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Circulação Fetal - ANATOMIA

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ANatomia
	Amanda göedert
	
	
Circulação fetal:
 A circulação fetal tem como característica o fato da oxigenação sanguínea não ocorrer nos pulmões, mas sim nos capilares das vilosidades da placenta. O sangue oxigenado é conduzido ao feto através da veia umbilical.
 O sangue, chegando ao fígado, segue em parte por duas distintas vias em busca da extremidade cranial da veia cava inferior. A maior parte é drenado pelo ducto venoso (de Arantius). O restante tem como vias o ramo esquerdo da veia porta, os sinusoides e as veias hepáticas.
 Do átrio direito do coração, o sangue tem dois caminhos a seguir: átrio esquerdo ou ventrículo direito.
 Como o forame oval e o forame secundário, existentes no septo interatrial, situam - se em frente do óstio da veia cava inferior, o sangue por estar drenado passa em grande parte para o átrio esquerdo – VEM DA CAVA INFERIOR Q ESTÁ PASSANDO PELO FÍGADO E ENTRA NO AE PELO FORAME OVOAL
 Desse, o sangue flui para o ventrículo esquerdo de onde é ejetado pela aorta ascendente. 
 Parte do sangue oxigenado, tendo em vista o diâmetro da comunicação interatrial ser menor que o diâmetro da veia cava inferior, mistura - se, no átrio direito com aquele vindo da veia cava superior e do seio coronário e dirige -se para o ventrículo direito – SANGUE DA CAVA INFERIOR E SUPERIOR ACABAM SE MISTURANDO NO AD E INDO PARA O VD
 Quando dá a sístole, o sangue é lançado do ventrículo direito, via tronco pulmonar, para as artérias pulmonares, que se dirigem aos pulmões, e para o ducto arterioso, que deságua na aorta – SANGUE OXIGENADO E DESOXIGANADO MISTURADOS NO AD QUE FOI PRO VD SAEM NA TRONCO PULMONAR, MAS POR CAUSA DO DUCTO ARTERIOSO UM POUCO VAI PARA A AORTA
 Em virtude de estarem os pulmões ainda colabados e seu leito vascular ser pequeno, o sangue passa em grande volume pelo ducto arterioso onde se mistura ao sangue que vem do ventrículo esquerdo.
 As artérias coronárias, ramos da aorta ascendente, e as artérias carótidas comuns e os ramos do arco da aorta, se originam acima da chegada do ducto arterioso à aorta. Assim, o miocárdio e o encéfalo recebem sangue com alto teor (aproximadamente 62 %) de oxigênio. 
 Na direção normal do ducto, o sangue distribui - se para quase todo o corpo, através da aorta descendente, retomando em parte à placenta por meio das artérias umbilicais direita e esquerda.
Ciruclação ao Nascimento:
 Com as primeiras inspirações, expandem - se os pulmões e sua trama vascular. O sangue, diminuindo a resistência vascular pulmonar, passa a fluir mais facilmente pelas artérias pulmonares, em detrimento do fluxo que se fazia intensamente pelo ducto arterioso. – FLUXO FICA MAIOR E PASSA MENOS SANGUE PELO DUCTO ARTERIOSO
 A queda da pressão nas artérias pulmonares colabora para o fechamento funcional do ducto arterioso e a consequente interrupção da passagem do sangue entre ventrículo direito, via tronco pulmonar, e aorta. – SE O FECHAMENTO NÃO OCORRER É UMA CARDIOPATIA CONGÊNITA, A PESSOA VAI ESTAR JOGANDO SANGUE DESOXIGENADO NA AORTA, PODENDO CAUSAR HIPÓXIA 
 Outro fator desse fechamento está no aumento da pressão sanguínea na aorta tendo em vista a ligadura das duas artérias umbilicais e a consequente interrupção do fluxo sanguíneo ao vasto lago placentário
 Com o aumento da pressão na aorta, aumentam retrogradamente as pressões nos ventrículo e átrio esquerdos. Quando a pressão no átrio esquerdo torna - se maior que a do átrio direito, o septo primitivo. Funcionando como válvula do forame oval, é deslocado de encontro ao septo secundário
Ducto Arterioso:
 O ducto arterioso une o tronco pulmonar com o segmento da aorta originando o sexto arco aórtico esquerdo, é praticamente a continuação do tronco após sua bifurcação em artérias pulmonares direita e esquerda.
 É importante registrar que o ducto arterioso é totalmente extrapericárdico, ou seja, sua abordagem cirúrgica em caso de persistência de canal arterial não implica a abertura da cavidade pericárdica
 Não é raro de durante a cirurgia para fechar o ducto arterioso em caso de persistência, ocorrer a ligadura acidental da artéria pulmonar esquerda.
 O ducto arterioso é composto por M. Liso e tecido conjuntivo, dando mobilidade, capacidade de contração e oclusão da luz do ducto.
 Os níveis de oxigênio e de bradicinina no sangue circulante promove a contração do ducto. A bradicinina é liberada pelos granulócitos nos pulmões devidamente oxigenados e no cordão umbilical com a queda de temperatura após o parto. 
 A bradicinina também atua na contração das veias e artérias umbilicais 
 O fechamento funcional do ducto arterioso ocorre usualmente entre 10 e 15 horas de vida. Nas primeiras seis horas que antecedem ao citado fechamento verifica -se, inicialmente, um shunt bidirecional, que é seguido de um fluxo esquerda direita.
 O fechamento anatômico, resultante da destruição do endotélio e proliferação de tecido de granulação, acontece geralmente até o fim do segundo ou início do terceiro mês de vida. Com 1 ano de idade, praticamente toda criança já está com o ducto fechado
 . E importante atentar para o fato de que a cronologia da oclusão anatômica difere dos prematuros para os RN a termo – TEM HAVER COM OS FATORES DE CONTRAÇÃO DO DUCTO ARTERIOSO
 Após o fechamento anatômico o ducto arterioso se torna um ligamento arterioso
 Se não ocorrer o fechamento, por se situar após os ramos da aorta, os membros superiores receberão sangue devidamente oxigenado, enquanto os inferiores não, tornando a cardiopatia identificável no teste do coraçãozinho, que deve ser feito nos primeiros dias de vida após o fechamento funcional esperado.
Forame Oval:
 Como o nome sugere, é um orifício ovalado existente no septo interatrial. 
 O forame, tendo em vista a topografia do coração no mediastino médio, praticamente situa-se no plano frontal ou coronal do corpo. Isso significa dizer que o seu eixo é no sentido anteroposterior e que o sangue flui ventrodorsalmente ao passar do átrio direito para o átrio esquerdo
 Com a primeira inspiração, os pulmões expandem-se e mais sangue passa a ser drenado desses para o átrio esquerdo. O consequente aumento da pressão no átrio esquerdo desloca o septo primitivo (válvula do forame oval) de encontro ao septo secundário, causando o fechamento funcional da comunicação interatrial.
 A fusão da válvula com o septo secundário, ou seja, o fechamento anatómico do forame oval, ocorre lentamente e por volta de 2 semanas, em tomo do quarto mês, encontra - se obliterado em 87 % dos RN
Coração
 O coração é bem maior ao nascimento, em relação as dimensões do tórax, que no adulto
 Como nenhuma fibra muscular cardíaca se origina após o nascimento, é ao aumento em tamanho da fibra muscular e não ao seu número que se deve creditar o crescimento pós-natal do coração. Quanto mais jovem é a criança, mais rosa é a fibra muscular e consequentemente o miocárdio.
Vasos sanguíneos:
 No RN há mais volume troncular corporal que de membros, o que implica a presença de uma maior vasculatura nas proximidades do esqueleto axial. O aumento do calibre das artérias varia em razão dos volumes dos órgãos por elas nutridos
 O tronco pulmonar no feto é mais calibroso que a aorta. Seu diâmetro relativo decresce com o progredir da vida intra - uterina. Ao nascimento, duas válvulas venosas estão presentes, sendo uma no óstio da veia cava inferior, responsável por direcionar o sangue para o forame oval, e a outra no óstio do seio coronário
 As artérias comportam-se nas crianças em dependência das modificações que ocorrem nas vísceras em decorrência do crescimento. 
Artérias Umbilicais:
 As artérias umbilicais apresentam-se como a continuação direta das artérias ilíacas internas e fornecem sangue às vilosidades coriais da placenta. 
 No feto, são consideradas funcionalmente como os ramos terminais da aorta.
 O espessamento da parede vascular, principalmente pela sua camada muscular, explica sua contração imediatamente após o nascimento, impedindo retorno sanguíneo à placenta, mesmo que o cordão não seja logo ligado.
 A contração das artériasumbilicais, visando a sua oclusão funcional pós - na tal, deve - se à liberação do hormônio bradicinina, estimulada pela queda da temperatura do cordão em contato com o ar do ambiente extrauterino.
 A obliteração anatômica das artérias umbilicais tem início a partir do umbigo e apresenta - se concluída por volta do terceiro mês de vida A oclusão das artérias nem sempre é simétrica e simultânea. 
 A porção não obliterada de cada artéria umbilical continua funcionando e suprindo a bexiga sob a denominação de artéria vesical superior
Veia Umbilical:
 Estende-se da placenta ao ramo esquerdo da veia porta, passando através do anel umbilical.
 As artérias umbilicais espiralizam- se em torno da veia umbilical que se encontra centralmente mergulhada na geleia de Wharton
 Sua delgada parede, constituída de músculo liso e fibras elásticas, contrai suavemente, mas em intensidade suficiente para impedir o retorno sanguíneo à placenta, após o nascimento. A quantidade reduzida de fibras musculares faz que a veia umbilical se contraia menos vigorosamente que as artérias umbilicais, após a laqueadura do cordão umbilical
 A veia umbilical tem seu processo de fechamento anatômico iniciado no sentido do umbigo para o fígado. 
 Quando a proliferação de tecido fibroso está concluída, a nova estrutura anatômica, agora sem luz, passa a ser chamada ligamento redondo do fígado. A obliteração total e definitiva ocorre por volta de 1 ano e meio de vida.
Ducto Venoso:
 É considerado a continuação vascular da veia umbilical, visto originar - se do local diretamente oposto onde a veia umbilical se junta ao ramo esquerdo da veia porta
 O ducto venoso ao longo do seu trajeto fica situado no sulco longitudinal esquerdo (futura fissura do ligamento venoso), entre os lobos caudado e esquerdo do fígado, protegido pelas duas lâminas peritoneais da porção do omento menor denominado ligamento hepatogástrico.
Linfático: 
 Ao nascimento a disposição geral do sistema linfático já está definida. Há proporcionalmente mais vasos linfáticos que no adulto. No período pós-natal, ocorrerá apenas um incremento quantitativo de tecido linfoide (linfonodos e tonsilas) cujo crescimento praticamente cessa com a puberdade.
 No RN os linfonodos são grandes e cor de rosa. Na criança, o curso do ducto torácico e mais regular e mais retilíneo que no adulto

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