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Pressão Arterial - Aula Prática

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ROTEIRO – AULA PRÁTICA PRESSÃO ARTERIAL
Profª. Drª. Carolina Silva
Disciplina: Fisiologia humana
OBJETIVOS:
Compreender e praticar a técnica de mensuração da pressão arterial com uso de
esfigmomanômetro e observar as alterações da pressão arterial máxima e mínima em
diferentes situações.
CONCEITOS:
A pressão arterial pode ser definida como a pressão exercida pelo sangue na
parede das artérias. Em um adulto com boa saúde, a pressão nas artérias durante a
sístole ventricular (pressão sistólica ou máxima) é da ordem de 120 mmHg (milímetros
de mercúrio). Durante a diástole, a pressão diminui, ficando em torno de 80 mmHg
(pressão diastólica ou mínima). Com base nessas informações, no Brasil adota-se como
padrão de pressão arterial normal a P.A. 120x80 mmHg. A aferição da P.A. é feita
através de esfigmomanômetro e estetoscópio ou pode ser feito com um
esfigmomanômetro digital.
O método auscultatório de Korotkoff parte do princípio que o sangue flui
naturalmente pela artéria radial normal e este fluxo é denominado fluxo laminar. Você
pode posicionar o estetoscópio na artéria braquial normal e perceberá que o fluxo
laminar de sangue não produz som algum. É possível sentir este fluxo pela palpação da
artéria radial. Korotkoff, por volta de 1905, percebeu que quando inflava o manguito, a
compressão da artéria modificava o padrão do fluxo sanguíneo, de laminar para
turbulento, e o fluxo turbulento produzia sons que poderiam ser auscultados pelo
estetoscópio. Quando inflamos o manguito fazemos compressão no braço e esta
compressão será sentida pela artéria braquial, que diminuirá seu calibre, dificultando a
passagem do sangue. A cada insuflação, aumenta a compressão da artéria até que o
fluxo sanguíneo seja ocluído e o pulso na artéria braquial deixa de ser sentido por
palpação. Nesta situação a pressão externa imposta pelo manguito inflado é maior do
que a pressão máxima dentro da artéria e o sangue não consegue vencê-la. Se
reduzirmos vagarosamente a pressão dentro do manguito, auscultando a artéria braquial
por meio do estetoscópio, no exato momento que a pressão externa produzida pelo
manguito for igual à pressão interna da artéria, o sangue consegue fluir e passa a fazer
um fluxo chamado de turbulento, que causa ruído. Quando ouvimos o primeiro ruído,
olhamos no mostrador do manômetro presente no manguito e observamos qual é o valor
da Pressão Arterial Máxima ou Sistólica – PAS.
Continuaremos a ouvir alguns estampidos enquanto vamos desinflando o
manguito, até que a pressão externa produzida pelo manguito seja menor do que a da
artéria; neste momento, o sangue deixa de ter o fluxo turbulento e volta a ter fluxo
laminar. Resultado: não ouvimos mais som algum. Considera-se que no momento em
que ouvimos o último som, olhamos no mostrador do manômetro presente no manguito
e observamos qual é o valor da Pressão Arterial Mínima ou Diastólica – PAD.
TÉCNICA DE MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIAL
1. Localizar a artéria braquial por palpação.
2. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
3. Manter o braço da pessoa na altura do coração.
4. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneróide.
5. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente.
6. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa
antecubital, evitando compressão excessiva.
7. Solicitar a pessoa que não fale durante o procedimento de medição.
8. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão
arterial.
10. Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por
segundo, evitando congestão venosa e desconforto para a pessoa.
11. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I
de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.
12. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff),
exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do
último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e
completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).
13. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica.
14. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
ATIVIDADES QUE SERÃO REALIZADAS EM AULA
Para a aula prática, os alunos serão divididos em grupos de 5 a 6 alunos.
Cada grupo receberá um esfigmomanômetro e um estetoscópio. Todos os alunos devem
experimentar o uso da técnica de medida indireta da pressão arterial. Esta medida
deverá ser realizada em repouso e na posição sentada. Meça também a Frequência
Cardíaca e a Intensidade do Pulso, por palpação da artéria radial e anote (durante a aula
você receberá instruções a respeito).
Cada grupo destacará um voluntário para se submeter à mensuração da Pressão
Arterial Máxima e Mínima (PA Max e PA min), em diferentes situações:
1. Inicialmente verifique estes parâmetros em repouso do voluntário sentado.
2. Posteriormente o voluntário vai inicialmente realizar exercício com os membros
inferiores (agachamento – duas séries de 20 a 30 repetições ou subir e descer
escadas rapidamente por um minuto). Após o procedimento realizar as
mensurações e tomar nota.
RESULTADO:
Repouso
PAMax: ____________
PAMin: ____________
Exercício
PAMax: ____________
PAMin: ____________

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