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CLASSE PORIFERA

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Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
CLASSE PORIFERA
Nome: Ana Caroline Ruppenthal
Curso: Ciências Biológicas Licenciatura
Disciplina: Diversidade de Invertebrados I
São Leopoldo, 2015.
PORIFERA
Classe Calcarea ou Calcispongiae
As aproximadamente 500 espécies de esponjas desta classe são todas marinhas de águas rasas, que se fixam em algas, conchas depositadas no fundo ou em outros organismos. 
Fisiologia: são distinguidas por terem espículas de carbonato de cálcio. Todas as espículas tem o mesmo tamanho geral, e são monoaxônicas ou tem três ou quatro pontas, são geralmente separadas. Encontram-se todos os três graus de estrutura: asconóide, siconóide e leuconóide. Calcarea é a única classe de esponjas que inclui espécies asconóides. São esponjas de pequeno porte de forma geralmente tubular ou de “vaso”. As espécies de esponjas calcárias existem por todos os oceanos do mundo, mas a maioria se restringe-se as águas a águas costeiras relativamente rasas. Os gêneros tais como Leucosolenia e Sycon são exemplos comumente estudados de esponjas asconóides e siconóides. 
Classe Hexactinellida ou Hyalospongiae
São conhecidas como esponjas de vidro. É constituída de espécies marinhas encontradas em grandes profundidades.
Fisiologia: o esqueleto é composto de espículas silicosa triaxônicas (espículas de três eixos que se cruzam ao centro, formando seis raios). A forma é geralmente de taça, ou de vaso, ou de urna, e elas possuem em média 10 a 30cm de altura. São mega e microscleras individualizadas ou fusionadas, que podem formar uma estrutura esquelética rígida tubular, ovoidal, massiva ou de outras formas Elas possuem coloração, na maioria delas, pálida. Todas as superfícies expostas à água são recobertas não por uma pinacoderme, mas por uma estrutura de cordões sinciais através dos quais podem se projetar-se longas espículas. O material celular sincicial forma uma rede trabecular, onde se inserem as câmaras flageladas ovais. Tais câmaras não são denominadas coanocitárias porque não há coanócitos semelhantes aos das outras esponjas, mas sim colarinhos com flagelos na membrana protoplasmática sincicial. 
Classe Demospongiae
Essa grande classe contém aproximadamente 95% das esponjas existentes. Nesta classe estão as maiores esponjas marinhas, que podem atingir 1m de altura. 
Fisiologia: elas tem forma tubular, ramaficada, arredondada, incrustante massiva ou delgada, mas são melhor descritas como altamente irregulares e plásticas. Os fatores ambientais são os que definirão a forma delas. As suas espículas são silicosas, com megascleras geralmente monaxônicas ou tetraxônicas e microscleras de diversos tipos. Podemos encontrar elas em diversos tons amarelados e esverdeados suaves a vermelhos e roxos intensos. O esqueleto mineral é suplementado ou substituído pelo esqueleto orgânico de espongina, que pode servir de elemento cimentante para o esqueleto mineral ou formar fibras. Todas as Demospongiae são leuconóides e a maioria é irregular. 
	As esponjas de água doce, cerca de 160 espécies descritas, também são demosponjas. As esponjas de esqueleto formado exclusivamente por fibras de espongina, dos gêneros Spongia e Hyppospongia tem sido usadas como esponjas de banho. Por este fato as populações dessas esponjas foram quase totalmente dizimadas. Hoje elas são cultivadas em alguns países para esta finalidade comercial. 
Classe Sclerospongiae
Esta quarta classe de esponjas contém um pequeno número de espécies que são encontradas em grutas e túneis dentro de recifes coralinos.
Fisiologia: essas esponjas são leuconóides, têm espículas silicosas e fibras de espongina, mas esses elementos e o tecido vivo circudante repousam em um esqueleto basal sólido de carbonato de cálcio ou fecham-se no interior de câmaras de carbonato de cálcio. Alguns especialistas colocam as Sclerospongiae dentro das Demospongiae. 
 Figura 1 - Clathrinida Hartman, 1958 (Classe: Calcarea)
 Figura 2 – Euplectella (Classe: Hexactinellida)
 Figura 2 - Callyspongina (Classe Demospongiae)
 
 Figura 4 – Classe Scleropongiae 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cibele S.; Ribeiro-Costa & Rosana Moreira da Rocha. Invertebrados: manual de aulas práticas. Ribeirão Preto: Holos, 2006. 271p. 
RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D. Zoologia de invertebrados. São Paulo: Rocca, 2005.
Imagens Google. 2015.

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