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Aula 5 - Suporte básico à vida (reanimação cardiopulmonar)

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Introdução aos primeiros socorros 
Avaliação da vítima
Suporte básico à vida 
Hemorragia e choque 
 I 
Lesões 
Curativos e bandagens
Traumatismo 
Emergências relacionadas a DCV e AVE 
Emergências respiratórias 
Crises convulsivas, tontura e desmaio 
Emergências pediátricas e geriátricas 
Emergências diabéticas
 II 
 III 
 IV 
Emergências relacionadas a queimaduras
Levantando e removendo vítimas 
Kit de primeiros socorros 
Emergências relacionadas ao calor e ao frio
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Abel Felipe Freitag
DOUTORANDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ME. EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
may.abel
SUPORTE BÁSICO À VIDA: 
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
abel.freitag
afreitag@prof.unipar.br
Favarato e Mansur, 2012
Principal causa de morte no BRASIL
20% das mortes acima dos 30 anos (+900.000 ao ano)
Na maioria das vezes, por ataque cardíaco, antes da vítima chegar ao hospital
RPC = ressuscitação cardiopulmonar
PCR = parada cardiorrespiratória
DEA = desfibrilador automático externo
SRM = serviço de resgate médico
	PARADA CARDÍACA	PARADA RESPIRATÓRIA
	Inconsciente	Inconsciente
	Não responde aos chamados	Ausência de movimento respiratório
	Não está respirando	Cianose 
	Pupilas dilatadas	Pupilas dilatadas
	Pele fria e amarelada	
PCR  “É a cessação súbita da circulação sistêmica e atividade respiratória em indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral.”
	Evolução da vítima conforme o tempo de PCR	
	Tempo de início	Evolução Possível
	Até 4´	Boa recuperação
Consciência
Exame neurológico normal
	Até 10´	Sequela neurológica
	10 – 15´	Estado vegetativo
	Acima de 15´	Morte encefálica / óbito
PCR comum no ambiente pré-hospitalar, cerca de 50% dos pacientes com IAM não chegam vivos ao hospital.
O diagnóstico deve ser rápido e compreende na avaliação de três parâmetros: 
Responsividade
Respiração 
Pulso
Identificação 
“É o conjunto de procedimentos realizados após uma PCR, destinados a manter a circulação de sangue oxigenado para o cérebro e outros órgãos vitais.”
 	Coração para de bater porque o miocárdio não recebe sangue – e, consequentemente o O2 e nutrientes – de que necessita, ou por conta de uma anormalidade grave e súbita do ritmo cardíaco. 
Sinais e sintomas de infarto: 
Dor no peito, sensação de peso ou aperto que pode irradiar 
Náusea e/ou vômitos
Pele fria, pálida e úmida
Pulso fraco e irregular
Dificuldades respiratórias
Tontura
Vítima: não responsiva e sem atividade respiratória. Não irá se mover, respirar ou tossir. O pulso carotídeo estará ausente  RCP
(1) reestabelecer circulação e oxigenação (reduzir chance de lesão cerebral)
(2) abrir e manter a abertura das vias aéreas 
(3) ministrar ventilação artificial com respiração de resgate
Sem pulsação (4-5min) as chances de sobreviver caem drasticamente
RCP: aumenta as chances de sobrevida (oxigenação e circulação do sangue)  até a chegada: desfribilação ou suporte cardíaco avançado
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
7
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Identificação precoce + SRM
RCP precoce: compressões torácicas
Desfibrilador
Suporte avançado à vida
Cuidado pós-PCR
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Você está bem?
PC
Local 
O que houve
N. de vítimas
Cuidados ministrados
Quando não responsiva
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Máximo 10 segundos
Observar tórax
Ouvir o ar (expelido)
Sentir a respiração
Observar se há sinais vitais
De acordo com a necessidade
2 sopros lentos (1 segundo)
Não há presença? Inicie as compressões torácicas
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
De acordo com a necessidade
Não há elevação do tórax? Suspeita de obstrução!
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Diretrizes da AHA, 2010
Diretrizes RCP
2005
A- Vias aéreas
B- Ventilação 
C- Circulação
D- Desfibrilador
2010
C - compressões torácicas
A – Vias aéreas
B – Ventilação
D - Desfibrilador
V O S
A avaliação da respiração: removida do algoritmo de SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes  tempo.
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Ausência de batimentos (pulso carotídeo) + outros sinais vitais
Compressões rítmicas sobre a metade inferior do esterno que mantém o sangue da vítima circulando, em 2 princípios:
> pressão na cavidade torácica, fazendo o coração bombear
fornecem compressão direta no próprio coração
Compressões torácicas + respiração artificial  circulação de sangue oxigenado  até desfibrilação + suporte cardíaco avançado
Superfície firme e plana
Não deve estar acima do nível do coração
Posicionamento CORRETO das mãos (vítimas adultas)
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Roupas não impedem as compressões, mas podem impedir o posicionamento correto das mãos
Ajoelhe-se próximo à um dos ombros da vítima
Posicionamento CORRETO das mãos (vítimas adultas)
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Mãos fracas ou artríticas
Realização das compressões torácicas
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Braços, cotovelos, ombros  diretamente acima das mãos
Nariz, ombros, umbigo  alinhados verticalmente
2
1
1
3
4
1
Pressione direto para baixo, usando o peso da parte superior de seu corpo para comprimir o esterno da vítima (4-5cm)
2
Libere completamente a pressão para permitir que o sangue volte para o coração. Permita que o tórax volte a posição normal a cada compressão.
3
4
Mantenha as mãos sobre o tórax da vítima durante toda a compressão  suaves e rítmicas 
100 compressões / minuto
Realização de RCP de adulto: único socorrista
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Ausência de resposta  avalie os sinais de PC  acione o SRM
100 compressões por 2 minutos  socorrista leigo
30 compressões para cada 2 ventilações (2 minutos)  profissional da saúde
Avalie o retorno espontâneo da circulação da vítima. DEA; 30:2 (ventilações)
Avalie o retorno espontâneo da circulação da vítima. DEA; 100:1 (min)
Mãos no tórax novamente, compressões!  Repita o ciclo até a chagada do SRM
RCP  rápida e contínua, frequência de 100/minuto no mínimo 
Diretrizes da AHA, 2010
Não deve ser interrompida, a menos que seja necessário
Profundidade mínima de 5 cm em adultos e crianças e 4 cm em bebês 
Checagem do pulso  importância minimizada (difícil para inexperites + PA baixa)
Realização de RCP de adulto: dois socorristas
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Ressuscitação mais eficiente e menos exaustiva para os socorristas
Diretrizes da AHA, 2010
Posicionamento dos socorristas
Compressões
Respirações
Vias aéreas desobstruídas
Pulso carotídeo e outros sinais vitais
Troca de posição, quando um socorrista se cansar
Posicionamento INCORRETO das mãos 
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Danificar a caixa torácica e órgãos subjacentes
Realização RCP em bebês e crianças
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suportebásico à vida
Desfibrilação
+ propícias à problemas respiratórios
RCP (2 minutos)  acionar o SRM
Jamais fazer compressões torácicas e respiração artificial se não diagnosticar PC
Sinais e sintomas
Respiração ofegante, ausente, irregular ou lenta
Ausência de pulso braquial ou da carótida
Ausência de movimentação no tórax
Pele azulada ou pálida 
Ausência de reação a tapinhas 
Realização RCP em bebês
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Posição correta dos dedos sobre o tórax.
Indicador: afaste do tórax!
Médio e anular  compressões
Centro, abaixo do nível dos mamilos
Mão sobre a testa ou embaixo dos ombros para dar apoio
30:1 (ventilação)
Compressões ininterruptas (2min)
Verifique pulsação
Realização RCP em crianças (1 à 12 anos)
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Compressões na metade inferior do tórax
Parte posterior da palma da mão (uma) para pressionar o esterno  1/3 de sua profundidade (5cm)
30:2 (ventilações)
Compressões ininterruptas (2min)
15:2 se tiver 2 socorristas
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Frequência: 100/min (mínimo de interrupções possível)
DEA: siga as instruções em andamento (tamanho ideal do pacote, utilização de pás torácicas)
Concluindo a RCP
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Deve ser feita até que a vítima esteja respirando e tenha a pulsação ou até que...
Respiração + batimento cardíaco  restabelecidos espontaneamente (incomum)
Chegada de um socorrista treinado, médico ou equipe orientada
Pedido médico
Transferência da vítima para um centro de assistência médica apropriada
Você esteja exausto e incapaz de continuar o suporte à vida
As condições (ambiente) não ofereçam segurança para que você continue
A vítima seja declarada morta por um médico
Leigos
Identificação PCR (responsividade, respiração)
Acionar SAMU
Compressão torácica
Leigos profissionais da saúde
Identificação PCR (responsividade, respiração, pulso)
Acionar SAMU
Compressão torácica e ventilação (boca-máscara)
Suporte Avançado
Socorrista em serviço
Hospitais
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Abordagens + metodologias em RCP  mudado ao longo dos anos
Compressões torácicas  rapidez e força 
Socorristas devem alternar  compressões e ventilações
Interrupções da RCP  evitadas ao máximo
Sem respiração, pulso e sem outro sinal vital (tosse, movimento)  RCP
Diretrizes da AHA, 2010
	VENTILAÇÃO	COMPRESSÕES TORÁCICAS
	Inclinação da cabeça para trás (adultos)	Dobrar os cotovelos
	Posição inadequada da cabeça	Posição dos ombros em relação as mãos
	Vedação inadequada sobre a boca/nariz	Posicionar incorretamente: mãos  tórax
	Respirações incompletas e rápidas	Deixar os dedos tocarem o tórax
	Não observar e ouvir a respiração	Fazer lentamente
		Profundidade insuficiente
		Compressões bruscas, em vez de suaves
		Afastar/mover as mãos entre as compressões
Erros
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Mesmo que a RCP realizada corretamente, pode causar complicações:
Fraturas das costelas ou esterno
Separação da cartilagem da costela (comum em idosos)
Pneumotórax
Hemotórax 
Contusão pulmonar
Lacerações no fígado
Quando não aplicar a RCP:
 LEI: administrar RCP em qualquer vítima que necessite – motivo médico para não fazê-lo
Existe rigor mortis ou outros sinais de morte 
A vítima tem ferimentos que certamente causarão a morte
RCP: parada cardíaca
Compressões torácicas
Erros, complicações e quando não fazer
Sequência do suporte básico à vida
Desfibrilação
Aplicação de uma corrente elétrica no tórax de uma vítima que teve PC
Pode promover a retomada das contrações e batimentos normais do coração
Função: reverter o quadro um quadro de fibrilação auricular ou ventricular por meio de descargas elétricas, de acordo com a necessidade do paciente
Aplicação: direta ou por meio de eletrodos 
Mais comum: DEA (desfibrilador automático externo)
Mansur AP, Favarato D. Mortalidade por Doenças Cardiovasculares no Brasil e na Região Metropolitana de São Paulo: Atualização 2011. Arq Bras Cardiol. [online].ahead print, PP.0-0, 2012.
Keith J. Karren, Brent Q. Hafen, Daniel Limmer, Joseph J. Mistovich. Primeiros socorros para estudantes. 10ª Ed. Manole: Barueri – SP, 2014.
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS:Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 8 Ed. Burlington: Jones e Bartllet Learning, 2017.
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Tradução: Alfaro, D; Mattos Filho, H. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
 REFERÊNCIAS
Agradecimentos
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