Buscar

Parada cardiopulmonar - bsl

Prévia do material em texto

Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
A parada cardíaca é uma condição na 
qual o coração para de bater porque o 
músculo cardíaco não recebe o sangue – 
e, consequentemente, o oxigênios e os 
nutrientes – de que necessita, ou por 
conta de uma anormalidade grave e 
súbita do ritmo cardíaco. 
É precedida por sinais e sintomas que 
incluem: 
→ Dor no peito, sensação de peso ou 
aperto que pode irradiar para o pescoço, 
ombros, maxilar e braços; 
→ Náusea e/ou vômitos; 
→ Pele fria, pálida, úmida; 
→ Pulso fraco e irregular; 
→ Dificuldades respiratórias; 
→ Tonturas; 
Só vai atuar numa parada 
cardiorrespiratória (PCR) se o paciente 
estiver em condições de retornar. 
As causas mais frequentes de PCR 
incluem: 
5 H’s 5 T’s 
Hipovolemia (em 
assistolia e em 
AESP) 
Trombose 
coronariana (em 
fibrilação 
ventricular/FV) 
Hipóxia (em 
assitolia e em 
AESP) 
Tromboembolism
o pulmonar/TEP 
Hiper/Hipocalem
ia 
Toxinas/Intoxicaç
ão exógena 
H+/acidose Tamponamento 
cardíaco 
Hipotermia Tensão no 
tórax/Pneumotóra
x hipertensivo 
Quando uma vítima apresenta parada 
cardíaca, você a encontrará não 
responsiva e sem atividade respiratória 
ou com a respiração extremamente 
anormal. O pulso carotídeo estará 
ausente. 
As ações mais importantes para a 
sobrevivência de uma vítima de parada 
cardíaca são: 
→ O reconhecimento imediato de uma 
parada cardíaca com pronto acionamento 
do SRM; 
→ A RCP precoce com ênfase à 
qualidade das compressões torácicas; 
→ A desfibrilação rápida; 
→ Fornecimento de suporte avançado à 
vida de forma eficaz; 
→ Cuidados integrados pós-parada 
cardíaca. 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
(BSL): 
O suporte básico de vida é o termo usado 
para descrever os procedimentos de 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
primeiros socorros necessários para 
preservar a vida em uma situação de 
emergência. 
Na cadeia de sobrevivência extra-
hospitalar o BLS vai desde o primeiro 
elo, que é diagnosticar a parada e acionar 
a emergência, até o terceiro elo, que é a 
desfibrilação. 
Os principais passos na sequência do 
suporte básico à vida são: 
→ Determinar a ausência de 
responsividade, ausência de respiração 
ou de respiração normal (ofegante); 
→ Acionar o SEM e pegar o 
desfibrilador automático se estiver 
disponível; 
→ Realizar a RCP por 2min; 
→ Utilizar o desfibrilador automático se 
ele estiver disponível e for apropriado; 
→ Retomar as compressões torácicas por 
mais 2min após a utilização do 
desfibrilador automático. 
O médico/socorrista deverá avaliar o 
paciente da seguinte maneira: checar a 
responsividade batendo no ombro da 
vítima e perguntando se ela está bem, 
palpar pulso carotídeo, ver movimento 
torácico e presença de respiração, na 
ausência de tudo isso realizar 
compressões torácicas e desfibrilador 
alternando com ventilação de 2 em 2 
min. 
Pessoas leigas, que não são da área da 
saúde, deverão somente fazer a 
checagem da responsividade do paciente 
e iniciar as compressões na ausência 
disso e da respiração até a chegada do 
socorrista. 
Quando o paciente tem pulso e está 
responsivo, coloque-o em posição de 
recuperação. 
VERIFICANDO A AUSENCIA DE 
RESPIRAÇÃO: 
Ministre ventilações artificiais de acordo 
com a necessidade; isso pode ser bem 
definido posicionando o ouvido perto da 
boca da vítima após a abertura das vias 
aéreas. 
O socorrista deve, por 10s no máximo: 
→ Observar se o tórax sobre e desce; 
→ Ouvir se o ar é expelido durante a 
expiração; 
→ Sentir a respiração contra sua face; 
→ Observar se há sinais vitais, como 
movimento ou tosse. 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
Se a vítima não estiver respirando, 
forneça respiração artificial. Como a 
respiração boca a boca é o método mais 
eficiente, use-a sempre que possível. 
Comece dando dois sopros lentos de 1s 
cada; sopre com a pressão suficiente 
apenas para fazer o tórax subir. Se o 
tórax da vítima não subir e descer a cada 
ventilação, pode haver obstrução das 
vias aéreas. 
VERIFICANDO A AUSENCIA DE 
PULSO: 
Se não sentir nada, assuma que a vítima 
está sem pulso – o pulso carotídeo é um 
dos últimos a cessar quando o coração 
para de bater. 
Se não tiver certeza quanto à presença de 
pulso, porem não há outros sinais vitais 
e a respiração está ausente, inicie as 
compressões. 
COMPRESSÕES TORÁCICAS: 
As compressões torácicas são 
compressões rítmicas sobre a metade 
inferior do esterno que mantêm o sangue 
da vítima circulando. 
Elas ajudam o sangue circular com base 
em dois princípios: primeiro, elas elevam 
a pressão na cavidade torácica, fazendo o 
coração bombear; segundo, elas 
fornecem compressão direta no próprio 
coração. 
Para as compressões torácicas externas, 
a vítima deve estar em decúbito dorsal, 
ajoelhe-se perto de um dos ombros da 
vítima; a distância entre seus joelhos 
deve ser a mesma de entre seus ombros. 
Suas mãos devem ficar sobre o processo 
xifoide (a extremidade inferior do 
esterno) 
Coloque dois dedos da mão que está 
embaixo sobre o processo xifoide e, em 
seguida, coloque a palma da mão que 
está em cima sobre o esterno, acima do 
dedo da mão de baixo (geralmente as 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
mãos ficarão entre os mamilos). Coloque 
a palma da outra mão sobre a primeira 
mão, com os dedos de ambas as mãos 
apontados para longe de você. Entrelace 
os dedos e mantenha-os estendidos, sem 
encontá-los no tórax da vítima. 
 
→ Com as mãos corretamente 
posicionadas, endireito os braços, firme 
os cotovelos e posicione os ombros 
diretamente acima das mãos. O nariz, os 
ombros e o umbigo devem estar quase 
alinhados verticalmente. (posicionar-se 
em uma angulação de 90º mais ou 
menos). 
→ Pressione direto para baixo, usando o 
peso da parte superior de seu corpo para 
comprimir o esterno da vítima em 
aproximadamente 4 a 5 cm, o que forçará 
o sangue do coração. 
→ Libere completamente a pressão para 
permitir que o sangue volte para o 
coração. Você deve permitir que o tórax 
volte para a posição normal após cada 
compressão. 
→ Mantenha as mãos sobre o tórax da 
vítima durante toda a compressão. As 
compressões devem ser suaves e 
rítmicas. 
→ Faça compressões torácicas ao ritmo 
de pelo menos 100 por min. 
→ Faça pelo menos 30 compressões (ou 
seja, 30min de compressões) e 2 
ventilações ou somente as compressões. 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
RCP: 
O diagnóstico é feito pelo ABCD: 
→ A – Avaliar a responsividade (bater 
no ombro do paciente); 
→ B – Avaliar a respiração (movimento 
torácico); 
→ C – Avaliar o pulso; 
→ NA AUSENCIA DE B e C começa a 
RCP 
→ Compressão - C (compressão) A 
(liberação das vias aéreas posicionando o 
paciente) B (ventilação) 
→ D – Desfibrilar. 
Comprimir forte: no mínimo 5cm 
Comprimir rápido: 100 a 120 cpm 
→ Fases da parada cardiorrespiratória: 
a) 0-4 min – Fase Elétrica: melhor fase 
para colocar o desfibrilador, contrações 
desorganizadas; 
b) 5-1min – Fase Circulatória: coração 
perde a força de contração, fibrilação 
fina, compressão; 
c) 10-20 min Fase Metabólica: acidose, 
para a produção de lactato etc etc, entra 
o suporte avançado de vida, entra com 
drogas, verificar outras causas de parada, 
instituir medidas de proteção da 
musculatura cerebral, etc, etc; 
 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
DESFIBRILAÇÃO: 
É realizada por desfibriladores externos 
automáticos (DEAs), que são 
equipamentos médicos que enviam 
choques controlados através de pás ou 
eletrodos posicionados em localizações 
específicas no tórax da vítima. 
O desfibrilador não é apenas capaz, mas 
também extremamente preciso na 
identificação dos ritmos cardíacos. Você 
nunca precisará interpretar ou identificar 
o ritmo. O DEA também fornece 
informações que guiarão pelo processo 
de desfibrilação. 
→ Prenda os eletrodos no tórax davítima 
como indicado nos desenhos na frente do 
eletrodo. 
→ Aperte o botão analisar. Certifique-se 
de que ninguém está tocando ou 
movendo a vítima. 
→ Se o desfibrilador detectar FV, ele 
carregará e pedirá que você aperte o 
botão de choque. Após ter certeza de que 
nem você nem outras pessoas estejam 
tocando a vítima, aperte o botão de 
choque. Um impulso será enviado.

Continue navegando