Buscar

Intervenções de enfermagem à pessoa com distúrbios neurológicos

Prévia do material em texto

Profª Dra. Cindy Medici
UNIDADE I - Intervenções de 
enfermagem à pessoa com 
distúrbios neurológicos
• É responsável pelas funções orgânicas, bem 
como a integração do animal no meio ambiente.
• Controla e coordena as 
funções de todos os 
sistemas do organismo 
e ainda, recebendo 
estímulos aplicados à 
superfície do corpo é 
capaz de interpretá-los 
e desencadear 
respostas.
• É dividido em:
→Sistema Nervoso Central 
(SNC), responsável pela 
recepção, interpretação de 
estímulos e desencadeador de 
respostas; e
→Sistema Nervoso Periférico
(SNP) responsável por conduzir 
os estímulos ao SNC assim 
como levar as respostas ao 
organismo como um todo.
• Representa 78% do peso do encéfalo; responsável pela memória, sensações, 
raciocínio, emoções e movimentos.
• Camada superficial – substâncias cinzentas (córtex cerebral)
• Circonvoluções e giros.
• Fissura longitudinal – divide em dois hemisférios, cada um dividido em 4 lobos 
principais: 
• Tratos comissurais – ligam dois hemisférios, o maior é o corpo caloso.
→ Lobo frontal – é o maior lobo; controla o 
afeto, a personalidade, o raciocínio.
→ Lobo parietal – sensorial (tato, 
temperatura, dor)
→ Lobo temporal – sensitivo para paladar, 
olfato e audição; memória de curto prazo.
→ Lobo occipital – sensações visuais.
• Funciona como centro de integração para promover movimentos 
suaves, coordenados e voluntários; 
• É primariamente um centro para o controle dos movimentos iniciados 
pelo córtex motor (possui extensivas conexões com o cérebro e a 
medula espinhal). 
• Como o cérebro, também está dividido em dois hemisférios e lobos.
• Relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e 
tônus muscular.
→ Lobo Rostral.
→ Lobo Flóculo-Nodular
→ Lobo Caudal
**Vérmix
• O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o cérebro.
• Situa-se ventralmente ao cerebelo;
• Conecta a medula espinhal com as estruturas encefálicas 
localizadas superiormente.
→ Bulbo: Contém centros para a 
regulação das funções 
cardiovasculares, mantendo e 
controlando a respiração e 
coordenando os reflexos de 
deglutição, vômito, tosse e espirro;
→ Ponte: Regulação da respiração e 
envio das informações do cérebro ao 
cerebelo;
→ Mesencéfalo: Sistema de conexão dos 
sistemas auditivos e visuais;
• Nervos: São formados por fibras nervosas
unidas por tecido conjuntivo, tendo
função de levar ou trazer informações ao
SNC.
→ Nervos Cranianos: se originam no 
encéfalo;
→ Nervos Espinhais: se originam na medula;
• Gânglios: São aglomerados de corpos
celulares de neurônios localizados fora do
sistema nervoso central
• Terminações Nervosas: Estão presentes
nas extremidades de fibras sensitivas e
motoras, ou seja, são especializadas para
receber estímulos da superfície ou
interior do corpo.
• São responsáveis por proteger o encéfalo e a 
medula espinhal, formadas por lâminas (ou 
membranas) de tecido conjuntivo.
→Dura-Máter: mais externa e mais espessa;
→Aracnóide: encontra-se ao meio dos folhetos 
onde se ramificam delicadas fibras até a pia-
máter, dando a idéia de uma teia de aranha. 
**Granulações aracnóideas são responsáveis 
pela produção do líquor;
→Pia-Máter: é a mais fina e a mais intimamente 
relacionada com o encéfalo e medula espinhal;
• Está presente no espaço subaracnóide e nos
ventrículos, sendo formado cerca de 500ml/
dia/adulto.
• É quimicamente pobre em proteínas e dentre
suas principais
funções está a
proteção do sistema
nervoso central,
agindo como
amortecedor de
choques.
• É um sinal elétrico transmitido através do
axônio.
• Inicia-se nos dentritos, com um estímulo que
desencadeia uma alteração nas cargas elétricas
dos neurônios, até os terminais axônicos.
• Esse sinal é transmitido de neurônio para um
neurônio, um órgão ou um tecido.
Neurotransmissor Origem Ação
Acetilcolina Muitas áreas do cérebro;
Sistema Nervoso Autônomo;
Geralmente excitatória; Efeito 
parassimpático por vezes inibitórios.
Serotonina Tronco cerebral, hipotálamo, 
corno dorsal da medula 
espinhal
Inibitória e excitatória; Ajuda a controlar o 
humor e o sono, participa das vias de dor.
Dopamina Substância negra e gânglios 
da base
Geralmente inibitória, afeta o 
comportamento (atenção e emoções) e os
movimentos finos.
Norepinefrina Tronco cerebral, hipotálamo, 
neurônios pós-ganglionares
no SNS.
Geralmente excitatória, afeta o humor e a 
atividade geral.
Ácido Gama-
Aminobutírico
(GABA)
Medula espinhal, cerebelo, 
gânglios da base, algumas 
áreas corticais
Inibitório
Encefalina, 
Endorfina
Terminações nervosas da 
medula espinhal, tronco 
cerebral, tálamo e 
hipotálamo, glândula hipófise
Excitatória, sensação de prazer, inibe a 
transmissão da dor
• Inspeção Geral:
→ Postura e posição no leito;
→ Plegias e paresias;
→ Lesões cutâneas (Hipomelanose de Ito);
→ Atrofias, hipertrofias e miofasciculações;
→ Distonia muscular;
→ Hipercinesias (“tiques; piscar de olhos, etc”);
• Nível de consciência
• Avaliação motora:
• Marcha;
• Força / Tônus Muscular;
• Coordenação Motora;
• Sensibilidade;
• Evidencia-se em um paciente que não se encontra
orientado, não obedece a comandos ou que necessita
de estímulos persistentes para atingir um estado de
vigilância.
• Não é um transtorno por si só, em vez disso, ela é
consequência de múltiplos fenômenos fisiopatológicos.
→Neurológico: Lesão crânio-encefálica, acidente vascular
cerebral;
→Toxicológico: Intoxicação por doses excessivas de
drogas, intoxicação alcóolica;
→Metabólico: insuficiência hepática ou renal,
cetoacidose diabética.
• Redução do estado de vigília e de consciência;
• Alterações pupilares;
• Alterações de abertura dos olhos,
• Alteração verbal;
• Alteração motora;
• Inquietação ou ansiedade;
• O paciente com alteração do nível de consciência 
está em risco de alterações em todos os sistemas 
corporais.
→ Coma: estado de ausência de resposta não-passível de ativação,
no qual não há respostas intencionais a estímulos internos ou
externos.
→Mutismo acinético: estado de ausência de resposta ao
ambiente no qual o paciente não faz nenhum movimento
voluntário.
→ Estado vegetativo persistente: Condição em que o paciente
sem resposta retoma ciclos de sono-vigília depois do coma mas
não apresenta nenhuma função mental cognitiva ou afetiva.
→ Síndrome de bloqueio: decorre de uma lesão afetando a ponte
e acarreta tetraplegia e incapacidade de falar.
COMA
MUTISMO 
ACINÉTICO
ESTADO 
VEGETATIVO
SÍNDROME DE BLOQUEIO
• Esta condição vem sendo entendida como um estado 
de sono profundo, de inconsciência, e que se 
caracteriza pela ausência de respostas verbais e não 
verbais conscientes aos estímulos externos, e 
durante o qual se perdem as atividades cerebrais 
superiores, conservando-se a respiração e 
circulação.
(PLUM; POSNER, 1997; FERREIRA, 2000)
Pode ser classificado:
• Superficial ;
• Profundo;
• Irreversível ;
• A assistência de enfermagem tem como objetivo 
acompanhar, preservar e apoiar o cliente comatoso, já que o 
mesmo se encontra com as funções alteradas quanto à 
percepção, segurança, auto-preservação e conforto. 
✓ Manter a higiene da cavidade oral e corporal; 
✓ Conservar o cliente aquecido; 
✓ Fazer mudança de sua posição regularmente, prevenindo 
úlceras de decúbito e estase pulmonar; 
✓ Deixar as grades do leito levantadas; 
✓ Controlar o nível de ruído no ambiente;
✓ Manter as vias aéreas desobstruídas, aspirando secreções da 
orofaringe e/ou traqueais; 
✓ Fornecer oxigênio na dosagem e via prescritas; 
✓ Monitorar os sinais vitais para observação da oxigenação e circulação 
adequadas; 
✓ Manter uma via venosa permeável; 
✓ Monitorar o fluxo urinário e a eliminação de fezes; 
✓ Conservar os olhos umidificados e protegidos como prevenção de escara 
de córnea;
✓ Umidificar a mucosa oral, evitando fissuras e outras lesões; 
✓ Manter sonda nasogástrica desobstruída para evitar vômitos e aspirações 
de conteúdo gástrico; 
✓ Manter suporte nutricional e hidratação adequada;✓ Realizar movimentos passivos na prevenção da formação de trombos, 
contratura musculares e queda dos pés e mãos; 
✓ Manter conversação; 
✓ Acompanhar e apoiar os familiares por ocasião das visitas;
ANTIGA!
(Descerebração)
(Decorticação)
Posturas 
encontradas em 
pacientes sem 
resposta
DECORTICAÇÃO X DECEREBRAÇÃO
TRONCO 
ENCEFÁLICO
TRONCO 
ENCEFÁLICO
PESQUISE SOBRE A FISIOPATOLOGIA E AS INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM:
• HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (Iniciais do nome que
começam com a letra A até a letra D);
• ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (Iniciais do
nome que começam com a letra E até a letra H);
• ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO (Iniciais
do nome que começam com a letra I até a letra M);
• CONVULSÃO E EPILEPSIA (Iniciais do nome que começam
com a letra N até a letra R);
• MENINGITE (Iniciais do nome que começam com a letra S até a
letra Z);
• Afeta muitos pacientes com condições neurológicas agudas, 
decorrente te alterações entre o volume intracraniano.
• O aumento da PIC por qualquer causa, diminui a perfusão 
cerebral, estimula uma tumefação (edema) adicional e pode 
deslocar os tecidos cerebrais.
↑ PIC
↓ Fluxo Sanguíneo Cerebral
Edema Cerebral
Bradicardia
Hipertensão
Bradipnéia
• Alterações clínicas no nível de consciência;
• Respostas respiratórias e vasomotoras anormais;
✓ Inquietação;
✓ Confusão mental;
✓ Sonolência aumentada;
✓ Torporoso;
✓ Decorticação;
✓ Descerebração;
✓ Flacidez;
✓ Podendo evoluir ao coma;
✓ Pupilas dilatadas e fixas;
✓ Respiração alterada ou ausente;
• Manter uma via aérea permeável;
• Obter padrão respiratório adequado;
• Otimizar a perfusão de tecido cerebral;
• Manter o balanço hídrico negativo;
• Prevenir infecções;
• Monitorar complicações potenciais;
• Aferir sinais vitais;
• Atenção à pressão intracraniana;
• Atenção às cirurgias intracranianas, pré e pós-operatório e 
manutenção dos curativos;
• Monitorar alterações neurológicas;
• Além do nível de consciência é necessário 
monitorar os parâmetros respiratórios, sinais 
oculares e reflexos em uma base continua.
• Limpeza ineficaz da via aérea relacionada com alteração do nível de
consciência.
• Risco de lesão evidenciado por nível de consciência diminuído.
• Déficit de volume de líquidos relacionado com a incapacidade de tomar
líquidos por via oral.
• Mucosa oral prejudicada relacionada com respiração bucal, ausência de
reflexo faríngeo e ingesta hídrica alterada.
• Risco de integridade da pele comprometida evidenciada por
imobilidade fisica.
• Termorregulação ineficaz relacionada com lesão em centro
hipotalâmico.
• Eliminação urinária prejudicada relacionada com comprometimento da
sensibilidade e controle neurológico.
• Incontinência intestinal relacionada com comprometimento da
sensibilidade e controle neurológico, e nutrição de transição.
• Disturbio da percepção sensorial relacionada com comprometimento
neurológico.
• Processos familiares interrompidos relacionados a crise de saúde.
• Insuficiência ou sofrimento 
respiratório.
• Pneumonia.
• Aspiração.
• Lesão por pressão.
• Trombose venosa.
• Mantendo a via aérea pérvia.
• Protegendo o paciente.
• Mantendo o equilíbrio hídrico e tratando as necessidades 
nutricionais.
• Realizando o cuidado bucal.
• Mantendo a integridade da pele e articular.
• Preservando a integridade córna.
• Atingindo a termorregulação.
• Prevenindo a retenção urinaria.
• Fornecendo a estimulação sensorial.
• Atendendo as necessidades das famílias.
• Monitorando e tratando as complicações potenciais.
• É caracterizado por perda súbita das funções cerebrais 
resultante de diminuição ou interrupção do fluxo 
sanguíneo cerebral. Pode ser desencadeado por:
→ Trombose cerebral;
→ Embolia cerebral;
→ Estenose de uma artéria que irriga o encéfalo;
→ Hemorragia cerebral;
• Decorrente de uma perda súbita da função 
decorrente da desorganização do suprimento 
sanguíneo a uma parte do cérebro.
→ Acidentes vasculares encefálicos trombóticos em grandes 
artérias (20%);
→ Acidentes vasculares encefálicos trombóticos em pequenas 
artérias penetrantes (25%);
→ Acidentes vasculares encefálicos embólicos cardiogênicos 
(20%);
→ Acidentes vasculares encefálicos criptogênicos (30%);
→Outros (5%);
Isquemia
Insuficiência de Energia
Acidose
DespolarizaçãoGlutamato
Desequilíbrio Iônico
Ca2+ intracelular 
aumentado
Membranas celulares e ptns se decompõem 
Formação de radicais livres
Produção reduzida de ptns
Lesão e Morte 
Celular
• Pode causar uma grande variedade de déficits 
neurológicos, dependendo da localização da lesão, 
do tamanho da área de perfusão inadequada e da 
quantidade de fluxo sanguíneo colateral.
- Dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna, 
especialmente de um lado do corpo;
- Confusão mental ou alteração do estado mental;
- Dificuldade de falar ou de compreender a fala;
- Distúrbios visuais;
- Dificuldade de caminhar, tonteiras ou perda do equilíbrio ou 
da coordenação;
- Cefaléia intensa súbita; 
• O teste diagnóstico inicial para um AVE é um exame 
tomográfico computadorizado não-contrastado, 
realizado em caráter emergencial.
• Depende da causa e do tipo de 
transtorno vascular cerebral.
→ Hemorragias Intracerebrais;
→ Aneurismas Intracranianos;
→Malformações Arteriovenosas;
→ Hemorragias Subaracnóides;
Hemorragia
Compressão dos tecidos cerebrais
Metabolismo 
cerebral anormal
Isquemia cerebral 
secundária
Aumento da PIC
Lesão do Tecido Cerebral
• Apresenta inicialmente uma grande variedade de 
déficits neurológicos, de modo semelhante ao 
acidente vascular encefálico isquêmico.
- Relato de cefaleia intensa;
- Pode ocorrer dor e rigidez de nuca e da coluna;
- Distúrbios visuais;
- Zumbidos, tonteiras e hemiparesias;
Tomografía computarizada (TC) 
craneal al ingreso con 
hemorragia derecha en ganglios 
de la base (A). TC del mismo 
paciente 6 horas después que 
demuestra un aumento del 
sangrado (B).
• Dependem do vaso lesado e da importância funcional da 
área cerebral envolvida. Podem surgir:
✓ Cefaléia;
✓ Tontura;
✓ Confusão mental;
✓ Perda de função ou paralisia de extremidades (geralmente de um 
lado do corpo);
✓ Paralisia facial (perda de expressão, geralmente de um lado da 
face, com defeito na fala);
✓ Anisocoria;
✓ Pulso rápido;
✓ Respiração difícil;
✓ Convulsão;
✓ Coma.
Item Isquêmico Hemorrágico
Causas Trombose de grande artéria;
Trombose de pequena artéria 
penetrante;
Embolia cardiogênica;
Criptogênico;
Outras;
Hemorragia Intracerebral;
Hemorragia subaracnóide;
Aneurisma cerebral;
Malformação arteriovenosa;
Principais Sinais e 
Sintomas Iniciais
Dormência ou fraqueza da face, do 
braço ou da perna, especialmente 
de um lado do corpo;
Cefaleia intensa;
Diminuição do nível de 
consciência;
Recuperação 
Funcional
Geralmente se estabiliza em 6 
meses;
Mais demorada, geralmente se
estabiliza por volta de 18 
meses.
• Verificar sinais vitais;
• Prevenir úlceras mudando a posição de decúbito;
• Manter a pele seca, limpa e hidratada;
• Aplicar solução estéril na mucosa ocular;
• Supervisionar eliminações vesicointestinais;
• Avaliar nível de consciência;
• Manter decúbito em Fowler ou semi-Fowler;
• Instituir balanço hídrico rigoroso;
• Realizar exercícios passivos em caso de hemiplegia;
• Orientar quanto a necessidade de redução da ingestão de
sal;
• Aspirar vias aéreas superiores e tubo endotraqueal
(quando entubados);
• Atenção ao posicionamento no leito;
• Posicionamento correto para impedir a adução do 
ombro.
• Posicionamento correto para impedir a flexão do 
quadril.
• Melhorando a mobilidade e impedindo deformidades articulares;
• Impedindo a adução do ombro;
• Posicionando a mão e os dedos;
• Mudança de posição;
• Estabelecendo programa de exercícios;
• Preparando para a deambulação;
• Impedindo dores nos ombros;
• Melhorando o auto-cuidado;
• Administrando as dificuldades sensoperceptivas;
• Auxiliando na nutrição;
• Obtendo controle intestinal e vesical;
• Melhorando os processosde pensamento e comunicação;
• Mantendo a integridade da pele;
• Melhorando o enfrentamento familiar;
• Ajudando a lidar com a disfunção sexual;
• Promovendo o cuidado domiciliar e comunitário;
• São episódios de atividade motora, sensorial, 
autonômica ou psíquica anormal (ou uma 
combinação destas), que decorrem de uma 
descarga súbita e excessiva de neurônios cerebrais.
EPLEPSIACONVULSÃO
• As causas específicas das crises convulsivas são variadas
e podem ser classificadas como idiopáticas (efeitos
genéticos, alterações de desenvolvimento) e adquiridas.
• As causas de convulsões adquiridas são:
→ Doenças vasculares cerebrais;
→ Hipoxemia por qualquer causa;
→ Febre (na infância);
→ Lesões crânio-encefálicas;
→ Hipertensão;
→ Infecção do sistema nervoso central;
→ Condições metabólicas e crônicas;
→ Tumores;
→ Abstinências;
→ Alergias;
• Durante as crises a vítima poderá eliminar
involuntariamente urina e fezes, além de
salivação intensa, com contração dos músculos
da mastigação.
• As crises podem ser originadas a partir de
tumores cerebrais, traumatismos cranianos,
envenenamentos, picadas de animais
peçonhentos, choque elétrico, medicações,
hipóxia, processos inflamatórios (meningite) e
em crianças muito comum em casos de febre
alta.
CUIDADOS: Não há nada que possa ser feito para interromper a convulsão 
depois de seu inicio. O que deve ser feito é a proteção da vítima, para que 
não haja agravos na situação clinica da vitima. Não introduzir NADA na boca 
da vítima. Ao término das contrações, colocar a vitima em posição lateral de 
segurança, para evitar aspiração de saliva, caso haja excesso.
• Durante uma crise:
✓ Avaliar e documentar a característica da convulsão;
✓ Prevenir lesões;
✓ Colocar o paciente no chão, se possível;
✓ Proteger a cabeça para evitar lesões;
✓ Afrouxar roupas apertadas;
✓ Afastar objetos que possam ocasionar lesão;
• Depois da crise:
✓Manter o paciente em posição lateral de 
segurança;
✓ Avaliar período de confusão mental;
✓ Avaliar frequência respiratória;
• É uma inflamação da pia-mater, da aracnóide e do 
espaço sub-aracnóide cheio de líquido 
cefalorraquidiano.
• Geralmente se disseminam
por duas maneiras:
→Pela corrente sanguínea;
→Disseminação direta;
→Mal-estar;
→ Febre;
→Cefaléia intensa;
→Náuseas;
→Vômitos;
→Rigidez de nuca;
→Meningoencefalite;
→ Flexão dos membros inferiores (sinal de Brudzinski);
→Resistência nas articulações do membro inferior (sinal de 
Kernig);
→ Fotofobia;
→ Flexão dos membros inferiores (sinal de Brudzinski);
→Resistência nas articulações do membro 
inferior (sinal de Kernig);
• Avaliar continuamente estado neurológico e sinais
vitais;
• Atenção à oximetria de pulso;
• Manter punção pérvia e hidrolisada;
• Proteger o paciente à possíveis lesões de crises
convulsivas;
• Pesar diariamente pela manhã;
• Realizar balanço hídrico;
• Supervisionar eliminações vesicointestinais;
• Realizar mudança de decúbito;
• Instituir precaução para o controle de infecções;
• Doença de Parkinson;
• Doença de Huntington;
• Doença de Alzheimer;
• Esclerose Lateral Amiotrófica;
• Distrofias Musculares;
• Doença Degenerativa de Discos;
• Esclerose Múltipla;
• Doença de Creutzfeldt-Jakob e Doença de Creutzfeldt-
Jakob variante**
• Miastenia Grave;
• Síndrome de Guillain-Barré;
Degenerativas
Auto-Imunes
Profª Dra. Cindy Medici

Continue navegando