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Heresiologia Pesquisado e adaptado pela Equ ipe Redator ial para Curso exc lus ivo do IBADEP: Inst i tuto Bíbl ico das Igrejas Evangé l i cas Assemblé ias de Deus do Estado do Paraná. Com auxí l io de adaptação e esboço de vários ensinadores. 7a Edição - Março/2007 Todos os di re itos reservados ao IBADEP Diretorias CIEADEP Pr. José Pimentel de Carvalho - Presidente de Honra Pr. Israel Sodré - Presidente Pr. José Anunciação dos Santos - I o Vice-Presidente Pr. Moisés Lacour - 2o Vice-Presidente Pr. Ival Theodoro da Silva - I o Secretário Pr. Samuel Azevedo dos Santos - 2o Secretário Pr. Simão Bilek - I o Tesoureiro Pr. Mirislan Douglas Scheffel - 2o Tesoureiro AEADEPAR - Conselho Deliberativo Pr. Israel Sodré - Presidente Pr. Ival Teodoro da Silva - Relator Pr. José Anunciação dos Santos - Membro Pr. Moisés Lacour - Membro Pr. Samuel Azevedo dos Santos - Membro Pr. Simão Bilek - Membro Pr. Mirislan Douglas Scheffel - Membro Pr. José Carlos Correia - Membro Pr. Perci Fontoura - Membro AEADEPAR - Conselho de Administração Pr. José PoIini - Presidente Pr. Robson José Brito - Vice-Presidente Pr. Moysés Ramos - I o Secretário Pr. Hercíl io Tenório de Barros - 2o Secretário Pr. Edilson dos Santos Siqueira - I o Tesoureiro Pr. Luiz Carlos Firmino - 2o Tesoureiro IBADEP Pr. Hércules Carvalho Denobi - Coord. Administrativo Pr. José Carlos Teodoro Delfino - Coord. Financeiro Cremos 1) Em um só Deus, eternamente subs is tente em três pessoas: O Pai, Fi lho e o Espír ito Santo. (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 2) Na insp iração verbal da Bíbl ia Sagrada, única regra infalível de fé normat iva para a vida e o caráter cr istão (2Tm 3.14-17). 3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurre ição corporal dentre os mortos e sua ascensão vi tor iosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9). 4) Na pecaminos idade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá- lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19). 5) Na necess idade absoluta do novo nasc imento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espír ito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8). 6 ) No perdão dos pecados, na sa lvação presente e perfeita e na eterna jus t i f i cação da alma recebidos gratu itamente de Deus pela fé no sacri f íc io efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9). 7) No bat ismo bíbl ico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Fi lho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12). 8) Na necess idade e na poss ib i l idade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvár io, através do poder regenerador, insp irador e sant i f icador do Espír ito Santo, que nos capacita a viver como f iéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e IPe 1.15). 9) No bat ismo bíbl ico no Espír ito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a ev idênc ia inicial de falar em outras l ínguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 10) Na atua l idade dos dons esp ir i tua is d is t r ibu ídos pelo Espír ito Santo à Igreja para sua edi f icação, conforme a sua soberana vontade ( ICo 12.1- 12 ). 11) Na Segunda Vinda premilen ia l de Cristo, em duas fases dist intas. Pr imeira - inv is ível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tr ibu lação; segunda - vis ível e corporal, com sua Igreja glor i f i cada, para reinar sobre o mundo durante mil anos ( l T s 4.16. 17; ICo 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14). 12) Que todos os cr is tãos comparecerão ante o Tr ibunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10). 13) No ju ízo v indouro que recompensará os f ié is e condenará os inf iéis (Ap 20.11-15). 14) E na vida eterna de gozo e fe l i c idade para os f iéis e de tr isteza e tormento para os inf iéis (Mt 25.46). 5 Metodologia de Estudo Para obter um bom aprove itamento, o aluno deve estar consciente do porquê da sua ded icação de tempo e esforço no afã de ga lgar um degrau a mais em sua formação. Lembre-se que você é o autor de sua história e que é necessár io atual izar-se. Desenvo lva sua capac idade de rac iocínio e de solução de problemas, bem como se integre na problemática atual, para que possa vir a ser um e lemento útil a si mesmo e à Igreja em que está inserido. Consc iente desta rea l idade, não apenas acumule conteúdos visando preparar-se para provas ou trabalhos por fazer. Tente seguir o roteiro suger ido abaixo e comprove os resultados: 1. Devocional: a) Faça uma oração de agradec imento a Deus pela sua sa lvação e por proporc ionar- lhe a oportun idade de estudar a sua Palavra, para assim ganhar almas para o Reino de Deus; b) Com a sua humildade e oração, Deus irá i luminar e d irec ionar suas facu ldades mentais at ravés do Espír ito Santo, desvendando mistérios contidos em sua Palavra; c) Para melhor aprove itamento do estudo, temos que ser organizados, ler com precisão as l ições, meditar com atenção os conteúdos. 2. Local de estudo: Você precisa dispor de um lugar próprio para estudar em casa. Ele deve ser: a) Bem arejado e com boa i luminação (de preferência, que a luz venha da esquerda); b) Iso lado da c irculação de pessoas; c) Longe de sons de rádio, te lev isão e conversas. Disposição: Tudo o que fazemos por opção alcança bons resultados. Por isso adquira o hábito de estudar vo luntar iamente , sem impos ições. Consc ient ize-se da importância dos itens abaixo: a) Estabelecer um horário de estudo extraclasse, d iv id indo-se entre as d isc ip l inas do curr ícu lo (d ispense mais tempo às matérias em que t iver maior di f icu ldade); b) Reservar, d iar iamente, algum tempo para descanso e lazer. Ass im, quando estudar, estará des l igado de outras at iv idades; c) Concentrar-se no que está fazendo; d) Adotar uma correta postura (sentar-se à mesa, tronco ereto), para ev itar o cansaço físico; e) Não passar para outra l ição antes de dominar bem o que est iver estudando; f) Não abusar das capac idades f í s icas e mentais. Quando perceber que está cansado e o estudo não alcança mais um bom rend imento, faça uma pausa para descansar. Aproveitamento das aulas: Cada discipl ina apresenta caracter ís t icas próprias, envo lvendo d iferentes comportamentos, a saber: rac ioc ínio, analogia, interpretação, ap l icação ou s implesmente habi l idades motoras. Todas, no entanto, ex igem sua part ic ipação at iva. Para a lcançar melhor aproveitamento, procure: a) Co laborar para a manutenção da disc ip l ina na sala-de-au la; b) Part ic ipar at ivamente das aulas, dando co laborações espontâneas e perguntando quando algo não lhe f icar bem claro; c) Anotar as observações complementares do monitor em caderno apropriado. d) Anotar datas de provas ou entrega de trabal hos. Estudo extraciasse: Observando as dicas dos itens 1 e 2, você deve: a) Fazer d iar iamente as tarefas propostas; b) Rever os conteúdos do dia; c) Preparar as aulas da semana seguinte. Se constatar alguma dúvida, anote-a, e apresenta ao monitor na aula seguinte. Procure não deixar suas dúv idas se acumulem. d) Materia is que poderão ajudá-lo: s Mais que uma versão ou tradução da Bíblia Sagrada; s At las Bíblico; ■/ Dicionário Bíblico; s Enc ic lopédia Bíblica; s L ivros de Histórias Gerais e Bíbl icas; ^ Um bom dicionár io de Português; ■s Livros e apost i las que tratem do mesmo assunto. e) Se o estudo for em grupo, tenha sempre em mente: s A necess idade de dar a sua co laboração pessoa l; ■S 0 direito de todos os integrantes op inarem. Aproveitamento nas aval iações: a) Revise toda a matéria antes da aval iação;b) Permaneça calmo e seguro (você estudou!); c) Concentre-se no que está fazendo; d) Não tenha pressa; e) Leia atentamente todas as questões; f) Resolva primeiro as questões mais acessíveis; g) Havendo tempo, revise tudo antes de entregar a prova. Bom Desempenho! Abreviaturas a.C. antes de Cristo. ARA Almeida Revista e Atua l i zada ARC Almeida Revista e Corrida AT Antigo Testamento BV Bíblia Viva BLH Bíblia na L inguagem de Hoje c. Cerca de, aprox imadamente, cap . capítulo; caps. - capítu los, cf. confere, compare. d.C. depois de Cristo. e.g. por exemplo. Fig. Figurado. fig. f igurado; f iguradamente, gr. grego hb. hebraico i.e. isto é. IBB Imprensa Bíbl ica Brasi leira Km Símboio de qui lometro lit. l iteral, l i teralmente. LXX Septuaginta (versão grega do AT) m Símbolo de metro. MSS manuscritos NT Novo Testamento NVI Nova Versão Internac ional p. página. ref. referência; refs. - referências ss. e os seguintes (isto é, os vers ícu los consecut ivos de um capí tu lo até o seu final. Por exemplo: IPe 2.1ss, s ign if ica IPe 2.1-25). séc. século (s). v. versículo; vv. versículos, ver veja índice Lição 1 - T e rm in o log ia s ................. ....................... . 13 Lição 2 - Seitas P se ud o c r i s t ã s ................................... 37 Lição 3 - Seitas Pseudocristãs ( c o n t in u a ç ã o ) .......... 65 Lição 4 - Seitas Ocult istas e Secretas .................. 91 Lição 5 - Seitas O r i e n t a i s .........................................117 Apêndice I - Nova E r a ...............................................141 Referências B ib l i o g rá f i c a s ........................................ 147 Lição 1 •4: Terminologias Religião Vem do latim "re l igare" e s ignif ica " l igar-se novamente". É também um conjunto de prát icas e princíp ios que regem as relações entre o homem e a divindade. A verdadeira re l igião, é aquela que através de seus sent imentos leva o homem caído em seus muitos pecados a vo ltar-se para Deus, para a sua própria salvação. O termo rel igião, em sua ap l icação básica tem a idéia de que certos poderes sobrenatura is podem exercer autor idade sobre os homens, forçando-os a fazer certas coisas e ev itar outras, ex ig indo-os a cumpr ir ritos, sustentar crenças e seguir um curso (caminho) espec íf ico de ação. Em segundo plano, a denominação rel igiosa de alguém também exerce tais poderes. As rel ig iões ensinam boas regras de conduta, mas há outras que coloca no coração de seus seguidores o temor num deus pessoa lmente desconhec ido. Entre elas existe algo em comum: não servem ao Deus v ivo e não transformam vidas. Procurando apenas reformá-las, muitas se denominam rel igiões, porém, desconhecem o caminho certo que está em Cristo. 13 A prática da rel igião tem impl icações para a moral e a sociedade. A maioria das rel igiões demonstra at i tudes part icu la res em relação à famíl ia , ao casamento, ao papel da mulher na soc iedade, à guerra e ao uso de drogas entorpecentes, etc. O fator rel igioso mais dif íc i l de aval iar é a experiênc ia. A lgumas rel ig iões valor izam exper iênc ias míst icas ou estát icas , entretanto nem todas as pessoas exper imentam ou v ivenciam-nas. A vida rel igiosa, porém, leva o indivíduo a uma exper iênc ia da vida como um todo. As rel igiões têm sido uma das organizações mais poderosas da história. Além do Crist ian ismo, há dez grandes rel igiões no mundo: s Is lamismo, Budismo, Juda ísmo, Confuc ionismo, Hinduísmo, Taoísmo, X into ísmo, Sikhismo, Zoroastr ismo e Jain ismo. Com suas crenças, trad ições e f i losof ias básicas. As rel igiões mundia is (vivas) c lass if icam-se em sap ienc ia is1 e proféticas. Doutrina Signi f ica ensino, vem do latim doctr ina, cuja forma verbal é doce re : ensinar, ensino ou instrução. É o conteúdo de uma crença, e pode ser: Divina (Mt 7.28); Humana (Cl 2.22); Demoníaca ( l T m 4.1). A teo logia ou doutr ina é a ciência que trata o conhec imento acerca de Deus e das suas relações com o homem. 1 Relativo à reflexão sobre o destino humano, os caminhos para ating ir a sabedoria e a conformação à ordem do universo. 14 A doutr ina consiste de fatos comprovados, é a conexão entre a teo log ia e a rel igião; é o conhecimento; o conteúdo da fé cristã, e a rel ig ião é a prática desse conhecimento. Não podemos confund ir doutr inas com dogmas que é: um parecer ec lesiást ico daqu i lo que não está muito claro, ou seja, o dogma consiste em caracter ís t icas part icu lares de a lgumas igrejas, a lgumas coisas que a Bíbl ia não deixa muito claro. Já a doutr ina é de essência exc lus ivamente bíbl ica. & Exem plo : Doutrina da Salvação; do Pecado; de Cristo; do Espír ito Santo; da Igreja; das Coisas Finais; de Deus; da Expiação; da Bíbl ia; dos Anjos; do Homem; e etc., isto tem um conteúdo bíbl ico vasto que confi rmam tais doutr inas. Cada rel igião inclui doutr inas, essas doutr inas são reg istradas em um ou mais l ivros sagrados, que são o conteúdo inte lectual da fé, em expos ições l i terárias. Em adição a doutr ina, cada rel igião mantém seu culto, este pode inclu ir a prát ica de orações individuais ou em grupos. Por que estudar as falsas doutrinas? "Tem cuidado de ti mesmo e da doutr ina. Cont inua nestes deveres, porque, fazendo assim, sa lvarás tanto a ti mesmo como os teus ouv in tes " ( l T m 4.16). 1. Para defesa própria. Várias ent idades rel ig iosas tre inam seus adeptos a ir de porta em porta, à procura de elementos para sua organização. A lgumas são espec ia l i zadas em traba lhar com os evangél icos , pr inc ipa lmente os novos convert idos. 15 Os cr istãos devem conhecer os ensinos, de forma que não sejam engodados1 por heresias baratas e sem fundamentos bíbl icos consistentes, devemos conhecê- los de forma a termos condições de refutá- los (Tt 1.9). 2. Para fazer notório a verdade. Conhecendo os erros dos hereges, teremos condições de apresentar a verdade aos que necess itam. Pessoas sinceras que estão aguardando uma palavra para mudarem de vida, se l ibertarem e conhecerem a Palavra de Deus. Existem pessoas que não gostam do estudo das seitas, e de suas falsas doutr inas. A lguns até dizem: "conheço muito pouco a minha rel igião e ainda vou conhecer a dos outros?". Isso exempl i f i ca uma falta de interesse, pois devemos conhecer a fundo nossa ideologia, f i losof ia, doutr ina, e ainda conhecermos as f i losof ias e heresias das seitas, e termos noção de como refutar as mesmas. Heresia Vem do grego haires is, s ignif ica preferência. É o ato de um indivíduo ou grupo de se afastar do ensino da Palavra de Deus. Adotar suas própr ias idéias ou de outrem. É o abandono da verdade. -*l No século I, o termo heresia indicava a negação do evangelho pregado pelos apóstolos (2Pe 2.1; 2Co 11.3,4). 1 Seduzido com aparências vãs; iludido, enganado. 16 Como identi ficar uma heresia? Não é muito dif íc i l ident i f icar uma heresia. Existem alguns aspectos bás icos que observados mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes. A batalha ence tada1 no momento em todo o mundo é uma batalha mental, onde as falsas: ideologias, f i losof ias e crenças; subest imam a Palavra de Deus. 1. Unilateral idade de apreciação doutrinária. Em muitos casos a heresia é caracter izada pelo fato de "esco lher" uma doutr ina para nela descarregar suas atenções em detr imento das outras. Af i rma-se, por exemplo: A d iv indade de Cristo, abandonando-se a sua humanidade ou vice-versa; * Dá-se ênfase à un idade de Deus e se obscurece a Doutrina da Trindade; Preocupa-se com o corpo do homem e se esquece de sua alma ou do seu espírito. 2. Contradição com os fatos. Histórias e doutr inas baseadas em fatos que não fornecem base para tal; incredul idade para com ens inamentos baseados em fatos reais, bíb l icos ou com raízes bíblicas. Infe l izmente bons cr istãos têm sido enganados por coisas desta natureza. 3. Incoerência lógica. Nada impede que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de rel igião. A maioria das heresias não resiste a um confronto lógico com a história, c iência, Bíbl ia ou com a rel igião propr iamente dita. 1 Começar, principiar, iniciar. 17 A Bíbl ia prevê o surg imento e a evolução das heresias como um sinal dos tempos. O mal das heresias. As heresias são um mal que está devorando a Igreja de Cristo, destru indo a essência do verdadeiro evangelho. Se ele não for ex t i rpado1 agora as conseqüênc ias serão catastróf icas. Líderes e mestres in f luentes estão uti l izando o poder da mídia, para torcer a Palavra de Deus e promover doutr inas que só trazem confusão e instabi l idade espir itual. Seita Signif ica facção, part ido, grupo ou c isão2. Conjunto de pessoas que ens inam ou seguem uma heresia. Consiste em um grupo de pessoas unân imes em torno de uma interpretação part icu lar da Bíblia. A palavra "se ita" e t imo log icamente vem do substantivo latino secta e do verbo sequ i (seguir), tem sent ido de part ido, escola, facção; "movimento daque les que seguem um l íder rel igioso e seus ensinamentos" . Orig ina-se também do termo secare ou secedere que signi f ica cortar, separar. Nesse caso, s igni f ica um grupo que se separou de outra seita, dando idéia de d iss idênc ia3. No pr inc íp io não t inha caráter pejorativo (At 15.5; 24.5,14) depois assumiu sent ido negativo (Gl 5.19-21). 1 Arrancar pela raiz; desarra igar, desenraizar. 2 Separação do corpo de um partido, de uma sociedade, de uma doutrina. 3 Parte dos membros de uma corporação que se separa desta por d ivergência de opin iões. 18 Características das seitas. Apresentam novas "revelações"; Apresentam novas interpretações da Bíblia; Apresentam um outro Jesus; Reje itam o Cr is t ian ismo Ortodoxo; Possuem uma l iderança muito forte, dominante; Mudam constantemente sua teologia; Apresentam falsas profecias; Garantem salvação pelas obras; 4 Possuem um concei to e levado de fratern idade restr ito à própria seita; A base escriturís t ica em algumas seitas é a Bíbl ia e "doutr inas" do fundador; Acentuado espír ito p rose l i t i s ta ; Presença dos l íderes car ismát icos, novos profetas ou gu rus1. ® Como identificar as seitas. Ident i f icamos uma seita pelos argumentos extrabíb l icos e ant ib íb l icos. ♦ • Argumento extrabíb l ico não tem base bíblica; Argumento ant ib íb l ico é aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou choca com as verdades da Palavra de Deus. Ás vezes fundamentadas em uma expressão isolada da Bíbl ia (GI 1.8): negam a Doutrina da Trindade; são exc lus iv is tas e negam expl i c i tamente a autor idade da Bíblia. As seitas gera lmente acrescentam algo à Bíblia, isto é, sua fonte de autor idade não se restr inge somente à Bíblia; 1 Guia ou líder espir itual que à sua volta congrega seguidores, às vezes fanáticos. 19 A seita também retira de Jesus. A crença em a auto-sa lvação pelas sangue de Jesus; * Não existe salvação rel igioso. algo pert inente à pessoa Jesus não é tudo, pregam obras, ainda rechaçam o fora de seu sistema Falsas profecias. Alguns já prenunciaram (marcaram data) o fim do mundo; af i rmam que a ressurreição de Jesus não foi corporal, e sim em espír ito; alguns, como a LBV dizem que ele nem ressuscitou; outros ainda duvidam que ele tenha morr ido na cruz, assim pensam os Muçu lmanos e Rosacruzes. A lgumas vezes, ex iste uma interrogação: qual a razão do grande sucesso das seitas? Como conseguem reunir tantos adeptos em torno destes absurdos? Mas, com certeza isso se dá por diversos fatores, a saber: Excesso de mundan ismo ex istente em tais seitas, onde, seus adeptos não têm nenhum compromisso com a Igreja, com as doutr inas def inidas, e muito menos com Deus, buscando apenas sat is fações próprias; Insatis fação com a obra social e a acepção de pessoas; Negl igênc ia dos cr istãos na pregação e no ensino da Palavra de Deus; Abandono dos cu idados pastorais, não desenvo lvendo com d inamismo o ministério dado por Deus para amparo da Igreja de Cristo na terra; Novidade muitas vezes apresentada pelas seitas, causando um despertamento rel ig ioso no 20 povo em geral, e ainda como já disse, as estratég ias usadas pelas seitas são convincentes e atuais; Descaso dos cr istãos com a área do evangel ismo, e ainda estamos v ivendo em um período difíci l, onde ocorre uma insatisfação das necess idades rel ig iosas do povo; as igrejas, os cultos, não mais conseguem causar impacto e comoção no povo, as mensagens já não induzem as pessoas a acei tarem a Cris to como sa lvador de sua vida. "Prec isamos de um av ivamento urgente". Razões do surgimento das seitas. A ação diabó l ica do mundo (2Co 4.4); A ação diaból ica contra a Igreja (Mt 13.25); A ação diabó l ica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19); Descuido da Igreja em pregar o evangelho &-M completo (Mt 13.25); A falsa hermenêutica (2Pe 3.16); A falta de conhec imento da verdade bíbl ica ( l T m 2.4); A falta de matur idade espi r itual (Ef 4.14). ^ Razões do crescimento das seitas. A tradição cristã; Excesso de mundanismo nas igrejas; A insatisfação com a obra social e a acepção de pessoas; A novidade; A negl igência na pregação e no ensino; Despertamento rel ig ioso do povo em geral; 21 A deserção1 espir itual de cr is tãos não compromet idos com o evangelho. Como enfrentar as seitas. Que medidas a Igreja deve tomar para enfrentar as seitas modernas? Antes de qualquer coisa, é necessár io que as igrejas atendam ás necess idades dos cristãos: Necessidade de conversão pessoal e oração espontânea; Necessidade de um ambiente fraternal, an imado pelo amor entre seus membros; Necessidade de um estudo profundo da Bíblia; -*• Necessidade de evangel izar; Necessidade de uma ação social mais ef ic iente. Classif icação das seitas. As seitas modernas c lass if icam-se em pseudocr istãs, o r ientais, o cu lt is tas, afro-bras i le iras e secretas: 1) Pseudocristãs: Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de Deus (também conhecida por "A Família"), Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja de Cristo Internacional (de Boston), Igreja da Unificação (Reverendo Moon), Igreja Local de Witness Lee, Voz da Verdade, Testemunhas de Yehochua e Igreja Pentecostal Unida do Brasil; 2) Orientais: Arte Mahikari, Hare Krishna, Seicho- no-iê e Igreja Messiânica Mundial, Meditação Transcendental, Perfect Liberty (Perfeita Liberdade); 1 Perecimento de um recurso por falta de preparo. 22 3) Ocultistas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Santo Daime, Racionalismo Cristão, Ciência Cristã e Nova Era; 4) Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional; 5) Secretas: Maçonaria, Ordem Rosacruz e ,, Teosof ismo. A Maçonaria não é apenas uma J associação ou confraria1, ela é, também, uma religião._________________________________________ Pessoas que estão sendo levadas pelas seitas. ■¥ Os duv idosos ou vac i lantes na fé; Os que estão na iminência de cair na apostasia; Os que já viveram na verdade do evangelho. Atitudes práticas contra as seitas. Compreensão da Doutrina Cristã; Separação da subversão espir itua l (Ef 5.11); Rejeição dos pontos de vista profanos ( lTm 4.16; 2Pe 1.3,4); Desencorajamento dos promotores das seitas (2Jo 9-11); Defesa da fé (Ef 6.10-20). Seitas e doutrinas no Novo Testamento. As principais da época são: Judaicas: Saduceus, Fariseus e Ebionitas (ou judaizantes); -»■ Outras seitas e heres ias da época: Gnostic ismo, Ocult ismo, Culto ao Imperador Romano, Culto aos Deuses do Panteão2 Grego/Romano e os Nicolaítas. 1 Associação para fins religiosos; irmandade, congregação. 2 Tempio arredondado que, na Grécia e na Roma antigas, era dedicado a todos os deuses. 23 Questionário^ Ass inale com "X" as a l ternat ivas corretas 1. É um conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade a ) D Seita b)EZI Heresia c)HD Religião d)[U Doutrina 2. No século I, o termo indicava a negação do Evangelho pregado pelos apóstolos a ) D Seita b ) H Heresia c ) D Religião d ) D Doutrina 3. É incoerente afirmar que: a)EH No Novo Testamento as seitas judaicas eram: os Saduceus, os Fariseus e os Ebionitas b)[ZI O Kardecismo e principalmente a Nova Era, são extremamente seitas ocultistas c)[ü Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosof ismo são classif icadas como seitas pseudocristãs d ) D As seitas modernas classif icam-se em pseudocristãs, orientais, ocultistas e secretas ^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado 4.l~c] O descuido da Igreja em pregar o evangelho completamente e a falta de conhecimento da verdade bíblica são duas das razões do surgimento das seitas 5. & Doutrina: um parecer eclesiástico daquilo que não está muito claro e consiste em características particulares de algumas igrejas 24 Os "Ismos" do Pensamento Humano (Pensamentos Errôneos) A busca do saber por parte do homem é conhecida teoricamente^'por f i losof ia (de phí los - "amigo", "amante"; e sophia, "conhecimento", "saber", formado do adjet ivo e substantivo grego phi lósophos, "que ama o saber", "amigo do conhec imento") . A f i losof ia, segundo a tradição que remonta a Aris tóte les, começa no século VI a.C. nas colônias gregas da Ásia Menor, entretanto sabemos que o ser humano começou a f i losofar desde que intentou no seu coração afastar-se de Deus. Infe l izmente o pensamento humano, na intenção de descobr i r ou redescobr ir sua natureza, origem e razão de ser, tem criado os " ismos" que na rea l idade afastam cada vez mais a cr iatura do Criador. A pregação apostól ica combate duramente a f i losof ia ou sabedoria dos gregos e ensina que a verdadeira sabedoria vem do alto, de Deus e nunca dos es forços humanos. "Se, porém, a lgum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá l ibera lmente e nada lhes im propera1; e ser-lhe-á conced ida" (Tg 1.5). Reunimos aqui as esco las de pensamento f i losóf icas mais conhec idas, e suas falsas f i losof ias, no intui to de mostrar uma s íntese do esforço inútil do homem através dos séculos no propósito de adquir ir a sua própria salvação. O mais importante é que essas escolas de pensamento fornecem às falsas rel igiões e seitas o material necessário à sua pregação. 1 Lançar em rosto; censurar, crit icar. 25 Há vestíg ios de uma ou mais f i losof ias seculares no contexto doutr inár io de cada rel igião ou seita falsa, em detr imento das verdades divinas registradas na Palavra de Deus. Agnostic ismo. O vocábulo inglês agnost ic ismo foi forjado em 1869 por Thomas H. Huxley, ca lcado, por oposição ao gnost ic ismo, no adjet ivo grego ágnõstos, " ignorante, incabível". Agnost ic ismo é uma f i losof ia natural ista que afeta as coisas com relações da ciência experimenta l. É o s is tema que ensina que não sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou não. Dizem: "a mente não pode a lcançar o infinito". A frase predi leta do agnost ic ismo é: "Não podemos crer". Um resumo do seu ensino é o seguinte: ” 0 ateísmo é um absurdo, porque ninguém pode provar que Deus não existe. 0 te ísmo não é menos absurdo, porque n inguém pode provar que Deus existe. Não podemos crer sem provas evidentes". Mentores do agnostic ismo: Huxley, Spencer e outros. Estão todos enganados, porque Deus é fac i lmente compreens íve l pela alma sequ iosa1, honesta e constante (Rm 1.20). & Animismo. E uma das caracter ís t icas do pensamento primit ivo, que consiste em atr ibu ir a todos os seres da natureza uma ou várias almas. Segundo Edward Burnett Tylor (1832- 1917) é também toda a doutr ina de índole 1 Que tem sede ou intenso desejo de beber; sedenta. Extremamente desejosa; ávida. 26 espi r itual ista, em oposição ao mater ia l ismo. Esta teoria considera a alma a causa primária de todos os fatos. /*} Ascetismo. Teoria e prát ica da abst inência e mort i f icação dos sentidos. Tem como objet ivo assegurar a perfe ição espir itual, submetendo o corpo à alma. Há ainda o ascet ismo natural (busca da perfeição por motivos independentes das relações do homem com Deus) que foi prat icado pela escola pitagórica. É muito prat icado pelas rel ig iões e seitas orientais. $ Ateis mo. Teoria que nega a existência de um Deus pessoal. Desde a Renascença1, o termo passou a indicar a at itude de quem não admite a ex istência de uma divindade. Chamam-se ateus os que não admitem a existência de um ser absoluto, dotado de ind iv idual idade e personal idade reais, l ivre e intel igente. & Cetic ismo. Caracteriza-se por uma atitude ant idogmát ica de indagação, que torne ev idente a inconsistência de qua lquer posição, def in indo como única posição justa à abstenção de aceitá-las. Fundada por Pirro, f i lósofo grego em 360 a .C. Ensina que só as sensações, instáveis ou i lusórias, podem ser a base dos nossos ju ízos sobre a real idade, deve-se praticar o repouso mental em 1 Movimento art ís t ico e cient íf ico dos sécs. XV e XVI, que pretendia ser um retorno à Ant igu idade Clássica. 27 que há insens ib i l idade e em que nada se af i rma ou se nega. De modo a a t ing ir a fe l i c idade pelo equi l íb r io e a tranqüi l idade. Ta is pessoas não vivem, vegetam. Cf Deísmo. O deísmo d ist ingue-se rad ica lmente do teísmo. Para o teísmo, Deus é o autor do mundo, ent idade pessoal revelada aos homens, dramat icamente na história. Para o deísmo, Deus é o princíp io ou causa do mundo, infuso ou difuso na natureza, como o arqui teto do universo. Elaborado dentro do contexto da chamada rel igião natural, cujos dogmas são demonstrados pela razão, o conceito deísta de Deus pode confundir-se com o concei to de uma lei, no sentido rac ional-natura l do termo. Trata-se do Deus de todas as rel igiões e seu conceito não está assoc iado às idéias de pecado e redenção, providência, perdão ou graça cons iderado irracionais. É antes um Deus da natureza do que um Deus da humanidade e, como um eterno geômetra, mantém o universo em func ionamento, como se fosse um relógio de precisão. O deísmo surgiu dentro do contexto dos pr imórdios do rac ional ismo sob a inf luência de Locke e Newton. Vol taire, um dos maiores contestadores da Bíblia nos últ imos tempos, era deísta. $ Dualismo. Signif ica a doutr ina ou o sistema f i losóf ico que admite a existência de duas substâncias , de dois pr inc íp ios ou de duas rea l idades como expl icação possível do mundo e da vida, mas irredutíve is entre si, inconci l iáveis, incapazes de síntese final ou de subord inação de um ao outro. 28 No sent ido rel igioso são também dual is tas as rel igiões ou doutr inas que admitem duas divindades sendo uma positiva, pr inc íp io do bem, e outra, sua oposta, destruidora, negativa, pr inc íp io do mal operando na natureza e no homem. Descartes (1596-1650) é quem estabelece essa doutr ina no campo da f i losof ia moderna. Ecletismo. Sistema f i losóf ico que procura conc i l ia r teses de s is temas diversos conforme critér ios de verdade determinados. Procura aprove itar o que há de melhor em todos os sistemas. No século XIX o ec le t ismo espir itua l is ta, que se preocupava com o uso do método Introspectivo, deu or igem ao chamado esp ir i tua l ismo contemporâneo. O Empirismo. Posição f i losóf ica segundo a qual todo o conhec imento humano resultar ia de exper iênc ias (sensações interiores ou exter iores) e não da razão ou do intelecto. Af irma que o único cr itér io de verdade consist ir ia na exper iência. É a teoria do ver para crer. Cf Epicurismo. Recebe o nome da escola grega fundada por Epicuro (341-270 a.C.). Af irma o pr inc íp io do prazer como valor supremo e f inal idade do homem, e prescreve: -» Ace itar todo o prazer que não produza dor; Evitar toda a dor que não produza prazer; Evitar o prazer que impeça um prazer ainda maior, ou que produza uma dor maior que este prazer; 29 Suportar a dor que afaste uma dor ainda maior ou que assegure um prazer maior ainda. Por prazer entende a sat is fação do espír ito, proveniente de corpo e alma sãos, e nunca de Deus. Buscar o prazer e a sat is fação apenas na saúde ou no inte lecto é não ter desejo de encontrar a verdadeira fonte de fel ic idade. & Esoterismo. Sistema f i losóf ico re l igioso oculto. Doutr ina secreta só revelada aos inic iados. O esoter ismo é ocult i sta e caracter iza-se pelo estudo s is temát ico dos símbo los. Há s imbo logia em tudo o que existe e no estudo dessa s imbologia o homem poderá compreender as razões fundamenta is de sua existência. Vem a ser uma ramif icação do espir it ismo. & Espir itualismo. Denominação genérica de doutr inas f i losóf icas segundo as quais o espí r ito é o centro de todas as at iv idades humanas seja este entendido por substância psíquica, pensamento puro, consciênc ia universal ou vontade absoluta. O espí r ito é a rea l idade primordia l, o bem supremo. O esp ir i tua l i smo é dual ista, plural is ta, teísta, pante ísta e agnóstico. É o esp ir i t ismo com nome mais sof ist icado. É doutr ina de demônios. Acei ta a reencarnação e a evolução do espírito. Estoicismo. Escola f i losóf ica fundada por Zenão de Cít io (334-262 a.C.). O nome deriva do grego stoa 30 (portada) porque Zenão ens inava no pó r t i co1 de Peci lo em Atenas. 0 esto ic ismo af irma que a sabedoria e a fe l ic idade derivam da virtude. Essa cons is te em viver conforme a razão, submetendo-se às leis do universo, a fim de obter-se a imperturbab i l idade de espír ito (a ta rax ia ) . É uma forma de pante ísmo empir is ta que pretende tornar o homem insens ível aos males f ísicos pela obediência irrestr ita às leis do universo. & Evolucionismo. O evo luc ion ismo é uma f i losof ia cientí f ica que ensina que o cosmos desenvo lveu-se por si mesmo, do nada, bem como o homem e os an imais que ex istem por desenvo lv imento do imperfe i to até chegar ao presente estado avançado. Tudo por meio de suas próprias forças. É preciso mais fé para crer nas hipóteses da evolução do que para crer nos ens inamentos da Bíbl ia, isto é, que foi Deus quem criou todas as coisas (Gn 1.1,21,24-25). Gnosticismo. Do grego gnõst ikós, conhec imento. Escola teológica que f loresceu nos pr imórdios do Cris t ianismo. Contrar iando as pregações dos apóstolos, seus adeptos d iz iam-se os únicos a possuírem um conhec imento perfeito de Deus. Seu arcabouço2 doutr inár io cons iderava a matéria i r remediave lmente má. Por isso, diz iam que a humanidade de Cristo era apenas aparente. 1 Galeria com colunata ou arcada, constru ída na entrada de um edifício. 2 Traços gerais; l ineamentos; esboços. 31 Os gnóst icos foram muito combat idos pelo apósto lo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus. O gnost ic ismo visava também conc i l ia r todas as rel igiões, un indo-as através da gnose que, segundo u fanavam-se1, era um conhec imento mais profundo. Eis alguns ens inos do gnost ic ismo: A emanação, a queda, a redenção e a mediação exercida por inúmeras potências ce lest iais entre a div indade e os homens. Humanismo. É a f i losof ia que busca separar o homem e todo o seu re lac ionamento, da idéia de Deus. O homem, nessa f i losof ia, é o centro de todas as coisas, o centro do universo e da preocupação f i losóf ica. O surto se ver i f icou no fim do século XIV. Marx é o fundador do humanismo comunista. $ L iberalismo. É a l iberdade mental sem reservas. Esse sis tema af irma que o homem em si mesmo é bom, puro e justo. Não há inferno literal. O nosso futuro é incerto, a Bíbl ia é fal ível e Deus é um Pai universal, de todos, logo, por cr iação somos todos seus fi lhos, tendo nossa fe l i c idade garant ida. Ct Materia lismo. Afirma que a f i losof ia deve exp l i car os fenômenos não por meio de mitos rel igiosos, mas pela observação da própria real idade. 1 Tornar ufano ou vaidoso; causar vaidade em; envaidecer. Vanglor iar-se, jactar-se , blasonar. 32 EnSina que a matéria, incr iada e indestrutível , é a substância de que todas as coisas se compõem e a qual todas se reduzem e que a geração e a corrupção das coisas obedecem a uma necess idade não sobrenatural , mas natural, não ao "destino" , mas às leis f ísicas. Sçgundo essa f i losof ia, a alma faz parte da natureza e obedece às mesmas leis que regem seu movimento e o homem é matéria, como todas as demais coisas. /J Monismo. Os s is temas monistas são var iados e contraditórios, entretanto têm uma nota comum: é a redução de todas as coisas e de todos os pr inc íp ios à unidade. A substância, as leis lóg icas ou f ís icas e as bases de comportamento se reduzem a um princípio fundamenta l, único ou unitário, que tudo expl ica e que tudo contém. Esse princ íp io pode ser chamado de "deus", "natureza", "cosmos", "éter" ou qualquer outro nome. Cf Panteísmo. Do grego pan, " tudo, todas as co isas" e théos, "deus". Como o próprio nome sugere, é a doutr ina segundo a qual Deus e o mundo formam uma unidade; são a mesma coisa, const itu indo-se num todo indivis ível. Deus não é t ranscendente ao mundo, dele não se d ist ingue nem se separa; pelo contrár io, lhe é imanente1, confunde-se com ele, di sso lve-se nele, manifesta-se nele e nele se real iza como uma só real idade total, substancial . 1 Que está contido em ou que provém de um ou mais seres, independentemente de ação exterior. 33 & Pietismo. Teve início no sécu lo XVIII através da obra de Phi l ipp Spener e August Francke. É uma teoria do protestant ismo que interpreta as doutr inas da Bíbl ia apenas à luz da exper iênc ia sentimenta l de cada indivíduo. O pi uralismo. Não é bem uma escola de pensamento, mas uma doutr ina que aceita a existência de vários mundos ou planos hab itados, oferecendo um âmbito universal para a evolução do espír ito. Natura lmente, para cada "mundo" um tipo de "deus". É a doutr ina desposada pelas f i losof ias esp ir i tua l is tas ou espír itas. Politeísmo. Crença em mais de um deus. As forças e elementos da natureza são deuses. Há deuses para os sent imentos, para as at iv idades humanas e até mesmo deuses domést icos. Os hindus têm mi lhões de deuses que assoc iam às suas diversas rel igiões. Posit ivismo. Doutrina f i losóf ica pregada por Auguste Comte (1798-1857) que foi inspi rado a cr iar uma rel igião da humanidade. Em 1848 fundou a Soc iedade Posit iv ista, da qual se originou a Igreja Positiv ista. O pos i t iv ismo rel ig ioso ensina que nada há de sobrenatural ou t ranscendente. Suas crenças são todas baseadas na ciência, com culto, templos e práticas l i túrgicas. É o culto das coisas cr iadas em lugar do Criador. 34 C/ Racionalismo. A expressão rac ional ismo der iva-se do substantivo razão e, como indica o próprio termo, é a f i losof ia que sustenta a primazia da razão, da capacidade de pensar. Considera a raz«o como a essência do real, tanto natural quanto histórico. Ensina que não se pode crer naqui lo que a razão desconhece ou não pode esquadr inhar. O U niversalismo. Pensamento rel igioso da Idade Média que estendia a sa lvação ou redenção a todo gênero humano. É, talvez, o precursor do movimento ecumên ico1 moderno. O centro da história é o povo judeu, por sua al iança com Deus e, depois a Igreja Cristã. Af irma que a redenção é universal imposta a todas as cr iaturas. Unitarismo. Fundado na Itál ia por Lél io e Fausto Socino. Segue a l inha rac ional is ta de Erasmo de Rotterdam. Fi losof ia rel igiosa que nega a d iv indade de Cristo, embora o venere.É uma f i losof ia cr iada dentro do protestant ismo que af irma dentre outras coisas, a salvação de todos. Não crê em toda a Bíblia, no pecado nem na Trindade. Semelhante ao un iversa l i smo. 1 Movimento surg ido nas igrejas protestantes e, posteriormente, na Igreja Católica, or ig inado da crença de terem uma identidade substancia l a doutrina e a mensagem de Cristo. 35 Questionário Assina le com "X" as a l te rnat ivas corretas 6. A busca do saber por parte do homem é conhecida teoricamente por a ) D Medicina b ) H Filosofia c ) D Engenharia d ) d Tecnologia 7. É incerto dizer que a)CH O Ascetismo é a teoria e prática da abstinência e mortif icação dos sentidos b)[U O Ateísmo é a teoria que nega a existência de um Deus pessoal c ) D O Espiritualismo aceita a reencarnação e a evolução do espírito d ) 0 O Politeísmo afirma o princípio do prazer como valor supremo e f inalidade do homem 8. É uma fi losofia criada dentro do protestantismo que afirma dentre outras coisas, a salvação de todos a ) 0 Unitarismo b)[H Panteísmo c ) D Liberalismo d)IH Racionalismo ^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado 9.101 Materialismo: busca separar o homem e todo o seu relacionamento, da idéia de Deus 10.[ÇJ Panteísmo é uma doutrina segundo a qual Deus e o mundo formam uma unidade 36 Lição 2 Seitas Pseudocristãs G-12 (Grupo dos Doze) Movimento que propõe cresc imento das igrejas através de céluias. A proposta é a rea l ização de reuniões nos lares (casas) com 12 pessoas, baseado no caráter dos 12 apóstoloá'. Segundo seu fundador, esse será o mode lo para cresc imento da Igreja no futuro. É um movimento falso, que tem levado muitas pessoas desprov idas de raízes no evangelho ao erro. Este mov imento é o cumpr imento das profecias sobre a apostas ia que a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo viveria neste tempo. G-12 é um movimento neopentecosta l, que tem assumido prát icas esotér icas e esp ír i tas, tais como: regressão ps icológ ica e l iberação de perdão a Deus. Os concei tos teo lóg icos do G-12 acerca do Homem diante de Deus, pecado, igreja, sant idade são ens inos antib íb l icos . O G-12 emprega métodos ps ico lóg icos (controle da mente), e é extremamente perigoso, pois pode trazer inúmeros problemas ps ico lóg icos a médio e longo prazo aos part ic ipantes. 37 Foi fundado pelo pastor César Caste lhanos Dominguez, da Colômbia, fundador da igreja "Missão Car ismát ica Internac iona l" , dec lara-se como uma igreja evangél ica, com sede em Bogotá, Colômbia. Segundo Caste lhanos, conta com 170 mil membros e 15 mil células, ou grupos famil iares. O movimento surgiu de uma "v isão" que Caste lhanos diz ter recebido de Deus em 1991, que era uma or ientação para que ele trouxesse ao mundo o "novo mode lo" de cresc imento de igreja para o futu ro. Veja a tônica da v isão de Caste lhanos: "... nesta ocasião, escutei o Senhor dizendo-me: 'Vais reproduzir a visão que tenho dado em doze homens, e estes devem fazê-lo com outros doze, e estes por sua vez em outros doze ' " . Aqui no Brasil , o mov imento é representado no Brasil por Valn ice Mi lhomens e pelo pastor René Terranova, e agora vem se espalhando por todo o Brasil . No ano de 1999, Valn ice trouxe César Caste lhanos ao Brasil para uma convenção em São Paulo, onde 3.500 pastores de todos os segmentos evangél icos, representando todos os estados da federação se f izeram presentes, e foi a part ir daí que a visão de Bogotá tornou-se conhec ida no Brasil , sendo aderida por muitos. O chavão1: "O encontro é t remendo" é usado entre as pessoas que part ic ipam dos encontros do G-12. Os encontros, forma uti l izada pelo mov imento G-12, para a lcançar adeptos, os tais não são nada mais do que uma lavagem cerebral. Gera lmente são ret iros de vários dias. S e n te n ç a ou provérbio muito batido pelo uso. 38 Os encontros e pré-encontros são rea l izados per iod icamente, e o cand idato a adepto só partic ipa dos encontros depois de superar as fases iniciais que poderão capac itá- los a ser membros do movimento. O que acontece nos encontros, é expressamente proibido ser d ivu lgado pelos part ic ipantes, dando ao movimento idéia de uma soc iedade oculta. "Quando recebemos algo bom, o que mais queremos é anunciar a todos, o próprio Cristo disse que anunciássemos as Boas Novas, porém no G-12, é totalmente ao contrário, as experiências lá vividas não podem ser divulgadas a ninguém". & O bs . Segundo Josué Mel lo Salgado, na aposti la "Desmis t i f icando o G-12": "Os métodos de persuasão usados no encontro, em muitos casos, estão chegando às raias de uma lavagem cerebral". Existe um manual de rea l ização de encontro, que os adeptos só têm acesso após part ic ipar do encontro. No manual de rea l ização de encontros ensina que para a l ibertação de traumas passados é necessário fazer uma espéc ie de regressão que deve estender até à vida intra-uter ina, v isua l izando o encontro do espermatozó ide do seu pai com o óvulo da mãe, numa espéc ie de f l a shback1, a pessoa deve ir lembrando de todos os acontec imentos e pessoas que lhe causaram dor, até o momento presente. Depois deve perdoar todos. A Bíbl ia diz no Evangelho de João, capí tu lo 3, acerca do nascer de novo, mas o nasc imento ali 1 Na narrativa l iterária, c inematográfica ou teatral, reg istro de recordação ou de fato já ocorr ido. Lembrança, recordação. 39 referido é nascer da água e do Espírito, e não nascer de uma regressão intra-uterina. A Bíblia ainda diz: £Q "... as coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17). 133 "Dos nossos pecados Deus j á não se lembra mais" (Hb 8.12). CQ " Tudo foi lançado no m ar do esquec im ento" . Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecado, por regressão, quebra de maldição, cura interior, inval ida o sacri f íc io vicário de Cristo. Vale ressaltar que a regressão é uma prática ps icoterapêutica e não um meio espir itua l de l ibertação. Os encontros são marcados por man ifestações emociona is com gritos, urros, desmaios, confissões de pecados e l iberação de perdão até para Deus. Líderes do G-12 ensinam que o homem precisa despertar para uma "nova consciênc ia", e que Deus é uma fonte geradora de óvulos pensantes e mult ip l i cadores do bem. Para um bom re lac ionamento com o cr iador, no entanto, propõe a observância de 5 códigos sagrados: Consciência Inovação Intenção Proposta Juramento ®' Programa celular. É um modelo de igreja em célula, ou organização da igreja em pequenos grupos nos lares que se mult ipl icam. O pastor David Yonggi Cho, da 40 Coréia do Sul, usa um sistema semelhante, de grupos famil iares; t rata-se de reuniões em pequenos grupos nos lares, escr itór ios ou em qua lquer lugar com o objet ivo de evange l ização e edif icação. Em muitas igrejas é usado tal s is tema, com estudos sadios da Palavra de Deus. No G-12 esses grupos são chamados de C.A.F.E. (Célula de Adestramento Famil iar e de Evangel ismo). O sis tema usado pelo G-12 nada tem de errado, o que está errado é o conteúdo que é apresentado e ens inado nas reun iões fami l iares do G-12. Objetivo do G-12. É uma tentat iva d iaból ica de enfraquecer igrejas e l ideranças. Pois, cria um novo método de evangel ização, de l i turgia e até uma nova l inguagem de pregação, sendo que nas célu las não se pode passar de 12 pessoas. Nas células fazem recolh imento dos díz imos e de ofertas e têm autonomia de bat izar os novos c idadãos do grupo, dentro de a lgumas s ituações como d istância e tempo. Mas isso, deixa claro que o objet ivo do mov imento dos 12 é enfraquecer a Igreja em massa, en fraquecer l ideranças, pois não tendo grandes igrejas, não tem grandes l íderes. Os que aderem ao G-12. São os crentes ingênuos, que conhecem muito pouco a doutr ina bíbl ica da sa lvação, pessoas que querem ter novas exper iênc ias; (pessoasque não conseguem ter uma rea l ização espi r itual em outras igrejas são presas fáceis destes movimentos) pastores frustrados com a l iderança de igrejas sem perspectivas, sem projeção. 41 Erro do G-12 (conclusão). O grande erro do G-12 é querer ser a revelação única e exc lus iva de Deus na terra. Outro grande erro é querer que o encontro produza sant i f icação a todo custo, e ainda os confunde com conversão. Com isso, não cremos que tal mov imento seja uma opção sadia para igrejas compromet idas com as doutr inas e a Bíblia. Catolicismo Romano A palavra " ca tó l ica " signi f ica universal. O termo cató l ico foi usado pela primeira vez por Inácio em sua Epístola a Esmirna (antes era Igreja Apostól ica) aprox imadamente no ano 170 d.C. História. A Igreja Romana alega que foi fundada no ano 33 d.C., por Jesus Cristo, e que desde então é a única igreja verdadeira. Edito de Constantino (313 d.C.). Em 312 d.C. Constantino I, Imperador Romano adotou a rel igião cristã, no ano seguinte fez da Igreja Romana, a rel igião of ic ial do Império Romano. Surgimento e elevação do Pap is m o . Nos primeiros 500 anos da igreja não houve papa como hoje conhecemos. Porém, o primeiro papa foi Gregório I (590-604 d.C.). Em 741, foi inst ituída a doutr ina da in fa l ib i l idade do papa, que se transformou em Dogma em 1870. A primeira c isão1 da igreja foi em 869 d.C. A parte oriental da igreja passou a chamar-se Igreja Ortodoxa Grega, e a parte oc identa l denominou-se Igreja Catól ica Romana. 1 Separação do corpo de um partido, de uma sociedade, de uma doutrina. 42 A segunda grande cisão do Cr is t ian ismo deu-se em 1521, quando Lutero deixou a Igreja Romana e iniciou o mov imento da Reforma Protestante. O termo "papa", vem de um decreto de Gregório VII, em 1073, e quer dizer "pai". O O b s . © Conserva, ainda que teor icamente, a lgumas doutr inas básicas da fé cristã; © Grande erro do romanismo é ter como autor idade igual à Bíbl ia as t rad ições eclesiást icas, a própria Igreja Catól ica e os l ivros apócr i fos1 que essa igreja inseriu no Cânon Sagrado, a part ir de 1546; © A Igreja Cató l ica ensjjTâ, "não ser necessár io que todos os cr is tãos leiam a Bíbl ia". © O cato l ic ismo lê somente a Bíbl ia aprovada pela igreja. Dizem eles que a Bíbl ia é de difí&U interpretação; © Para o ca to l i c i smo heresia é a recusa voluntária em admit ir uma verdade def in ida pelos mag is t rados2. Mandamentos. A igreja supr imiu o segundo mandamento, porque ela prat ica a idolatr ia. Mudou o quarto mandamento para "guardar os domingos e fe s tas ". O sét imo mandamento diz: "não adu l te ra rás " , a Igreja diz: "não pecar contra a cas t idade " . 1 Diz-se de obra ou fato sem autent ic idade, ou cuja autentic idade não se provou. Diz-se, entre os cató l icos, dos escritos de assunto sagrado não inclu ídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e d iv inamente inspirada. 2 Ind iv íduo investido de múnus público, i.e., de legatár io de poderes da nação ou do poder central, para governar ou d istr ibu ir justiça. 43 A igreja fez uma fusão de mandamentos, e divid iu outros. Criou o nono mandamento assim: "não desejar a mu lhe r do p róx im o " , " não cobiçar as coisas alheias". Além dos mandamentos estabe lec idos por Deus em Êxodo, a Igreja Católica cr iou mais cinco mandamentos: í 4? Ouvir a missa inteira aos domingos e à festa de guarda; I ; :: | i / ? Confessar-se ao menos uma vez a cada ano; t I^ Comungar ao menos na Páscoa e na Ressurreição; í i ■« S? Jejuar e abater-se de carne, quando mandar a i "Santa Igreja"; i i /í? Pagar os dízimos (centésimo) segundo o costume. Idolatria. A Igreja Catól ica ensina: deve-se prestar honras e veneração às imagens; o culto prestado aos santos difere do culto a Deus. O culto é prestado através de honras e veneração de imagens e rel íquias dos santos. O costume de cu ltuar aos santos através de imagens data do quarto século. Em 1564 o Papa Pio IV decretou: " manter imagens, e que a elas se deverá pres ta r honras e veneração" . Ta lvez essa seja a maior abominação perante Deus, a adoração de imagens e santos. A Igreja Catól ica alega que tais imagens servem para uma semelhança. Mas como expl icam as pessoas andando qu i lômetros carregando imagens nas costas? Ou os pedidos feitos a tais imagens? No cato l i c ismo a idolatria é patente e vis ível! 44 Os sacramentos. A Igreja Catól ica ensina: "sacramentos são s ina is sens íve is e ef icazes da graça, instru ídos po r nosso Senhor Jesus Cristo, para sant i f i car nossas almas". Os sacramentos são sete: 1) Batismo 2) Confirmação ou Crisma 3) Eucaristia ou Comunhão 4) Penitência ou Confissão 5) Extrema-unção 6) Ordem1 7) Matrimônio Doutrinas, crenças e práticas romanas. No romanismo a Bíbl ia não é autor idade máxima e final em matéria de fé e prát ica da vida cr istã. A Bíbl ia é propr iedade e monopó l io2 dessa igreja, e só pode corretamente ser entendida e interpretada por ela. Em caso de dúvida entre tradição, costume, estatuto e etc., prevalece o que diz a Palavra de Deus (Is 8.20; 30.8; Dt 4.2; Mt 15.1,6,9; Ap 22.18). Pu_rgatór io . Ensina que seus f iéis que morrem com pecados venia is, não perdoados vão para o purgatório, para purgarem esses pecados. Depois disso as a lmas irão para o céu. Na Bíbl ia não consta a palavra "purgatór io" (ver Jo 19.30; l J o 1.7, Hb 9.12; 10.12). A divisão que a igreja romana faz dos seus pecados, em mortais e O rd e n a ç ã o de padres. 2 A ativ idade da qual se atribui contro le exclusivo. 45 veniais, é antib íb l ica. Ao pecador penitente, convicto pelo Espírito Santo e s inceramente arrependido, Deus o perdoa de todo o pecado (SI 103.3; Is 55.7; 1.18; l J o 1.9). Os catól icos citam Mateus 5.25,26 em apoio ao purgatório. Maria, chamada "mãe de Deus". Assim os catól icos se di r igem a Maria, e também a adoram como a Deus. Foi concebida sem pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo que nosso Senhor Jesus Cristo. A Bíbl ia afirma que Maria foi muito agrac iada por Deus, por ter s ido escolh ida mãe do Salvador, mas não imaculada, isto é, sem pecado. Ela invocou a Deus, chamando-o de "meu Sa lvador" (Lc 1.47). A sempre Virgem Maria. O cato l i c ismo diz que Maria não teve outros fi lhos. Os textos a segu ir dizem ao contrár io (Mt 12.46; Jo 2.12; Mc 3.31; 6.3; Lc 8.19). Maria a medianeira (med iado ra) entre Deus e o homem ( l T m 2.5; l J o 2.1). A segurança da salvação. Ensina que uma pessoa enquanto viva não tem meios de saber se está salva ou perdida. Outross im, confiam muito nas boas obras para serem salvos, e também na intermediação dos santos para o mesmo fim. A sa lvação é un icamente pela graça divina mediante a fé; tudo segundo a revelação divina - a Bíbl ia (Tt 3.3-6; Rm 1.16; 3.23-26; Gl 2.16). Orações pelos mortos. É possível que essa doutr ina falsa tenha sido gerada de IT imóteo 2.1, mas sua sustentação está no livro apócri fo de 2Macabeus 12.38-45. 46 Livros Apócrifos. Na versão cató l ica ex istem sete l ivros a mais que nas versões evangél icas, que são eles: Tobias Judite Sabedoria de Salomão Baruque IMacabeus 2Macabeus Eclesiástico Além dos sete l ivros, a Bíbl ia Catól ica tem mais 4 acrésc imos em l ivros canônicos, que são os seguintes: Acréscimo a Ester Daniel (cântico dos três santos fi lhos) Daniel (historia de Suzana) Daniel (bei e o Dragão)______ ________ A o ó c r i f o : s ign i f i ca "não genuíno". Os apócri fos foram acrescentados à Bíblia Catól ica com o intuito de comprovar a lgumas heresias cató l i cas que não era encontrado base nos i ivros canônicos. © Os apócr i fos nunca f izeram parte do cânon hebraico; © Eles nunca foram c itados no Ant igo Testamento; © Flávio Josefo os omite em seu livro; © Eles contêm erros histór icos, geográf icos , e cronológicos; © Apóiam doutr inascontrar ias às Escr ituras em geral. 47 Síntese cronológica. Esses são a lguns fatos importantes da história do Catol ic ismo: © Em 197 o bispo da Igreja de Roma passou a pregar contra a d iv indade de Cristo; © No ano 312 Constantino Imperador Romano of ic ial izou a igreja estabe lecendo o cr is t ian ismo como rel igião of ic ial do estado; © No ano 400 foi in troduzida a maior heresia da Igreja Catól ica, a oração pelos mortos e o sinal da cruz (logo após o purgatório); © Em 431 surgiu o culto a Maria por inf luência dos sacerdotes das deusas romanas; © Em 593 começa ens inar o dogma do Purgatório, com o objet ivo de ganhar muito dinheiro; © No ano 600 o Papa Gregório I inst ituiu o of íc io da missa, bem como latim como l íngua of icial; © Em 609 foi lega l izado o papado, com poder central, mantendo sobre suas rédeas toda h ierarquia romana; © No ano 758 introduz-se como dogma, a confissão dos pecados ao padre por inf luência dos orientais. © No ano 819, pela pr imeira vez a Igreja Catól ica Apostó l ica Romana comemora a assunção de Maria, admit indo a part ir daí o f ic ia lmente que Maria foi elevada aos céus em forma corpórea tal como Jesus; © Ano 880, decretam-se a prática de canonização dos santos, atr ibuindo, o papa, este direito. Para isso foi estabelec ido um processo de beati f icação onde eram reunidas as provas de que aquela pessoa teria prat icado, tais como: milagres, curas e boas obras; 48 © Ano 998, foi estabe lec ido o dia de f inados quando todas as paróquias e f iéis dever iam reverenciar os mortos com missas e rezas. Neste mesmo ano foi cr iada a qua resm a1; © Ano 1000: foi es tabe lec ido o cânon da missa; © Ano 1074 o papa Gregór io VII proíbe o casamento dos papas es tabe lecendo o cel ibato. No ano seguinte todos os padres casados se d ivorc iaram; © Ano 1095 o papa introduz a prática das indulgênc ias p lenár ias2; © Ano 1115 a confissão aur icu la r é transformada em art igo de fé; © Ano 1125 surge a idéia da Imaculada Conceição de Maria, idéia esta cr iada pelos cônegos3 de Lyon. © Ano 1160 o papa estabelece como dogma e regra de fé os sete sacramentos; © Em 1186 surge um dos maiores absurdos da Igreja Catól ica Romana, foi a Santa Inqu is ição estabelec ida pelo concí l io de Verona na Itál ia, chef iada por São Domingos; © Ano 1190 a indu lgênc ia é de f in it ivamente regulamentada; © Ano 1215, aparece pela pr imeira vez o dogma da transubstanc iação o qual é transformado em art igo de fé. Também ocorreu o 4 o Concí l io de Latrão que transformou a confi ssão aur icu la r em doutr ina, foi real izada em Roma; 1 Os 40 dias que vão da quarta-fe ira de cinzas até dom ingo de Páscoa, destinados, pelos cató l icos e ortodoxos, à penitência. 2 Remição plena das penas temporais. 3 Padre secular pertencente a um cabido e ao qual impendem obr igações re l ig iosas em uma sé ou colegiada. 49 0 No ano de 1226 começa a prática de e levação da hóstia durante a l i turgia (26 anos antes surgiu a adoração à hóstia); © Ano 1229, acontece ou real iza-se o Concí l io de Tolosa, neste concí l io a igreja proibiu a leitura da Bíbl ia para os leigos; © Ano 1303 a Igreja Catól ica Romana proc lama-se a única e verdadeira igreja e que somente nela o homem encontra salvação; © Ano 1317 o papa João XXII ordena aos f iéis a oração da Ave Maria; © Ano 1414, ficou def in ido que a hóstia deveria ser o único elemento ut i l izado nas missas e o cálice ficou restrito ao sacerdote e o pão foi ext into; © Ano 1562, a missa é declarada prop ic iatór ia com poderes para perdoar pecados, confi rma-se o culto dos santos; © No ano 1563 volta a se reunir o concí l io em Trento e conf irma a doutr ina do purgatório; © Ano 1573, a Bíbl ia sofre outro ataque da Igreja Catól ica ao qual lhe acrescenta os Livros Apócr i fos ou Deuterocanônico; © Ano 1654, def ine-se o dogma da concepção de Maria; © Ano 1864, é dec larada a autor idade papal sobre toda igreja at ravés de um conc í l io rea l izado no Vat icano; © Ano 1870 o papa declara-se infalível; © Ano 1950 a igreja transforma em art igo de fé, a assunção de Maria. 50 Questionário 4? Ass ina le com "X" as a l ternat ivas corretas 1. Quanto ao G-12, é INCERTO dizer que: a )® O que acontece nos encontros, é expressamente livre e pode ser divulgado pelos participantes b ) D Propõe crescimento das Igrejas através de células c ) D O ch avão: "O encontro é tremendo" é usado entre as pessoas que participam dos encontros d ) D Emprega métodos psicológicos (controle da mente) e é extremamente perigoso 2. Batismo, crisma, comunhão, confissão, extrema- unção, ordem e matrimônio são: a)EH Os dogmas da Igreja Católica Romana b)CZ] As ordenanças da Igreja Católica Romana c)[X] Os sacramentos da Igreja Católica Romana d ) D Os mandamentos da Igreja Católica Romana 3. Quanto às doutrinas, crenças e práticas romanas é ERRADO afirmar que: a)[H Dizem que Maria não teve outros fi lhos b ) D Confi am nas boas obras para serem salvos c)K l Ensinam que seus fiéis, ao morrerem com pecados veniais não perdoados vão para o inferno d )[ZH Chamam Maria como "mãe de Deus" e também a adoram como a Deus Marque "C" para Certo e "E" para Errado 4. iÇJ A Igreja Católica ensina: deve-se prestar honras e veneração às imagens 5. 0 G-12 é um movimento neopentecostal que tem como uma das práticas a regressão psicológica 51 Adventismo do Sétimo Dia "Advent is ta" vem de "Advento" (vinda, referindo a 2a volta). "Sét imo dia" vem da guarda do sábado. Há outros grupos adventistas: da Reforma, da Promessa, etc. Origem. O advent ismo teve origem em Wil l ian Mil ler. Nascido em 1782, em Pettsf ield, estado de Massachussetts, EUA. Era um fazendeiro rel igioso, de famíl ia batista, pouco instru ído, porém deísta convert ido, estudava muito as Escrituras. Em 1818 começou a anunc ia r que Cristo voltar ia nos próx imos 20 anos. E em 1831, Mi l ler proc lamou que esse evento ocorreria em 23 de março de 1843. O entus iasmo de Mil ler foi tão grande e real que muitas pessoas venderam os seus bens, antes do suposto "Grande dia". Numa noite i luminada pelas estrelas acamparam-se os f iéis nas montanhas de Gatsk i l ls em Nova York, a espera do Salvador. Como nada ocorreu, expl icou ser um s imples erro matemático em seus cálculos. Renovou a data para 22 de outubro de 1844, quando nessa ocas ião compareceram quase 50.000 pessoas à espera do Senhor. Novamente foi decepcionado, retratando-se pub l icamente e admit indo seus erros profét icos. Morreu em 1849. História. Fundador: Wil l ian Mi l ler (vale fr isar que Wil l ian Mi l ler arrependeu-se, porém o mal já estava feito). Depois de Mil ler, Hiram Edson, Joseph Bates ( inst itu iu a observância do sábado), James White e sua esposa Ellen Gould White, eram os mais 52 r proeminentes no movimento dos advent istas . Os três grupos juntos deram origem em 1860 ao Advent ismo do Sétimo Dia. Um nome que até hoje é fr isado é o de Ellen White por causa de seus escr itos que causam tanta polêmica, e para os advent is tas é quase mais importante que a própria Bíblia. O advent ismo foi constru ído em cima de mentiras, está caracter izada como igreja não evangél ica. Os locais de maior concentração dos advent is tas são: Estados Unidos, Europa, Áfr ica e América do Sul. Os escritos de Ellen White. Para os advent is tas do sétimo dia, os escritos da Sra. Ellen G. White tem a mesma autor idade da Bíbl ia. A f i rmam que a expressão "Testemunho de Jesus" e o "Esp ír ito de Profec ia" de Apoca l ipse 19.10 são alusões aos escritos de Ellen White. Vale ressaltar que boa parte dos escr itos da Sra. Ellen G. White são p lág ios1. Walter T. Rea em sua obra "Mentira Branca", apresenta tabe las in termináve is desses plágios. Além dos plágios, há inúmeros erros e contrad ições em seus escritos. Crenças errôneas.Bode em issá r io . Dizem que o bode emissár io do dia da expiação representa Satanás. Ass im colocam Satanás como co-autor da redenção. Jesus quem levou nossos pecados (Is 53.4-6; Mt 8.16-17; l J o 1.9; IPe 2.24; 3.18). S ábado . A questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Ant igo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado foi abol ido - a 1 Im itar (trabalho alheio). 53 palavra profét ica previa a chegada do Novo Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do sábado (Os 2.11), que se cumpriu em Jesus (Cl 2.14-17). Por essa razão, o sábado não aparece nos quatro precei tos de Atos 15.20-29. Colossenses 2.16-17 deita por terra todas as teses dos advent istas do sét imo dia. Decálogo (ou os dez mandamentos reg istrados em Êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.6-21). Dizem os advent is tas que a Lei de Deus é o "Decálogo", e a de Moisés é a Lei Cer imonia l, ou seja, os demais precei tos que não são universais. Por isso os advent is tas logram seguir os mandamentos, inclus ive o sábado. Os advent istas negam ainda a existência do inferno e a imorta l idade da alma (ensinam que o inferno é um lugar de tormento, somente para Satanás. Crêem que os ímpios e incrédulos vão para um lugar de fogo, onde serão an iqui lados rapidamente. E que quando uma pessoa morre, a sua alma dorme, esperando o dia do ju lgamento). Não crêem que a expiação de Cristo foi suf ic iente para a purif icação dos pecados , diz Ellen White: "não concordamos com a crença geral de que a expiação foi completa na cruz. É impossível acreditar que uma obra perfeita foi consumada. A expiação tem que cont inuar até o fim do tempo quando Cristo acabar seu traba lho como Sumo Sacerdote no santuár io celest ial. Quando Cristo derramou seu sangue na cruz, ele não fez expiação, ele perdoou os pecados or ig inais adv indos de Adão". Ensinam que a sa lvação depende em grande parte das ob ra s : (a condição para a vida eterna é: "perfe ita obediência à Lei de Deus"). 54 Ensinam que Cristo não estava sem pecado . Ellen White escreveu: "na sua humanidade, Cristo tomou sobre si a nossa natureza caída e cheia de pecado, Cristo herdou exatamente o que todos os f i lhos de Adão herdaram: uma natureza pecaminosa". Ens inam que certos a l imentos const ituem pecados (É pecado comer carne de porco, peixes sem escamas, gorduras de animais, café, chá, e etc. Quem insist ir, estaria atra indo condenação para si pela desobed iênc ia à Lei de Deus). Testemunhas de Jeová "As Testemunhas de Jeová" formam umas das seitas que mais crescem atua lmente no Brasil e em outros países. Sua estratégia de at iv idades consiste em vis itar casas, espec ia lmente os novos convert idos. Seu nome of ic ial é Soc iedade Torre de Vigia de Bíbl ias e Tratados. Seu nome comum "Testemunha de Jeová", pelo qual são conhecidos. Também são chamados de Russel i tas (em l igação com seu fundador). Tem co isas em comum com os advent istas do sét imo dia. ®' Fundador. Charles Taze Russel, nasceu no estado da Pensi lvânia, EUA, em 1852, era de famí l ia evangél ica. Cresceu na Igreja Presb iter iana, depois na Congregac iona l e com a idade de 14 anos ingressou na Igreja Advent is ta . Ao estudar doutr inas advent istas, começou a formular idéias errôneas acerca da imorta l idade da alma e o cast igo eterno. Russel não t inha um bom proced imento, de ixando vários processos judic ia is , 55 inclusive um de sua própria esposa, que pediu divórc io a iegando vida imoral do esposo e cruel t irania no lar. Ele a afastou da soc iedade, segundo ele, acomet ida de loucura. Ele foi passível de acusações por diversos escândalos em seus negócios. Morreu em 1916. Após a morte de Russel, Joseph F. Rutherford (1869- 1942) foi seu sucessor. História. Surgiu nos EUA com Char les T. Russel. Em 1874, o primeiro nome da igreja foi "Torre de V ig ia" (Charles a chamava de Rel igião Organ izada) . © Em 1879 o grupo se organizou numa Soc iedade; © Em 1884 a Soc iedade se tornou pessoa jur íd ica , sendo legalmente registrada com o nome "Soc iedade de Fo lhetos da Torre de Vigia de Sião", nome que foi al terado posteriormente; © Em 1909 o nome da igreja mudou-se para "Assoc iação do Púlpito do Povo"; © Em 1914 para "Aurora do Mi lênio", ou "Assoc iação Internacional dos Estudantes da Bíbl ia" e Russel itas; © O nome atual foi dado of ic ia lmente em 1931 (para eles o texto de Isa ías 43.10 refere-se a eles, o que na verdade é Israel). Expansão e atuação. No mundo operam em 232 países e i lhas, aprox imadamente, tendo 5.700.000 (cinco mi lhões e setecentos mil) adeptos. A sede mundia l fica no Brooklyn, Nova York. Segundo eles, chegaram ao Brasil em 1920, através de mar inheiros bras i lei ros que conheceram " testemunhas" em Nova York. 56 São em pouco mais de 487.000 adeptos no Brasil . Sua sede nacional fica em Cesár io Lange, São Paulo. Os locais onde são mais fortes são: África, Amér ica do Norte, Argent ina, Bol ívia, Brasil , China, Inglaterra, Japão e México. Estratégia de ação. A propagação pela l i teratura é feita através de duas revistas qu inzena is no Brasil: "A Sentinela" e "Despertai". Publ icam um ou mais l ivros por ano, sem o nome do autor, capas coloridas, páginas i lustradas, papel inferior, preços baixos. Tem sua própria versão da Bíblia, mal feita, preconcei tuosa, manipulada e conclu ída em 1967, traduzida do inglês. Denomina-se "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas". Também tem uma tradução do NT, chamada "A Nova Tradução Mundial das Escrituras Gregas Cristãs". Na propagação pelo contato pessoal todos são cons iderados "m in is tros ordenados por Deus". Costumam andar de dois em dois, de porta em porta, oferecendo seus l ivros, isto fazem sob pressão e com medo de serem rebaixados. Os sete passos que usam para ganhar adeptos, segundo um ex-adepto: 1. Colocar l ivros nas mãos das pessoas; 2. Segunda vis ita (para encorajamento); 3. Estudo de um livro da seita, no lar; 4. Levar o interessado a um estudo na congregação; 5. Levá- lo ao estudo da revista "A Sent ine la"; 6. Encorajá- lo a part ic ipar do t re inamento para evangel ismo; 7. Batismo. 57 Instruem os adeptos em vários t ipos de reuniões. Reúnem-se nos "sa lões do reino", pois ens inam que os templos tradic ionais são diaból icos. Os adeptos não têm muita l iberdade para estudar a Bíblia. Livro auia é : "Estudo das E scr itu ras " , escrito pelo fundador Russel, fundou ainda o " jorna lz inho" " Torre de V igia" em 1879. Em 1974 contava com uma t iragem de mais de 6 mi lhões de exemplares vendidos, publ icado em 60 idiomas, co locados nas mãos dos leitores a um pequeno custo. Doutrinas. Devido suas doutr inas, as Testemunhas de Jeová não são cons iderados evangél icos . Para eles não há Trindade. Refutação: S O termo "Tr indade" não está na Bíbl ia, mas a idéia da Tr indade sim. O termo "Tr indade" apareceu no sécu lo II com Tertu l iano; S As três pessoas da Tr indade operam conjuntamente: na cr iação (Gn 1.26); em Babel (Gn 11.7); no batismo de Jesus (Mt 3.16,17) e na vinda do Espír ito Santo (Jo 14.16,17; 15.26); S Em nome das três pessoas se rea l izaram o batismo (Mt 28.19) e a benção apostól ica (2Co 13.13). Espírito Santo. Para as Testemunhas de Jeová o Espírito Santo é apenas uma inf luência, inv is ível, um f luído para executar a vontade divina, uma inf luênc ia de Deus e não uma pessoa. 58 r 4? Refutação: S Espír ito Santo real iza atos que mostram ser Ele uma pessoa. Ele ensina (Jo 14.26); guia o crente (Rm 8.14); intercede (Rm 8.27); fala (At 8.29); di r ige (At 10.19,20); S As at itudes para com o Espír ito Santo são at i tudes comumente d ir ig idas a uma pessoa: menti r a Ele (At 5.3); resist ir- lhe (At 7.51); blasfemá- lo (Mt 12.31); etc. Jesus Cristo. Não é como Jeová, mas a primeira de suas criaturas. Teve uma existênc ia pré-humana. Foi o arcanjo Miguel e nada maisé do que homem perfeito, assim como Adão antes do pecado. Pregam que Jesus foi cr iado por Deus e sempre foi infer ior a Jeová, recebendo natureza divina só após a morte. E ainda dizem que Jesus não é o autor da cr iação, mas Deus o cr iou e o tornou assoc iado na sua obra. Com isso deixam claro em suas crenças que Jesus não é eterno; que Jesus é um ser cr iado. Refutação: s Jesus é o Fi lho de Deus (Lc 22.70; Jo 3.18; cf. 9.35-37; 11.4); s Os apóstolos reconheceram-no como Deus (Jo 1.1,14; Rm 9.5; Fp 2.6-11); s Por meio dEle tudo foi cr iado (Cl 1.16; Hb 1 .2 ). tír Ressurreição. Cristo não ressusci tou corpora lmente. Segundo Russel em seu livro: "Deus dispôs do corpo de Jesus exatamente como fez com o corpo de Moisés. Foi tirado do túmulo 59 de modo sobrenatural, porque se tivesse ficado lá, teria sido um obstáculo para a fé dos discípulos. Talvez foi dissolvido em gazes ou preservado em algum lugar, como memorial do amor de Deus". Rutherford escreveu: "Jesus ressuscitou, mas somente em espírito, isto foi na ocasião em que ele apareceu aos discípulos. Quando saiu da presença deles, dissolveu aquele corpo". à? Refutação: s A ressurre ição foi corporal, f ísica (Mt 28.5-10; Lc 24.4-7). v' Cristo provou isto (Lc 24.36-43; Jo 20.27-29). Inferno. O inferno é a morte f ísica ou a sepultura, onde não há sofr imento. ^ Refutação: s Inferno, lugar de cast igo eterno (Mc 9.42-48); S A palavra grega para a tormentar (basanidzo) em Apocal ipse 20.10, onde aparece no NT, fala de dor e sofr imento consc ientes (Ap 9.5; 12 .2). A alma é morta. Quem não acei tar a sa lvação nesta vida ou no mi lênio será tota lmente destru ído, morrendo, sofrerá tormentos de extinção, após esse período, será para sempre morta. Para eles, após a morte, s imp lesmente o homem deixa de exist ir, isto é, passa para um estado de total inconsc iênc ia e inatividade. O homem possui alma, mas é uma alma como os animais, ou seja, o homem morre como um ser irracional. 60 0 Espírito é o fô lego e a respiração que se extingue na hora da morte. S Refutação: s A alma e o corpo são dist intos (Mt 10.28; l T s 5.23); s A alma e o corpo se separam quando o homem morre (Gn 35.18; SI 146.4; Ec 12.7). Doutrina da Salvação. O sacri f íc io de Cr isto não nos proporc iona a salvação, ela vem pelas obras, por exemplo, assist ir as reuniões, vender os l ivros da seita. Ainda existirá no milênio. 4? Refutação: s Sacr i f í c io de Cr isto pagou de uma vez por todas os nossos pecados (Is 53.4-6,11; IPe 2.24); s A sa lvação não é pelas obras humanas (At 16.29-31; Ef 2.8,9); s Não terá arrepend imento e salvação após a morte (Lc 16.22-31; Hb 9.27). Vinda de Cristo. As duas datas mais s ign i f i cat ivas e os mais importantes eventos na sua escatologia são: 1) 1914: fim dos 2.520 anos do reinado de Satanás ("O tempo dos gentios"), iniciado em 604 a.C., ao terminar a teocracia de Israel. Volta invisível de Cristo, sendo entronizado como rei no ar superior, derrubando Satanás para a terra (evidência: I a Guerra Mundial), o que iniciou a Grande Tribulação para as "outras ovelhas". 2) 1918: vinda de Cristo para os 144.000, ressuscitando muitos deles, mortos na ocasião 61 (124.000 mais ou menos), em corpos de espírito, e constituindo com eles a "congregação celestial". 3) A Batalha do Armagedom: marcada para 1914, 1975, entre outras datas, foi adiada até concluírem sua missão. Cristo com seu exército lutariam contra Satanás e sua organização, l ibertando os fiéis e matando os infiéis (que segundo dizem os que não pertencem à "Sociedade do Novo Mundo"). Para escapar dos horrores da batalha, é preciso ser "Testemunha de Jeová", pregar as "boas novas do reino" e vender os livros e revistas da seita. 4) Juízo Final: será o fim para o diabo e seus seguidores. Aos fiéis será apenas a última prova. 5) A Eternidade: será a recompensa dos salvos, os sobreviventes do Armagedom. Haverá duas classes de salvos. A I a classe: os 144.000 ("O Pequeno Rebanho") que viverão no céu e reinarão com Cristo, eternamente, emancipados de alimentos. A 2a classe: as "outras ovelhas" separadas dos "bodes" (os ímpios) viverão eternamente, com corpo físico, na terra purificada e transformada em paraíso, sob o domínio de Cristo e sua Igreja celestial (os 144.000). Obs: Esta classe existe graças à "doutrina da grande multidão", baseada em Apocal ipse 7.9,10 e João 10.16, "revelada" por Jeová em 1930, através de Rutherford. Refutação: s Só Deus sabe a ocasião certa para cada evento profetizado (Mt 24.36; At 1.6,7); s A Batalha do Armagedom ocorrerá após a Grande Tribulação, a segunda vinda e o arrebatamento da Igreja (Ap 16.14-16; 19.11-2); 62 s Julgamento divino final dará a cada homem, ou a sentença de castigo eterno ou galardão eterno, não para aniqui lar ou provar alguém (2Co 5.10; Ap 20.11-15); S Todos os salvos terão o mesmo destino (IPe 1.3- 5; Ap 7.9-17); S A terra não durará eternamente (Hb 1.10-12; 2Pe 3.7-13); S Quem são os 144.000 selados? O texto de Apocal ipse 7.4-8 não é de fácil interpretação. Provavelmente o número 144.000 seja simbólico, significando a grande e completa multidão dos remidos (cf. Ap 7.4-8 com 14.1-5). 63 Questionário Ass ina le com "X" as a l ternat ivas corretas 6. Crêem que a Lei de Moisés é a Lei Cerimonial; negam a imortalidade da alma a)[H O G-12 (Grupo dos Doze) b ) 0 As Testemunhas de Jeová c ) D A Igreja Católica Romana d ) D O Adventismo do Sétimo Dia 7. Aqui no Brasil a propagação das Testemunhas de Jeová é feita através de duas revistas quinzenais a ) D "O Vigia" e "Acordai" b)[E3 "A Sentinela" e "Despertai" c ) D "Torre de Vigia" e "Aurora do Milênio" d ) D "Estudo das Escrituras" e "Pequeno Rebanho" 8. Para as Testemunhas de Jeová a)C] O inferno é o lugar das almas perdidas onde há muito sofrimento e dor b ) D Há existência da Trindade e a ressurreição de Cristo foi de forma corporal c ) D O sacrifício de Cristo não nos proporciona salvação, ela vem pelas obras d)EH Jesus Cristo é como Jeová, o autor da criação e está com Deus desde o princípio de Sua obra ^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado 9. 0 O surgimento das Testemunhas de Jeová deu-se nos EUA com Charles T. Russel e o primeiro nome da igreja foi "Torre de Vigia" 1 0 .1 Os adventistas do sétimo dia ensinam que Cristo não teve pecado e crêem que a expiação de Cristo foi suficiente para a purif icação de todos os pecados 64 Lição 3 Seitas Pseudocristãs (continuação) Os Mórmons Também conhec ido como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últ imos Dias. Origem. Em 1823 quando Joseph Smith t inha 17 anos, af i rmam que ele recebeu a vis ita de um estranho anjo chamado Moroni, o qual lhe revelou a existência de um livro, escrito em placas de ouro, e que se achava no monte de Palmyra, Nova York. Traduzidas, as placas deram origem ao Livro de Mórmon. É um outro evangelho, conforme está escrito em Gálatas 1.6-9. A verdadeira história é que Joseph Smith ainda moço gastou muito tempo em escavações para achar dinheiro. Possuía uma "Pedra Mágica" conduzida no bolso, segundo ele essa pedra revelava onde encontrar dinheiro. Mas sua fama no munic íp io era de menti roso (charlatão). Aos 18 anos, conheceu um homem chamado Sidnei R igdom propr ietár io de uns manuscritos rel igiosos, os quais não passavam de história antiga dos pr imeiros hab itantes da América do Norte. Ambos se entenderam no espí r ito de malandragem e combinaram um mist ic ismo. 65 Smith revestiu de bronze alguns pratos de latão, gravaram neles alguns s ímbolos de que seriam os h ie róg l i fos1 eg ípcios e os escondeu num morro. Passados alguns dias, contou para os viz inhos e amigos que recebera uma revelação divina, at ravés do anjo Moroni, no morro de Cumorah. Os escritos foram traduzidos pelo profeta Mórmon, nessa ocasião o anjo lhe dera um par de ócu los de cr istal, cujas lentes
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