, por ser atrasado. 
 
3. Fala da tecnologia inadequada de Celso Furtado. 
 
Furtado colocou, na década de 50, que a tecnologia implantada no país foi importada, o 
que impossibilitou uma consideração critica a respeito da falta de aproveitamento dos 
recursos disponíveis no país no processo de industrialização. 
 
No contexto brasileiro a tecnologia inadequada tem uma estrutura muito calcada na 
economia do centro. A abundância de mão de obra tem a ver com a formação 
econômica do país. Como não foi criada internamente por brasileiros para resolver 
problemas de brasileiros, a tecnologia de contenção da utilização de mão de obra é a que 
vai ser importada, o que acaba por gerar altos índices de desemprego. 
Afirma-se que deveria haver uma lógica de tecnologia nacional. Criando-se um sistema 
de integração nacional esses problemas seriam solucionados, de tal sorte que o processo 
de industrialização do país via substituição de importações acabaria por tomar outros 
rumos. 
22\04\13_ não teve. O professor tomou a aula toda. 
29\04\13_ 1ª prova. 
06\05\13 2ª prova a partir daqui 
1. Texto do Goldenberg: trata do apagão. Dobre a década de 90. 
 
Problema da questão energética na década de 90 e as causas do apagão. 
Mudança do modelo regulatório e fiscal. Analise das disputas que ocorriam nos 
bastidores. A mídia, muitas vezes tem por trás de si questões eleitorais. 
 
Quase todos os setores de energia elétrica eram federais, menos o da 
distribuição_ light e Eletropaulo, por exemplo, pois quais cuidavam da 
comercialização. Isso foi desfeito e com as privatizações, que também se dão no 
âmbito das concessionárias e não só das estatais. A ideia toda do setor foi 
baseada em uma infraestrutura de termoelétrico, pautada em centros dispersos de 
decisão_ as hidrelétricas dependem quando regime natural de chuvas, por 
exemplo (deve-se criar reservatórios de agua, a serem preenchidos pelas chuvas. 
Trata-se de um processo que é , de certa forma, lento), ao contrario das 
termoelétricas, as quais dependem da compra de carvão mineral ou petróleo. Em 
um sistema pulverizado de decisão uma alteração do preço da energia leva a 
uma alteração do padrão de consumo através do preço. Isso faz com que a 
energia vire commodity _ se uma empresa siderúrgica quiser guardar energia ela 
compra muito carvão ou petróleo, por exemplo. No redime das hidrelétricas isso 
não pode ocorrer, pois o armazenamento por apenas um agente econômico 
levaria ao desabastecimento futuro dos demais, pois a energia é pautada em 
reservatórios de água. 
Títulos de sobre domínio (CEPAC): título com direito de construção em sobre 
domínio. É como se se transformasse o direito de propriedade em título. 
 
Isso, assim como no setor energético, leva ao problema da especulação, sem que 
se tenha mais um planejamento. 
 
2. Pedro Bastos, professor da UNICAMP: formação da indústria de base d=no 
governo Vargas (o melhor). 
 
Trata-se da questão de como foram iniciadas na década de 30 as bases para a 
criação das siderúrgicas, PB, etc. principalmente no setor elétrico, o autor 
destaca a relação do Estado com o setor privado nesse quesito. O Estado tenta, 
de certa forma, ter um jogo de cintura para negociar com as concessionárias 
municipais, até mesmo no sentido de federalizá-las. 
 
No direito administrativo, o Estado impõe interesse público e a supremacia, mas 
não mostra o caráter político existente na administração pública, que vive 
negociando com o setor privado. 
 
O quão publico é o dinheiro do Estado e o quão privado é o interesse das 
empresas? Não é uma questão muito clara. Trata-se de uma disputa de posições 
entre grupos políticos particulares. O setor privado muito influencia as políticas 
estatais, de tal sorte que não há apenas supremacia estatal que impõe à 
sociedade as suas decisões. 
 
O que esta em disputa é o regime jurídico que regerá determinados setores, ou 
seja, se se tratará de concessão ou partilha, etc. a grande questão é quem vai 
exercer o controle, o Estado ou o setor privado_ questão mais relevante da aula. 
 
A disputa que Pedro Bastos mostrou na época de Vargas é muito parecida com a 
que ocorreu na década de 90. Por trás de tudo, esta a definição de quem terá o 
poder de decisão dentro da indústria de base. 
 
3. Panorama da situação energética brasileira do álcool, nos anos 2000. 
Falta um pouco falar sobre a consecução de políticas públicas com relação à demanda. 
Além de ser auto suficiente, vale a pena se ter uma política de auto suficiência de 
energia? É a exportação? Por exemplo, o brasil exporta água na medida em que exporta 
suínos, haja vista a grande quantidade de agua utilizada nas culturas intensivas desses 
animais. 
Regime_ disputa de poder por quem vai tomar decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
13\05\13 
 
Função social, não só da propriedade como dos institutos jurídicos. 
 
1. Comparato e Tomasetti 
 
Debate existente entre vários juristas na época da elaboração da constituição de 
Weimar, quanto ao dispositivo referente ao direito de propriedade. 
 
Propriedade como bem de consumo e propriedade como bem de produção. 
Comparato não tem nada de marxista ao escrever esse texto. Ambos os autores 
estão falando de bens de produção, mas não em um padrão marxista. 
 
Eles constatam o que é perceptível dentro do modo de produção capitalista. Há 
bens na sociedade que tem uma projeção diferente na personalidade das pessoas. 
 
Tomasetti fala de um sentido ético jurídico em relação aos bens de consumo. 
 
Formas de analise dos institutos jurídicos. 
 
A pesquisa da natureza jurídica dos institutos deve vir após uma reflexão da 
realidade fática. 
 
A realidade dos fatos não bate com a realidade dos institutos jurídicos, conforme 
formulados nos manuais. 
 
É o exemplo da oferta pública de aquisição de ações. Nas sociedades limitadas 
não existe oferta pública. Nas anônimas, os institutos legais não se atentam para 
a multiplicidade de acionistas que estão ofertando a ação, pois cada oferta esta 
condicionada à aceitação dos demais aceitantes. 
 
Resseguro: não se trata de uma ressecuritização do próprio seguro, pois é feito 
em prol da necessidade de liquidez. 
 
Teoria do domínio do fato: 
 
A propriedade não se difere dessas situações, pois não é um instituto legalmente 
definido, mas sim socialmente formado. 
 
Garantia mínima da subsistência do indivíduo. 
 
Para o Comparato, os próprios bens particulares eram garantidos como 
propriedade do individuo para mantê-lo seguro diante de contingencias sociais. 
Hoje em dia, esse papel é exercido por direitos de natureza diferente, como por 
exemplo, o previdenciário, e não mais pela responsabilidade civil. 
 
O tipo de atividade econômica afeta o perfil patrimonial e o tipo subjetivo. 
 
Comparato: a distinção entre propriedade e controle dentro da gestão de 
empresas. 
 
3\6\13Texto José Bonifácio_ o que é importante é o que trata de uma pretensa reforma 
agrária e a mudança do regime de sesmaria. Há uma parte enorme que fala do 
Estado de São Paulo que não é relevante. 
 
Moeda 
 
Texto Bruno_ contrario à definição de moeda pelas suas funções. No texto a 
conceituação da moeda deve se dar de forma intrínseca. (começar a ler por uma 
tabela que tem no final). A moeda é algo atemporal. 
A ideia interessante da moeda é o seu aspecto econômico junto com o aspecto 
jurídico (elementos de direito civil, penal_ penalização da falsificação de 
moeda). Há ainda um valor de confiança endógena e um aspecto simbólico. 
 
Sobre a moeda, nas discussões mais tradicionais, fala-se nas suas características 
e atributos. As extensões da moeda são três: 
 
Meio de troca, unidade de conta e unidade de valor: a moeda serve como 
unidade de compra de mercadorias. A segunda função é a unidade de conta 
(valor monetário como unidade de conta). O mercado é enxergado como uma 
unidade, ou seja, as questões econômicas são vistas como uma única unidade. A 
característica mais importante da moeda é a ideia de reserva de valor. É o caráter 
da crise de 2008. Por mais que a crise fosse americana, todos correram para 
comprar dólar. Isto porque a moeda é reserva de valor. 
 
Valor é a quantidade de trabalho socialmente significativa materializada em 
alguma coisa. O valor de troca de uma mercadoria é o quanto de trabalho em 
media necessário na sociedade para produzi-la. Uma mesa feita em escala 
fordista exige menos trabalho que uma produzida artesanalmente_ não se trata 
deste valor, mais sim daquele socialmente atribuído à mesa. A moeda guarda 
valor assim como qualquer mercadoria. Dentre elas é a que tem maior liquidez, 
pois possui a maior capacidade de troca, podendo ser trocada até mesmo em 
moeda. Ademais, a sociedade aceita a moeda como unidade universal das 
mercadorias, sendo que o Estado impõe a sua aceitação nos estabelecimentos 
comerciais. 
Os outros meios troca, como as ações do mercado, tem o seu valor alterado 
muito abruptamente no mercado, o que dificilmente ocorre com a moeda. 
 
Inflação: os trabalhadores são pagos de uma forma melhor, mais não há aumento 
na eficiência na produção. Havendo meia dinheiro do que mercadorias, há 
inflação. A inflação é uma resposta dos setores que ganham menos em relação 
ao maior ganho de outro setor. Essa resposta se dá por meio de um aumento de 
preços. A inflação faz com que a moeda perca valor a cada dia, deixando de 
poder ser utilizada como reserva de valor. As pessoas deixam de saber quanto 
vale cada coisa. 
 
A perda da qualidade de meio de troca é a mais brutal de todas (tal foi 
vivenciada no Brasil). A inflação, que tem a ver com a perda de controle do 
Estado sobre a moeda) vai afetando as três funções da moeda de forma 
gradativa. 
 
A criação de moeda indexada no plano real foi brilhante. O urv, que depois virou 
o real, seria a recuperação do poder do Estado sobre o controle do valor da 
moeda. X cruzeiros valia tantos urv, a qual já era, portanto, indexada pelo 
Estado. isso serviu para recuperar a confiança na moeda. 
 
Características da moeda: é originalmente conversível por curso forçado, tem 
um curso legal e tem um poder liberatório. S]ao características jurídicas pois são 
decididas pelo Estado. 
Todas as vezes que o Brasil tentou fazer a conversibilidade não deu certo, talvez 
porque importava mais do que exportava. As moedas em si guardam certa 
hierarquia entre si, pois umas funcionam melhor como reserva de valor do que 
outras. Os países mais fortes economicamente têm moedas mais seguras nesse 
sentido. 
 
As disposições do CC\02 esta na parte das obrigações_ a moeda tem um curso 
legal, ou seja, é de aceitação obrigatória no mercado. 
Poder liberatório: tudo se resolve, em ultimo caso, por indenização. 
Curso forçado: a moeda é o que o estado fala que é, diferentemente do outro, o 
qual tem um valor em si. 
Aspecto histórico: formação da autoridade monetária, no inicio era o Banco do 
Brasil. 
 
Texto_ grande discussão a respeito da autonomia do Bacen, que é mais fática do 
que jurídica, o que dá ensejo a críticas. Existe o pior dos mundos, um banco 
central faticamente independente e, por outro lado, não há uma transparência e 
uma responsabilização clara dos agentes pelos atos. 
Opela lei de responsabilidade fiscal, o orçamento do bacen não tem limite, ou 
seja, ele pode dispender quanto de dinheiro que quiser para salvar determinado 
banco, diferentemente dos EUA, onde é necessária a autorização do senado. A 
utilização do orçamento para salvar banqueiros deve ser vista com cuidado. 
 
Ver com atenção a ideia de meta de atuação. 
 
PETROLEO: 
 
O ponto dogmático importante é a questão histórica. Trata-se da classificação de 
Comparato (aspectos jurídicos da macro empresa). No caso do petróleo o ponto 
dogmático principal é a sua natureza. 
 
Não é o subsolo que é o bem da união, mas os recursos minerais. O subsolo é do 
proprietário privado. (discussão da sociedade como domínio útil ou como bem 
que vai do inferno ao céu). 
 
Art. 176 recursos minerais e 177 petróleo_ o artigo dos recursos minerais se 
aplica para o petróleo? Toda a doutrina dizia que não até a emenda. 
O problema do art 177_ paragrafo primeiro: a união poder dizer quando o 
petróleo poderá ser explorado pela iniciativa privada. Todavia, foi mantido o 
dispositivo que tratava do monopólio. A solução do STF foi praticamente dizer 
que o 176 se aplicava também para o petróleo. 
 
Movimento o petróleo é nosso: foi a primeira vez que um tema de direito 
econômico ganhou relevância popular. 
 
Constituição de 1934_ primeira a nacionalizar os recursos minerais do subsolo. 
Petróleo, (...) e energia elétrica: são o tripé fundamental para o desenvolvimento 
da revolução industrial. O estado deve ter um poder de manipulação sobre a 
iniciativa privada para o desenvolvimento desses setores. A criação de um 
grande numero de estatais se deu pela falta de capacidade do Estado de negociar 
com o setor privado. 
 
Bercovici: os bens públicos são divididos em bens de uso comum, uso especial e 
dominical. Tais conceitos não são suficientes, pois a discussão é de grau muito 
mais profundo. 
 
O texto do Bercovici que saiu depois da decisão do STF aduz que o século XXI 
tem o petróleo como fonte de energia internacional explica o porque o petróleo 
esta atrelado à soberania. O conceito de petróleo não esta ligado à natureza do 
bem e nem tampouco ao consumo, mas sim à sua natureza econômica. Nesse 
sentido, o Estado deve ter todo o controle sobre a produção e o consumo. 
 
 
 
Texto do Alexandre de Moraes e Clemerson Cléve: 
 
Monopólio só o Estado pode ter. É aceito pelo direito concorrencial apenas em 
algumas situações. O monopólio não tem a ver com o bem e nem com a natureza 
do serviço, mas sim com o controle da atividade econômica. 
 
Energia elétrica: trata d questão da relação entre iniciativa privada e Estado. 
 
PROPRIEDADE 
 
Formação histórica: texto Horwitz e Ricardo Fonseca. 
 
Em 80 anos apenas, nos EUA certos dogmas ligados à propriedade imobiliária 
mudaram completamente. Foi provado como as coisas mudas na passagem da 
economia agraria para a capitalista. 
 
A sesmaria tinha como atributos jurídicos a gratuidade e a condicionalidade. 
Tinha como condição a exploração agrícola da terra. No Brasil, ela foi 
distribuída quase que como uma propriedade. 
 
José Bonifácio: ideia de construção de um país. as sesmarias criaram 
arquipélagos de povoação. 
 
 
Uma das preocupações mais importantes da reforma agraria é o barateamento do 
custo do trabalhador para a indústria, o qual é pautado pelo preço da cesta 
básica. 
A desapropriação da reforma agraria da ou não ensejo à indenização, nos termos 
da CF 88? O texto não é tão claro. A grande discussão se dá em tornodo 
parágrafo primeiro. É forçado dizer que a unidade produtiva de forma alguma 
será passível de desapropriação. O Bercovici entende que a produtividade da 
propriedade também deverá atender à sua função social. 
 
A propriedade é a projeção da ordem econômica no espaço. A reforma agraria 
tem relação com a soberania alimentar. 
 
Política urbana: não há um sinônimo entre urbanização e industrialização. Os 
problemas de industrialização estão atrelados ao problema do desenvolvimento 
econômico. 
 
O mais importante dos textos é o da Ermínia Marcato. (atuação do Estado no 
solo urbano).

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