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Física Experimental I (5910174) para o Curso de Física Médica Departamento de Física-FFCLRP-USP Experimento II –Condutividade Térmica Objetivo: Determinação da condutividade térmica de metais. Teoria: O aparelho a ser utilizado nesta experiência consta essencialmente de uma fonte F à temperatura constante, um cilindro M , bom condutor de calor, e outra fonte F que estará à temperatura variável. A condução do calor somente tem lugar quando as distintas partes de um corpo encontram-se a temperaturas diferentes, e a direção do fluxo calorífico será sempre dos pontos de maior para os de menor temperatura. Considera-se que na figura acima o cilindro M tem uma secção transversal A e comprimento L. Se a face esquerda do cilindro se mantém a uma temperatura o T , enquanto que a face direita encontra-se a uma temperatura menor T, então o calor passa através do cilindro da esquerda para a direita. Pode-se comprovar que a temperatura nos pontos interiores do cilindro diminui uniformemente com a distância, desde a face quente até a fria. Experimentalmente verificar-se-á que a quantidade de calor ΔQ que atravessa o cilindro no intervalo de tempo tΔ , no estado estacionário, é proporcional à secção transversal A, à diferença de temperatura ΔT entre as faces e inversamente proporcional ao comprimento L do cilindro, segundo a expressão: ΔT L A K Δt ΔQ onde K, é uma constante cujo valor numérico depende do material constituinte do cilindro. Esta constante é denominada de "coeficiente de condutividade térmica" do material. Da equação observa-se que quanto maior for o K, tanto maior será a quantidade de calor que passa pelo cilindro por unidade de tempo (se as demais variáveis ficarem constantes). Materiais com K grande e pequeno indicam respectivamente bons e maus condutores de calor. Procedimentos Experimentais: a) Colocar aproximadamente 250 ml de água na fonte F . b) Em F colocar aproximadamente 200 ml de água e o termômetro de tal maneira que seu extremo fique em contato direto com a face do cilindro. c) Fazer com que a temperatura no interior de F se mantenha constante. d) Medir a temperatura inicial da face do cilindro em F e iniciar a contagem do tempo. e) Medir continuamente o tempo que o cilindro demora para aumentar de 1C a sua temperatura até atingir aproximadamente 50C. f) Repetir, mais uma vez, todas as medidas de tempo e temperatura. g) Trocar o material do cilindro condutor e repetir (a), (b), (c), (d), (e) e (f). h) Fazer as medidas do raio e comprimento dos cilindros. i) Obter K, de condutividade térmica, para os dois materiais dos cilindros para cada grau de aumento de temperatura. j) Calcular K médio do cilindro para cada ponto de temperatura. k) Comparar os valores obtidos com os tabelados. Bibliografia: R. Resnick and D. Halliday, Física, capítulo 22, ao livro técnico, 1970. F.W. Sears, Fundamentos da Física, capítulo 20, ao livro técnico, 1970. Latão TF = TF’(ºC) T = TF-TF’ t (s) t (s) K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Latão TF = TF’(ºC) T = TF-TF’ t (s) t (s) K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Cobre TF = TF’(ºC) T = TF-TF’ t (s) t (s) K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
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