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ASMA A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que ocorre devido à contração espástica da musculatura lisa dos bronquíolos. A causa mais comum é a hipersensibilidade bronquiolar causada por agentes estranhos. De início, a asma caracteriza-se por ser uma reação de hipersensibilidade do tipo I, com broncoconstrição, produção excessiva de muco e, por consequência dispneia. Quando cronifica, ela torna-se uma reação de hipersensibilidaade do tipo IV, com alterações histológicas do parênquima pulmonar. A predisposição genética, exposição a alérgenos e atopia são os principais fatores que causam a hipereatividade das vias aéras, que traz à tona a broncoconstrição. O quadro clínico caracteriza-se por crises de dispneia, sensão de aperto no tórax, dor torácica difusa, chieira e tosse, que no início é seca, mas, com o passar do tempo, torna-se produtiva. Surge, então, a expectoração mucoide, espessa, aderente e difícil de ser eliminada. Ao exame físico: há dispneia com utilização de musculatura acessória; presença de tiragem; FTV mormal ou diminúído; percussão normal ou hipersonoridade; dimminuição do MV com expiração prolongda e sibilos em ambos os campos pulmonares. Para o diagnóstico, deve ser feito um bom exame físico aliado às provas de função pulmonar, como a espirometria. Nesse exame, pode-se encontrar diminuição do VEF1, diminuição da realação VEF1/CVF e diminuição do Pico de Fluxo Expiratório (PFE). Para o tratamento, o uso de beta2- agonistas é muito indicado. Tem-se como exemplos os de curta ação (BACA), como o salbutamol e a terbutalina, que tem início rápido da ação. Já os de longa ação (BALA), como o salmeterol e o formoterol, possuem efeitos prolongados e devem ser associados com corticosteroides inalatórios.