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Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Graduação em Enfermagem Microbiologia Docente: Letícia Miquilini Subgrupo: B23 José Vitor dos Passos Rabelo Larissa Soares Silva Mikaella Da Silva Ribeiro Thiago Renato Silva Lacerda 1 Relatório sobre higienização das mãos. Belém 2022 SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO 1 2 – EXPERIMENTOS E MATERIAIS 1 3 – RESULTADOS 3 4 – CONCLUSÕES 4 REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta aula foi ressaltar a importância da lavagem correta das mãos, e a finalidade desse relatório é descrever com detalhes cada uma das etapas estudadas em laboratório, onde foram apresentadas as técnicas de semeadura, preparação do esfregaço, fixação da lâmina e coloração de Gram, assim como os materiais apropriados para o seu manuseamento. 2 EXPERIMENTOS E MATERIAIS Os materiais utilizados na aula prática de microbiologia, além dos Equipamentos de Proteção Individual (luvas, jaleco, touca), estão: lâmina, pipeta, vidraçarias (Becker), papel toalha, placa de Petri (Ágar nutriente), alça bacteriológica descartável, swab descartável, lápis demarcatório, bico de Bunsen, álcool 70%, clorexidina 2%, soro fisiológico, álcool acetona, corantes: violeta e fucsina, lugol (mordente). Dia 22/06/22, foi realizado a semeadura das mãos. Esse processo ocorreu com o uso de duas Placas de Petri com meio de cultura sólido, as duas placas utilizadas eram de Ágar nutriente (meio não seletivo). A primeira placa foi dividido em quatro quadrantes, demarcados por um lápis, onde cada quadrante era uma condição diferente das mãos: I- Mãos contaminadas após tocar todas as superfícies; II- Higienização das mãos com sabão; III- Antissepsia das mãos com álcool 70%; IV- Antissepsia das mãos com clorexidina 2%. A segunda placa foi dividida em duas partes, onde uma foi semeado microrganismo da mão contaminada após tocar em todas as superfícies, e a outra era a mão higienizada apenas com o álcool 70%. A semeadura do Ágar nutriente com os quatros quadrantes foi feita com um swab umedecido com soro fisiológico para retirar todos os microrganismos das mãos, em cada um dos processos. Após isso, faz-se um esfregaço com estrias simples, com o swab, em cada quadrante. No Ágar dividido em duas partes, foi feito o mesmo procedimento acima. Logo após a semeadura dos dois meios de cultura, os mesmos foram colocados na estufa em temperatura de 37°C, sendo retirado no dia seguinte. Como houve as férias do mês de julho, os meios de culturas ficaram um mês e alguns dias em temperatura ambiente, onde cresceu bastante microrganismos. Após o resultado dos meios de cultura, foi feito a preparação das lâminas para coloração de Gram no dia 03/06/22. O processo de preparação de lâmina para coloração, ocorreu dentro da Cabine de Segurança Biológicas (CSB) que minimiza os riscos de contaminação da pessoa que vai manusear os materiais. Além disso, outra forma de proteção é o uso de EPI, como as luvas descartáveis. Após o calçamento das luvas, é importante retirar a lâmina limpa da caixa, e então identificar com o lápis na parte fosca da lâmina. Sendo assim, a primeira lâmina identificada foi para recolher colônias de bactérias da Placa de Petri com os quatro quadrantes, onde foi retirado uma colônia do quadrante II e do centro do meio de cultura, onde cresceu uma colônia grande e amarelada (foi retirado essa parte como uma forma de experimento). Depois de identificar, é preciso pipetar duas gotas de soro fisiológico na lâmina com o auxílio de uma pipeta. Em seguida, aproximar o meio de cultura á chama do Bico de Bunsen e utilizar uma alça bacteriológica descartável para pegar uma colônia do quadrante II e fazer esfregaço com o soro fisiológico na lâmina até o colônia ser bem espalhada. Na mesma lâmina, e com a utilização de outra alça descartável foi feito o mesmo procedimento, porém, com a colônia grande que fora retirada do centro do meio de cultura. Em seguida, é preciso deixar o esfregaço secar para, então, fazer a fixação dos microrganismos na lâmina. Essa fixação é feita aproximando três vezes a lâmina na chama do bico de Bunsen. Vale ressaltar, que foi utilizado duas lâminas para esse processo, onde a primeira foi feita o esfregaço do quadrante II e do centro do meio de cultura, e logo após, foi feito um esfregaço na placa onde foi cultivado bactérias da mão contaminada e higienizada com álcool 70%. Posteriormente, as lâminas foram levadas para a coloração de Gram, que se inicia com a aplicação do corante violeta genciana, que tem como função corar as bactérias Gram positivas, e deixar atuar por 36 segundos, lavando-o, em seguida, com água corrente e escorrer a água. Em seguida, cobrir a lâmina com lugol (mordente) e deixar agir por 33 segundos, tirando o excesso em água corrente, ele tem a função de fixar o corante azul. Depois, aplicar o álcool acetona rapidamente, sendo responsável por dissolver a membrana de lipídios formadora das bactérias gram-negativas e remover o complexo formado entre o corante e o lugol, descorando essas bactérias, já nas bactérias gram-positivas, o álcool desidrata a parede celular delas, tendo contração dos poros e tornando-as impermeáveis. Deve-se, depois, lavar novamente em água corrente e cobrir a lâmina com o segundo corante, fucsina, deixando agir por 15 segundos. Após esse período deve-se lavar em água corrente e deixar secar na posição vertical em temperatura ambiente. 3 RESULTADOS No dia 03/08/22, percebe-se que no Ágar com os quatro quadrantes, o quadrante I teve um grande crescimento de colônias de bactérias; II: houve um crescimento moderado de colônias; III: ocorreu um pequeno crescimento de colônias; IV: também houve um crescimento pequeno de colônias. Porém, no centro do Ágar, aconteceu um crescimento anormal de uma grande colônia de cor amarelada. De mesmo modo, no Ágar dividido em duas partes, houve um crescimento de muitas colônias de bactérias onde ocorreu o esfregaço das mãos contaminadas, portanto, no lado onde a mão foi higienizada com álcool 70% teve um pequeno crescimento de colônias. O resultado da coloração de gram foi deixado para próxima aula, no dia 10/08/22. 4 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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