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Position Paper Tema 4

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
PPG Stricto Sensu – Mestrado em Contabilidade
Campus Cascavel/PR
Disciplina: Metodologia de Pesquisa em Ciências Contábeis
Docente: Prof. Dra. Silvana Anita Walter
Discente: Nícolas Pabst Dutra
POSITION PAPER
Escolha do Tema
INTRODUÇÃO
A escolha do tema, por mais que o pesquisador já esteja consciente de sua decisão, é uma tarefa um pouco árdua. Diariamente somos rodeados de vários fatores e sofremos de vários fenômenos, que colaboram em indicar algumas ideias para uma possível pesquisa. Mas a realidade nos trás o questionamento de se essa ideia ou temática é, de fato, relevante? Esta temível pergunta é que assombra os pesquisadores e deve ser respondida por eles.
OS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO TEMA 
CASTRO(2006) escreve que há uma regra convencional que se encaixa perfeitamente como um roteiro para as discussões de escolha de um tema de pesquisa. O autor alerta que “como todas as regras nessa área, sua validade deriva-se do fato de que é excessivamente genérica e não afirma nada sobre o conteúdo substantivo”. Ou seja, é uma indicação de um “caminho”, mas não necessariamente a indicação do “caminho certo”.
Uma tese deve ser original, importante e viável. Na prática, não há qualquer dificuldade em encontrar temas que satisfaçam a um ou dois desses critérios. A grande dificuldade está em atender os três. “E se, em algum grau, os três não forem satisfeitos, o trabalho será um rematado fracasso.” (CASTRO, 2006, pág. 60)
A importância do tema está ligada a uma questão fundamental que polariza ou afeta um segmento da sociedade, ou pode estar ligado a uma questão teórica que vem merecendo uma atenção especial e continuada na literatura especializada. Um tema importante é o que, uma hora ou outra, irá resultar em consequências teóricas ou práticas que afetam diretamente a sociedade.
O filósofo francês Voltaire(1694-1778), diz que “originalidade não é mas que do que uma imitação criteriosa.” Apesar dessa visão crítica, a originalidade é aquela cujo os resultados tem potencial de surpreender, ressaltando que o fato do tema nunca ter sido abordado não o certifica necessariamente como algo original.
Quanto a viabilidade, este é o conceito mais tangível, dentre os três. O estabelecimento de prazos, os recursos financeiros, disponibilidade de informações, o apoio dos orientadores, todos esses são dados necessários para evitar problemas futuros, tendo em vista que estão diretamente ligados a todas as etapas da pesquisa.
UMA TAXONOMIA DOS TIPOS DE PESQUISA
A quantidade de termos usados para denominar diferente tipos de pesquisa acabam criando uma confusão para aqueles que se aventuram pela primeira vez na investigação científica.
Pesquisa fundamental ou pura, pode ser entendida como estudo sistemático que tem a curiosidade intelectual como motivação e compreensão como principal objeto. Pesquisa aplicada é o tipo de estudo sistemático motivado pela necessidade de resolver problemas concretos.
Entende-se planejamento como uma tentativa de antecipar e ordenar as decisões que terão que ser tomadas visando atingir um objetivo específico. O planejamento deve ser feito para a execução do projeto não seja desastrada.
CONCLUSÃO
A escolha do tema é um ponto fundamental para a pesquisa, ele que vai determinar todas as próximas decisões que o pesquisador irá tomar. O texto contribui muito com as regras, que apesar de CASTRO(2006) deixar sempre claro que são genéricas, colaboram muito como um “norte” para o pesquisador de “primeira viagem”.
QUESTIONAMENTOS
1. O País passa por um momento de cortes de orçamento e a cautela se torna importante para a escolha do tema, tendo em vista que uma escolha mais abrangente pode acarretar em estudo demorado e consequentemente caro, por exemplo. Qual o impacto disso para o mundo científico?
2. Ter uma boa rede de contatos pode ser extremamente importante para a escolha de um tema, principalmente com especialistas de outras áreas que possuem uma visão “de fora”, dando um outro ponto de vista. Você concorda?
REFERÊNCIAS
CASTRO, C. de M. – A Prática da Pesquisa. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

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