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Microeconomia - Estruturas de Mercado

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Microeconomia:
Estruturas de Mercado
		
			São modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura destaca aspectos essenciais da interação entre oferta e demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes.
		
Estruturas de Mercado
 	Definimos as estruturas analisando o numero de compradores e o numero de vendedores. 
 	Quando mencionamos o numero de vendedores, estamos analisando o mercado de bens e serviços.
 Quando a analise e sobre o numero de compradores, estamos focando o mercado de fatores de produção.
 	As estruturas podem ser de dois tipos: Estruturas para o mercado Vendedor e estruturas para o mercado Comprador.
Estruturas para o Mercado Vendedor:
Concorrência Perfeita;
Monopólio;
Oligopólio;
Concorrência Monopolista.
Concorrência Perfeita	
Numero elevado de vendedores e compradores;
Os bens ou serviços oferecidos são perfeitamente homogêneos, sem nenhuma diferenciação entre produtores;
As informações são de livre acesso a todos os produtores, o que significa que nenhum deles tem informação privilegiada que possa resultar em possíveis lucros extraordinários
Monopólio
 
 	Nesse modelo, apenas uma firma oferece aquele produto no mercado e pode estabelecer preços e quantidades que desejar.
 Essa estrutura e encontrada em muitos mercados, como por exemplo na geração e distribuição de energia elétrica, saneamento e exploração de petróleo no Brasil.
Oligopólio
 
 A definicao mais simples de oligopólio é de uma estrutura de mercado com um pequeno numero de produtores vendendo produtos substitutos entre si.
 O oligopólio não é uma estrutura permanente e podem surgir novos participantes no mercado.
 Exemplos: Mercado nacional de bebidas, especialmente refrigerante, que e dominado por 3 produtores e mercado nacional de lâminas de barbear, cujos principais produtores são Gillete, Bic e a Bozzano, que entrou recentemente.
Concorrência Monopolista
 Também chamada de concorrência imperfeita, a concorrência monopolista caracteriza-se pela presença de elevado numero de vendedores, porém com produtos diferenciados, o que proporciona pequenos nichos monopolizados pela empresa.
 Os bens sao substitutos proximos entre si, embora nao de maneira perfeita. Isso significa que o consumidor pode escolher outro bem se aquele não lhe agradar quanto ao preço ou identificação com marca e imagem.
 É uma das estruturas mais comuns.
Estruturas para o Mercado Comprador:
 Nas estruturas do mercado comprador, quem tem poder sobre o preço é o comprador e não o vendedor. Nesse caso, as estratégias utilizadas tem como objetivo o menor preço possível, para favorecer o comprador.
Tipos:
Monopsônio;
Oligopsônio;
Monopólio Bilateral.
Monopsônio
 
 
 
	No monopsônio temos um único comprador para vários vendedores. O poder de mercado é do comprador, que tem grande influência sobre os vendedores e determina o preço a ser praticado.
 É uma estrutura mais observada no mercado de fatores de produção que de bens e serviços. 
Exemplo: Laticínios que dominam uma região, decidem os preços que vão pagar aos produtores pelo leite.
Oligopsônio
		
 O número de compradores é reduzido e o número de vendedores é elevado. Esses poucos compradores são responsáveis por grande parte das compras e, portanto, são capazes de influenciar o preço.
Exemplo: Em uma cidade com poucos hospitais e muitos enfermeiros, os hospitais são quem decide o salário a ser pago na contratação dos enfermeiros.
Monopólio Bilateral
 Nessa estrutura encontram-se um monopolista e um monopsonista. O monopolista deseja vender determinada quantidade pelo maior preço possível, enquanto que o monopsonista pretende obter a mesma quantidade por um preço inferior daquele oferecido pelo monopolista. Como ambas as posições são conflitantes, somente a negociação reciproca permite a definição do preço.
Exemplo: Bombril e a Arcelor Mittal, 
A defesa da concorrência no Brasil
 
	
	O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) é um órgão do Ministério da Justiça. Ele tem como objetivo analisar as práticas de companhias com grande parcela de participação no mercado, de forma a evitar práticas abusivas e prejudiciais aos consumidores.
 
A defesa da concorrência no Brasil
	
	Uma das atividades do CADE é a analise das fusões, aquisições, joint ventures ou incorporações entre empresas com faturamento superior a R$400 milhões ou que representem mais de 20% de um determinado mercado. 
	Essa atuação envolve a análise do poder de mercado advindo da nova empresa resultante, derivado da concentração econômica no setor. A função é regulamentada pela Lei 8.884/1994, denominada Lei de Defesa da Concorrência.

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