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Salvamento de AutoRecuperação de Estudo dirigido Esponjas.asd

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Disciplina: Zoologia de Invertebrados 1 
2º Período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (2018.2) 
Professor Daian G. P. Oliveira 
 
ESPONJAS (“Porifera”) 
Nome: Caroline Vitória Alves Borges 
 
Trabalho para ser realizado no mês de setembro. Utilizem o tempo das aulas 
para fazer os estudos. Pode ser feito em grupo (para discussão e aprendizado 
conjunto), mas as respostas são individuais e não devem ser cópias. Entregar 
via Moodle. 
Faça uma pesquisa nos livros da bibliografia da disciplina e também na 
internet (desde que cite corretamente a fonte) e responda as questões abaixo: 
1) Assista ao documentário “Origens da Vida” (link no moodle) e disserte 
sobre a importância das Esponjas para compreendermos a possível estrutura 
dos ancestrais dos Metazoa. 
 Desde que Darwin estabeleceu sua teoria de evolução, cientistas como 
Diaz pesquisam a origem dos animais. E, finalmente, eles creem ter achado 
a criatura que nos liga ao passado, ao momento em que surgiram os primeiros 
animai na Terra. 
 É um ser de aparência estranha, desprovida de sistema nervoso, 
músculos, membros ou cérebro. Seu corpo é definido por um agrupamento 
simples de células. É a primitiva esponja. São seres diferentes, antigos e 
primitivas! São diferentes de todos os outros seres marinhos. 
 Elas são formas de vida tão diferentes e, ao mesmo tempo com uma 
presença tão estabelecida. De longe, parecem sólidas, com um olhar mais de 
perto revela poros, túneis e câmaras, diferente dos nossos corpos, as esponjas 
não têm uma forma definida, ela varia de acordo com seus muitos habitats. 
 Os cientistas catalogaram mais de 9 mil espécies de esponjas, elas 
vivem em mares e rios do mundo todo. Estão presentes nos locais mais 
bizarros e inesperados, das águas geladas dos polos ao morno do mar 
tropical. 
 Todos os animais dependem da comunicação entre células. As células 
das esponjas criaram meios exclusivos de cooperação, a comunicação celular 
é importante para todo organismo vivo, mas nas esponjas, elas têm uma 
importância especial. As células das esponjas cuidam de todos as funções 
que, em outros organismos, são desempenhadas por órgãos específicos como 
coração, componentes do sistema nervoso do esqueleto ou do sangue 
 As células das esponjas têm muitas responsabilidades, ao contrário da 
maioria de nossas células, as das esponjas desfrutam de uma liberdade 
especial. Elas são capazes de se reinventar o tempo todo conseguindo feitos 
milagrosos. Se uma esponja for passada na peneira, suas células separam-se. 
Mas, de algum jeito, continuam reconhecendo umas ás outras, em questão 
de horas começam a se aproximar formando novas esponjas, não existe 
planta ou animal capaz de ressuscitar assim. 
 Mesmo parecendo tão diferente de outros animais, a esponja tem 
traços básicos que a definem como tal. Suas células mantêm-se unidas, em 
parte, graças a uma proteína o colágeno presente em todos os animais do 
planeta. O colágeno, proteína mais abundante no mundo animal, forma a 
trama de sustentação do corpo da esponja, seja sob a forma de pequenas 
fibras, que todas elas têm a garantem sustentação para as células, na forma 
de fibras firmes e robustas, que dão rigidez e a sustentação necessárias para 
que a esponja alcance tamanhos maiores. 
 Muitas esponjas não são flexíveis, além do colágeno flexível, elas têm 
espículas cristalinas quebradiças incrustadas no corpo. Espículas são 
estruturas microscópicas que dão rigidez a forma á esponja. As espículas são 
meios formidáveis para identificarmos hoje a maioria das esponjas marinhas. 
É possível saber a espécie ou o grupo da esponja pelo tipo e tamanho de 
espícula que ela tem, e também pela maneira como se distribuem em seu 
corpo. Na maioria das esponjas, a espícula é um tipo de impressão digital. 
Ao microscópio, sua variedade incrível de formatos e tamanhos forma 
desenhos lindos e surreais. 
 Se a esponja é mesmo um animal, deve comer para se manter viva. 
Mas como ela se alimenta sem uma boca identificável como tal? A esponja 
é como uma incrível bomba que funciona graças a uma coordenação celular 
impressionante. É um filtro vivo, que retira partículas de alimento da água. 
Essas criaturas, aparentemente imóveis, fazem um grande esforço para 
comer. Para obter 30 gramas de alimento, a esponja bombeia uma tonelada 
de água. 
 No interior, das esponjas, cada célula da esponja funciona pelo bem 
comum, mas desempenhando funções totalmente diferentes. Levados pela 
corrente, passamos por células que fabricam espículas. As próprias paredes 
são uma ameaça, engolfando presas incautas. Somos sugados por canais cada 
vez mais estreitos e a força da corrente vai diminuindo até entrarmos num 
dos milhões de pequenos “corações” da esponja. Esses são os coanócitos, 
células que fazem o bombeamento com seus flagelos. O fluxo volta a se 
acelerar, empurrando-nos pelo labirinto de canais que nos levam para fora, 
rumo a cavidade central da esponja. O bombear da esponja não serve apenas 
para garantir alimento. Na verdade, sua vida sexual também depende desse 
movimento. 
 Há 500 milhões de anos, elas foram pioneiras da reprodução sexuada, 
os primeiros seres a juntar óvulos e espermatozoides para gerar crias. 
Lançado na água, o esperma precisa de sorte para entrar em outra esponja da 
mesma espécie. Os espermatozoides mais afortunados fertilizam os óvulos 
dentro dela. 
 Mas as esponjas são mesmo antigas existem há tanto tempo que se 
suspeita que sejam nossos antepassados. Os registros fósseis fornecem-nos 
indícios intrigantes. Algumas provas convincentes estão na China. Embora 
os fosseis encontrado tenham mais de 550 milhões de anos, há semelhanças 
inegáveis com espículas das esponjas que vivem hoje. Mais apenas a idade 
não prova que as esponjas sejam nossos ancestrais. 
2) Esquematize a estrutura básica macro e microscópica das Esponjas, 
dando ênfase aos tipos celulares e suas funções. 
 
3) Por que dizemos que as esponjas não têm um “tecido verdadeiro”, mas 
sim um tecido dinâmico? Explique. 
Porifera é o único filo com um nível de construção corporal parazoário (isto 
É, Metazoa sem camadas germinativas verdadeiras no desenvolvimento 
embrionário). Não apenas tecidos verdadeiros estão ausentes, mas a maioria 
das células corporais são totipotentes- capazes de mudanças na sua forma e 
função. Embora esponjas sejam animais multicelulares de tamanho grande, 
funcionam basicamente de forma semelhante a organismo com um grau de 
complexidade unicelular. 
4) Comente sobre os elementos esqueléticos das Esponjas e suas variações. 
Os elementos esqueléticos das esponjas são de dois tipos: orgânicos e 
inorgânicos. O primeiro é sempre colagenoso e o segundo pode ser tanto 
silicoso (dióxido de sílica hidratado) ou calcário (carbonato de cálcio na 
forma de calcita ou aragonita). Esponjas são os únicos animais que usam 
sílica hidratada como matéria de sustentação. 
5) Explique os diferentes tipos de sistemas de canais das Esponjas (Ascon, 
Sicon, Leucon). 
Asconóides: arquitetura geral mais simples. 
É encontrada em algumas esponjas calcárias adultas radialmente 
simétricas, exemplo Clathrina, Leucosolenia, em estágios inicias de 
desenvolvimento de esponjas calcárias recém-fechadas. Esponjas asconóides 
raramente ultrapassam 10 cm em altura e permanecem como unidades 
tubulares simples em forma de vaso. As paredes finas cercam uma cavidade 
central chamado átrio que se abre para o exterior via um único ósculo. A 
pinacoderme de esponjas asconóides e de siconóides mais simples possuem 
células especializadas chamada de porócitos. 
Durante a embriogênese, cada porócito se alonga e se enrolaformando 
um tubo cilíndrico, a abertura externa é chamada de óstio ou poro inalante, 
a coanoderme é uma camada simples, que não dobra, de coanócitos que 
reveste todo o átrio. A movimentação da água em uma esponja asconóides 
segue a seguintes estruturas: óstio – espongiocele – ósculo. 
Siconóide: Paredes corpóreas dobradas e átrio menor. 
Um simples dobramento da pinacoderme e coanoderme produz a 
siconóide. Com o aumento da complexidade, o mesoílo pode espessar-se e 
aparentar duas camadas. O córtex a região cortical, diferencia-se os 
elementos encontrados na porção interior do mesoílo. A abertura inalante é 
delimitada por várias células. Os coanócitos são restritos às câmeras 
específicas. Cada câmera coanocitária se abre para o átrio por uma abertura 
larga chamada de apópila. Esponjas siconóides com córtex espesso possuem 
um sistema de canais, ou canais inalantes, que partem dos poros dermais 
atravessando o mesoílo até as câmaras coanocitária. Nesta esponja siconóide 
complexa a água movendo-se da superfície para o interior do corpo flui ao 
longo da seguinte rota: poro inalante – canal inalante – prosópila – câmara 
coanocitária - apópila - átrio – ósculo. 
Leuconóide: Paredes corpóreas com dobras múltiplas e apresenta maior 
eficiência. 
A condição Leuconóide é produzida por dobramentos adicionais da 
coanoderme e um maior espessamento do mesoílo pelo crescimento cortical. 
Estas modificações são acompanhadas pela subdivisão das superfícies 
flageladas em pequenas câmaras coanocitária ovais. No Leuconóide, há um 
aumento no número e uma redução no tamanho das câmaras coanocitária, 
que se encontram tipicamente organizadas em grupos neste mesoílo mais 
espesso. O átrio é reduzido a uma série de canais exalantes que levam água 
das câmaras coanocitária para o ósculo. O fluxo de água através de uma 
esponja Leuconóide é: poro dérmico – canal inalante - prosópila – câmara 
coanocitária – apópila – canais exalantes - ósculo. 
6) Indique as principais diferenças entre as Classes Hexactinellida, 
Calcarea e Demonspongiae. 
Classe Calcarea: caracteriza-se por albergar esponjas com esqueleto 
mineral composto inteiramente por carbonato de cálcio, contendo espículas 
di-, tri-, e/ou tetractinais livres, raramente ligadas. Podem conter um 
esqueleto calcítico basal sólido. As suas larvas são do tipo blástula e 
reprodução vivípara. Esta classe apresenta a maior diversidade de planos de 
organização básica do sistema aquífero - ascon, sicon e leucon, e estádio 
intermediários 
Classe Demospongiae: caracteriza-se por albergar esponjas com 
espículas siliciosas e/ou com um esqueleto fibroso, ou ocasionalmente sem 
esqueleto. As espículas são monaxonais (monactinas ou diactinas) ou 
tetraxônicas (tetractinas), nunca triaxônicas. O filamento axial está inserido 
numa cavidade triangular ou hexagonal. Esta classe compreende cerca de 
85% das espécies já descritas, incluindo 13 ordens, 88 famílias e 
aproximadamente 500 géneros. 
 
Classe Hexactinelida: Elas diferem consideravelmente das esponjas 
calcárias e demosponjas. O corpo das esponjas hexactinelidas apresenta um 
grau maior de simetria radial, ou aparentemente radial, do que os demais 
grupos. Não existe pinacoderme ou equivalente em 
hexactinelida. caracteriza-se por albergar esponjas com espículas siliciosas 
com simetria triaxônica (cúbica) ou derivações desta forma básica. As 
espículas são hexactinais. Os três eixos formam ângulos rectos; perdendo um 
ou mais raios a forma das espículas resulta em pentactinal, triactinal, 
diactinal ou monactinal. O filamento axial é quadrado em secção transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 http://esponjasmarinhas.blogspot.com/2012/11/um-pouco-mais-
sobre-as-classes-de.html 
 http://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/2012/12/FILO-
PORIFERA.pdf

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