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Testes de linguística

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Aula 1
	 
		
	
		1.
		Das alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta a principal diferença entre a gramática prescritiva e a gramática descritiva.
	
	
	
	A primeira aceita todas as variedades de uso da língua como corretas. A segunda valoriza os usos formais da língua.
	
	
	A primeira estuda todas as possibilidades de uso da língua. A segunda concentra-se na norma-padrão.
	
	
	A primeira explicita as regras determinadas para uma língua qualquer. A segunda descreve as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada língua.
	
	
	A primeira descreve como a língua se manifesta. A segunda refere-se ao saber internalizado pelo indivíduo desde tenra idade.
	
	
	A primeira explicita as regras de funcionamento da língua. A segunda apresenta um modelo a ser seguido.
	
		
		Dúvidas catalogadas relacionadas com esta questão
	
	
	
	
	 DIFERENTES TIPOS DE LINGUAGEM
	
	 TIPOS DE GRAMÁTICA
		
	
	Gramática Descritiva
	
		
	
	Gramática Normativa
	
		
	
	Linguística e Gramática Normativa
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Gramática e Linguística se diferencia e se aproximam em diversos aspectos. Nesse sentido, podemos afirmar que a Linguística é essencialmente:
	
	
	
	Doutrinária
	
	
	Descritiva
	
	
	Prescritiva
	
	
	Correta
	
	
	Normativa
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sabe-se que o estabelecimento do que é gramatical ou agramatical depende do conceito de gramática a que se está referindo. Com isso em mente, analise os enunciados abaixo:
I- Eu vi ela ontem.
II- Os menino caiu da árvore.
III- Me liga hoje.
Esses enunciados seriam:
	
	
	
	agramaticais para a gramática normativa, pois não correspondem ao padrão culto da língua.
	
	
	gramaticais para a gramática normativa, pois fazem parte da língua.
	
	
	agramaticais para a gramática descritiva e para a gramática normativa, pois obedecem às regras de funcionamento da língua.
	
	
	agramaticais para a gramática descritiva, pois estão de acordo com determinada variedade linguística.
	
	
	gramaticais para a gramática descritiva, pois são usos considerados corretos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ao longo da história, o termo "linguagem" foi concebido de três maneiras diferentes. Correlacione, adequadamente, a concepção de linguagem a sua descrição.
I- Linguagem como apresentação do mundo e do pensamento.
II- Linguagem como instrumento de comunicação.
III- Linguagem como forma de ação ou interação.
A- Considera a língua como um código através do qual um emissor comunica a um receptor determinadas mensagens. A principal função da linguagem é, neste caso, a transmissão de informações.
B- Segundo essa concepção, o homem representa para si o mundo através da linguagem e, assim sendo, a função da língua é representar (= refletir) seu pensamento e seu conhecimento de mundo.
C- Considera a linguagem como atividade, como forma de ação; como lugar de interação que possibilita aos membros de uma sociedade a prática dos mais diversos tipos de atos, que vão exigir dos semelhantes nações e/ou comportamentos, levando ao estabelecimento de vínculos e compromissos anteriormente inexistentes.
Marque a alternativa correta:
	
	
	
	I-A II-B 3-C
	
	
	I-B II-A 3-C
	
	
	I-C II-B 3-A
	
	
	I-B II-C 3-A
	
	
	I-A II-C 3-B
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia a citação abaixo:
"E veremos que esse conhecimento não é fruto de instrução recebida na escola, mas foi adquirido de maneira tão natural e espontânea quanto a nossa habilidade de andar." (Perini, 2001:13)
Ela se refere ao conceito de gramática:
	
	
	
	Gerativa
	
	
	Internalizada
	
	
	Descritiva
	
	
	Normativa
	
	
	Prescritiva
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia a definição a seguir:
"Conjunto de formas de expressão verbal dotadas de uma lógica linguística perfeitamente demonstrável - ou seja, de uma gramática própria."
(Rangel, Ergon de Oliveira. Tudo na língua é por acaso. In: Bagno, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.)
O texto apresentado define, com propriedade, a
	
	
	
	gramática normativa.
	
	
	gramática histórica.
	
	
	linguagem não verbal.
	
	
	língua.
	
	
	linguística.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Saber dizer qual é o objeto direto, o sujeito de uma frase, dizer se uma palavra é verbo ou substantivo ou pronome está relacionado ao conceito de gramática
	
	
	
	descritiva
	
	
	normativa ou prescritiva
	
	
	histórica
	
	
	comparada
	
	
	internalizada
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Com relação aos conceitos de gramática normativa e gramática descritiva é correto afirmar que:
	
	
	
	A gramática normativa aceita toda estrutura comunicativa corretamente.
	
	
	A gramática normativa considera o uso popular da língua.
	
	
	A gramática descritiva é defendida pela linguística.
	
	
	A gramática descritiva organiza a linguagem formal.
	
	
	Ambas determinam o uso culto da língua.
	
Explicação:
Com base na comunicação diária, a gramática descritiva é considerada pela linguística.
	
	 
		
	
		1.
		Dos itens apresentados abaixo, assinale aquele que NÃO faz parte do escopo de investigação da Linguística:
	
	
	
	Análise literária
	
	
	Aquisição da linguagem
	
	
	Preconceito linguístico
	
	
	Mudança linguística
	
	
	Variação linguística
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O aluno, quando chega à escola, traz a variedade de uso da língua do meio em que vive. Por isso, é preciso que a escola
	
	
	
	respeite a variedade de uso do aluno e ensine a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da língua, adequada a contextos formais.
	
	
	deixe claro que o modo como o aluno usa a língua é errado e que, por esse motivo, é preciso aprender a falar e a escrever corretamente.
	
	
	entenda que o modo como usa a língua cumpre sua função comunicativa, mas apenas será adequado aos contextos formais.
	
	
	valorize a variedade de uso da língua trazida pelo aluno, mas sem deixar de ensinar a variedade padrão, que é a forma correta.
	
	
	trabalhe como a homogeneidade linguística, possibilitando que o aluno tenha consciência da importância de se apropriar da variedade padrão.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sabemos que a Sociolinguística é a corrente da Linguística que investiga as relações entre língua e sociedade. As pesquisas realizadas nessa área evidenciam que os usos da língua falada que não obedecem à norma-padrão
	
	
	
	necessitam de correção tomando como base o português europeu.
	
	
	ocorrem devido a um processo de "deterioração da gramática".
	
	
	são o resultado de falhas do processo de alfabetização.
	
	
	correspondem aos usos que devem ser rejeitados pelos falantes cultos.
	
	
	fazem parte dos mecanismos de funcionamento da língua.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os conhecimentos da Linguística são importantes ao professor de língua portuguesa, pois:
I- amplia a sua visão sobre a língua.
II- fornece suporte científico que é fundamental para a compreensão da língua.
III- prescreve um padrão que deve ser seguido por todos.
IV- contribui para o entendimento da variação linguística.
 
Estão corretos apenas os comentários:
	
	
	
	I, III e IV
	
	
	II, III e IV
	
	
	II e III
	
	
	I, II e III
	
	
	I, II e IV
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Travaglia (2003) afirma que "um ensino de gramática preocupado com a qualidade de vida precisa necessariamente trabalhar com as possibilidades significativas dos recursos linguísticos e sua condição de uso para funcionar como pistas e/ou instruções de sentido para dado efeito de sentido pretendido ou possível, tanto na produção quanto na compreensão dos textos com que interagimos comunicacionalmente". (p. 20)
Das proposições abaixo, assinale aquela que NÃO corresponde às ideias do autor:
	
	
	
	Deve-se propor um ensino de gramática dentro de uma prespectiva textual-interativa.O ensino de gramática deve ser pertinente para a vida, possibilitando que a pessoa viva melhor porque consegue veicular pela língua os significados/sentidos que deseja.
	
	
	A gramática deve ser entendida como uma teoria linguística. O falante deve aprender a gramática para aprender a língua.
	
	
	O indivíduo deve ter em mente que há muitos recursos linguísticos para serem usados em suas interações.
	
	
	A gramática deve ser considerada um instrumento, entre outros, para a obtenção de maior qualidade de vida.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com base no conceito de língua estudado, não é certo afirmar que:
	
	
	
	sofre influência do espaço geográfico em que se realiza.
	
	
	é mutável pois se adapta às novas necessidades.
	
	
	é fruto da inteiração social.
	
	
	é um instrumento definido e estático que se presta à comunicação humana.
	
	
	é uma estrutura que se atualiza de acordo com as necessidades comunicativas.
	
Explicação:
 Uma língua sofre interferência por ser um organismo vivo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Podemos afirmar que a formação do professor de língua portuguesa deve considerar:
	
	
	
	A norma culta já que promove cultura e conhecimento.
	
	
	Apenas a escrita como linguagem padrão.
	
	
	Os concursos que o aluno fará ao longo da vida.
	
	
	A correção inquestionável da gramática normativa.
	
	
	Uma visão sociolinguística do uso da língua.
	
Explicação:
O professor precisa orientar seus alunos para o fato de que há uma língua popular que pode fugir ao rigor gramatical culto.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Leia a citação a seguir.
"Ela [ a língua ] varia no espaço, criando no seu território o conceito dos dialetos regionais. Também varia na hierarquia social, estabelecendo o que se chama os dialetos sociais. Varia, ainda, para um mesmo indivíduo, conforme a situação em que se acha (...), estabelecendo o que um grupo moderno de linguistas ingleses denominava os registros. Finalmente, uma exploração estética da linguagem, para o objetivo de maior expressividade, faz surgir o que se classifica como o estilo, desde a Antiguidade Clássica." (CAMARA Jr., J. M. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Vozes, 1988. p.17)
Para o autor, a variação linguística é
	
	
	
	uma situação irreal no português brasileiro.
	
	
	um fato isolado que apenas acontece com línguas antigas.
	
	
	uma forma de promover a unificação de uma língua.
	
	
	uma característica inerente a todas as línguas do mundo.
	
	
	um mal para o caráter científico da linguagem.
	
 
		
	
		1.
		Os Parâmetros Curriculares Nacionais surgiram como norteadores do ensino no país. No que tange ao ensino de língua, quebrou paradigmas, pois é bastante influenciado pela:
	
	
	
	Linguística Histórica
	
	
	Linguística Estruturalista
	
	
	Linguística Gerativa
	
	
	Linguística Cognitiva
	
	
	Linguística Textual
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Uma prática de ensino de Língua Portuguesa que vise ao desenvolvimento da competência linguística dos alunos no que se refere à habilidade da fala não pode prescindir de gêneros discursivos adequados para esse fim. Nesse sentido, de acordo com os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa (BRASIL, 1997), são considerados gêneros discursivos adequados para o desenvolvimento da linguagem oral:
	
	
	
	histórias em quadrinho, cartas, palestras.
	
	
	notícias, lendas, avisos.
	
	
	relatos, convites, anúncios.
	
	
	calendários, lista de compra, depoimentos.
	
	
	entrevistas, debate regrado, jogral.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Como pressupostos da Linguística abordados nos PCN, podemos destacar:
I- Linguística Textual - conceitos de coesão e coerência.
II- Estruturalismo - visão diacrônica dos estudos linguísticos.
III- Sociolinguística - variedades e pluralidade de uso inerentes a qualquer língua.
IV- Neurolinguística - foco na perda da linguagem.
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	II apenas.
	
	
	II e IV apenas.
	
	
	I e III apenas.
	
	
	I e II apenas.
	
	
	I, II, III e IV.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 18), é possível encontrar algumas críticas no que se refere ao ensino fundamental. Marque a alternativa que não corresponde a uma dessas críticas.
	
	
	
	A desconsideração da realidade dos alunos e dos interesses dos alunos.
	
	
	A apresentação de uma teoria gramatical inconsistente ¿ uma espécie de gramática tradicional facilitada.
	
	
	O trabalho com diferentes gêneros textuais nas atividades de leitura e de produção textual.
	
	
	O ensino descontextualizado da metalinguagem, normalmente associado a exercícios mecânicos de identificação de fragmentos linguísticos em frases soltas.
	
	
	A excessiva valorização da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção, com o consequente preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não-padrão.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os Parâmetros Curriculares Nacionais, apesar de algumas críticas, têm o seu valor e vêm servindo ao debate a respeito do ensino de Língua Portuguesa. Como críticas aos PCN, podemos destacar:
I- Os PCN têm o caráter impositivo.
II- Os PCN estão fora da realidade brasileira.
III- Os PCN colaboram com a formação do cidadão crítico e consciente.
IV- Os PCN focam a pluralidade de usos da língua.
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	I e II apenas.
	
	
	I e III apenas.
	
	
	I, II e III.
	
	
	III e IV apenas.
	
	
	I, II e IV.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sabe-se da realidade constatável de que a democratização do ensino trouxe para a sala de aula alunos cuja experiência linguístitica restringe-se ao convívio familiar e comunitário. Partindo-se dessa premissa que estratégia poderá ser usada pelo professor de língua portuguesa para otimizar os resultados da aprendizagem?
	
	
	
	Leitura e análise de gêneros diversificados de texto e práticas discursivas.
	
	
	Indicação da língua padrão em especial no ensino médio.
	
	
	Utilização da escrita em redações de gêneros diversificados.
	
	
	Uso de uma gramática normativa para desenvolvimento da língua padrão.
	
	
	Orientação sobre o uso correto da língua baseado em autores consagrados.
	
Explicação:
O uso de gêneros textuais diferentes favorece o desenvolvimento da capacidade comunicativa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a característica abaixo que NÃO está presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais:
	
	
	
	Memorização de conteúdos.
	
	
	Leitura de textos escritos.
	
	
	Interdisciplinaridade.
	
	
	Prática de escuta de textos orais.
	
	
	Prática de produção de textos orais e escritos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O termo "variante" é utilizado para identificar:
	
	
	
	o conjunto de variáveis linguísticas relevantes para a descrição e interpretação do fenômeno que se está estudando.
	
	
	a estrutura que segue uma tendência associada a menor frequência de uso, significando "grupo de fatores".
	
	
	qualquer contexto que favorece à variação linguística.
	
	
	uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se verifique mudança no significado básico.
	
	
	um elemento que se refere a fatores extralinguísticos como gênero, idade, escolaridade.
	
 
		
	
		1.
		Lucchesi e Lobo (1988, apud Vieira & Brandão, 2008) propõem uma distinção entre norma padrão e norma culta. Para os autores, a norma culta
I- é a variedade linguística de maior prestígio social.
II- corresponde aos usos dos falantes mais escolarizados.
III- é a variedade linguística que se caracteriza pelas estruturas sintáticas simples.
IV- é a variedade linguística cujos usos mais se aproximam das normas gramaticais.
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	I apenas
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	I e III apenas
	
	
	I, II e IV
	
	
	I e IV apenas
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação aos estigmas lingüísticos,vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como olhamos o erro traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito leia a seguinte passagem, adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos.
"Apresentei-lhes a família do ti. Ta, te, ti, to, tu.De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá vieram Totó, Tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler para todos. Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: 'teto' é aquela doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não cuida direito."
Considerando o contexto do ensino de língua descrito no texto acima, analise o seguinte enunciado.
O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua porque esse uso revela a gramática interna da aluna. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	Tanto a primeira asserção como a segunda são proposições falsas.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é justificativa correta a primeira.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Travaglia (2003:17) estabelece uma relação entre gramática e qualidade de vida.  Para ele, é preciso ampliar a competência comunicativa do indivíduo. Isso significa que:
	
	
	
	quanto menos recursos mecanismos da língua o usuário dominar, melhor desempenho linguístico terá.
	
	
	quanto mais acesso às variedades não-padrão o usuário tiver, melhor desempenho linguístico terá.
	
	
	quanto mais regras da gramática normativa o usuário dominar, melhor desempenho linguístico terá.
	
	
	quanto mais recursos da língua o usuário dominar, melhor desempenho linguístico terá.
	
	
	quanto menos acesso ao padrão o usuário tiver, melhor desempenho linguístico terá.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O ensino prescritivo tem como objetivo
	
	
	
	desenvolver a competência comunicativa do aluno de modo a dominar a língua falada.
	
	
	promover a prática das atividades de leitura e de escrita de modo contextualizado, a partir do trabalho com diferentes textos.
	
	
	ensinar novas habilidades linguísticas a fim de que o aluno aumente os recursos que possui, considerando sempre a adequação linguística.
	
	
	levar o aluno a substituir seus próprios padrões de atividade linguística considerados errados/inaceitáveis por outros considerados corretos/aceitáveis.
	
	
	fazer com que o aluno reflita sobre o funcionamento da língua, ensinando-o a pensar a respeito dos fatos da língua.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia a citação a seguir.
"Devemos lembrar que o professor é também um pesquisador que tem de resolver problemas novos, nunca previstos nos manuais, com a habilidade de percepção e reflexão sobre dados e suposições que ele cria no acompanhamento das descrições e hipóteses explicativas de cada escola linguística." (Barbosa, A. G. Saberes gramaticais na escola. In: Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008)
Para o autor, o profissional de Letras
I- Deve estudar na faculdade apenas o padrão da gramática tradicional, pois ele precisará desse conhecimento, ao terminar seu curso, para ministrar aulas de português nas escolas.
II- Não deve limitar-se a preencher suas lacunas de conhecimento do padrão culto da gramática tradicional escolar (nem se esquecer de preenchê-las).
III- Deve sempre se lembrar de que as pesquisas linguísticas não estão ocupadas da questão do padrão escolar, assim como a gramática escolar não se ocupa em descrever toda a realidade linguística. São preocupações diferentes, ainda que relacionadas.
Estão corretos os comentários:
	
	
	
	I, II e III
	
	
	I e III apenas
	
	
	I e II apenas
	
	
	II apenas
	
	
	II e III apenas
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Hoje se questiona um ensino de Língua Portuguesa que há muito tempo se pratica nas escolas brasileiras: um ensino pautado apenas na memorização de regras gramaticais descontextualizadas, desvinculadas dos usos da língua. Segundo Travaglia, o ensino da gramática deve proporcionar o desenvolvimento da competência linguística do aluno. A partir dessas considerações, julgue as práticas de ensino de Língua Portuguesa desenvolvidas pelas seguintes professoras:
Prática I: A professora Ana Lúcia explicou para os alunos o conceito de adjetivo e, em seguida, solicitou que eles se valessem dessa classe gramatical na produção de um texto do gênero autorretrato.
Prática II: A professora Carla Mendes, numa aula expositiva, explicou o conceito de verbos e, na sequência, pediu que os alunos conjugassem o verbo AMAR no presente, no pretérito perfeito e no futuro do presente do modo indicativo.
Prática III: A professora Rafaela Santos, ao expor o conceito de pronomes, explicou aos alunos que essa classe gramatical funciona como elementos de coesão. Em seguida, propôs que eles reescrevessem um texto, substituindo os termos repetidos por pronomes.
Prática IV: A professora Dulce Farias expôs aos alunos o conceito de conjunção e salientou que essa classe gramatical serve como operador argumentativo. Em seguida, apresentou-lhes a seguinte frase introdutória: "A prática de exercícios físicos é muito importante..." e solicitou-lhes que produzissem argumentos que justificassem tal afirmativa. Para tanto, eles deveriam se valer de conjunções tais como: "porque", "pois" etc.
Estão de acordo com o ponto de vista defendido por Travaglia as práticas:
	
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I, III e IV.
	
	
	II e III.
	
	
	I, II e III.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia o comentário abaixo:
"A língua é assim e o que foge disso é erro, é degeneração, é aviltamento da língua." (Travaglia, 2001:39)
Esse comentário vai ao encontro da ideia de um ensino
	
	
	
	descritivo
	
	
	textual
	
	
	lógico
	
	
	prescritivo
	
	
	produtivo
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Leia: Os linguistas não foram bem entendidos. Eles não dizem que vale tudo. Pelo contrário, eles estabelecem correspondências, correlações, entre o fato linguístico e a situação social em que ele ocorre. As análise feitas demonstraram isso. Se você fala com pessoas de sua classe, numa situação de informalidade, é a estrutura ¿xis¿ que vai aparecer. Se a situação é de formalidade, será ¿ipsilon¿. Se fala com pessoas de outra classe, uma terceira estrutura se aplica. A partir desse trecho, vemos que o professor de línguas deve se importar com:
	
	
	
	Certo e Adequado
	
	
	Certo e errado
	
	
	Errado e inadequado
	
	
	Adequado e certo
	
	
	Adequado e inadequado
	
 
		
	
		1.
		"O ensino de língua materna na sala de aula, mais especificamente o ensino de gramática, tem sido foco de muitas discussões no sentido de estabelecer novas bases teóricas e práticas, visto que tal ensino encontra-se distante da realidade de seus aprendentes, não fazendo nenhum sentido para eles. É importante que o professor considere que o ensino da língua não se restringe a determinação do certo e do errado, mas a reflexão sobre a adequação da linguagem a determinados contextos e de ser capaz de produzir efeitos pretendidos." (https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/21531/analise-e-reflexao-sobre-o-ensino-de-gramatica)
De acordo com a perspectiva acima, pode-se afirmar que
	
	
	
	É importante que se discuta a diversidade dos contextos decolocação dos pronomes, sejam eles prescritos ou não.
	
	
	As ideias do parágrafo acima reforçam a proposta de ensino da colocação pronominal através de regras.
	
	
	O ensino das regras deve seguir uma perspectiva abstrata da linguagem utilizando-se, sempre, frases criadas pelo professor.
	
	
	A relação certo e errado deve ser enfatizada nas aulas de Língua Portuguesa.
	
	
	Devemos ensinar ao aluno que a forma a ser usada é `Fale-me': o papel da escola é ensinar o padrão.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia o trecho da letra da música interpretada por Marisa Monte, para responder às questões:
Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita o que seja seu
Então deita e aceita eu
Molha eu, seca eu
Deixa que eu seja o ceu
E receba o que seja seu
Anoiteça, amanheça eu
Anoiteça, amanheça eu.
 
 
I.                    O objetivo da escola é formar o cidadão para que ele fale de modo prestigioso.
II.                  A aula pode virar um lugar de problematização acerca dos fenômenos da língua.
III.                A Gramática Normativa estabelece correspondências entre o fato linguístico e a situação social em que ele ocorre.
 
A partir de sua leitura,
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	somente III está correta.
	
	
	I e II estão corretas.
	
	
	somente II está correta.
	
	
	somente I está correta.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Os PCN assumem, na p. 60, a estreita relação entre o que e o como ensinar. E propõem (p. 61) que -os princípios organizadores dos conteúdos de língua portuguesa USO - REFLEXÃO - USO definem também a linha geral de tratamento que tais conteúdos receberão, pois caracterizam um movimento metodológico de AÇÃO - REFLEXÃO - AÇÃO-. "
Considerando essa premissa, leia as afirmativas a seguir:
I. O professor é considerado mediador na construção social do conhecimento do aluno.
II. O professor é o centro do ensino: o diálogo em torno do que se prescreve e do que é usado pelos falantes deve ser constante.
III. A Língua Portuguesa deve ser tratada sob a ótica da uniformidade: somente isso formará cidadãos competentes.
A partir de sua leitura,
	
	
	
	somente II está correta.
	
	
	todas estão corretas.
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	somente I está correta.
	
	
	somente III está correta.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A GENTE VAMOS NO CINEMA e ISSO FOI FEITO PRA MIM FAZER são expressões comuns ouvidas sistematicamente no dia a dia. Assinale a alternativa que contém um comentário adequado no que se refere ao uso dessas expressões segundo a visão da Linguística.
	
	
	
	Ainda que haja persistência de muitos estudiosos em tentar colocar a Língua Portuguesa no patamar das ciências naturais, ela deve manter suas regras, seus conceitos e sua gramática sempre inalteradas.
	
	
	O que a visão da Linguística considera como erro é, na verdade, algum fenômeno que pode e deve ser analisado à luz de regras prescritas para o padrão da língua.
	
	
	São construções que ofendem à Gramática Normativa e, portanto, são erradas e rompem com a estrutura da linguagem culta e tradicional.
	
	
	É claro que os usos das frases estão amparados pela Linguística e são "erros". Os períodos apresentam-se incorretos e não comunicam.
	
	
	Fica evidente que o emprego de estruturas como as apresentadas está ligado a uma variedade específica de uso da língua. Ainda que não obedeçam ao padrão de uso da língua, todos compreendem a mensagem que veiculam.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Nos PCN de terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental temos que ¿O objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem. Organizar situações de aprendizado, nessa perspectiva, supõe: planejar situações de interação nas quais esses conhecimentos sejam construídos e/ou tematizados.¿ (p. 22) Considerando-se essa ideia, analise as afirmativas a seguir:
I. Os PCN estabelecem que o professor deve criar para o aluno meios para relacionar conhecimentos e uso.
II. É proposta dos PCN que se adote uma perspectiva abstrata da linguagem, já que é através da memorização de regras que a aprendizagem se concretiza.
III. Faz parte das sugestões dos PCN que a escola possibilite ao aluno a articulação de conhecimentos e competências por meio de usos da linguagem em situações de interação social.
A partir de sua leitura,
	
	
	
	somente I está correta.
	
	
	somente III está correta.
	
	
	I e II estão corretas.
	
	
	somente II está correta.
	
	
	todas estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o texto a seguir.
"Uma das discussões mais frequentes atualmente na área de educação engloba os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e seu reflexo no ensino. No que se refere à Língua Portuguesa, os PCN vêm apresentar propostas de trabalho que valorizam a participação crítica do aluno diante da sua língua e que mostram as variedades e pluralidade de uso inerentes a qualquer idioma." (http://www.filologia.org.br/viisenefil/06.htm) 
A partir de sua leitura, qual das alternativas a seguir está INCORRETA, no que se refere às propostas dos PCNS para o ensino de gramática?
	
	
	
	O foco do ensino de gramática deve se manter nas regras e não na reflexão, pois são elas o padrão exigido em qualquer situação de comunicação.
	
	
	Mesmo quando consideramos o trabalho com a Gramática Normativa, é importante considerar a preparação do aluno para a vida.
	
	
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais são um instrumento que auxilia os professores a compreender a importância do trabalho com a Gramática Normativa e o uso dos falantes.
	
	
	É importante considerar que o ensino de Língua Portuguesa tem mudado do ensino de regras para uma visão reflexiva.
	
	
	O ensino de Língua Portuguesa requer o trabalho com diversidade de gêneros para que o aluno observe itens como a colocação pronominal em situações reais de uso.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Quando crianças, convivem quase que exclusivamente com o português não padrão, chegam à escola e sofrem certa discriminação tanto por parte dos professores quanto dos colegas. Essa condição contribui para que se sintam rejeitados e, até mesmo, considerem-se incapazes de aprender qualquer coisa. Da mesma forma, o professor também tem a sensação de estar ensinando alguma coisa a alguém que nunca terá condições de aprender. Assim, o aluno fica desestimulado a aprender e o professor desestimulado a ensinar." (Disponível em < http://sites.unifra.br/Portals/36/ALC/2008/a%20lingua.pdf>. Acesso em 31 Ago. 2015)
Sabe-se que os PCN trazem uma visão diferenciada o ensino de língua. Considerando isso qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
	
	
	
	O foco do ensino de gramática deve ser a reflexão: há um padrão exigido e formas em variação.
	
	
	O professor é o mediador e deve mostrar aos alunos que há diferença entre aquilo que se prescreve e o uso.
	
	
	Em relação à colocação pronominal, o professor deve ensinar que falamos `Me disse', mas que social do conhecimento do aluno.
	
	
	A Língua Portuguesa é única e todos devem usar as mesmas estruturas: usar ME DÁ é contra o que estabelece a Gramática Normativa e pertence à variedade não padrão.
	
	
	O trabalho com a Gramática Normativa deve considerar a preparação do aluno para a vida e para o exercício da cidadania.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Veja o parágrafo a seguir.
"[...] quanto mais se dominam as possibilidades de uso da língua, mais se aproxima da efi cácia comunicativa estabelecida como norma ou a sua transgressão, denominada estilo. Assim, a opção do aluno por um ponto de vista coerente, em situação determinada, faz parte de uma refl exão consciente e assumida, mesmo que provisória. A importância de liberar a expressão da opinião do aluno permite que ele crie um sentido para a comunicação do seu pensamento." (Disponível em
Considerando o exposto no parágrafo acima, vejaas afirmativas a seguir.
I. O ensino da língua portuguesa deve trabalhar com textos fechados em aspectos e funções exclusivamente escolares e na proposição da construção de uma competência discursiva por parte de seus alunos.
II. As produções de linguagem e as significações estão relacionadas aos usos e às situações discursivas em que um usuário é capaz de interagir socialmente.
III. Cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, tais como, planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações etc.
A partir de sua leitura,
	
	
	
	todas estão corretas.
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	somente I está correta.
	
	
	somente III está correta.
	
	
	somente II está correta.
	
	
	
		1.
		Ao se trabalhar o gênero "tirinha" em sala de aula, o professor de Língua Portuguesa tem como objetivo
	
	
	
	apresentar um exemplo de inadequação no uso da língua.
	
	
	usá-la como pretexto para facilitar a memorização de algum item gramatical.
	
	
	promover uma aula mais descontraída.
	
	
	mostrar que as aulas de gramática podem ser interessantes.
	
	
	fazer com que os alunos analisem no texto as estratégias que são produtoras de sentido.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É fato que devemos considerar o texto como unidade de trabalho em Língua Portuguesa e utilizá-lo adequadamente nas práticas de ensino. Para isso, não podemos ignorar que
I- os textos manifestam-se em gêneros distintos.
II- o conhecimento da organização e do funcionamento dos gêneros é fundamental para sua produção e compreensão.
III- há gêneros que os alunos precisam aprender a compreender e há aqueles que eles devem aprender a produzir.
IV- A multiplicidade das situações sócio-comunicativas no ato de comunicação impede elencar os gêneros.
Estão corretos os comentários:
	
	
	
	III e IV apenas
	
	
	I e II apenas
	
	
	II e III apenas
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	IV apenas
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia o texto abaixo.
"Explorar apenas as características de cada gênero (carta tem cabeçalho, data, saudação inicial, despedida etc.) não faz com que ninguém aprenda a, efetivamente, escrever uma carta. Falta discutir por que e para quem escrever a mensagem, certo? Afinal, quem vai se dar ao trabalho de escrever para guardá-la? Essa é a diferença entre tratar os gêneros como conteúdos em si e ensiná-los no interior das práticas de leitura e escrita."
(Revista Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml. Acesso em 05 out. 2015.)
O trecho apresentado refere-se ao trabalho com os gêneros textuais em sala de aula. Ao trabalhar com diferentes gêneros textuais, o professor
	
	
	
	tem como foco o ensino de regras gramaticais que devem ser memorizadas pelos alunos e aplicadas às produções textuais.
	
	
	possibilita que os alunos transitem entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores.
	
	
	apresenta aos alunos, de modo mais fácil e econômico,  apenas os aspectos estruturais da língua, tendo como foco textos escritos.
	
	
	faz uso de diferentes propostas pedagógicas no intuito de ensinar aos alunos os aspectos normativos de uso da língua.
	
	
	trabalha com a internalização das definições de palavras novas que são utilizadas pelos grandes escritores da literatura brasileira.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Analise as afirmativas a seguir:
"São formas textuais estabilizadas, históricas e socialmente situadas."
"Sua definição não é linguística, mas de natureza sócio-comunicativa."
"São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas."
As afirmativas apresentadas referem-se ao conceito de
	
	
	
	gramática tradicional.
	
	
	tipo textual.
	
	
	gênero textual.
	
	
	gramática normativa.
	
	
	domínio discursivo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre os gêneros textuais, em sala de aula, é correto afirmar que eles devem ser trabalhados:
	
	
	
	como uma lista, apresentando as características de cada um.
	
	
	de modo descontextualizado da gramática.
	
	
	com foco em seus aspectos estruturais.
	
	
	no interior das práticas de leitura e escrita.
	
	
	para garantir uma eficiência no uso da língua oral.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o texto abaixo.
"Todo dia, você acorda de manhã e pega o jornal para saber das últimas novidades enquanto toma café. Em seguida, vai até a caixa de correio e descobre que recebeu folhetos de propaganda e (surpresa!) uma carta de um amigo que está morando em outro país. Depois, vai até a escola e separa livros para planejar uma atividade com seus alunos. No fim do dia, de volta a casa, pega uma coletânea de poemas na estante e lê alguns antes de dormir. Não é de hoje que nossa relação com os textos escritos é assim: eles têm formato próprio, suporte específico, possíveis propósitos de leitura - em outras palavras, têm o que os especialistas chamam de 'características sociocomunicativas', definidas pelo conteúdo, a função, o estilo e a composição do material a ser lido."
(Revista Nova Escola. Disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml. Acesso em 05 out. 2015.)
 
A soma das características apresentadas no trecho define o que chamamos de
	
	
	
	aspectos normativos.
	
	
	tipologias textuais.
	
	
	suportes textuais.
	
	
	análises textuais.
	
	
	gêneros textuais.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quando se trabalha com os gêneros textuais em sala de aula, o professor tem como objetivo fazer com que os alunos transitem entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores.
Analise as atividades propostas abaixo e assinale aquela que reflete o trabalho com os gêneros textuais em sala de aula.
	
	
	
	Pedir para o aluno ler um texto para memorizar regras normativas de uso da língua.
	
	
	Pedir para o aluno reescrever um texto lido, com o objetivo de apresentar a sua compreensão sobre o assunto.
	
	
	Pedir para o aluno ler um texto para diferentes finalidades (estudar, buscar uma informação específica, fazer anotações, elaborar resumos, destacar informações mais relevantes).
	
	
	Pedir para o aluno escrever um texto apenas para o professor ler e avaliar. 
	
	
	Pedir para o aluno escrever um texto para, posteriormente, fazer a sua correção em relação a aspectos ortográficos.
	
	 
		
	
		1.
		Quando se afirma que uma pessoa é capaz de se comunicar em uma determinada língua, acredita-se que essa pessoa é capaz de construir textos e de compreendê-los. Nesse sentido, "texto" refere-se
	
	
	
	ao conjunto de sequências linguísticas descontextualizadas.
	
	
	a uma unidade de significação da escrita formal.
	
	
	ao resultado de um ato de linguagem, podendo ser oral ou escrito.
	
	
	a uma sequência de frases que podem ou não fazer sentido.
	
	
	a um amontoado de sentenças organizadas em qualquer modo de combinação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sabemos que competência linguística refere-se aos saberes que o falante/intérprete possui sobre a língua de sua comunidade e utiliza para construção das expressões que compõem os seus textos, orais e escritos, formais ou informais, independentemente de norma padrão, escolar ou culta. Nesse sentido, a competência linguística dos nossos alunos pode ser ampliada quando:
	
	
	
	Trabalhamos somente com gêneros escritos.
	
	
	Trabalhamos com gêneros textuais mais simples.
	
	
	Trabalhamos somente com gêneros orais.
	
	
	Trabalhamos com textos não-verbais.
	
	
	Trabalhamos com gêneros textuais mais complexos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Dentre os objetivos de ensino de Português que são preocupação frequente dos professores de Português,pode-se destacar: levar o aluno a dominar a norma culta ou língua padrão e ensinar a variedade escrita da língua. Para Travaglia (2001), por razões de natureza política, social e cultural, esses são objetivos importantes a serem alcançados pelo ensino de Português no ensino fundamental e no ensino médio. No entanto, o autor destaca que desenvolver a competência comunicativa do aluno é o primordial, pois a variedade culta, padrão, formal da língua, bem como sua forma escrita, são formas
	
	
	
	consideradas menos prestigiosas em nossa vida em sociedade.
	
	
	rotuladas como mais eruditas, típicas de pessoas arrogantes.
	
	
	adequadas ao uso apenas em determinados tipos de situação de interação comunicativa.
	
	
	necessárias a todos os contextos comunicativos, sejam formais ou informais.
	
	
	dispensáveis em contextos formais de uso da língua.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Competência estilística é a capacidade de o sujeito escolher, dentre os recursos expressivos da língua, os que mais convêm às condições de produção, à destinação, finalidades e objetivos do texto e ao gênero e suporte. (PCN do Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental, p.22).
Isso posto, considere as assertivas a seguir:
I. O trabalho com gêneros deve ser ampliado na sala de aula e na vida;
II. Não se deve trabalhar gêneros novos, ou seja, fora da realidade do aluno;
III. Trata-se de uma competência menos importante.
Está(ão) correta(s):
	
	
	
	I e II
	
	
	II
	
	
	III
	
	
	II e III
	
	
	I
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sabemos que a criança já chega à escola, de modo geral, sabendo se comunicar em Língua Portuguesa. Desse modo, discute-se se temos ou não trabalhar com textos orais. Veja as assertivas a seguir justificando o ensino de gêneros orais:
I. Haverá contextos em que o aluno deve se comunicar oralmente usando a norma culta da língua;
II. A oralidade é irrelevante em nossa cultura letrada;
III. Os gêneros orais devem ser aprendidos somente na vida, e não na escola.
Está(ão) correta(s):
	
	
	
	II
	
	
	I e II
	
	
	II e III
	
	
	III
	
	
	I
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o poema abaixo.
Meu professor de análise sintática (Paulo Leminsky)
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular com um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conetivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
(Disponível em http://renataemessencia.blogspot.com.br/2008/08/meu-professor-de-anlise-sinttica-paulo.html)
O poema ilustra a visão de muitos indivíduos em relação ao ensino de Língua Portuguesa nas escolas. Essa visão reforça um tipo de ensino:
	
	
	
	lógico
	
	
	textual
	
	
	produtivo
	
	
	descritivo
	
	
	prescritivo
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Vejamos um trecho dos PCN:
No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno:
. amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto;
.reconheça a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal);
. utilize a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise;
. amplie a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador, sendo capaz de aderir a ou recusar as posições ideológicas sustentadas em seu discurso. (p. 49).
O trecho acima serve-nos para confirmar que:
	
	
	
	Devemos ensinar somente a escrita.
	
	
	O aluno já sabe ouvir e falar, por isso não precisamos ensinar oralidade.
	
	
	Devemos ensinar somente a oralidade.
	
	
	Devemos insistir no ensino de gêneros orais.
	
	
	Não devemos insistir no ensino de gêneros orais.
	
	
	
		1.
		O conhecido modelo de proposta de redação ¿Minhas férias¿ parece perpetuar-se no meio escolar, dado que ainda são solicitadas produções textuais em que o aluno somente tem como referência o tema a ser abordado, sem quaisquer outras explicitações acerca de sua produção. Considerando as especificidades dessa proposta de escrita, sob a perspectiva de que a produção textual se caracteriza não somente pelos seus aspectos linguísticos e textuais, mas também pelas suas funções frente às relações sociais particulares, pelos seus aspectos sociocomunicativos, analise as afirmações seguintes: I. A estratégia mencionada reflete aquilo que vários estudos acerca das especificidades do processo escritural vêm discutindo recentemente: as habilidades nesse processo se realizam a partir de abstrações, as quais dispensam sobretudo as interferências extralinguísticas, contextuais. II. À medida que os propósitos comunicativos, como parte das condições de produção do texto, foram deixados de lado na proposição da atividade, a realização desta se tornou inócua (sem objetivo). III. A atividade mencionada limitou o processo de produção do aluno, comprometendo seu desempenho, por não ser indicada a situação comunicacional envolvida. É correto o que se afirma em
	
	
	
	I e II, apenas
	
	
	I, apenas
	
	
	III, apenas
	
	
	II e III, apenas
	
	
	I, II e III
	
Explicação:
A afirmativa I não está correta, pois afirma que as habilidades envolvidas na produção textual escolar se realizam a partir de abstrações, quando, na verdade, elas requerem a contextualização histórica e social e a indicação da situação comunicativa na qual deve se inscrever. 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com Antunes (2008), o momento da avaliação deve ser, na verdade, um momento de reflexão para o aluno. Por isso, a avaliação deve ser feita
	
	
	
	pelos outros alunos da classe, que devem sinalizar alterações a serem feitas pelo aluno que produziu o texto.
	
	
	pelo professor, pelo próprio aluno e pelos colegas, já que cada um deles irá contribuir diferentemente no processo.
	
	
	pelo próprio aluno, que deve refletir sobre o próprio processo de aprendizagem.
	
	
	apenas pelo professor, que deve apontar os erros ao aluno e solicitar a cópia do texto correto.
	
	
	pelos outros alunos da classe e pelo professor, que devem ser construtivos e abertos à aprendizagem.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quando tratamos do tema produção textual, precisamos refletir sobre nosso papel em relação à aprendizagem de nossos alunos. Com tantos problemas enfrentados em sala de aula, será que poderemos mesmo ensinar nossos alunos a produzir textos? Acredita-se que sim, mas para tanto devemos começar refletindo a respeito da:
	
	
	
	Linguística.
	
	
	Gramática.
	
	
	Oralidade.
	
	
	Metalinguagem.
	
	
	Escrita.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Para que se escreve? Por que se escreve? Para quem se escreve? Essas perguntas envolvem a distinção entre
	
	
	
	leitura e produção de texto.
	
	
	fala e escrita.
	
	
	texto falado e texto escrito.
	
	
	produção de textos e redação.
	
	
	redação e gramática.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Tendo como foco o ensino da produção textual, podemos dizer que
I- o professor deve começar essa produção pela oralidade, fonte de conhecimento a qual todos têm acesso, e, posteriormente, integraremos essa prática ao texto escrito.
II- a maior parte dos alunos tem preocupações 'gramaticais' e acaba por se esquecer das ideias a serem desenvolvidas e da funcionalidade dos textos.
III- apenas o professor deve corrigir a produção textual dos alunos com o objetivo de apontar os erros cometidos ao aluno.
 
Está(ão) correto(s)apenas os comentários:
	
	
	
	I e III
	
	
	II
	
	
	III
	
	
	II e III
	
	
	I e II
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia as definições abaixo.
"É um evento em situação dialógica, em que se manifestam elementos linguísticos e extralinguísticos, codificados pela gramática e realizados de acordo com um 'contrato comunicativo' vigente para os diversos gêneros textuais." (Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008. p. 239)
"Tomado em sentido amplo, em suas vertentes sócio-histórica e interacional. (...) Para saber interpretar textos não basta conhecer a gramática da língua, mas é preciso ter acesso ao contexto sócio-histórico em que aquilo foi dito." (Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008. p. 246)
As definições apresentadas referem-se, respectivamente, aos conceitos de
	
	
	
	Tipo textual e gênero textual
	
	
	Contexto e texto
	
	
	Texto e contexto
	
	
	Gênero textual e tipo textual
	
	
	Discurso e texto
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Vejamos um trecho dos PCN:
No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno:
Redija diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir:
* a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto;
* a continuidade temática;
* a explicitação de informações contextuais ou de premissas indispensáveis à interpretação;
* a explicitação de relações entre expressões mediante recursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos), que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário.
Isso justifica:
	
	
	
	O ensino com foco em análise gramatical.
	
	
	A metalinguagem.
	
	
	O ensino normativo.
	
	
	O ensino de gêneros orais.
	
	
	O ensino por meio de gêneros.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A visão atual de leitura como prática social nos leva a compreender que:
I- é preciso que se produzam sentidos para os textos lidos, que se faça uma relação entre vários conhecimentos;
II- o trabalho com diferentes gêneros textuais atrapalha o desenvolvimento da competência linguística;  
III- informações extralinguísticas são pouco utilizadas pelos alunos no processo de construção de sentido do texto;
IV- o professor deve, ao escolher os textos para a sala de aula, avaliar o grau de dificuldade tanto gramatical quanto lexical aos quais seus alunos poderão ser submetidos.
Estão corretas apenas as alternativas:
	
	
	
	I, II e III
	
	
	II, III e IV
	
	
	II e III
	
	
	I e IV
	
	
	I, II e IV
	
 
		
	
		1.
		Leia o texto a seguir.
"Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo."
(Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações).
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor.
	
	
	
	A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de 'vale tudo interpretativo'.
	
	
	Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
	
	
	A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
	
	
	A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
	
	
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Atualmente, exames como a Prova Brasil e o Enem avaliam a capacidade de leitura de textos dos alunos: não se cobra, portanto, a compreensão de palavras ou frases isoladas. Isso se dá porque a visão que se tem a respeito da leitura é como:
	
	
	
	Análise semântica.
	
	
	Análise Linguística.
	
	
	Decodificação de palavras.
	
	
	Prática Social
	
	
	Decodificação de símbolos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque , em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for. LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009. Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora?
	
	
	
	Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
	
	
	Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros.
	
	
	Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.
	
	
	Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes.
	
	
	Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê.
	
Explicação:
Ao defender a sedução como estratégia para conquistar novos leitores, Lya Luft propõe que se explore o lado prazeiroso da leitura, o qual, além do envolvimento, propicia ao leitor o descobrimento do mundo em que vive. Na leitura prazeirosa, o leitor em formação encontra motivação para continuar lendo e aprimorando suas habilidades de leitura. Mas para tanto é necessário que cada leitor descubra o tipo ou gênero textual que mais lhe interessa ou agrada.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Memória de curto termo (MCT), também chamada de `memória de trabalho', é um estágio em que o significado permanece na formaliteral. Essa memória tem capacidade de cinco a nove itens, chamados de fatias, e, uma vez que o significado se estabeleça, ele será enviado à Memória de Longo Termo.  A nossa MCT capta, dentre outras coisas:
	
	
	
	Sílabas e palavras.
	
	
	Textos e parágrafos.
	
	
	Períodos e parágrafos.
	
	
	Morfemas e textos.
	
	
	Informações intertextuais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sabemos que os PCN colaboraram para a mudança no foco do ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que tange à leitura. Assim, assinale a alternativa que contenha um modelo de descrição de leitura mais próximo do que defendem os PCN:
	
	
	
	Leitura = informação verbal + informação não-verbal.
	
	
	Leitura = informação de leitura + informação da escrita.
	
	
	Leitura = informação real + informação irreal.
	
	
	Leitura = informação simbólica + informação não-simbólica.
	
	
	Leitura = informação visual + informação não-visual.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o texto a seguir.
"Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo."
(Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações).
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor.
	
	
	
	A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de ¿vale tudo interpretativo¿.
	
	
	A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
	
	
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
	
	
	A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
	
	
	Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Considerando-se o modelo de descrição de leitura de Fulgêncio e Liberato (2000) e o conceito de Informação não visual (InV), qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
	
	
	
	Nosso conhecimento de mundo se relaciona à InV.
	
	
	Nossa percepção acerca dos gêneros textuais faz parte da InV.
	
	
	A InV é a informação captada pelos olhos.
	
	
	A capacidade de fazer previsões e as inferências que fazemos acerca de um texto se relacionam à InV.
	
	
	A IV e a InV mantêm uma relação inversamente proporcional na leitura.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. (Leonardo Boff. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 9.) Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise o seguinte enunciado. Na leitura, fazemos mais do que decodificar as palavras porque a imagem impressa envolve atribuição de sentidos a partir do ponto de vista de quem lê. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é justificativa correta da primeira.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	
	Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.
	
 
		
	
		1.
		Muito se tem falado sobre o ensino linguístico-discursivo da Língua Portuguesa desde a publicação dos PCN-LP (BRASIL, 1998). Essa visão é extremamente adequada às novas concepções de ensino de línguas no mundo, que precisa, cada vez mais, de um ser humano apto a atuar socialmente em termos de linguagem. Essa forma de ver também se afina aos novos estudos do letramento, que enfatizam a necessidade de trazer, para dentro da escola, as demais práticas sociais. (Texto retirado da questão 33, do Enade 2011) Assinale a alternativa cuja perspectiva NÃO vai ao encontro do que afirma o texto acima: (Alternativas adaptadas da questão 33 do Enade 2011)
	
	
	
	Assim como o andar, as habilidades orais e escritas fazem parte da natureza humana. Portanto, todos praticam, mesmo que involuntariamente, o Letramento.
	
	
	As práticas sociais em consonância ao Letramento se estabelecem na relação de sentido da comunicação, seja esta oral ou escrita.
	
	
	De acordo com a explicação sistêmica-funcionalista de Halliday, a linguagem, ao ser proferida em contexto, possui sempre uma função social.
	
	
	A prática do Letramento é a evidência de que a Língua é uma atividade social, global e cooperativa.
	
	
	Saber ler e escrever não significa necessariamente conseguir interagir com o mundo Letrado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia a definição a seguir.
"Apresenta o caráter sócio-histórico da modalidade escrita. De simples código 'tradutor' ou 'transpositor' da fala para sinais convencionais, a escrita passou a ser considerada uma prática social."
A definição refere-se ao conceito de
	
	
	
	Letramento.
	
	
	Discursivização.
	
	
	Gramaticalização.
	
	
	Alfabetização.
	
	
	Numeramento.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Observe: o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever. Essa citação se refere a:
	
	
	
	tipos textuais
	
	
	coerência
	
	
	coesão
	
	
	gêneros textuais
	
	
	Letramento
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre o conceito de leitura funcional, é correto afirmar que é aquela em que o leitor procura
	
	
	
	decodificar os sinais gráficos utilizados.
	
	
	construir um sentido para o texto.
	
	
	ficar restrito aos aspectos formais do texto.
	
	
	resgatar o significado único do texto.
	
	
	captar apenas o significado denotativo do texto.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Analise o caso apresentado abaixo.
Mário não sabe ler nem escrever, mas pede a alguém que escreva por ele. É capaz de ditar uma carta e pedir a alguém que leia para ele a carta que recebeu. Ele não sabe ler, mas conhece as funções da escrita e pede ajuda a alguém alfabetizado quando precisa.
Podemos dizer que Mário é
	
	
	
	analfabeto e iletrado.
	
	
	analfabeto e letrado.
	
	
	alfabetizado e letrado.
	
	
	alfabetizado e pouco letrado.      
	
	
	alfabetizado e iletrado.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os eventos de letramento são em geral atividades que têm textos escritos envolvidos seja para serem lidos ou para se falar sobre eles. Já as práticas de letramento referem-se aos modelos que construímos para os usos culturais em que produzimos significados na base da leitura e da escrita (cf. Marcuschi, 2000). Desse modo,
I- uma carta pessoal é um evento de letramento, mas a sua leitura e comentário entre os amigos, familiares etc. é uma prática de letramento que envolve mais do que apenas a escrita.
II- os eventos e práticas de letramento acontecem em diferentes contextos sociais - incluindo a escola e as diversas "agências de letramento".
III- os eventos de letramento são eventos comunicativos mediados por textos orais.
Estão corretos os comentários:
	
	
	
	I, II e III
	
	
	I apenas
	
	
	III apenas
	
	
	I e II apenas
	
	
	II e III apenas
		
	Gabarito
Comentado7.
		Sabemos que a leitura não é uma atividade meramente visual. Ao ler um texto, fazemos uso de informação visual e de informação não-visual. Sobre esses conceitos, é correto afirmar que
	
	
	
	A primeira é a informação percebida, captada pelos olhos. A segunda é aquela que faz parte do conhecimento que possuímos estocado na memória.
	
	
	A primeira é a utilizada pelo leitor para construir o sentido de um texto. A segunda é aquela informação que diz respeito ao conhecimento de mundo do autor do texto.
	
	
	A primeira diz respeito ao que pode ser inferido pelo leitor. A segunda refere-se ao conhecimento de mundo do leitor do texto.
	
	
	A primeira é a informação que faz parte do conhecimento que possuímos estocado na memória. A segunda é aquela percebida, captada pelos olhos.
	
	
	A primeira refere-se à motivação para ler o texto. A segunda, ao propósito comunicativo do texto.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Antigamente, considerava-se a leitura como um ato mecânico. Sob esse ponto de vista, ler seria decodificar; converter letras em sons. Essa visão muda a partir do conceito de Letramento. Sobre ele, é correto afirmar que
	
	
	
	"É o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de usá-lo para ler e escrever."
	
	
	"É o domínio do sistema de escrita tanto no nível alfabético quanto no ortográfico."
	
	
	"É ter o domínio da tecnologia da escrita."
	
	
	"É preciso a aquisição de habilidades motoras."
	
	
	"É o desenvolvimento de conhecimentos e atitudes de uso efetivo dessa tecnologia em práticas sociais que envolvem a língua escrita."

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