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IBADEP - Curso básico de teologia - Heresiologia 148

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Heresiologia
Pesquisado e adaptado pela Equ ipe 
Redator ial para Curso exc lus ivo do IBADEP: Inst i tuto 
Bíbl ico das Igrejas Evangé l i cas Assemblé ias de Deus 
do Estado do Paraná.
Com auxí l io de adaptação e esboço de 
vários ensinadores.
7a Edição - Março/2007
Todos os di re itos reservados ao IBADEP
Diretorias
CIEADEP
Pr. José Pimentel de Carvalho - Presidente de Honra 
Pr. Israel Sodré - Presidente
Pr. José Anunciação dos Santos - I o Vice-Presidente
Pr. Moisés Lacour - 2o Vice-Presidente
Pr. Ival Theodoro da Silva - I o Secretário
Pr. Samuel Azevedo dos Santos - 2o Secretário
Pr. Simão Bilek - I o Tesoureiro
Pr. Mirislan Douglas Scheffel - 2o Tesoureiro
AEADEPAR - Conselho Deliberativo
Pr. Israel Sodré - Presidente
Pr. Ival Teodoro da Silva - Relator
Pr. José Anunciação dos Santos - Membro
Pr. Moisés Lacour - Membro
Pr. Samuel Azevedo dos Santos - Membro
Pr. Simão Bilek - Membro
Pr. Mirislan Douglas Scheffel - Membro
Pr. José Carlos Correia - Membro
Pr. Perci Fontoura - Membro
AEADEPAR - Conselho de Administração
Pr. José PoIini - Presidente
Pr. Robson José Brito - Vice-Presidente
Pr. Moysés Ramos - I o Secretário
Pr. Hercíl io Tenório de Barros - 2o Secretário
Pr. Edilson dos Santos Siqueira - I o Tesoureiro
Pr. Luiz Carlos Firmino - 2o Tesoureiro
IBADEP
Pr. Hércules Carvalho Denobi - Coord. Administrativo 
Pr. José Carlos Teodoro Delfino - Coord. Financeiro
Cremos
1) Em um só Deus, eternamente subs is tente em 
três pessoas: O Pai, Fi lho e o Espír ito Santo. (Dt 
6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na insp iração verbal da Bíbl ia Sagrada, única 
regra infalível de fé normat iva para a vida e o 
caráter cr istão (2Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte 
vicária e expiatória, em sua ressurre ição 
corporal dentre os mortos e sua ascensão 
vi tor iosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Na pecaminos idade do homem que o destituiu 
da glória de Deus, e que somente o 
arrependimento e a fé na obra expiatória e 
redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá- 
lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5) Na necess idade absoluta do novo nasc imento 
pela fé em Cristo e pelo poder atuante do 
Espír ito Santo e da Palavra de Deus, para tornar 
o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6 ) No perdão dos pecados, na sa lvação presente e 
perfeita e na eterna jus t i f i cação da alma 
recebidos gratu itamente de Deus pela fé no 
sacri f íc io efetuado por Jesus Cristo em nosso 
favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 
5.9).
7) No bat ismo bíbl ico efetuado por imersão do 
corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do 
Pai, do Fi lho e do Espírito Santo, conforme 
determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 
6.1-6 e Cl 2.12).
8) Na necess idade e na poss ib i l idade que temos de 
viver vida santa mediante a obra expiatória e 
redentora de Jesus no Calvár io, através do 
poder regenerador, insp irador e sant i f icador do 
Espír ito Santo, que nos capacita a viver como 
f iéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 
IPe 1.15).
9) No bat ismo bíbl ico no Espír ito Santo que nos é 
dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, 
com a ev idênc ia inicial de falar em outras 
l ínguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 
10.44-46; 19.1-7).
10) Na atua l idade dos dons esp ir i tua is d is t r ibu ídos 
pelo Espír ito Santo à Igreja para sua edi f icação, 
conforme a sua soberana vontade ( ICo 12.1- 
12 ).
11) Na Segunda Vinda premilen ia l de Cristo, em 
duas fases dist intas. Pr imeira - inv is ível ao 
mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, 
antes da Grande Tr ibu lação; segunda - vis ível e 
corporal, com sua Igreja glor i f i cada, para reinar 
sobre o mundo durante mil anos ( l T s 4.16. 17; 
ICo 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14).
12) Que todos os cr is tãos comparecerão ante o 
Tr ibunal de Cristo, para receber recompensa dos 
seus feitos em favor da causa de Cristo na terra 
(2Co 5.10).
13) No ju ízo v indouro que recompensará os f ié is e 
condenará os inf iéis (Ap 20.11-15).
14) E na vida eterna de gozo e fe l i c idade para os 
f iéis e de tr isteza e tormento para os inf iéis (Mt 
25.46).
5
Metodologia de Estudo
Para obter um bom aprove itamento, o 
aluno deve estar consciente do porquê da sua 
ded icação de tempo e esforço no afã de ga lgar um 
degrau a mais em sua formação.
Lembre-se que você é o autor de sua 
história e que é necessár io atual izar-se. Desenvo lva 
sua capac idade de rac iocínio e de solução de 
problemas, bem como se integre na problemática 
atual, para que possa vir a ser um e lemento útil a si 
mesmo e à Igreja em que está inserido.
Consc iente desta rea l idade, não apenas 
acumule conteúdos visando preparar-se para provas 
ou trabalhos por fazer. Tente seguir o roteiro 
suger ido abaixo e comprove os resultados:
1. Devocional:
a) Faça uma oração de agradec imento a Deus 
pela sua sa lvação e por proporc ionar- lhe a 
oportun idade de estudar a sua Palavra, para 
assim ganhar almas para o Reino de Deus;
b) Com a sua humildade e oração, Deus irá 
i luminar e d irec ionar suas facu ldades mentais 
at ravés do Espír ito Santo, desvendando 
mistérios contidos em sua Palavra;
c) Para melhor aprove itamento do estudo, temos 
que ser organizados, ler com precisão as 
l ições, meditar com atenção os conteúdos.
2. Local de estudo:
Você precisa dispor de um lugar próprio para
estudar em casa. Ele deve ser:
a) Bem arejado e com boa i luminação (de 
preferência, que a luz venha da esquerda);
b) Iso lado da c irculação de pessoas;
c) Longe de sons de rádio, te lev isão e conversas.
Disposição:
Tudo o que fazemos por opção alcança bons 
resultados. Por isso adquira o hábito de estudar 
vo luntar iamente , sem impos ições. Consc ient ize-se 
da importância dos itens abaixo:
a) Estabelecer um horário de estudo extraclasse, 
d iv id indo-se entre as d isc ip l inas do curr ícu lo 
(d ispense mais tempo às matérias em que 
t iver maior di f icu ldade);
b) Reservar, d iar iamente, algum tempo para 
descanso e lazer. Ass im, quando estudar, 
estará des l igado de outras at iv idades;
c) Concentrar-se no que está fazendo;
d) Adotar uma correta postura (sentar-se à 
mesa, tronco ereto), para ev itar o cansaço 
físico;
e) Não passar para outra l ição antes de dominar 
bem o que est iver estudando;
f) Não abusar das capac idades f í s icas e mentais. 
Quando perceber que está cansado e o estudo 
não alcança mais um bom rend imento, faça 
uma pausa para descansar.
Aproveitamento das aulas:
Cada discipl ina apresenta caracter ís t icas próprias, 
envo lvendo d iferentes comportamentos, a saber: 
rac ioc ínio, analogia, interpretação, ap l icação ou
s implesmente habi l idades motoras. Todas, no 
entanto, ex igem sua part ic ipação at iva. Para 
a lcançar melhor aproveitamento, procure:
a) Co laborar para a manutenção da disc ip l ina na 
sala-de-au la;
b) Part ic ipar at ivamente das aulas, dando 
co laborações espontâneas e perguntando 
quando algo não lhe f icar bem claro;
c) Anotar as observações complementares do 
monitor em caderno apropriado.
d) Anotar datas de provas ou entrega de 
trabal hos.
Estudo extraciasse:
Observando as dicas dos itens 1 e 2, você deve:
a) Fazer d iar iamente as tarefas propostas;
b) Rever os conteúdos do dia;
c) Preparar as aulas da semana seguinte. Se 
constatar alguma dúvida, anote-a, e apresenta 
ao monitor na aula seguinte. Procure não 
deixar suas dúv idas se acumulem.
d) Materia is que poderão ajudá-lo:
s Mais que uma versão ou tradução da Bíblia 
Sagrada;
s At las Bíblico;
■/ Dicionário Bíblico;
s Enc ic lopédia Bíblica;
s L ivros de Histórias Gerais e Bíbl icas;
^ Um bom dicionár io de Português;
■s Livros e apost i las que tratem do mesmo 
assunto.
e) Se o estudo for em grupo, tenha sempre em 
mente:
s A necess idade de dar a sua co laboração 
pessoa l;
■S 0 direito de todos os integrantes op inarem.
Aproveitamento nas aval iações:
a) Revise toda a matéria antes da aval iação;b) Permaneça calmo e seguro (você estudou!);
c) Concentre-se no que está fazendo;
d) Não tenha pressa;
e) Leia atentamente todas as questões;
f) Resolva primeiro as questões mais acessíveis;
g) Havendo tempo, revise tudo antes de entregar 
a prova.
Bom Desempenho!
Abreviaturas
a.C. antes de Cristo.
ARA Almeida Revista e Atua l i zada 
ARC Almeida Revista e Corrida 
AT Antigo Testamento 
BV Bíblia Viva
BLH Bíblia na L inguagem de Hoje
c. Cerca de, aprox imadamente, 
cap . capítulo; caps. - capítu los, 
cf. confere, compare.
d.C. depois de Cristo.
e.g. por exemplo.
Fig. Figurado.
fig. f igurado; f iguradamente, 
gr. grego 
hb. hebraico
i.e. isto é.
IBB Imprensa Bíbl ica Brasi leira 
Km Símboio de qui lometro 
lit. l iteral, l i teralmente.
LXX Septuaginta (versão grega do AT) 
m Símbolo de metro.
MSS manuscritos 
NT Novo Testamento 
NVI Nova Versão Internac ional 
p. página.
ref. referência; refs. - referências 
ss. e os seguintes (isto é, os vers ícu los
consecut ivos de um capí tu lo até o seu final. 
Por exemplo: IPe 2.1ss, s ign if ica IPe 2.1-25). 
séc. século (s). 
v. versículo; 
vv. versículos, 
ver veja
índice
Lição 1 - T e rm in o log ia s ................. ....................... . 13
Lição 2 - Seitas P se ud o c r i s t ã s ................................... 37
Lição 3 - Seitas Pseudocristãs ( c o n t in u a ç ã o ) .......... 65
Lição 4 - Seitas Ocult istas e Secretas .................. 91
Lição 5 - Seitas O r i e n t a i s .........................................117
Apêndice I - Nova E r a ...............................................141
Referências B ib l i o g rá f i c a s ........................................ 147
Lição 1
•4:
Terminologias
Religião
Vem do latim "re l igare" e s ignif ica " l igar-se 
novamente". É também um conjunto de prát icas e 
princíp ios que regem as relações entre o homem e a 
divindade.
A verdadeira re l igião, é aquela que através 
de seus sent imentos leva o homem caído em seus 
muitos pecados a vo ltar-se para Deus, para a sua 
própria salvação.
O termo rel igião, em sua ap l icação básica 
tem a idéia de que certos poderes sobrenatura is 
podem exercer autor idade sobre os homens, 
forçando-os a fazer certas coisas e ev itar outras, 
ex ig indo-os a cumpr ir ritos, sustentar crenças e 
seguir um curso (caminho) espec íf ico de ação. Em 
segundo plano, a denominação rel igiosa de alguém 
também exerce tais poderes.
As rel ig iões ensinam boas regras de 
conduta, mas há outras que coloca no coração de 
seus seguidores o temor num deus pessoa lmente 
desconhec ido. Entre elas existe algo em comum: não 
servem ao Deus v ivo e não transformam vidas.
Procurando apenas reformá-las, muitas se 
denominam rel igiões, porém, desconhecem o 
caminho certo que está em Cristo.
13
A prática da rel igião tem impl icações para 
a moral e a sociedade. A maioria das rel igiões 
demonstra at i tudes part icu la res em relação à 
famíl ia , ao casamento, ao papel da mulher na 
soc iedade, à guerra e ao uso de drogas 
entorpecentes, etc.
O fator rel igioso mais dif íc i l de aval iar é a 
experiênc ia. A lgumas rel ig iões valor izam 
exper iênc ias míst icas ou estát icas , entretanto nem 
todas as pessoas exper imentam ou v ivenciam-nas. A 
vida rel igiosa, porém, leva o indivíduo a uma 
exper iênc ia da vida como um todo.
As rel igiões têm sido uma das organizações 
mais poderosas da história. Além do Crist ian ismo, há 
dez grandes rel igiões no mundo: 
s Is lamismo, Budismo, Juda ísmo, Confuc ionismo, 
Hinduísmo, Taoísmo, X into ísmo, Sikhismo, 
Zoroastr ismo e Jain ismo. Com suas crenças, 
trad ições e f i losof ias básicas.
As rel igiões mundia is (vivas) c lass if icam-se 
em sap ienc ia is1 e proféticas.
Doutrina
Signi f ica ensino, vem do latim doctr ina, 
cuja forma verbal é doce re : ensinar, ensino ou
instrução. É o conteúdo de uma crença, e pode ser: 
Divina (Mt 7.28);
Humana (Cl 2.22);
Demoníaca ( l T m 4.1).
A teo logia ou doutr ina é a ciência que trata 
o conhec imento acerca de Deus e das suas relações 
com o homem.
1 Relativo à reflexão sobre o destino humano, os caminhos para 
ating ir a sabedoria e a conformação à ordem do universo.
14
A doutr ina consiste de fatos comprovados, 
é a conexão entre a teo log ia e a rel igião; é o 
conhecimento; o conteúdo da fé cristã, e a rel ig ião é 
a prática desse conhecimento.
Não podemos confund ir doutr inas com 
dogmas que é: um parecer ec lesiást ico daqu i lo que 
não está muito claro, ou seja, o dogma consiste em 
caracter ís t icas part icu lares de a lgumas igrejas, 
a lgumas coisas que a Bíbl ia não deixa muito claro. Já 
a doutr ina é de essência exc lus ivamente bíbl ica.
& Exem plo :
Doutrina da Salvação; do Pecado; de Cristo; do 
Espír ito Santo; da Igreja; das Coisas Finais; de 
Deus; da Expiação; da Bíbl ia; dos Anjos; do 
Homem; e etc., isto tem um conteúdo bíbl ico vasto 
que confi rmam tais doutr inas.
Cada rel igião inclui doutr inas, essas 
doutr inas são reg istradas em um ou mais l ivros 
sagrados, que são o conteúdo inte lectual da fé, em 
expos ições l i terárias. Em adição a doutr ina, cada 
rel igião mantém seu culto, este pode inclu ir a prát ica 
de orações individuais ou em grupos.
Por que estudar as falsas doutrinas?
"Tem cuidado de ti mesmo e da doutr ina. 
Cont inua nestes deveres, porque, fazendo assim, 
sa lvarás tanto a ti mesmo como os teus ouv in tes " 
( l T m 4.16).
1. Para defesa própria.
Várias ent idades rel ig iosas tre inam seus 
adeptos a ir de porta em porta, à procura de 
elementos para sua organização. A lgumas são 
espec ia l i zadas em traba lhar com os evangél icos , 
pr inc ipa lmente os novos convert idos.
15
Os cr istãos devem conhecer os ensinos, de 
forma que não sejam engodados1 por heresias 
baratas e sem fundamentos bíbl icos consistentes, 
devemos conhecê- los de forma a termos condições 
de refutá- los (Tt 1.9).
2. Para fazer notório a verdade.
Conhecendo os erros dos hereges, teremos 
condições de apresentar a verdade aos que 
necess itam. Pessoas sinceras que estão aguardando 
uma palavra para mudarem de vida, se l ibertarem e 
conhecerem a Palavra de Deus.
Existem pessoas que não gostam do estudo 
das seitas, e de suas falsas doutr inas. A lguns até 
dizem: "conheço muito pouco a minha rel igião e 
ainda vou conhecer a dos outros?".
Isso exempl i f i ca uma falta de interesse, 
pois devemos conhecer a fundo nossa ideologia, 
f i losof ia, doutr ina, e ainda conhecermos as f i losof ias 
e heresias das seitas, e termos noção de como 
refutar as mesmas.
Heresia
Vem do grego haires is, s ignif ica 
preferência. É o ato de um indivíduo ou grupo de se 
afastar do ensino da Palavra de Deus. Adotar suas 
própr ias idéias ou de outrem. É o abandono da 
verdade.
-*l No século I, o termo heresia indicava a 
negação do evangelho pregado pelos apóstolos (2Pe 
2.1; 2Co 11.3,4).
1 Seduzido com aparências vãs; iludido, enganado.
16
Como identi ficar uma heresia?
Não é muito dif íc i l ident i f icar uma heresia. 
Existem alguns aspectos bás icos que observados 
mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a 
conquista das mentes.
A batalha ence tada1 no momento em todo 
o mundo é uma batalha mental, onde as falsas: 
ideologias, f i losof ias e crenças; subest imam a 
Palavra de Deus.
1. Unilateral idade de apreciação doutrinária.
Em muitos casos a heresia é caracter izada 
pelo fato de "esco lher" uma doutr ina para nela 
descarregar suas atenções em detr imento das 
outras. Af i rma-se, por exemplo:
A d iv indade de Cristo, abandonando-se a sua 
humanidade ou vice-versa;
* Dá-se ênfase à un idade de Deus e se obscurece 
a Doutrina da Trindade;
Preocupa-se com o corpo do homem e se 
esquece de sua alma ou do seu espírito.
2. Contradição com os fatos.
Histórias e doutr inas baseadas em fatos 
que não fornecem base para tal; incredul idade para 
com ens inamentos baseados em fatos reais, bíb l icos 
ou com raízes bíblicas. Infe l izmente bons cr istãos 
têm sido enganados por coisas desta natureza.
3. Incoerência lógica.
Nada impede que o bom senso e a razão 
sejam usados em matéria de rel igião. A maioria das 
heresias não resiste a um confronto lógico com a 
história, c iência, Bíbl ia ou com a rel igião 
propr iamente dita.
1 Começar, principiar, iniciar.
17
A Bíbl ia prevê o surg imento e a evolução 
das heresias como um sinal dos tempos.
O mal das heresias.
As heresias são um mal que está 
devorando a Igreja de Cristo, destru indo a essência 
do verdadeiro evangelho. Se ele não for ex t i rpado1 
agora as conseqüênc ias serão catastróf icas.
Líderes e mestres in f luentes estão 
uti l izando o poder da mídia, para torcer a Palavra de 
Deus e promover doutr inas que só trazem confusão e 
instabi l idade espir itual.
Seita
Signif ica facção, part ido, grupo ou c isão2. 
Conjunto de pessoas que ens inam ou seguem uma 
heresia. Consiste em um grupo de pessoas unân imes 
em torno de uma interpretação part icu lar da Bíblia.
A palavra "se ita" e t imo log icamente vem do 
substantivo latino secta e do verbo sequ i (seguir), 
tem sent ido de part ido, escola, facção; "movimento 
daque les que seguem um l íder rel igioso e seus 
ensinamentos" .
Orig ina-se também do termo secare ou 
secedere que signi f ica cortar, separar. Nesse caso, 
s igni f ica um grupo que se separou de outra seita, 
dando idéia de d iss idênc ia3.
No pr inc íp io não t inha caráter pejorativo 
(At 15.5; 24.5,14) depois assumiu sent ido negativo 
(Gl 5.19-21).
1 Arrancar pela raiz; desarra igar, desenraizar.
2 Separação do corpo de um partido, de uma sociedade, de uma 
doutrina.
3 Parte dos membros de uma corporação que se separa desta 
por d ivergência de opin iões.
18
Características das seitas.
Apresentam novas "revelações";
Apresentam novas interpretações da Bíblia; 
Apresentam um outro Jesus;
Reje itam o Cr is t ian ismo Ortodoxo;
Possuem uma l iderança muito forte, dominante; 
Mudam constantemente sua teologia; 
Apresentam falsas profecias;
Garantem salvação pelas obras;
4 Possuem um concei to e levado de fratern idade 
restr ito à própria seita;
A base escriturís t ica em algumas seitas é a 
Bíbl ia e "doutr inas" do fundador;
Acentuado espír ito p rose l i t i s ta ;
Presença dos l íderes car ismát icos, novos 
profetas ou gu rus1.
® Como identificar as seitas.
Ident i f icamos uma seita pelos argumentos 
extrabíb l icos e ant ib íb l icos.
♦ • Argumento extrabíb l ico não tem base bíblica; 
Argumento ant ib íb l ico é aquele que fere, torce, 
subtrai, acrescenta ou choca com as verdades 
da Palavra de Deus.
Ás vezes fundamentadas em uma 
expressão isolada da Bíbl ia (GI 1.8): negam a
Doutrina da Trindade; são exc lus iv is tas e negam 
expl i c i tamente a autor idade da Bíblia.
As seitas gera lmente acrescentam algo à Bíblia, 
isto é, sua fonte de autor idade não se restr inge 
somente à Bíblia;
1 Guia ou líder espir itual que à sua volta congrega seguidores, 
às vezes fanáticos.
19
A seita também retira 
de Jesus. A crença em 
a auto-sa lvação pelas 
sangue de Jesus;
* Não existe salvação 
rel igioso.
algo pert inente à pessoa 
Jesus não é tudo, pregam 
obras, ainda rechaçam o
fora de seu sistema
Falsas profecias.
Alguns já prenunciaram (marcaram data) o 
fim do mundo; af i rmam que a ressurreição de Jesus 
não foi corporal, e sim em espír ito; alguns, como a 
LBV dizem que ele nem ressuscitou; outros ainda 
duvidam que ele tenha morr ido na cruz, assim 
pensam os Muçu lmanos e Rosacruzes.
A lgumas vezes, ex iste uma interrogação: 
qual a razão do grande sucesso das seitas? Como 
conseguem reunir tantos adeptos em torno destes 
absurdos? Mas, com certeza isso se dá por diversos 
fatores, a saber:
Excesso de mundan ismo ex istente em tais 
seitas, onde, seus adeptos não têm nenhum 
compromisso com a Igreja, com as doutr inas 
def inidas, e muito menos com Deus, buscando 
apenas sat is fações próprias;
Insatis fação com a obra social e a acepção de 
pessoas;
Negl igênc ia dos cr istãos na pregação e no 
ensino da Palavra de Deus;
Abandono dos cu idados pastorais, não 
desenvo lvendo com d inamismo o ministério 
dado por Deus para amparo da Igreja de Cristo 
na terra;
Novidade muitas vezes apresentada pelas 
seitas, causando um despertamento rel ig ioso no
20
povo em geral, e ainda como já disse, as 
estratég ias usadas pelas seitas são 
convincentes e atuais;
Descaso dos cr istãos com a área do
evangel ismo, e ainda estamos v ivendo em um 
período difíci l, onde ocorre uma insatisfação das 
necess idades rel ig iosas do povo; as igrejas, os 
cultos, não mais conseguem causar impacto e 
comoção no povo, as mensagens já não induzem 
as pessoas a acei tarem a Cris to como sa lvador 
de sua vida. "Prec isamos de um av ivamento 
urgente".
Razões do surgimento das seitas.
A ação diabó l ica do mundo (2Co 4.4);
A ação diaból ica contra a Igreja (Mt 13.25);
A ação diabó l ica contra a Palavra de Deus (Mt 
13.19);
Descuido da Igreja em pregar o evangelho 
&-M completo (Mt 13.25);
A falsa hermenêutica (2Pe 3.16);
A falta de conhec imento da verdade bíbl ica 
( l T m 2.4);
A falta de matur idade espi r itual (Ef 4.14).
^ Razões do crescimento das seitas.
A tradição cristã;
Excesso de mundanismo nas igrejas;
A insatisfação com a obra social e a acepção de 
pessoas;
A novidade;
A negl igência na pregação e no ensino; 
Despertamento rel ig ioso do povo em geral;
21
A deserção1 espir itual de cr is tãos não 
compromet idos com o evangelho.
Como enfrentar as seitas.
Que medidas a Igreja deve tomar para 
enfrentar as seitas modernas? Antes de qualquer 
coisa, é necessár io que as igrejas atendam ás 
necess idades dos cristãos:
Necessidade de conversão pessoal e oração 
espontânea;
Necessidade de um ambiente fraternal, an imado 
pelo amor entre seus membros;
Necessidade de um estudo profundo da Bíblia;
-*• Necessidade de evangel izar;
Necessidade de uma ação social mais ef ic iente.
Classif icação das seitas.
As seitas modernas c lass if icam-se em 
pseudocr istãs, o r ientais, o cu lt is tas, afro-bras i le iras e 
secretas:
1) Pseudocristãs: Testemunhas de Jeová,
Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos 
de Deus (também conhecida por "A Família"), 
Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja de Cristo 
Internacional (de Boston), Igreja da Unificação 
(Reverendo Moon), Igreja Local de Witness Lee, 
Voz da Verdade, Testemunhas de Yehochua e 
Igreja Pentecostal Unida do Brasil;
2) Orientais: Arte Mahikari, Hare Krishna, Seicho- 
no-iê e Igreja Messiânica Mundial, Meditação 
Transcendental, Perfect Liberty (Perfeita 
Liberdade);
1 Perecimento de um recurso por falta de preparo.
22
3) Ocultistas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, 
Santo Daime, Racionalismo Cristão, Ciência Cristã 
e Nova Era;
4) Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda,
Candomblé, Cultura Racional;
5) Secretas: Maçonaria, Ordem Rosacruz e
,, Teosof ismo. A Maçonaria não é apenas uma
J associação ou confraria1, ela é, também, uma 
religião._________________________________________
Pessoas que estão sendo levadas pelas seitas.
■¥ Os duv idosos ou vac i lantes na fé;
Os que estão na iminência de cair na apostasia; 
Os que já viveram na verdade do evangelho.
Atitudes práticas contra as seitas.
Compreensão da Doutrina Cristã;
Separação da subversão espir itua l (Ef 5.11); 
Rejeição dos pontos de vista profanos ( lTm 
4.16; 2Pe 1.3,4);
Desencorajamento dos promotores das seitas 
(2Jo 9-11);
Defesa da fé (Ef 6.10-20).
Seitas e doutrinas no Novo Testamento.
As principais da época são:
Judaicas: Saduceus, Fariseus e Ebionitas (ou 
judaizantes);
-»■ Outras seitas e heres ias da época: Gnostic ismo, 
Ocult ismo, Culto ao Imperador Romano, Culto 
aos Deuses do Panteão2 Grego/Romano e os 
Nicolaítas.
1 Associação para fins religiosos; irmandade, congregação.
2 Tempio arredondado que, na Grécia e na Roma antigas, era 
dedicado a todos os deuses.
23
Questionário^ Ass inale com "X" as a l ternat ivas corretas
1. É um conjunto de práticas e princípios que regem as 
relações entre o homem e a divindade
a ) D Seita
b)EZI Heresia
c)HD Religião
d)[U Doutrina
2. No século I, o termo indicava a
negação do Evangelho pregado pelos apóstolos
a ) D Seita
b ) H Heresia
c ) D Religião
d ) D Doutrina
3. É incoerente afirmar que:
a)EH No Novo Testamento as seitas judaicas eram: 
os Saduceus, os Fariseus e os Ebionitas
b)[ZI O Kardecismo e principalmente a Nova Era, são 
extremamente seitas ocultistas
c)[ü Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosof ismo são 
classif icadas como seitas pseudocristãs
d ) D As seitas modernas classif icam-se em 
pseudocristãs, orientais, ocultistas e secretas
^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado
4.l~c] O descuido da Igreja em pregar o evangelho 
completamente e a falta de conhecimento da verdade 
bíblica são duas das razões do surgimento das seitas
5. & Doutrina: um parecer eclesiástico daquilo que não 
está muito claro e consiste em características 
particulares de algumas igrejas
24
Os "Ismos" do Pensamento Humano 
(Pensamentos Errôneos)
A busca do saber por parte do homem é 
conhecida teoricamente^'por f i losof ia (de phí los - 
"amigo", "amante"; e sophia, "conhecimento", 
"saber", formado do adjet ivo e substantivo grego 
phi lósophos, "que ama o saber", "amigo do 
conhec imento") .
A f i losof ia, segundo a tradição que 
remonta a Aris tóte les, começa no século VI a.C. nas 
colônias gregas da Ásia Menor, entretanto sabemos 
que o ser humano começou a f i losofar desde que 
intentou no seu coração afastar-se de Deus.
Infe l izmente o pensamento humano, na 
intenção de descobr i r ou redescobr ir sua natureza, 
origem e razão de ser, tem criado os " ismos" que na 
rea l idade afastam cada vez mais a cr iatura do 
Criador.
A pregação apostól ica combate duramente 
a f i losof ia ou sabedoria dos gregos e ensina que a 
verdadeira sabedoria vem do alto, de Deus e nunca 
dos es forços humanos. "Se, porém, a lgum de vós 
necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos 
dá l ibera lmente e nada lhes im propera1; e ser-lhe-á 
conced ida" (Tg 1.5).
Reunimos aqui as esco las de pensamento 
f i losóf icas mais conhec idas, e suas falsas f i losof ias, 
no intui to de mostrar uma s íntese do esforço inútil 
do homem através dos séculos no propósito de 
adquir ir a sua própria salvação.
O mais importante é que essas escolas de 
pensamento fornecem às falsas rel igiões e seitas o 
material necessário à sua pregação.
1 Lançar em rosto; censurar, crit icar.
25
Há vestíg ios de uma ou mais f i losof ias 
seculares no contexto doutr inár io de cada rel igião ou 
seita falsa, em detr imento das verdades divinas 
registradas na Palavra de Deus.
Agnostic ismo.
O vocábulo inglês agnost ic ismo foi forjado 
em 1869 por Thomas H. Huxley, ca lcado, por 
oposição ao gnost ic ismo, no adjet ivo grego 
ágnõstos, " ignorante, incabível".
Agnost ic ismo é uma f i losof ia natural ista 
que afeta as coisas com relações da ciência 
experimenta l. É o s is tema que ensina que não 
sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou não. 
Dizem: "a mente não pode a lcançar o infinito".
A frase predi leta do agnost ic ismo é: "Não 
podemos crer". Um resumo do seu ensino é o 
seguinte: ” 0 ateísmo é um absurdo, porque ninguém 
pode provar que Deus não existe. 0 te ísmo não é 
menos absurdo, porque n inguém pode provar que 
Deus existe. Não podemos crer sem provas 
evidentes".
Mentores do agnostic ismo: Huxley,
Spencer e outros. Estão todos enganados, porque 
Deus é fac i lmente compreens íve l pela alma
sequ iosa1, honesta e constante (Rm 1.20).
& Animismo.
E uma das caracter ís t icas do pensamento 
primit ivo, que consiste em atr ibu ir a todos os seres 
da natureza uma ou várias almas.
Segundo Edward Burnett Tylor (1832-
1917) é também toda a doutr ina de índole
1 Que tem sede ou intenso desejo de beber; sedenta. 
Extremamente desejosa; ávida.
26
espi r itual ista, em oposição ao mater ia l ismo. Esta 
teoria considera a alma a causa primária de todos os 
fatos.
/*} Ascetismo.
Teoria e prát ica da abst inência e 
mort i f icação dos sentidos. Tem como objet ivo 
assegurar a perfe ição espir itual, submetendo o corpo 
à alma.
Há ainda o ascet ismo natural (busca da 
perfeição por motivos independentes das relações do 
homem com Deus) que foi prat icado pela escola 
pitagórica. É muito prat icado pelas rel ig iões e seitas 
orientais.
$ Ateis mo.
Teoria que nega a existência de um Deus 
pessoal. Desde a Renascença1, o termo passou a 
indicar a at itude de quem não admite a ex istência de 
uma divindade.
Chamam-se ateus os que não admitem a 
existência de um ser absoluto, dotado de 
ind iv idual idade e personal idade reais, l ivre e 
intel igente.
& Cetic ismo.
Caracteriza-se por uma atitude 
ant idogmát ica de indagação, que torne ev idente a 
inconsistência de qua lquer posição, def in indo como 
única posição justa à abstenção de aceitá-las. 
Fundada por Pirro, f i lósofo grego em 360 a .C.
Ensina que só as sensações, instáveis ou 
i lusórias, podem ser a base dos nossos ju ízos sobre 
a real idade, deve-se praticar o repouso mental em
1 Movimento art ís t ico e cient íf ico dos sécs. XV e XVI, que 
pretendia ser um retorno à Ant igu idade Clássica.
27
que há insens ib i l idade e em que nada se af i rma ou 
se nega. De modo a a t ing ir a fe l i c idade pelo 
equi l íb r io e a tranqüi l idade. Ta is pessoas não vivem, 
vegetam.
Cf Deísmo.
O deísmo d ist ingue-se rad ica lmente do 
teísmo. Para o teísmo, Deus é o autor do mundo, 
ent idade pessoal revelada aos homens, 
dramat icamente na história. Para o deísmo, Deus é o 
princíp io ou causa do mundo, infuso ou difuso na 
natureza, como o arqui teto do universo.
Elaborado dentro do contexto da chamada 
rel igião natural, cujos dogmas são demonstrados 
pela razão, o conceito deísta de Deus pode 
confundir-se com o concei to de uma lei, no sentido 
rac ional-natura l do termo.
Trata-se do Deus de todas as rel igiões e 
seu conceito não está assoc iado às idéias de pecado 
e redenção, providência, perdão ou graça 
cons iderado irracionais. É antes um Deus da 
natureza do que um Deus da humanidade e, como 
um eterno geômetra, mantém o universo em 
func ionamento, como se fosse um relógio de 
precisão.
O deísmo surgiu dentro do contexto dos 
pr imórdios do rac ional ismo sob a inf luência de Locke 
e Newton. Vol taire, um dos maiores contestadores 
da Bíblia nos últ imos tempos, era deísta.
$ Dualismo.
Signif ica a doutr ina ou o sistema f i losóf ico 
que admite a existência de duas substâncias , de dois 
pr inc íp ios ou de duas rea l idades como expl icação 
possível do mundo e da vida, mas irredutíve is entre 
si, inconci l iáveis, incapazes de síntese final ou de 
subord inação de um ao outro.
28
No sent ido rel igioso são também dual is tas 
as rel igiões ou doutr inas que admitem duas 
divindades sendo uma positiva, pr inc íp io do bem, e 
outra, sua oposta, destruidora, negativa, pr inc íp io 
do mal operando na natureza e no homem.
Descartes (1596-1650) é quem estabelece 
essa doutr ina no campo da f i losof ia moderna.
Ecletismo.
Sistema f i losóf ico que procura conc i l ia r 
teses de s is temas diversos conforme critér ios de 
verdade determinados. Procura aprove itar o que há 
de melhor em todos os sistemas.
No século XIX o ec le t ismo espir itua l is ta, 
que se preocupava com o uso do método 
Introspectivo, deu or igem ao chamado esp ir i tua l ismo 
contemporâneo.
O Empirismo.
Posição f i losóf ica segundo a qual todo o 
conhec imento humano resultar ia de exper iênc ias 
(sensações interiores ou exter iores) e não da razão 
ou do intelecto. Af irma que o único cr itér io de 
verdade consist ir ia na exper iência. É a teoria do ver 
para crer.
Cf Epicurismo.
Recebe o nome da escola grega fundada 
por Epicuro (341-270 a.C.). Af irma o pr inc íp io do 
prazer como valor supremo e f inal idade do homem, e 
prescreve:
-» Ace itar todo o prazer que não produza dor;
Evitar toda a dor que não produza prazer;
Evitar o prazer que impeça um prazer ainda 
maior, ou que produza uma dor maior que este 
prazer;
29
Suportar a dor que afaste uma dor ainda maior 
ou que assegure um prazer maior ainda. Por 
prazer entende a sat is fação do espír ito, 
proveniente de corpo e alma sãos, e nunca de 
Deus.
Buscar o prazer e a sat is fação apenas na saúde 
ou no inte lecto é não ter desejo de encontrar a 
verdadeira fonte de fel ic idade.
& Esoterismo.
Sistema f i losóf ico re l igioso oculto. Doutr ina 
secreta só revelada aos inic iados. O esoter ismo é 
ocult i sta e caracter iza-se pelo estudo s is temát ico 
dos símbo los.
Há s imbo logia em tudo o que existe e no 
estudo dessa s imbologia o homem poderá 
compreender as razões fundamenta is de sua 
existência. Vem a ser uma ramif icação do 
espir it ismo.
& Espir itualismo.
Denominação genérica de doutr inas 
f i losóf icas segundo as quais o espí r ito é o centro de 
todas as at iv idades humanas seja este entendido por 
substância psíquica, pensamento puro, consciênc ia 
universal ou vontade absoluta. O espí r ito é a 
rea l idade primordia l, o bem supremo.
O esp ir i tua l i smo é dual ista, plural is ta, 
teísta, pante ísta e agnóstico. É o esp ir i t ismo com 
nome mais sof ist icado. É doutr ina de demônios. 
Acei ta a reencarnação e a evolução do espírito.
Estoicismo.
Escola f i losóf ica fundada por Zenão de 
Cít io (334-262 a.C.). O nome deriva do grego stoa
30
(portada) porque Zenão ens inava no pó r t i co1 de 
Peci lo em Atenas.
0 esto ic ismo af irma que a sabedoria e a 
fe l ic idade derivam da virtude. Essa cons is te em viver 
conforme a razão, submetendo-se às leis do 
universo, a fim de obter-se a imperturbab i l idade de 
espír ito (a ta rax ia ) .
É uma forma de pante ísmo empir is ta que 
pretende tornar o homem insens ível aos males 
f ísicos pela obediência irrestr ita às leis do universo.
& Evolucionismo.
O evo luc ion ismo é uma f i losof ia cientí f ica 
que ensina que o cosmos desenvo lveu-se por si 
mesmo, do nada, bem como o homem e os an imais 
que ex istem por desenvo lv imento do imperfe i to até 
chegar ao presente estado avançado. Tudo por meio 
de suas próprias forças.
É preciso mais fé para crer nas hipóteses 
da evolução do que para crer nos ens inamentos da 
Bíbl ia, isto é, que foi Deus quem criou todas as 
coisas (Gn 1.1,21,24-25).
Gnosticismo.
Do grego gnõst ikós, conhec imento. Escola 
teológica que f loresceu nos pr imórdios do 
Cris t ianismo.
Contrar iando as pregações dos apóstolos, 
seus adeptos d iz iam-se os únicos a possuírem um 
conhec imento perfeito de Deus.
Seu arcabouço2 doutr inár io cons iderava a 
matéria i r remediave lmente má. Por isso, diz iam que 
a humanidade de Cristo era apenas aparente.
1 Galeria com colunata ou arcada, constru ída na entrada de um 
edifício.
2 Traços gerais; l ineamentos; esboços.
31
Os gnóst icos foram muito combat idos pelo 
apósto lo João que, em suas epístolas, fazia questão 
de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e 
verdadeiro Deus.
O gnost ic ismo visava também conc i l ia r 
todas as rel igiões, un indo-as através da gnose que, 
segundo u fanavam-se1, era um conhec imento mais 
profundo. Eis alguns ens inos do gnost ic ismo:
A emanação, a queda, a redenção e a mediação 
exercida por inúmeras potências ce lest iais entre 
a div indade e os homens.
Humanismo.
É a f i losof ia que busca separar o homem e 
todo o seu re lac ionamento, da idéia de Deus.
O homem, nessa f i losof ia, é o centro de 
todas as coisas, o centro do universo e da 
preocupação f i losóf ica. O surto se ver i f icou no fim do 
século XIV. Marx é o fundador do humanismo 
comunista.
$ L iberalismo.
É a l iberdade mental sem reservas. Esse 
sis tema af irma que o homem em si mesmo é bom, 
puro e justo. Não há inferno literal.
O nosso futuro é incerto, a Bíbl ia é fal ível 
e Deus é um Pai universal, de todos, logo, por 
cr iação somos todos seus fi lhos, tendo nossa 
fe l i c idade garant ida.
Ct Materia lismo.
Afirma que a f i losof ia deve exp l i car os 
fenômenos não por meio de mitos rel igiosos, mas 
pela observação da própria real idade.
1 Tornar ufano ou vaidoso; causar vaidade em; envaidecer. 
Vanglor iar-se, jactar-se , blasonar.
32
EnSina que a matéria, incr iada e
indestrutível , é a substância de que todas as coisas
se compõem e a qual todas se reduzem e que a
geração e a corrupção das coisas obedecem a uma 
necess idade não sobrenatural , mas natural, não ao 
"destino" , mas às leis f ísicas.
Sçgundo essa f i losof ia, a alma faz parte da 
natureza e obedece às mesmas leis que regem seu 
movimento e o homem é matéria, como todas as 
demais coisas.
/J Monismo.
Os s is temas monistas são var iados e
contraditórios, entretanto têm uma nota comum: é a 
redução de todas as coisas e de todos os pr inc íp ios à 
unidade.
A substância, as leis lóg icas ou f ís icas e as 
bases de comportamento se reduzem a um princípio 
fundamenta l, único ou unitário, que tudo expl ica e 
que tudo contém. Esse princ íp io pode ser chamado 
de "deus", "natureza", "cosmos", "éter" ou qualquer 
outro nome.
Cf Panteísmo.
Do grego pan, " tudo, todas as co isas" e 
théos, "deus". Como o próprio nome sugere, é a 
doutr ina segundo a qual Deus e o mundo formam 
uma unidade; são a mesma coisa, const itu indo-se 
num todo indivis ível.
Deus não é t ranscendente ao mundo, dele 
não se d ist ingue nem se separa; pelo contrár io, lhe é 
imanente1, confunde-se com ele, di sso lve-se nele, 
manifesta-se nele e nele se real iza como uma só 
real idade total, substancial .
1 Que está contido em ou que provém de um ou mais seres, 
independentemente de ação exterior.
33
& Pietismo.
Teve início no sécu lo XVIII através da obra 
de Phi l ipp Spener e August Francke. É uma teoria do 
protestant ismo que interpreta as doutr inas da Bíbl ia 
apenas à luz da exper iênc ia sentimenta l de cada 
indivíduo.
O pi uralismo.
Não é bem uma escola de pensamento, 
mas uma doutr ina que aceita a existência de vários 
mundos ou planos hab itados, oferecendo um âmbito 
universal para a evolução do espír ito. Natura lmente, 
para cada "mundo" um tipo de "deus".
É a doutr ina desposada pelas f i losof ias 
esp ir i tua l is tas ou espír itas.
Politeísmo.
Crença em mais de um deus. As forças e 
elementos da natureza são deuses. Há deuses para 
os sent imentos, para as at iv idades humanas e até 
mesmo deuses domést icos. Os hindus têm mi lhões 
de deuses que assoc iam às suas diversas rel igiões.
Posit ivismo.
Doutrina f i losóf ica pregada por Auguste 
Comte (1798-1857) que foi inspi rado a cr iar uma 
rel igião da humanidade. Em 1848 fundou a 
Soc iedade Posit iv ista, da qual se originou a Igreja 
Positiv ista.
O pos i t iv ismo rel ig ioso ensina que nada há 
de sobrenatural ou t ranscendente. Suas crenças são 
todas baseadas na ciência, com culto, templos e 
práticas l i túrgicas. É o culto das coisas cr iadas em 
lugar do Criador.
34
C/ Racionalismo.
A expressão rac ional ismo der iva-se do 
substantivo razão e, como indica o próprio termo, é 
a f i losof ia que sustenta a primazia da razão, da 
capacidade de pensar.
Considera a raz«o como a essência do real, 
tanto natural quanto histórico. Ensina que não se 
pode crer naqui lo que a razão desconhece ou não 
pode esquadr inhar.
O U niversalismo.
Pensamento rel igioso da Idade Média que 
estendia a sa lvação ou redenção a todo gênero 
humano. É, talvez, o precursor do movimento 
ecumên ico1 moderno.
O centro da história é o povo judeu, por 
sua al iança com Deus e, depois a Igreja Cristã. 
Af irma que a redenção é universal imposta a todas 
as cr iaturas.
Unitarismo.
Fundado na Itál ia por Lél io e Fausto 
Socino. Segue a l inha rac ional is ta de Erasmo de 
Rotterdam. Fi losof ia rel igiosa que nega a d iv indade 
de Cristo, embora o venere.É uma f i losof ia cr iada dentro do 
protestant ismo que af irma dentre outras coisas, a 
salvação de todos.
Não crê em toda a Bíblia, no pecado nem 
na Trindade. Semelhante ao un iversa l i smo.
1 Movimento surg ido nas igrejas protestantes e, posteriormente, 
na Igreja Católica, or ig inado da crença de terem uma identidade 
substancia l a doutrina e a mensagem de Cristo.
35
Questionário
Assina le com "X" as a l te rnat ivas corretas
6. A busca do saber por parte do homem é conhecida 
teoricamente por
a ) D Medicina
b ) H Filosofia
c ) D Engenharia
d ) d Tecnologia
7. É incerto dizer que
a)CH O Ascetismo é a teoria e prática da abstinência 
e mortif icação dos sentidos
b)[U O Ateísmo é a teoria que nega a existência de 
um Deus pessoal
c ) D O Espiritualismo aceita a reencarnação e a 
evolução do espírito
d ) 0 O Politeísmo afirma o princípio do prazer como 
valor supremo e f inalidade do homem
8. É uma fi losofia criada dentro do protestantismo que 
afirma dentre outras coisas, a salvação de todos
a ) 0 Unitarismo
b)[H Panteísmo
c ) D Liberalismo
d)IH Racionalismo
^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado
9.101 Materialismo: busca separar o homem e todo o 
seu relacionamento, da idéia de Deus
10.[ÇJ Panteísmo é uma doutrina segundo a qual Deus
e o mundo formam uma unidade
36
Lição 2
Seitas Pseudocristãs
G-12 
(Grupo dos Doze)
Movimento que propõe cresc imento das 
igrejas através de céluias. A proposta é a rea l ização 
de reuniões nos lares (casas) com 12 pessoas, 
baseado no caráter dos 12 apóstoloá'.
Segundo seu fundador, esse será o mode lo 
para cresc imento da Igreja no futuro. É um 
movimento falso, que tem levado muitas pessoas 
desprov idas de raízes no evangelho ao erro.
Este mov imento é o cumpr imento das 
profecias sobre a apostas ia que a Igreja de nosso 
Senhor Jesus Cristo viveria neste tempo.
G-12 é um movimento neopentecosta l, que 
tem assumido prát icas esotér icas e esp ír i tas, tais 
como: regressão ps icológ ica e l iberação de perdão a 
Deus.
Os concei tos teo lóg icos do G-12 acerca do 
Homem diante de Deus, pecado, igreja, sant idade 
são ens inos antib íb l icos .
O G-12 emprega métodos ps ico lóg icos 
(controle da mente), e é extremamente perigoso, 
pois pode trazer inúmeros problemas ps ico lóg icos a 
médio e longo prazo aos part ic ipantes.
37
Foi fundado pelo pastor César Caste lhanos 
Dominguez, da Colômbia, fundador da igreja "Missão 
Car ismát ica Internac iona l" , dec lara-se como uma 
igreja evangél ica, com sede em Bogotá, Colômbia. 
Segundo Caste lhanos, conta com 170 mil membros e 
15 mil células, ou grupos famil iares.
O movimento surgiu de uma "v isão" que 
Caste lhanos diz ter recebido de Deus em 1991, que 
era uma or ientação para que ele trouxesse ao mundo 
o "novo mode lo" de cresc imento de igreja para o 
futu ro.
Veja a tônica da v isão de Caste lhanos:
"... nesta ocasião, escutei o Senhor dizendo-me: 
'Vais reproduzir a visão que tenho dado em doze 
homens, e estes devem fazê-lo com outros doze, e 
estes por sua vez em outros doze ' " .
Aqui no Brasil , o mov imento é 
representado no Brasil por Valn ice Mi lhomens e pelo 
pastor René Terranova, e agora vem se espalhando 
por todo o Brasil .
No ano de 1999, Valn ice trouxe César 
Caste lhanos ao Brasil para uma convenção em São 
Paulo, onde 3.500 pastores de todos os segmentos 
evangél icos, representando todos os estados da 
federação se f izeram presentes, e foi a part ir daí que 
a visão de Bogotá tornou-se conhec ida no Brasil , 
sendo aderida por muitos.
O chavão1: "O encontro é t remendo" é 
usado entre as pessoas que part ic ipam dos 
encontros do G-12.
Os encontros, forma uti l izada pelo 
mov imento G-12, para a lcançar adeptos, os tais não 
são nada mais do que uma lavagem cerebral. 
Gera lmente são ret iros de vários dias.
S e n te n ç a ou provérbio muito batido pelo uso.
38
Os encontros e pré-encontros são 
rea l izados per iod icamente, e o cand idato a adepto só 
partic ipa dos encontros depois de superar as fases 
iniciais que poderão capac itá- los a ser membros do 
movimento.
O que acontece nos encontros, é 
expressamente proibido ser d ivu lgado pelos 
part ic ipantes, dando ao movimento idéia de uma 
soc iedade oculta.
"Quando recebemos algo bom, o que mais 
queremos é anunciar a todos, o próprio Cristo 
disse que anunciássemos as Boas Novas, porém no 
G-12, é totalmente ao contrário, as experiências 
lá vividas não podem ser divulgadas a ninguém".
& O bs .
Segundo Josué Mel lo Salgado, na aposti la 
"Desmis t i f icando o G-12": "Os métodos de persuasão 
usados no encontro, em muitos casos, estão 
chegando às raias de uma lavagem cerebral".
Existe um manual de rea l ização de 
encontro, que os adeptos só têm acesso após 
part ic ipar do encontro.
No manual de rea l ização de encontros 
ensina que para a l ibertação de traumas passados é 
necessário fazer uma espéc ie de regressão que deve 
estender até à vida intra-uter ina, v isua l izando o 
encontro do espermatozó ide do seu pai com o óvulo 
da mãe, numa espéc ie de f l a shback1, a pessoa deve 
ir lembrando de todos os acontec imentos e pessoas 
que lhe causaram dor, até o momento presente. 
Depois deve perdoar todos.
A Bíbl ia diz no Evangelho de João, capí tu lo
3, acerca do nascer de novo, mas o nasc imento ali
1 Na narrativa l iterária, c inematográfica ou teatral, reg istro de 
recordação ou de fato já ocorr ido. Lembrança, recordação.
39
referido é nascer da água e do Espírito, e não nascer 
de uma regressão intra-uterina.
A Bíblia ainda diz:
£Q "... as coisas velhas se passaram eis que tudo 
se fez novo" (2Co 5.17).
133 "Dos nossos pecados Deus j á não se lembra 
mais" (Hb 8.12).
CQ " Tudo foi lançado no m ar do esquec im ento" .
Toda e qualquer tentativa de cancelamento 
de pecado, por regressão, quebra de maldição, cura 
interior, inval ida o sacri f íc io vicário de Cristo.
Vale ressaltar que a regressão é uma 
prática ps icoterapêutica e não um meio espir itua l de 
l ibertação.
Os encontros são marcados por 
man ifestações emociona is com gritos, urros, 
desmaios, confissões de pecados e l iberação de 
perdão até para Deus.
Líderes do G-12 ensinam que o homem 
precisa despertar para uma "nova consciênc ia", e 
que Deus é uma fonte geradora de óvulos pensantes 
e mult ip l i cadores do bem. Para um bom 
re lac ionamento com o cr iador, no entanto, propõe a 
observância de 5 códigos sagrados:
Consciência
Inovação
Intenção
Proposta
Juramento
®' Programa celular.
É um modelo de igreja em célula, ou 
organização da igreja em pequenos grupos nos lares 
que se mult ipl icam. O pastor David Yonggi Cho, da
40
Coréia do Sul, usa um sistema semelhante, de 
grupos famil iares; t rata-se de reuniões em pequenos 
grupos nos lares, escr itór ios ou em qua lquer lugar 
com o objet ivo de evange l ização e edif icação. Em 
muitas igrejas é usado tal s is tema, com estudos 
sadios da Palavra de Deus.
No G-12 esses grupos são chamados de 
C.A.F.E. (Célula de Adestramento Famil iar e de 
Evangel ismo). O sis tema usado pelo G-12 nada tem 
de errado, o que está errado é o conteúdo que é 
apresentado e ens inado nas reun iões fami l iares do 
G-12.
Objetivo do G-12.
É uma tentat iva d iaból ica de enfraquecer
igrejas e l ideranças. Pois, cria um novo método de
evangel ização, de l i turgia e até uma nova l inguagem 
de pregação, sendo que nas célu las não se pode
passar de 12 pessoas.
Nas células fazem recolh imento dos 
díz imos e de ofertas e têm autonomia de bat izar os 
novos c idadãos do grupo, dentro de a lgumas 
s ituações como d istância e tempo. Mas isso, deixa 
claro que o objet ivo do mov imento dos 12 é 
enfraquecer a Igreja em massa, en fraquecer 
l ideranças, pois não tendo grandes igrejas, não tem 
grandes l íderes.
Os que aderem ao G-12.
São os crentes ingênuos, que conhecem
muito pouco a doutr ina bíbl ica da sa lvação, pessoas 
que querem ter novas exper iênc ias; (pessoasque 
não conseguem ter uma rea l ização espi r itual em 
outras igrejas são presas fáceis destes movimentos) 
pastores frustrados com a l iderança de igrejas sem 
perspectivas, sem projeção.
41
Erro do G-12 (conclusão).
O grande erro do G-12 é querer ser a 
revelação única e exc lus iva de Deus na terra. Outro 
grande erro é querer que o encontro produza 
sant i f icação a todo custo, e ainda os confunde com 
conversão. Com isso, não cremos que tal mov imento 
seja uma opção sadia para igrejas compromet idas 
com as doutr inas e a Bíblia.
Catolicismo Romano
A palavra " ca tó l ica " signi f ica universal. O 
termo cató l ico foi usado pela primeira vez por Inácio 
em sua Epístola a Esmirna (antes era Igreja 
Apostól ica) aprox imadamente no ano 170 d.C.
História.
A Igreja Romana alega que foi fundada no 
ano 33 d.C., por Jesus Cristo, e que desde então é a 
única igreja verdadeira.
Edito de Constantino (313 d.C.). Em 312
d.C. Constantino I, Imperador Romano adotou a 
rel igião cristã, no ano seguinte fez da Igreja 
Romana, a rel igião of ic ial do Império Romano.
Surgimento e elevação do Pap is m o .
Nos primeiros 500 anos da igreja não 
houve papa como hoje conhecemos. Porém, o 
primeiro papa foi Gregório I (590-604 d.C.). Em 741, 
foi inst ituída a doutr ina da in fa l ib i l idade do papa, 
que se transformou em Dogma em 1870.
A primeira c isão1 da igreja foi em 869 d.C. 
A parte oriental da igreja passou a chamar-se Igreja 
Ortodoxa Grega, e a parte oc identa l denominou-se 
Igreja Catól ica Romana.
1 Separação do corpo de um partido, de uma sociedade, de uma 
doutrina.
42
A segunda grande cisão do Cr is t ian ismo 
deu-se em 1521, quando Lutero deixou a Igreja 
Romana e iniciou o mov imento da Reforma 
Protestante.
O termo "papa", vem de um decreto de 
Gregório VII, em 1073, e quer dizer "pai".
O O b s .
© Conserva, ainda que teor icamente, a lgumas 
doutr inas básicas da fé cristã;
© Grande erro do romanismo é ter como 
autor idade igual à Bíbl ia as t rad ições 
eclesiást icas, a própria Igreja Catól ica e os 
l ivros apócr i fos1 que essa igreja inseriu no 
Cânon Sagrado, a part ir de 1546;
© A Igreja Cató l ica ensjjTâ, "não ser necessár io 
que todos os cr is tãos leiam a Bíbl ia".
© O cato l ic ismo lê somente a Bíbl ia aprovada 
pela igreja. Dizem eles que a Bíbl ia é de difí&U 
interpretação;
© Para o ca to l i c i smo heresia é a recusa 
voluntária em admit ir uma verdade def in ida 
pelos mag is t rados2.
Mandamentos.
A igreja supr imiu o segundo mandamento, 
porque ela prat ica a idolatr ia. Mudou o quarto 
mandamento para "guardar os domingos e fe s tas ". O 
sét imo mandamento diz: "não adu l te ra rás " , a Igreja 
diz: "não pecar contra a cas t idade " .
1 Diz-se de obra ou fato sem autent ic idade, ou cuja 
autentic idade não se provou. Diz-se, entre os cató l icos, dos 
escritos de assunto sagrado não inclu ídos pela Igreja no Cânon 
das Escrituras autênticas e d iv inamente inspirada.
2 Ind iv íduo investido de múnus público, i.e., de legatár io de 
poderes da nação ou do poder central, para governar ou 
d istr ibu ir justiça.
43
A igreja fez uma fusão de mandamentos, e 
divid iu outros. Criou o nono mandamento assim: 
"não desejar a mu lhe r do p róx im o " , " não cobiçar as 
coisas alheias".
Além dos mandamentos estabe lec idos por 
Deus em Êxodo, a Igreja Católica cr iou mais cinco 
mandamentos:
í 4? Ouvir a missa inteira aos domingos e à festa de 
guarda;
I ; :: |
i / ? Confessar-se ao menos uma vez a cada ano; t
I^ Comungar ao menos na Páscoa e na Ressurreição; í 
i ■« 
S? Jejuar e abater-se de carne, quando mandar a
i "Santa Igreja"; i
i /í? Pagar os dízimos (centésimo) segundo o costume.
Idolatria.
A Igreja Catól ica ensina: deve-se prestar 
honras e veneração às imagens; o culto prestado aos 
santos difere do culto a Deus. O culto é prestado 
através de honras e veneração de imagens e 
rel íquias dos santos.
O costume de cu ltuar aos santos através 
de imagens data do quarto século. Em 1564 o Papa 
Pio IV decretou: " manter imagens, e que a elas se 
deverá pres ta r honras e veneração" . Ta lvez essa 
seja a maior abominação perante Deus, a adoração 
de imagens e santos.
A Igreja Catól ica alega que tais imagens 
servem para uma semelhança. Mas como expl icam as 
pessoas andando qu i lômetros carregando imagens 
nas costas? Ou os pedidos feitos a tais imagens? No 
cato l i c ismo a idolatria é patente e vis ível!
44
Os sacramentos.
A Igreja Catól ica ensina: "sacramentos são 
s ina is sens íve is e ef icazes da graça, instru ídos po r 
nosso Senhor Jesus Cristo, para sant i f i car nossas 
almas". Os sacramentos são sete:
1) Batismo
2) Confirmação ou Crisma
3) Eucaristia ou Comunhão
4) Penitência ou Confissão
5) Extrema-unção
6) Ordem1
7) Matrimônio
Doutrinas, crenças e práticas romanas.
No romanismo a Bíbl ia não é autor idade 
máxima e final em matéria de fé e prát ica da vida 
cr istã. A Bíbl ia é propr iedade e monopó l io2 dessa 
igreja, e só pode corretamente ser entendida e 
interpretada por ela.
Em caso de dúvida entre tradição, 
costume, estatuto e etc., prevalece o que diz a 
Palavra de Deus (Is 8.20; 30.8; Dt 4.2; Mt 15.1,6,9; 
Ap 22.18).
Pu_rgatór io . Ensina que seus f iéis que morrem 
com pecados venia is, não perdoados vão para o 
purgatório, para purgarem esses pecados. 
Depois disso as a lmas irão para o céu. Na Bíbl ia 
não consta a palavra "purgatór io" (ver Jo 19.30; 
l J o 1.7, Hb 9.12; 10.12). A divisão que a igreja 
romana faz dos seus pecados, em mortais e
O rd e n a ç ã o de padres.
2 A ativ idade da qual se atribui contro le exclusivo.
45
veniais, é antib íb l ica. Ao pecador penitente, 
convicto pelo Espírito Santo e s inceramente 
arrependido, Deus o perdoa de todo o pecado 
(SI 103.3; Is 55.7; 1.18; l J o 1.9). Os catól icos 
citam Mateus 5.25,26 em apoio ao purgatório.
Maria, chamada "mãe de Deus". Assim os 
catól icos se di r igem a Maria, e também a 
adoram como a Deus. Foi concebida sem 
pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo 
que nosso Senhor Jesus Cristo. A Bíbl ia afirma 
que Maria foi muito agrac iada por Deus, por ter 
s ido escolh ida mãe do Salvador, mas não 
imaculada, isto é, sem pecado. Ela invocou a 
Deus, chamando-o de "meu Sa lvador" (Lc 1.47).
A sempre Virgem Maria. O cato l i c ismo diz que 
Maria não teve outros fi lhos. Os textos a segu ir 
dizem ao contrár io (Mt 12.46; Jo 2.12; Mc 3.31;
6.3; Lc 8.19).
Maria a medianeira (med iado ra) entre Deus e 
o homem ( l T m 2.5; l J o 2.1).
A segurança da salvação. Ensina que uma 
pessoa enquanto viva não tem meios de saber 
se está salva ou perdida. Outross im, confiam 
muito nas boas obras para serem salvos, e 
também na intermediação dos santos para o 
mesmo fim. A sa lvação é un icamente pela graça 
divina mediante a fé; tudo segundo a revelação 
divina - a Bíbl ia (Tt 3.3-6; Rm 1.16; 3.23-26; 
Gl 2.16).
Orações pelos mortos. É possível que essa 
doutr ina falsa tenha sido gerada de IT imóteo 
2.1, mas sua sustentação está no livro apócri fo 
de 2Macabeus 12.38-45.
46
Livros Apócrifos.
Na versão cató l ica ex istem sete l ivros a 
mais que nas versões evangél icas, que são eles:
Tobias
Judite
Sabedoria de Salomão
Baruque
IMacabeus
2Macabeus
Eclesiástico
Além dos sete l ivros, a Bíbl ia Catól ica tem 
mais 4 acrésc imos em l ivros canônicos, que são os 
seguintes:
Acréscimo a Ester
Daniel (cântico dos três santos fi lhos)
Daniel (historia de Suzana)
Daniel (bei e o Dragão)______ ________
A o ó c r i f o : s ign i f i ca "não genuíno". Os
apócri fos foram acrescentados à Bíblia Catól ica com 
o intuito de comprovar a lgumas heresias cató l i cas 
que não era encontrado base nos i ivros canônicos.
© Os apócr i fos nunca f izeram parte do cânon 
hebraico;
© Eles nunca foram c itados no Ant igo Testamento;
© Flávio Josefo os omite em seu livro;
© Eles contêm erros histór icos, geográf icos , e 
cronológicos;
© Apóiam doutr inascontrar ias às Escr ituras em 
geral.
47
Síntese cronológica.
Esses são a lguns fatos importantes da 
história do Catol ic ismo:
© Em 197 o bispo da Igreja de Roma passou a 
pregar contra a d iv indade de Cristo;
© No ano 312 Constantino Imperador Romano 
of ic ial izou a igreja estabe lecendo o cr is t ian ismo 
como rel igião of ic ial do estado;
© No ano 400 foi in troduzida a maior heresia da 
Igreja Catól ica, a oração pelos mortos e o sinal 
da cruz (logo após o purgatório);
© Em 431 surgiu o culto a Maria por inf luência dos 
sacerdotes das deusas romanas;
© Em 593 começa ens inar o dogma do Purgatório, 
com o objet ivo de ganhar muito dinheiro;
© No ano 600 o Papa Gregório I inst ituiu o of íc io 
da missa, bem como latim como l íngua of icial;
© Em 609 foi lega l izado o papado, com poder 
central, mantendo sobre suas rédeas toda 
h ierarquia romana;
© No ano 758 introduz-se como dogma, a 
confissão dos pecados ao padre por inf luência 
dos orientais.
© No ano 819, pela pr imeira vez a Igreja Catól ica 
Apostó l ica Romana comemora a assunção de 
Maria, admit indo a part ir daí o f ic ia lmente que 
Maria foi elevada aos céus em forma corpórea 
tal como Jesus;
© Ano 880, decretam-se a prática de canonização 
dos santos, atr ibuindo, o papa, este direito. 
Para isso foi estabelec ido um processo de 
beati f icação onde eram reunidas as provas de 
que aquela pessoa teria prat icado, tais como: 
milagres, curas e boas obras;
48
© Ano 998, foi estabe lec ido o dia de f inados
quando todas as paróquias e f iéis dever iam
reverenciar os mortos com missas e rezas. 
Neste mesmo ano foi cr iada a qua resm a1;
© Ano 1000: foi es tabe lec ido o cânon da missa;
© Ano 1074 o papa Gregór io VII proíbe o
casamento dos papas es tabe lecendo o cel ibato. 
No ano seguinte todos os padres casados se 
d ivorc iaram;
© Ano 1095 o papa introduz a prática das
indulgênc ias p lenár ias2;
© Ano 1115 a confissão aur icu la r é transformada 
em art igo de fé;
© Ano 1125 surge a idéia da Imaculada Conceição 
de Maria, idéia esta cr iada pelos cônegos3 de 
Lyon.
© Ano 1160 o papa estabelece como dogma e 
regra de fé os sete sacramentos;
© Em 1186 surge um dos maiores absurdos da 
Igreja Catól ica Romana, foi a Santa Inqu is ição 
estabelec ida pelo concí l io de Verona na Itál ia, 
chef iada por São Domingos;
© Ano 1190 a indu lgênc ia é de f in it ivamente 
regulamentada;
© Ano 1215, aparece pela pr imeira vez o dogma 
da transubstanc iação o qual é transformado em 
art igo de fé. Também ocorreu o 4 o Concí l io de 
Latrão que transformou a confi ssão aur icu la r em 
doutr ina, foi real izada em Roma;
1 Os 40 dias que vão da quarta-fe ira de cinzas até dom ingo de 
Páscoa, destinados, pelos cató l icos e ortodoxos, à penitência.
2 Remição plena das penas temporais.
3 Padre secular pertencente a um cabido e ao qual impendem 
obr igações re l ig iosas em uma sé ou colegiada.
49
0 No ano de 1226 começa a prática de e levação 
da hóstia durante a l i turgia (26 anos antes 
surgiu a adoração à hóstia);
© Ano 1229, acontece ou real iza-se o Concí l io de 
Tolosa, neste concí l io a igreja proibiu a leitura 
da Bíbl ia para os leigos;
© Ano 1303 a Igreja Catól ica Romana proc lama-se 
a única e verdadeira igreja e que somente nela 
o homem encontra salvação;
© Ano 1317 o papa João XXII ordena aos f iéis a 
oração da Ave Maria;
© Ano 1414, ficou def in ido que a hóstia deveria 
ser o único elemento ut i l izado nas missas e o 
cálice ficou restrito ao sacerdote e o pão foi 
ext into;
© Ano 1562, a missa é declarada prop ic iatór ia com 
poderes para perdoar pecados, confi rma-se o 
culto dos santos;
© No ano 1563 volta a se reunir o concí l io em 
Trento e conf irma a doutr ina do purgatório;
© Ano 1573, a Bíbl ia sofre outro ataque da Igreja 
Catól ica ao qual lhe acrescenta os Livros 
Apócr i fos ou Deuterocanônico;
© Ano 1654, def ine-se o dogma da concepção de 
Maria;
© Ano 1864, é dec larada a autor idade papal sobre 
toda igreja at ravés de um conc í l io rea l izado no 
Vat icano;
© Ano 1870 o papa declara-se infalível;
© Ano 1950 a igreja transforma em art igo de fé, a 
assunção de Maria.
50
Questionário
4? Ass ina le com "X" as a l ternat ivas corretas
1. Quanto ao G-12, é INCERTO dizer que:
a )® O que acontece nos encontros, é 
expressamente livre e pode ser divulgado pelos 
participantes
b ) D Propõe crescimento das Igrejas através de 
células
c ) D O ch avão: "O encontro é tremendo" é usado 
entre as pessoas que participam dos encontros
d ) D Emprega métodos psicológicos (controle da 
mente) e é extremamente perigoso
2. Batismo, crisma, comunhão, confissão, extrema-
unção, ordem e matrimônio são:
a)EH Os dogmas da Igreja Católica Romana
b)CZ] As ordenanças da Igreja Católica Romana
c)[X] Os sacramentos da Igreja Católica Romana
d ) D Os mandamentos da Igreja Católica Romana
3. Quanto às doutrinas, crenças e práticas romanas é
ERRADO afirmar que:
a)[H Dizem que Maria não teve outros fi lhos
b ) D Confi am nas boas obras para serem salvos
c)K l Ensinam que seus fiéis, ao morrerem com 
pecados veniais não perdoados vão para o inferno
d )[ZH Chamam Maria como "mãe de Deus" e também 
a adoram como a Deus
Marque "C" para Certo e "E" para Errado
4. iÇJ A Igreja Católica ensina: deve-se prestar honras 
e veneração às imagens
5. 0 G-12 é um movimento neopentecostal que tem 
como uma das práticas a regressão psicológica
51
Adventismo do Sétimo Dia
"Advent is ta" vem de "Advento" (vinda, 
referindo a 2a volta). "Sét imo dia" vem da guarda do 
sábado. Há outros grupos adventistas: da Reforma, 
da Promessa, etc.
Origem.
O advent ismo teve origem em Wil l ian 
Mil ler. Nascido em 1782, em Pettsf ield, estado de 
Massachussetts, EUA.
Era um fazendeiro rel igioso, de famíl ia 
batista, pouco instru ído, porém deísta convert ido, 
estudava muito as Escrituras. Em 1818 começou a 
anunc ia r que Cristo voltar ia nos próx imos 20 anos. E 
em 1831, Mi l ler proc lamou que esse evento ocorreria 
em 23 de março de 1843.
O entus iasmo de Mil ler foi tão grande e 
real que muitas pessoas venderam os seus bens, 
antes do suposto "Grande dia". Numa noite 
i luminada pelas estrelas acamparam-se os f iéis nas 
montanhas de Gatsk i l ls em Nova York, a espera do 
Salvador. Como nada ocorreu, expl icou ser um 
s imples erro matemático em seus cálculos.
Renovou a data para 22 de outubro de 
1844, quando nessa ocas ião compareceram quase
50.000 pessoas à espera do Senhor. Novamente foi 
decepcionado, retratando-se pub l icamente e 
admit indo seus erros profét icos. Morreu em 1849.
História.
Fundador: Wil l ian Mi l ler (vale fr isar que 
Wil l ian Mi l ler arrependeu-se, porém o mal já estava 
feito). Depois de Mil ler, Hiram Edson, Joseph Bates 
( inst itu iu a observância do sábado), James White e 
sua esposa Ellen Gould White, eram os mais
52
r
proeminentes no movimento dos advent istas . Os três 
grupos juntos deram origem em 1860 ao Advent ismo 
do Sétimo Dia.
Um nome que até hoje é fr isado é o de 
Ellen White por causa de seus escr itos que causam 
tanta polêmica, e para os advent is tas é quase mais 
importante que a própria Bíblia.
O advent ismo foi constru ído em cima de 
mentiras, está caracter izada como igreja não 
evangél ica. Os locais de maior concentração dos 
advent is tas são: Estados Unidos, Europa, Áfr ica e 
América do Sul.
Os escritos de Ellen White.
Para os advent is tas do sétimo dia, os 
escritos da Sra. Ellen G. White tem a mesma 
autor idade da Bíbl ia. A f i rmam que a expressão 
"Testemunho de Jesus" e o "Esp ír ito de Profec ia" de 
Apoca l ipse 19.10 são alusões aos escritos de Ellen 
White.
Vale ressaltar que boa parte dos escr itos 
da Sra. Ellen G. White são p lág ios1. Walter T. Rea 
em sua obra "Mentira Branca", apresenta tabe las 
in termináve is desses plágios. Além dos plágios, há 
inúmeros erros e contrad ições em seus escritos.
Crenças errôneas.Bode em issá r io . Dizem que o bode emissár io do 
dia da expiação representa Satanás. Ass im 
colocam Satanás como co-autor da redenção. 
Jesus quem levou nossos pecados (Is 53.4-6; Mt
8.16-17; l J o 1.9; IPe 2.24; 3.18).
S ábado . A questão não é o sábado em si, mas o 
fato de que não estamos debaixo do Ant igo 
Concerto (Hb 8.6-13). O sábado foi abol ido - a
1 Im itar (trabalho alheio).
53
palavra profét ica previa a chegada do Novo 
Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do sábado (Os
2.11), que se cumpriu em Jesus (Cl 2.14-17). 
Por essa razão, o sábado não aparece nos 
quatro precei tos de Atos 15.20-29. Colossenses
2.16-17 deita por terra todas as teses dos 
advent istas do sét imo dia.
Decálogo (ou os dez mandamentos reg istrados 
em Êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.6-21). 
Dizem os advent is tas que a Lei de Deus é o 
"Decálogo", e a de Moisés é a Lei Cer imonia l, ou 
seja, os demais precei tos que não são 
universais. Por isso os advent is tas logram 
seguir os mandamentos, inclus ive o sábado.
Os advent istas negam ainda a existência do 
inferno e a imorta l idade da alma (ensinam que o 
inferno é um lugar de tormento, somente para 
Satanás. Crêem que os ímpios e incrédulos vão 
para um lugar de fogo, onde serão an iqui lados 
rapidamente. E que quando uma pessoa morre, 
a sua alma dorme, esperando o dia do 
ju lgamento).
Não crêem que a expiação de Cristo foi 
suf ic iente para a purif icação dos pecados , diz 
Ellen White: "não concordamos com a crença 
geral de que a expiação foi completa na cruz. É 
impossível acreditar que uma obra perfeita foi 
consumada. A expiação tem que cont inuar até o 
fim do tempo quando Cristo acabar seu traba lho 
como Sumo Sacerdote no santuár io celest ial. 
Quando Cristo derramou seu sangue na cruz, ele 
não fez expiação, ele perdoou os pecados 
or ig inais adv indos de Adão".
Ensinam que a sa lvação depende em grande 
parte das ob ra s : (a condição para a vida eterna 
é: "perfe ita obediência à Lei de Deus").
54
Ensinam que Cristo não estava sem pecado . 
Ellen White escreveu: "na sua humanidade,
Cristo tomou sobre si a nossa natureza caída e 
cheia de pecado, Cristo herdou exatamente o 
que todos os f i lhos de Adão herdaram: uma 
natureza pecaminosa".
Ens inam que certos a l imentos const ituem 
pecados (É pecado comer carne de porco, peixes 
sem escamas, gorduras de animais, café, chá, e 
etc. Quem insist ir, estaria atra indo condenação 
para si pela desobed iênc ia à Lei de Deus).
Testemunhas de Jeová
"As Testemunhas de Jeová" formam umas 
das seitas que mais crescem atua lmente no Brasil e 
em outros países. Sua estratégia de at iv idades 
consiste em vis itar casas, espec ia lmente os novos 
convert idos.
Seu nome of ic ial é Soc iedade Torre de 
Vigia de Bíbl ias e Tratados. Seu nome comum 
"Testemunha de Jeová", pelo qual são conhecidos. 
Também são chamados de Russel i tas (em l igação 
com seu fundador). Tem co isas em comum com os 
advent istas do sét imo dia.
®' Fundador.
Charles Taze Russel, nasceu no estado da 
Pensi lvânia, EUA, em 1852, era de famí l ia 
evangél ica. Cresceu na Igreja Presb iter iana, depois 
na Congregac iona l e com a idade de 14 anos 
ingressou na Igreja Advent is ta .
Ao estudar doutr inas advent istas, começou 
a formular idéias errôneas acerca da imorta l idade da 
alma e o cast igo eterno. Russel não t inha um bom 
proced imento, de ixando vários processos judic ia is ,
55
inclusive um de sua própria esposa, que pediu
divórc io a iegando vida imoral do esposo e cruel
t irania no lar. Ele a afastou da soc iedade, segundo
ele, acomet ida de loucura.
Ele foi passível de acusações por diversos 
escândalos em seus negócios. Morreu em 1916. Após 
a morte de Russel, Joseph F. Rutherford (1869- 
1942) foi seu sucessor.
História.
Surgiu nos EUA com Char les T. Russel. Em 
1874, o primeiro nome da igreja foi "Torre de V ig ia" 
(Charles a chamava de Rel igião Organ izada) .
© Em 1879 o grupo se organizou numa Soc iedade;
© Em 1884 a Soc iedade se tornou pessoa jur íd ica , 
sendo legalmente registrada com o nome 
"Soc iedade de Fo lhetos da Torre de Vigia de 
Sião", nome que foi al terado posteriormente;
© Em 1909 o nome da igreja mudou-se para
"Assoc iação do Púlpito do Povo";
© Em 1914 para "Aurora do Mi lênio", ou 
"Assoc iação Internacional dos Estudantes da 
Bíbl ia" e Russel itas;
© O nome atual foi dado of ic ia lmente em 1931 
(para eles o texto de Isa ías 43.10 refere-se a 
eles, o que na verdade é Israel).
Expansão e atuação.
No mundo operam em 232 países e i lhas, 
aprox imadamente, tendo 5.700.000 (cinco mi lhões e 
setecentos mil) adeptos.
A sede mundia l fica no Brooklyn, Nova 
York. Segundo eles, chegaram ao Brasil em 1920, 
através de mar inheiros bras i lei ros que conheceram 
" testemunhas" em Nova York.
56
São em pouco mais de 487.000 adeptos no 
Brasil . Sua sede nacional fica em Cesár io Lange, São 
Paulo.
Os locais onde são mais fortes são: África, 
Amér ica do Norte, Argent ina, Bol ívia, Brasil , China, 
Inglaterra, Japão e México.
Estratégia de ação.
A propagação pela l i teratura é feita 
através de duas revistas qu inzena is no Brasil: "A 
Sentinela" e "Despertai".
Publ icam um ou mais l ivros por ano, sem o 
nome do autor, capas coloridas, páginas i lustradas, 
papel inferior, preços baixos.
Tem sua própria versão da Bíblia, mal 
feita, preconcei tuosa, manipulada e conclu ída em 
1967, traduzida do inglês. Denomina-se "Tradução 
do Novo Mundo das Escrituras Sagradas". Também 
tem uma tradução do NT, chamada "A Nova Tradução 
Mundial das Escrituras Gregas Cristãs".
Na propagação pelo contato pessoal todos 
são cons iderados "m in is tros ordenados por Deus". 
Costumam andar de dois em dois, de porta em porta, 
oferecendo seus l ivros, isto fazem sob pressão e com 
medo de serem rebaixados. Os sete passos que usam 
para ganhar adeptos, segundo um ex-adepto:
1. Colocar l ivros nas mãos das pessoas;
2. Segunda vis ita (para encorajamento);
3. Estudo de um livro da seita, no lar;
4. Levar o interessado a um estudo na 
congregação;
5. Levá- lo ao estudo da revista "A Sent ine la";
6. Encorajá- lo a part ic ipar do t re inamento para 
evangel ismo;
7. Batismo.
57
Instruem os adeptos em vários t ipos de 
reuniões. Reúnem-se nos "sa lões do reino", pois 
ens inam que os templos tradic ionais são diaból icos. 
Os adeptos não têm muita l iberdade para estudar a 
Bíblia.
Livro auia é : "Estudo das E scr itu ras " , escrito 
pelo fundador Russel, fundou ainda o 
" jorna lz inho" " Torre de V igia" em 1879. Em
1974 contava com uma t iragem de mais de 6
mi lhões de exemplares vendidos, publ icado em 
60 idiomas, co locados nas mãos dos leitores a 
um pequeno custo.
Doutrinas.
Devido suas doutr inas, as Testemunhas de 
Jeová não são cons iderados evangél icos . Para eles 
não há Trindade.
Refutação:
S O termo "Tr indade" não está na Bíbl ia, mas a 
idéia da Tr indade sim. O termo "Tr indade" 
apareceu no sécu lo II com Tertu l iano;
S As três pessoas da Tr indade operam 
conjuntamente: na cr iação (Gn 1.26); em
Babel (Gn 11.7); no batismo de Jesus (Mt
3.16,17) e na vinda do Espír ito Santo (Jo
14.16,17; 15.26);
S Em nome das três pessoas se rea l izaram o 
batismo (Mt 28.19) e a benção apostól ica (2Co 
13.13).
Espírito Santo.
Para as Testemunhas de Jeová o Espírito 
Santo é apenas uma inf luência, inv is ível, um f luído 
para executar a vontade divina, uma inf luênc ia de 
Deus e não uma pessoa.
58
r
4? Refutação:
S Espír ito Santo real iza atos que mostram ser 
Ele uma pessoa. Ele ensina (Jo 14.26); guia o 
crente (Rm 8.14); intercede (Rm 8.27); fala 
(At 8.29); di r ige (At 10.19,20);
S As at itudes para com o Espír ito Santo são 
at i tudes comumente d ir ig idas a uma pessoa: 
menti r a Ele (At 5.3); resist ir- lhe (At 7.51); 
blasfemá- lo (Mt 12.31); etc.
Jesus Cristo.
Não é como Jeová, mas a primeira de suas 
criaturas. Teve uma existênc ia pré-humana. Foi o 
arcanjo Miguel e nada maisé do que homem 
perfeito, assim como Adão antes do pecado.
Pregam que Jesus foi cr iado por Deus e 
sempre foi infer ior a Jeová, recebendo natureza 
divina só após a morte.
E ainda dizem que Jesus não é o autor da 
cr iação, mas Deus o cr iou e o tornou assoc iado na 
sua obra. Com isso deixam claro em suas crenças 
que Jesus não é eterno; que Jesus é um ser cr iado.
Refutação:
s Jesus é o Fi lho de Deus (Lc 22.70; Jo 3.18; cf. 
9.35-37; 11.4);
s Os apóstolos reconheceram-no como Deus (Jo 
1.1,14; Rm 9.5; Fp 2.6-11);
s Por meio dEle tudo foi cr iado (Cl 1.16; Hb
1 .2 ).
tír Ressurreição.
Cristo não ressusci tou corpora lmente. 
Segundo Russel em seu livro:
"Deus dispôs do corpo de Jesus exatamente como 
fez com o corpo de Moisés. Foi tirado do túmulo
59
de modo sobrenatural, porque se tivesse ficado lá, 
teria sido um obstáculo para a fé dos discípulos. 
Talvez foi dissolvido em gazes ou preservado em 
algum lugar, como memorial do amor de Deus".
Rutherford escreveu:
"Jesus ressuscitou, mas somente em espírito, isto 
foi na ocasião em que ele apareceu aos discípulos. 
Quando saiu da presença deles, dissolveu aquele 
corpo".
à? Refutação:
s A ressurre ição foi corporal, f ísica (Mt 28.5-10; 
Lc 24.4-7).
v' Cristo provou isto (Lc 24.36-43; Jo 20.27-29).
Inferno.
O inferno é a morte f ísica ou a sepultura, 
onde não há sofr imento.
^ Refutação:
s Inferno, lugar de cast igo eterno (Mc 9.42-48);
S A palavra grega para a tormentar (basanidzo) 
em Apocal ipse 20.10, onde aparece no NT, fala 
de dor e sofr imento consc ientes (Ap 9.5;
12 .2).
A alma é morta.
Quem não acei tar a sa lvação nesta vida ou 
no mi lênio será tota lmente destru ído, morrendo, 
sofrerá tormentos de extinção, após esse período, 
será para sempre morta.
Para eles, após a morte, s imp lesmente o 
homem deixa de exist ir, isto é, passa para um 
estado de total inconsc iênc ia e inatividade.
O homem possui alma, mas é uma alma 
como os animais, ou seja, o homem morre como um 
ser irracional.
60
0 Espírito é o fô lego e a respiração que se 
extingue na hora da morte.
S Refutação:
s A alma e o corpo são dist intos (Mt 10.28; l T s
5.23);
s A alma e o corpo se separam quando o homem 
morre (Gn 35.18; SI 146.4; Ec 12.7).
Doutrina da Salvação.
O sacri f íc io de Cr isto não nos proporc iona 
a salvação, ela vem pelas obras, por exemplo, 
assist ir as reuniões, vender os l ivros da seita. Ainda 
existirá no milênio.
4? Refutação:
s Sacr i f í c io de Cr isto pagou de uma vez por 
todas os nossos pecados (Is 53.4-6,11; IPe
2.24);
s A sa lvação não é pelas obras humanas (At 
16.29-31; Ef 2.8,9); 
s Não terá arrepend imento e salvação após a 
morte (Lc 16.22-31; Hb 9.27).
Vinda de Cristo.
As duas datas mais s ign i f i cat ivas e os mais 
importantes eventos na sua escatologia são:
1) 1914: fim dos 2.520 anos do reinado de Satanás 
("O tempo dos gentios"), iniciado em 604 a.C., ao 
terminar a teocracia de Israel. Volta invisível de 
Cristo, sendo entronizado como rei no ar 
superior, derrubando Satanás para a terra 
(evidência: I a Guerra Mundial), o que iniciou a 
Grande Tribulação para as "outras ovelhas".
2) 1918: vinda de Cristo para os 144.000,
ressuscitando muitos deles, mortos na ocasião
61
(124.000 mais ou menos), em corpos de espírito, 
e constituindo com eles a "congregação celestial".
3) A Batalha do Armagedom: marcada para 1914, 
1975, entre outras datas, foi adiada até 
concluírem sua missão. Cristo com seu exército 
lutariam contra Satanás e sua organização, 
l ibertando os fiéis e matando os infiéis (que 
segundo dizem os que não pertencem à 
"Sociedade do Novo Mundo"). Para escapar dos 
horrores da batalha, é preciso ser "Testemunha 
de Jeová", pregar as "boas novas do reino" e 
vender os livros e revistas da seita.
4) Juízo Final: será o fim para o diabo e seus 
seguidores. Aos fiéis será apenas a última prova.
5) A Eternidade: será a recompensa dos salvos, os 
sobreviventes do Armagedom. Haverá duas 
classes de salvos.
A I a classe: os 144.000 ("O Pequeno
Rebanho") que viverão no céu e reinarão com 
Cristo, eternamente, emancipados de 
alimentos.
A 2a classe: as "outras ovelhas" separadas 
dos "bodes" (os ímpios) viverão eternamente, 
com corpo físico, na terra purificada e 
transformada em paraíso, sob o domínio de 
Cristo e sua Igreja celestial (os 144.000).
Obs: Esta classe existe graças à "doutrina da 
grande multidão", baseada em Apocal ipse 7.9,10 
e João 10.16, "revelada" por Jeová em 1930, 
através de Rutherford.
Refutação:
s Só Deus sabe a ocasião certa para cada evento 
profetizado (Mt 24.36; At 1.6,7); 
s A Batalha do Armagedom ocorrerá após a Grande 
Tribulação, a segunda vinda e o arrebatamento 
da Igreja (Ap 16.14-16; 19.11-2);
62
s Julgamento divino final dará a cada homem, ou a 
sentença de castigo eterno ou galardão eterno, 
não para aniqui lar ou provar alguém (2Co 5.10; 
Ap 20.11-15);
S Todos os salvos terão o mesmo destino (IPe 1.3- 
5; Ap 7.9-17);
S A terra não durará eternamente (Hb 1.10-12; 
2Pe 3.7-13);
S Quem são os 144.000 selados? O texto de 
Apocal ipse 7.4-8 não é de fácil interpretação. 
Provavelmente o número 144.000 seja simbólico, 
significando a grande e completa multidão dos 
remidos (cf. Ap 7.4-8 com 14.1-5).
63
Questionário
Ass ina le com "X" as a l ternat ivas corretas
6. Crêem que a Lei de Moisés é a Lei Cerimonial; 
negam a imortalidade da alma
a)[H O G-12 (Grupo dos Doze)
b ) 0 As Testemunhas de Jeová
c ) D A Igreja Católica Romana
d ) D O Adventismo do Sétimo Dia
7. Aqui no Brasil a propagação das Testemunhas de 
Jeová é feita através de duas revistas quinzenais
a ) D "O Vigia" e "Acordai"
b)[E3 "A Sentinela" e "Despertai"
c ) D "Torre de Vigia" e "Aurora do Milênio"
d ) D "Estudo das Escrituras" e "Pequeno Rebanho"
8. Para as Testemunhas de Jeová
a)C] O inferno é o lugar das almas perdidas onde há 
muito sofrimento e dor
b ) D Há existência da Trindade e a ressurreição de 
Cristo foi de forma corporal
c ) D O sacrifício de Cristo não nos proporciona 
salvação, ela vem pelas obras
d)EH Jesus Cristo é como Jeová, o autor da criação 
e está com Deus desde o princípio de Sua obra
^ Marque "C" para Certo e "E" para Errado
9. 0 O surgimento das Testemunhas de Jeová deu-se 
nos EUA com Charles T. Russel e o primeiro nome 
da igreja foi "Torre de Vigia"
1 0 .1 Os adventistas do sétimo dia ensinam que Cristo 
não teve pecado e crêem que a expiação de Cristo 
foi suficiente para a purif icação de todos os pecados
64
Lição 3
Seitas Pseudocristãs 
(continuação)
Os Mórmons
Também conhec ido como Igreja de Jesus 
Cristo dos Santos dos Últ imos Dias.
Origem.
Em 1823 quando Joseph Smith t inha 17 
anos, af i rmam que ele recebeu a vis ita de um 
estranho anjo chamado Moroni, o qual lhe revelou a 
existência de um livro, escrito em placas de ouro, e 
que se achava no monte de Palmyra, Nova York. 
Traduzidas, as placas deram origem ao Livro de 
Mórmon. É um outro evangelho, conforme está 
escrito em Gálatas 1.6-9.
A verdadeira história é que Joseph Smith 
ainda moço gastou muito tempo em escavações para 
achar dinheiro. Possuía uma "Pedra Mágica" 
conduzida no bolso, segundo ele essa pedra revelava 
onde encontrar dinheiro. Mas sua fama no munic íp io 
era de menti roso (charlatão).
Aos 18 anos, conheceu um homem 
chamado Sidnei R igdom propr ietár io de uns 
manuscritos rel igiosos, os quais não passavam de 
história antiga dos pr imeiros hab itantes da América 
do Norte. Ambos se entenderam no espí r ito de 
malandragem e combinaram um mist ic ismo.
65
Smith revestiu de bronze alguns pratos de 
latão, gravaram neles alguns s ímbolos de que seriam 
os h ie róg l i fos1 eg ípcios e os escondeu num morro.
Passados alguns dias, contou para os 
viz inhos e amigos que recebera uma revelação 
divina, at ravés do anjo Moroni, no morro de 
Cumorah.
Os escritos foram traduzidos pelo profeta 
Mórmon, nessa ocasião o anjo lhe dera um par de 
ócu los de cr istal, cujas lentes

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