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Custos Hospitalares

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Página inicial 
CUSTOS FERRAMENTA 
PARA TOMADA DE 
DECISÃO 
Professora : 
Esp. Adriana Queiroz Palmieri 
Objetivos de aprendizagem 
• Mostrar a importância da gestão de custos no cenário atual 
• Demonstrar a relação entre custos e qualidade 
• Apresentar os principais elementos relacionados à contabilidade de custos, como, por exemplo, o que é uma despesa e um custo 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Gestão de custos 
• Relação entre custos e qualidade 
• Conceitos e definições de custos e natureza de despesas 
Introdução 
Estamos passando por uma crise econômica e junto com essa crise vem os problemas. Empresas estão quebrando todos os dias, 
mas com os devidos controles talvez essas empresas passariam pela crise ilesas. No nosso estudo, vamos abordar a gestão de 
custos. 
Num primeiro momento, vamos abordar a necessidade da gestão de custos. Veremos que quem controla seus custos no momento 
de bonança não terá problemas em momentos de crise, pois trabalha com os menores custos possíveis e sempre procura otimizar 
os processos. Para ter uma boa gestão de custos, utilizar planejamento e controle são necessários sempre. O planejamento dá uma 
direção a seguir, enquanto que o controle ajuda a melhorar os processos para diminuição de custos. 
Veremos também que a qualidade e os custos têm uma relação bem íntima. Isso porque quando as coisas saem como o esperado, 
os custos são bem menores. É muito mais barato manter um cliente do que conquistar um novo, porque para atingir um novo 
cliente é necessário investimento com propaganda, enquanto o cliente já existente continuará comprando a não ser que seus 
objetivos não sejam alcançados. 
E por fim, estudaremos os vários elementos existentes na contabilidade de custos. Os leigos podem pensar que os custos e as 
despesas são a mesma coisa, mas não são. Por isso, é definir muito bem esses conceitos tão essenciais para o andamento do nosso 
estudo. As despesas são gastos necessários para que a empresa continue existindo, essas despesas são classificadas de acordo com 
sua finalidade. Dessa forma, temos despesas administrativas para gastos gerais da empresa, e despesas comerciais para o que está 
relacionado com as vendas, como: comissões, impostos, etc. Já os custos estão relacionados com a produção, seja de forma direta 
ou indireta. O salário de um operário em uma fábrica é um custo direto, enquanto que a depreciação da maquina é um custo 
indireto, porque ela atende a uma infinidade de produtos. 
Assim, queridos(as) alunos(as), vamos introduzir o tema gestão de custos na sua realidade, ajudando no entendimento dos custos 
na instituição de saúde na qual você trabalha ou venha trabalhar. 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p�gina-inicial
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Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p�gina-inicial
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Página inicial 
GESTÃO DE CUSTOS 
Cenário atual e a necessidade da gestão de custos 
Olá, aluno(a). Neste estudo, iremos falar a respeito de um dos temas mais importantes relacionados às entidades: a gestão de 
custo. Em um primeiro momento, você pode achar que esse é apenas um clichê de um livro sobre custos, mas posso afirmar que 
uma boa gestão de custos tem um papel fundamental dentro de uma empresa. 
Veja o que Campos (2012, on-line), pensa sobre isso: 
[...] Os estudos dos custos devem ser usados no momento da bonança, onde tudo está colaborando para que 
os lucros aumentem. Quando a empresa está atenta aos custos, ela está um passo à frente no processo de 
melhoria dos resultados. Isso porque com esses estudos podemos visualizar pontos fracos e fazer as 
correções no momento que a empresa está mais forte. Assim, isso é o mesmo que você se alimentar bem, 
sua saúde tende a estar intacta e com exercícios físicos seu corpo melhorará ganhando músculos. Com isso, 
você se tornará uma pessoa mais forte. Quando a pessoa está debilitada e ela tem uma boa alimentação, 
primeiro ela terá que melhorar gradativamente e, em um processo mais lento, ela vai se recuperando, 
correndo o risco de carregar para sempre as consequências daquele momento. Assim funciona com as 
empresas, devemos cuidar dela cada vez melhor por melhor que ela esteja e, assim, evitando deixa-la chegar 
no estágio de ir para a UTI. Na UTI tudo é mais difícil. 
A gestão de custo não é apenas mais um procedimento burocrático da empresa, trata-se de uma ferramenta que se destina a 
otimizar os lucros da empresa. Entretanto, não podemos definir a gestão de custo apenas como uma ferramenta para 
potencialização do lucro, e sim como uma forma de garantir a saúde da empresa em si. 
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https://sites.google.com/fabrico.com.br/ch1/p%C3%A1gina-inicial
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Quando o cenário é positivo, a possibilidade de conseguir lucro na atividade é maior, do contrário, quando temos uma situação 
desfavorável de mercado, geralmente pensamos primeiramente em uma redução de custos ou comumente ouvimos falar em 
cortes de gastos, mas devemos observar que essa é a situação em que a gestão de custos não foi aplicada de forma preventiva. 
Em geral, ao iniciar um negócio, o empresário não coloca uma data de validade para que ele inicie e finalize. Mas para que isso 
possa acontecer, a empresa deve obter lucro, o qual é o objetivo. Quando se abre uma empresa, a gestão de custos é a ferramenta 
adequada para que possamos avaliar se o que está sendo investido está sendo bem utilizado, se não estão havendo desperdícios na 
fabricação e no desenvolvimento de produto, se por algum motivo um processo não está adequado e como consequência está 
consumindo mais do que é necessário de matéria-prima. 
Outro ponto importante é que uma gestão de custo bem elaborada proporciona uma melhor precificação do produto, e isso se 
deve a um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis para se produzir um produto. Com a redução do custo na fabricação, 
teremos um preço melhor, o que melhora a posição da empresa perante o mercado 
A empresa sempre tem que estar inovando, não pode ficar parada no tempo. Isso porque a concorrência 
está tentando sempre se destacar para ganhar mercado. Essa inovação deve ser nos produtos, 
principalmente. Um exemplo de empresa que teve estagnação do hall de produtos foi a Nokia, que por certo 
tempo, teve entre as líderes de mercado pela qualidade dos produtos, mas acabou não inovando e perdeu 
espaço para concorrentes. 
Fonte: Elaborado pela autora 
Custos como ferramenta de planejamento e controle 
Planejamento de custos 
Antigamente existiam poucas empresas que dominavam, então administrar era mais fácil. Os preços dos produtos ou serviços 
eram encontrados com simples aplicação de percentual sobre as compras, por exemplo. No entanto, no atual cenário, as empresas 
precisam cada vez mais diminuir o preço e aumentar a qualidade por causa da concorrência. E para isso, um bom planejamento e 
controle de custos são essenciais. Quando os custos são controlados, desperdícios são cortados, a mão-de-obra trabalha de forma 
mais eficiente, os materiais são utilizados de forma mais consciente, tudo flui melhor. 
Planejamento 
Sempre ouvimos que antes de iniciar algo sempre é necessário fazer um planejamento. Mas o que seria o planejamento? Nogueira 
dá a definição. 
“O planejamento abrange estabelecer os objetivos da organização e criar planos que possibilitem que eles sejam alcançados. Ele 
também deve ter uma orientação para a direção que a empresa deve seguir, alémde um caráter prático, mostrando de que forma 
as coisas devem ser feitas.” (NOGUEIRA, 2014, p. 5). 
Então, em termos gerais, planejar é definir objetivos a se alcançar e criar estratégias para alcançar o definido. Mas como é o 
planejamento dos custos especificamente? Vamos ver agora. 
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Planejamento de custos 
Um dos instrumentos que ajudam no planejamento de custos é o orçamento. O orçamento é um documento de controle dos 
custos, ele ajuda a planejar o futuro baseado no passado. Ou seja, estipula uma meta que só será atingida se possíveis problemas 
forem corrigidos. 
De acordo com Barreto (2012, on-line): 
[...] o orçamento, como instrumento de planejamento, permite que o empreendedor mantenha os gastos 
ajustados aos seus objetivos empresariais e tenha um parâmetro de comparação para verificar possíveis 
desvios antes que seja tarde demais. O instrumento serve para orientar sobre os diversos aspectos do 
planejamento orçamentário e sua relação com os custos da empresa. O orçamento de custos integra 
aspectos operacionais e financeiros, visando fixar objetivos, políticas e estratégias, harmonizar os objetivos 
das partes da empresa, quantificar as atividades e suas datas de realização, melhorar a avaliação e a 
utilização dos recursos. Serve também para comunicar aos donos e administradores as intenções e 
realizações da empresa e para que estes possam avaliar se a realidade da empresa está de acordo com 
aquilo que desejam dela. 
Planejar utilizando o orçamento é sem sombra de dúvidas um procedimento que faz parte das boas práticas de administração, mas 
se não controlar os custos buscando melhorar os processos de nada adianta o planejamento, e é disso que vamos falar agora. 
Controle dos custos 
“O controle dos custos é o grande segredo da eficiência de uma empresa, pois os custos são medidas monetárias dos sacrifícios 
despendidos para se atingir um objetivo, sendo assim a coleta destes é de suma importância para os processos de decisão e 
planejamento da empresa.” (MORALES, 2010, p. 1). 
Figura 1: Controle de Custos 
Mais do que saber quais são as receitas, controlar os custos é essencial para saúde das empresas. Silva e Garbrecht (2016, p. 143 e 
144) Dizem em seu livro que controlar não é apenas apontar algo, esse controle deve manter pelo menos três procedimentos, são 
eles: 
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[...] na mensuração tem-se as tarefas que buscam identificar, apurar e processar informações que sejam 
úteis à compreensão dos eventos controlados. 
Na avaliação ocorre a comparação dos resultados apurados nas atividades de mensuração com o que era 
esperado. Ou seja, não é possível dizer que algo é controlado sem que tenha antes um padrão definido como 
referência. 
A execução depende do resultado obtido para o objeto de controle ao término da fase de avaliação, o qual, 
genericamente, pode ser definido como em conformidade ou em desconformidade com o padrão que foi 
estabelecido. 
Controlar os custos é necessário, mas precisa de disciplina e um padrão a ser seguido, pois respeitar essas etapas ajudará nesse 
processo. 
RELAÇÃO ENTRE CUSTOS E 
QUALIDADE 
Que precisamos controlar os custos, nós já sabemos! E que o cliente busca cada vez mais qualidade nos produtos e serviços, 
também já sabemos. Mas qual seria a relação entre custos e qualidade, dois fatores tão importantes dentro de uma empresa? 
Segundo Carvalho e Paladini (2012, p. 300), por meio de pesquisas, constatou- -se algumas informações: 
[...] os custos de não conformidade podem chegar a 20% das vendas, enquanto que os custos de 
conformidade são da ordem de 2,5% das vendas em empresas relativamente bem gerenciadas. 
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Cada erro acima da média de aceitação no mercado pode resultar em uma redução no volume de vendas de 
pelo menos 3%. 
É muito mais fácil fazer com que os clientes existentes comprem mais 10% do que aumentar a base de 
clientes em 10%. 
Atrair um novo cliente custa, em média, seis vezes mais que manter um existente 
Conformidade é o que deveria acontecer, está de acordo com o esperado. E não conformidade é o não 
atingimento de requisitos estipulados anteriormente, algo saiu do controle. 
Fonte: elaborado pela autora 
Se pararmos para pensar, percebemos que o não atingimento de qualidade pode gerar custos, mas é muito difícil de mensurar. Os 
resultados das pesquisas nos mostram resultados surpreendentes. A empresa gasta muito mais quando não segue os padrões 
estipulados do que quando segue, isso é provado com o percentual de 20% de custos de não conformidades. Isso é um absurdo e o 
pior é que isso é para empresas bem gerenciadas, imagina nas empresas com problemas de administração? A redução de volume 
de vendas de 3% por causa de erros é fácil de entender, pois se eu comprar um produto com defeito, dificilmente comprarei de 
novo da empresa. É mais fácil manter os clientes do que conseguir novos, e isso é fácil de perceber. Então as empresas devem ter 
um atendimento impecável e a qualidade dos produtos também devem ser mantidas, entre outros fatores. O cliente existente já 
gosta dos produtos, logo é só mantê-los. No entanto, para conquistar novos clientes precisa-se de propaganda e, muitas vezes, 
fazê-los deixar de comprar em outra empresa para comprar de nós. Quando gostamos de um produto, contamos para algumas 
pessoas, mas quando não gostamos ou fomos mal atendidos em uma loja, por exemplo, contamos para o máximo de pessoas 
possíveis, pois não queremos que quem gostamos passe pela mesma coisa. 
De acordo com Esac (2001, on-line), os custos de qualidade podem ser: 
[...] custos de prevenção: são todos os custos incorridos para evitar que falhas aconteçam (os custos 
associados às ações de prevenção, investigação das causas ou redução de defeitos e falhas). Tais custos têm 
como objetivo controlar a qualidade dos produtos, de forma a evitar gastos provenientes de erros no 
sistema produtivo. 
Custos de Avaliação: são os custos necessários para avaliar a qualidade do produto pela primeira vez e 
assim, detectar falhas e inconsistências antes que o produto seja posto no mercado. 
Custos das Falhas Internas: os custos das falhas internas são todos aqueles incorridos devido a algum erro 
do processo produtivo, seja ele falha humana ou falha mecânica. Quanto mais cedo erros são detectados, 
menores serão os custos envolvidos para corrigi-los. 
Custos das Falhas Externas: os custos de falhas externas são aqueles decorrentes de falhas no produto ou 
serviço, quando estes se encontram no mercado e/ou são adquiridos pelo consumidor final. Falhas externas 
ocasionam grandes perdas em custos intangíveis, como destruição da imagem e credibilidade da empresa. 
Quanto mais tarde erros forem detectados, maiores serão os custos envolvidos para corrigi-los, além de 
ocasionar perdas que muitas vezes são irreversíveis. 
Custos de oportunidade: os custos decorrentes da perda de mercado. 
Custo de exceder requerimentos: os custos associados a se fornecer um produto/serviço que excede as 
especificações ou cláusulas contratuais. Por exemplo, os custos associados a uma qualidade de concepção 
ou qualidade de desempenho superiores à requerida 
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Como sempre ouvimos, é melhor prevenir do que remediar, então pagar por prevenção é sempre melhor do que pagar com a perda 
de um cliente. A relação entre custos e qualidade é sempre procurar melhorar os processos, para que falhas não prejudiquem o 
atingimento do objetivo final, que é a venda e a satisfação do cliente. Então, se preocupar apenas com os custos produtivos é um 
erro, pois existem muito mais coisas envolvidas. A gestão de custos não pode estarsozinha, deve estar aliada a outras áreas em 
prol do objetivo de toda empresa que é obtenção do lucro e, principalmente, satisfação dos clientes. 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE CUSTOS 
E NATUREZA DE DESPESAS 
Caro aluno(a), para começarmos a conversar sobre custos, primeiramente temos que saber o que é custo. Pode parecer que 
conhecemos o que é custo, mas às vezes temos uma visão errada, que foi gerada no senso comum. Então, precisamos fazer algumas 
conceituações para estarmos alinhados em um mesmo entendimento . 
Gasto 
O gasto pode ser definido como um sacrifício, pois para obter algo precisa abrir mão de um ativo, normalmente dinheiro. Ferreira 
(2007, p. 15) dá uma definição mais completa de gasto, ele o define como sendo: 
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[...] a contrapartida necessária à obtenção de um bem ou serviço. Na compra à vista de bens, o gasto 
corresponde à redução do ativo, em virtude do pagamento. Na compra, a prazo de bens, o gasto representa 
o aumento do passivo, em razão da obrigação assumida. Os salários de um determinado período 
representam um gasto (pago ou a pagar). 
O gasto é um desembolso ou compromisso de pagamento, representa a diminuição do ativo. É um termo um pouco genérico, 
porque o gasto pode ser tanto uma despesa como um custo. Daqui a pouco já vamos explicar o que é um custo e uma despesa. 
Desembolso 
É a saída efetiva do dinheiro, podendo acontecer antes, durante ou depois de adquirir o bem. Para exemplificar: se compramos uma 
máquina com uma entrada e parcelamos o restante em 12 meses, teremos 13 desembolsos, um no momento da compra e os outros 
12 mês a mês, após a compra. 
Investimento 
Nossa! São tantos termos que até confunde, mas você conseguirá diferenciar, é só confiar em mim. Vamos para mais uma 
definição? 
Segundo Crepaldi (2009, p. 7), investimentos “são gastos ativados em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Eles 
se classificam de acordo com a época de retorno, como circulante e permanente”. 
Confundiu um pouco, mas é fácil de entender! O investimento é um gasto, porque saiu dinheiro, certo?! Porém, esse dinheiro 
voltará para empresa. Aí entra a separação circulante. O dinheiro volta mais rápido, por exemplo, compro matéria-prima para 
fabricação de produtos, esses produtos serão vendidos e consequentemente gerarão receitas para empresa. Será permanente 
quando for a aquisição de uma máquina, algo que não será vendido, mas que por meio dela gerará receita também. Se comprar uma 
máquina de R$ 150.000,00, esse dinheiro demorará para retornar para empresa, mas esse investimento pode melhorar muito o 
processo produtivo e melhorar a competitividade. E em médio ou longo prazo, pode gerar receitas muito superiores às obtidas 
anteriormente. 
Custo 
Chegou nosso principal objeto de estudo, o tão aguardado custo. Custo é o gasto que acontece ou que está relacionado com a 
produção. Martins (1998, p. 25) apud Ching (2010, p. 4) define custo como sendo o “gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na 
produção de outros bens e serviços. A matéria-prima foi um gasto na sua aquisição, passa a custo na sua utilização para fabricação 
de um bem.” 
Então, o custo está relacionado com a produção, parece simples, mas veremos mais a diante que às vezes é difícil apropriar o custo 
aos produtos. Vamos ver agora os tipos de custos. 
Custos fixos 
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De acordo com Ferreira (2007, p. 28), “são os custos cujos valores totais independem da quantidade produzida, ou seja, não sofrem 
variações em razão do volume de produção”. 
Então, são aqueles custos que independente da produção eles existiram. Podemos dar como exemplo o aluguel da fábrica, 
depreciação 
Custos variáveis 
Esses custos variam de acordo com a produção, quanto mais produzir maior será esse custo. A matéria-prima, embalagem, mão- 
de-obra direta. 
Custos diretos 
Segundo Ferreira (2007, p. 23), “são custos apropriados a cada produto fabricado, sem a necessidade de rateio ou estimativas. 
Podem perfeitamente ser identificados na composição dos custos dos produtos.” 
São utilizados na produção, esses custos não apresentam problema, porque são facilmente identificados. 
Materiais diretos: são os produtos utilizados na produção. Temos as matérias-primas, que são os principais componentes para 
elaboração do produto; é o tecido em uma confecção, por exemplo. Existem também produtos secundários necessários para a 
produção, mas não os principais, por exemplo, os botões na confecção. E ainda existe a embalagem, que às vezes não é essencial, 
mas que agrega valor ao produto. 
Além dos materiais, temos a mão de obra direta, que são as pessoas que fazem o produto, que colocam a mão na massa. Na nossa 
confecção, seriam as costureiras. 
Custos indiretos 
Esses custos são os problemas que diferenciam os métodos de custeio. Isso porque no custeio variável eles não são incorporados 
aos custos, porque, segundo eles, esses custos existem independentemente da fabricação. Já no custeio absorção, eles incorporam 
o custo por meio de rateio. 
Ferreira (2007, p. 24) o conceitua muito bem: “são aqueles apropriados aos produtos fabricados mediante rateios ou estimativas, 
por não poderem ser identificados de forma precisa na composição dos custos dos produtos. Normalmente, são considerados 
custos indiretos: aluguel, salário dos supervisores, energia elétrica da fabrica”. 
Então, tudo que não dá para apropriar de forma segura e objetiva aos produtos será indireto. Esses custos serão apropriados por 
rateios. 
Despesa 
A despesa é um desembolso feito para manter a empresa operando, mas não está relacionada diretamente ao produto. Ferreira 
(2007, pág. 16) complementa esse raciocínio: “é a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receita. Pode 
ser reduzindo o ativo ou aumentando o passivo.” 
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Porém as despesas podem ser de varias naturezas. As despesas administrativas ou gerais são aquelas que estão relacionadas à 
empresa em termos gerais. Por exemplo, salário do pessoal administrativo (setor financeiro, contabilidade). 
Temos também as despesas comerciais, que estão relacionadas a vendas, tendo como objetivo aumentar as vendas ou decorrem 
desse objetivo. Por exemplo, o vendedor é o funcionário ligado diretamente à geração de receita, logo quanto mais ele vender 
maior será sua comissão. Outro exemplo de despesa comercial é com propaganda, em que a intensão é aumentar a venda também, 
porém não dá para mensurar tão bem como na comissão, mas geralmente conseguem atingir o objetivo. 
E por fim, temos um tipo de despesa que está relacionada com utilização de capital de terceiros, o que significa que a empresa não 
tem capital suficiente para se manter e utiliza empréstimos, financiamento. Ou fica utilizando capital de giro disponibilizado pelos 
bancos; juros pagos são exemplos de despesa financeira. 
Despesas fixas 
De acordo com Quickbooks (on-line), “as despesas fixas são mais estáveis. Seus valores independem do que for produzido ou 
vendido. São as contas mensais que o empresário tem que pagar, como aluguel, luz, contador, funcionários, água, gás, telefone etc.” 
O aluguel é uma despesa fixa e, independente da produção, todos os meses terá que pagá-lo. No custeio, a absorção da parte do 
aluguel da fábrica é incorporado ao custo, mas isso, veremos nos métodos de custeio. 
Despesas variáveis 
“As despesas variáveis normalmente são aquelas essenciais para o faturamento do seu negócio. Elas estão diretamente vinculadas 
ao volume vendido ou produzido pela empresa em um determinado período. Em outras palavras, quanto mais se vender maiores 
serão essas despesas.” (QUICKBOOKS, on-line). 
Sãos as despesas que estão ligadas diretamente às vendas, por exemplo,o ICMS quanto mais vender mais terá que pagar de 
imposto, porque se aplica uma alíquota às receitas, então é diretamente proporcional. 
Em um dos métodos de custeio, as despesas variáveis compõem o custo dos produtos, mas por esse motivo 
não é reconhecido pela legislação. Esse custeio é chamado de variável. Então, saber qual o custeio utilizado 
pela empresa é essencial para saber como essas despesas serão classificadas. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Perda 
Perda é algo que foge do controle e não pode entrar no preço do produto; ela é um sacrifício que a empresa tem que arcar, e não o 
cliente. Temos dois tipos de perdas: as normais e anormais, vamos estudá-las agora? 
Perda normal 
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Segundo Ferreira (2007), a perda normal ou produtiva decorre do processo produtivo e entra no custo. É um gasto intencional, não 
se agrega ao produto, mas é considerado como parte do seu custo. Exemplos de perda normal são as sobras no corte da madeira 
para fazer uma mesa em uma fábrica de móveis. Toda a madeira envolvida na fabricação é computada com custo de matéria-prima, 
inclusive as sobras. 
Mas existe um outro tipo de perda que representa um prejuízo bem maior, vamos ver ela agora. 
Perda anormal 
“São bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. São gastos não intencionais decorrentes de fatores externos, 
fortuitos ou da atividade produtiva normal. Exemplo: gasto com mão-de-obra durante período de greve, incêndio.” (CREPALDI, 
2009, p. 7). 
Esse tipo de gasto é muito ruim para o empresário, porque diminui o lucro, visto que não pode entrar no custo do produto, vão 
direto para DRE. Se for uma perda grande, pode prejudicar os ganhos de vários períodos. Por isso é sempre bom se prevenir, por 
exemplo, fazer seguro do prédio, pois no caso de incêndio o seguro pagará pelo prejuízo. 
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ATIVIDADES 
1. São os gastos que geram um retorno para empresa, esse retorno pode ser de curto prazo ou longo prazo. A compra de uma 
máquina para processo produtivo é exemplo desse gasto. De que gasto estamos falando? 
a) Investimento. 
b) Perdas normais. 
c) Custos fixos. 
d) Custos variáveis. 
e) Perdas anormais. 
2. . São todos aqueles incorridos devido a algum erro do processo produtivo, seja ele falha humana ou falha mecânica. Quanto mais 
cedo erros são detectados, menores serão os custos envolvidos para corrigi-los. De que tipo de custo de qualidade se refere o 
conceito? 
a) Custos de falhas externas. 
b) Custo de oportunidade. 
c) Custos de prevenção. 
d) Custos de avaliação. 
e) Custos das falhas internas. 
3. Instrumento de planejamento permite que o empreendedor mantenha os gastos ajustados aos seus objetivos empresariais e 
tenha um parâmetro de comparação para verificar possíveis desvios, antes que seja tarde demais. De qual ferramenta estamos 
falando? 
a) Balanço Patrimonial. 
b) Orçamento. 
c) Balanço Scorecard. 
d) Fluxo de caixa. 
e) Controle de qualidade . 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Gostaram dessa introdução à contabilidade de custos? Espero que sim, porque esse primeiro contato com os termos utilizados e 
com a importância dos custos é essencial para a continuidade do estudo. Vamos recapitular? 
Iniciamos nosso estudo com o cenário atual e a necessidade da gestão de custos. Vimos que é muito mais vantajoso corrigir os 
custos em épocas boas do que em momentos de crise, pois se os custos tiverem ajustados, a empresa passará ilesa pelo momento 
difícil. Para ter uma boa gestão de custos, alguns instrumentos podem ser utilizados como o orçamento, por exemplo, que é uma 
ferramenta importantíssima de planejamento. Além do planejamento, o controle é importante também, porque do que adianta 
planejar e continuar errando, ajustes são necessários para manter a empresa competitiva. 
Continuamos com a relação entre custos e qualidade. Dois termos que parece não ter relação nenhuma ou que são contrários 
entre si. No entanto, vimos que quando a empresa mantem qualidade em seus processos, os custos são bem menores. Se a 
empresa erra com o cliente, além dele deixar de ser cliente ainda faz uma propaganda negativa, ou seja, faz com que outras pessoas 
deixem de ser clientes também. Além disso, conquistar um novo cliente é muito mais caro do que manter um já existente. 
E finalizamos com os principais elementos da gestão de custos, porque para entender métodos de custeio, primeiramente deve-se 
entender o que é um custo, uma despesa, entre outros. Então, estudamos que custos são gastos que estão relacionados à produção 
e devem fazer parte do custo dos produtos. Eles podem ser diretos ou indiretos, sendo que os primeiros são alocados diretamente 
ao custo total, e o segundo precisa de métodos de rateio para alocação. E as despesas são gastos também, mas que servem para 
manutenção da empresa; eles existem mesmo que a empresa não produza nada e podem ser administrativas ou comerciais, 
dependendo do seu destino. 
Ficamos por aqui e nos vemos em uma próxima oportunidade. 
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MATERIAL COMPLEMENTAR 
Leitura 
Manual de Custos de Instituições de Saúde 
Autor: Hong Yuh Ching 
Editora: Atlas 
Sinopse : este livro mostra dois sistemas de custos utilizados no Hospital 
Universitário de Porto Alegre e no Hospital Nacional Cayetano Heredia, 
em Lima (Peru). Uma aplicação prática do sistema ABC (Activity Based 
Costing – Custeio Baseado em Atividades) no Processo Maternidade de 
um hospital em São Paulo e um estudo exploratório da aplicação do ABC 
no processo de atendimento ao paciente de câncer marcam uma nova 
etapa na gestão de custos da instituição de saúde. 
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REFERÊNCIAS 
BARRETO, Henrique do Espírito Santo. Orçamento de custos como instrumento de planejamento e controle da empresa . 
Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/orcamento-de-custos-como-instrumento-de- 
planejamento-e-controle-da-empresa/16359 >. Acesso em: 01 out. 2017. 
CAMPOS, Yuri Gonçalves. A importância da gestão de custos . Disponível em: 
< http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/a-importancia-da-gestao-de-custos/63090/ >. Acesso em: 01 out. 
2017. 
CARVALHO, M. PALADINI, E. Gestão da Qualidade : Teoria e Casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Disponível em: 
< https://books.google.com.br/books? 
id=xkes6g_nUP0C&pg=PA300&dq=rela%C3%A7%C3%A3o+entre+custos+e+qualidade&hl=pt- 
BR&sa=X&ved=0ahUKEwj41LP228_WAhUROZAKHfOwCEYQ6AEIJjAA#v=onepage&q=rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20c 
ustos%20e%20qualidade&f=false >. Acesso em: 01 out. 2017. 
CHING, Hong Yuh. Manual de Custos de Instituições de Saúde . 2. ed. São Paulo: Atlas. 2010. 
CREPALDI. S. A. CursoBásico de Contabilidade de Custos . 4. ed. São Paulo: Atlas. 2009. 
ESAC. Custos da Qualidade . Disponível em: < http://www.esac.pt/noronha/G.Q/Apontamentos%20GQ/custos_da_qualidade.htm > 
. Acesso em: 01 out. 2017. FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade de Custos: Teoria e Questões Comentadas. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Ferreira, 2007. 
MARTINS, Domingos. Custos e Orçamentos Hospitalares . São Paulo: Atlas. 2000. 
MORALES, Pedro Paulo Galindo. Contabilidade de Custo : A importância para os processos de planejamento e decisão. Disponível 
em: < http://www.webartigos.com/artigos/contabilidade-de-custo-a-importancia-para-os-processos-de-planejamento-e- 
decisao/31121 > . Acesso em: 01 out. 2017. 
NOGUEIRA, Cleber Suckow. Planejamento estratégico . São Paulo: Person Education do Brasil, 2014. Disponível em: 
< http://cesumar.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543012148/pages/-6 > . Acesso em: 30 set.2017. 
QUICKBOOKS. Despesas fixas e variáveis qual a diferença? Disponível em: < http://www.quickbooks.com.br/r/conceitos- 
financas/despesas-fixas-e-variaveis-qual-a-diferenca/ > Acesso em: 28 set. 2017. 
SILVA, E. J. GARBRECHT, G. T. Custos Empresariais : uma visão sistêmica do processo de gestão em uma empresa. Curitiba: 
Intersaberes. 2016. Disponível em: Acesso em: 30 set. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Estudamos coisas bem legais neste estudo, não é mesmo?! Porém teve um termo que nos referimos durante os estudos que tem 
muita relevância para a gestão de custos. Gostaria de aprofundar os conhecimentos sobre o orçamento. 
Crepaldi (2009, p. 302) define orçamento como sendo, “um plano de detalhado que mostra como os recursos podem ser obtidos e 
os gastos na realização das atividades da empresa. Seu objetivo principal é retratar a estratégia da empresa por meio de um 
conjunto integrado por orçamentos específicos.” 
Esse plano é uma ferramenta importantíssima para gerenciamento de uma empresa. Mas, vamos ver o que pensa Martins sobre 
orçamento hospitalar? 
Embora as receitas acumulem-se como resultado da produção médica, isso não significa que o dinheiro 
necessário para os custos diretos e indiretos esteja disponível. O orçamento oferece informações dos 
rendimentos e pagamentos com a antecedência que se desejar; sabe-se assim, se o dinheiro necessário 
estará disponível no mês para atender às necessidades estimadas de forma que se tomem medidas 
corretivas antes que seja tarde demais. Com isso, os objetivos importantes do orçamento são planejar, 
coordenar e controlar a operação hospitalar. (MARTINS, 2000, p. 109). 
Então, vimos que o orçamento é importante para as instituições da saúde, assim como para qualquer empresa. O orçamento geral 
compreende vários outros orçamentos, ou seja, cada área tem um orçamento que se funde formando o geral. Vamos conhecer os 
orçamentos utilizados na área da saúde? 
• Orçamento das receitas da produção médica O principal elemento na elaboração do orçamento é a previsão das receitas, e no 
hospital especificamente é a receita dos procedimentos médicos. Para conseguir chegar nessa provisão é preciso considerar as 
receitas passadas, como está o setor em termos gerais e qual é a necessidade do público-alvo. Sendo assim, aspectos externos e 
internos são considerados. Martins (2000, p. 111 e 112) exemplifica pontos da influência externas no orçamento: 
1. Tendências gerais da atividade de saúde; 
2. Políticas governamentais; 
3. As fases cíclicas da especialidade médica; 
4. A posição da população em relação à saúde; 
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5. As alterações nos hábitos médicos. 
Assim como as externas, ele também exemplifica as internas: 
1. Capacidades do hospital; 
2. As mudanças nas práticas médicas; 
3. A expansão do hospital; 
4. A imagem e a força do hospital; 
5. O estabelecimento de metas de vendas; 
6. O resultado financeiro pretendido. 
• Orçamento da produção médica Segundo Martins (2000, p. 113), “um orçamento de produção médica é estabelecido em 
unidades de procedimentos médicos por especialidade e nada mais é do que um orçamento de receitas médicas. Esse orçamento 
deve ser divididos em meses ou trimestres ao longo do orçamento anual.” 
No entanto, dentro de orçamento de produção médica existem separações por tipo. São elas: 
1. Orçamento de material médico e medicamentos Esse orçamento prevê os custos com pessoal, materiais, medicamentos. Ele 
indica quanto de materiais precisará para os procedimentos, ele é o primeiro orçamento de custos a ser criado. Com esse 
orçamento em mãos, o departamento de compras pode programar as compras de forma que não falte material e podendo inclusive 
comprar mais barato. 
2. Orçamento de taxas e serviços Esse orçamentoprevê “taxas de sala, oxigênio, oxímetro, microscópio, são os investimentos de 
médio e longo prazos realizados no hospital e que devem beneficiar a produção médica no período do orçamento.” (MARTINS, 
2000, p. 114). 
3. Orçamento do pessoal Esse orçamento está ligado à mão de obra direta ligada ao procedimento médico. Em uma cirurgia, por 
exemplo, são necessários médicos, enfermeiras, anestesistas. 
4. Orçamento dos custos indiretos hospitalares Esse orçamento se refere aos custos que não podem ser alocados de forma direta 
aos procedimentos, pois são utilizados em vários departamentos ou no hospital como um todo. O responsável pelo departamento 
faz uma estimativa desses custos ou a administração prepara as estimativas e pede para o responsável validar. 
Viram a importância desses orçamentos? Com eles em mãos, os gestores podem tomar as decisões mais acertadas para o hospital. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
REFERÊNCIAS 
CREPALDI. S. A. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
MARTINS, Domingos. Custos e Orçamentos Hospitalares. São Paulo: Atlas, 2000. 
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a Distância; PALMIERI , Adriana Queiroz. 
Custos Hospitalares. Adriana Queiroz Palmieri. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
27 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Custos . 2. Hospitalares . 3. EaD. I. Título. 
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MÉTODOS E SISTEMAS 
DE CUSTEIOS 
Professora : 
Esp. Adriana Queiroz Palmieri 
Objetivos de aprendizagem 
• Apresentar os métodos de custeio existentes: absorção, variável e ABC. 
• Mostrar como é feita a apuração e alocação dos custos. 
• Demonstrar como é utilizado o custo histórico e padrão nas empresas. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Abordagens e Métodos de Apropriação dos Custos 
• Apuração e Alocação dos Custos 
• Sistemas de Custeio 
Introdução 
Neste estudo, entraremos mais profundamente na contabilidade de custos. Começaremos com os métodos de custeio. Eles são 
formas de apropriação de custos, cada um com uma abordagem. O custeio absorção é reconhecido pela legislação como o único 
método válido, ele segue à risca as normas de contabilidade e absorve todos os custos na formação do custo total, o problema dele 
é utilizar critérios de rateio que são muitas vezes arbitrários. 
Já o custeio variável não utiliza esses critérios de rateios, porque eles não consideram os custos indiretos no cálculo do custo total, 
mas esse é um dos problemas desse método, pois ele manda os custos indiretos e direto para resultado como se fosse uma 
despesa, o que faz com que não seja liberado pela legislação, mas para tomada de decisão ele é muito utilizado. E temos também o 
custeio ABC, que divide a empresa em atividades, e os custos são feitos com base nessas atividades. Com essa divisão fica fácil 
identificar atividades que não geram valor ou até mesmo tirar de linha produtos que dão prejuízo. 
Em um segundo momento, veremos a apuração de custos nas empresas da área da saúde. A classificação de centro de custos, que 
são divisões feitas nos setores que facilitam a alocação de custos, principalmente os indiretos. E ainda nesse momento 
estudaremos os critérios de rateio, que são formas de alocar os custos indiretos aos procedimentos médicos, os tipos de rateios 
dependerá do método de custeio escolhido pela empresa. Por absorção são utilizados os coeficientes e o por centro de custos, 
enquanto que o ABC os rateios são feitos por atividades. 
E por fim, estudaremos os sistemas de custeio, que são custo histórico e custo-padrão. No custo histórico, os custos vão sendo 
separados e no final de um ciclo encontra-se o custo. Já o custo-padrão é uma meta que a empresa deve perseguir. 
Vamos, então, começar nosso aprendizado. 
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ABORDAGENS E MÉTODOS DE 
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS 
Custeio absorção 
Crepaldi (2009, p. 218) define esse custeio como sendo “o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de 
contabilidade e é no Brasil adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal“. 
Esse método de custeio é bem polêmico por dois motivos: primeiro, por ser o único liberado pela legislação do imposto de renda; e 
segundo, por utilizar métodos de rateio para alocação de custos indiretos, sendo esses métodos muitas vezes arbitrários. 
Então a ideia é absorver todos os custos aos produtos. É autorizado pela legislação porque não fere nenhum princípio e segue à 
risca as normas de contabilidade. Nesse custeio, a estrutura da demonstração do resultado do exercício fica intacta. Para 
entenderem melhor, segue um exemplo de DRE por esse método. 
Tabela 1 - DRE - Absorção 
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Fonte: Elaborado pela autora. 
Custeio variável 
Guimarães (2003, p. 35) conceitua o método: 
[...] no sistema de custeio variável serão considerados somente os custos variáveis ou diretos (matéria- 
prima, mão de obra direta e CIF variável). Os custos fixos são tratados como despesas, sendo assim esses 
custos não farão parte do custo de produção. O CPV (custo dos produtos vendidos) e os estoques de 
produtos em elaboração e acabados terão somente os custos variáveis. 
Esse método não é aceito pela legislação do imposto de renda, pois considera despesas variáveis como custo, e os custos fixos vão 
direto para o resultado como se fossem despesas. Ou seja, ferem os princípios contábeis, fazendo uma “mistureira”. Ele é utilizado 
para fins gerenciais, pois quando os custos fixos são utilizados no cálculo dos custos totais podem gerar uma falsa impressão de 
lucro alto, e muitas vezes os critérios de rateio são os culpados por isso. 
Além disso, ele utiliza algumas ferramentas que ajudam na tomada de decisão, como custo/volume/lucro, que é o impacto que os 
custos geram no lucro. Utiliza também o ponto de equilíbrio, que em termos gerais é o momento em que a empresa paga todos os 
custos e despesas e não sobra nada. Já margem de segurança seria até quanto pode cair a venda, sem que a empresa seja 
prejudicada.Assim como no custeio absorção, segue um modelo de DRE por esse método. 
Tabela 2 - DRE - Variável 
Fonte: Elaborado pela autora. 
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Custeio ABC 
Figura 1: Custeio ABC 
O custeio ABC considera todos os custos no cálculo do custo total. No entanto, utiliza critérios de rateio diferentes do custeio 
absorção. Nesse método, a empresa é dividida em atividades, pois os criadores acreditam que não são os produtos que geram 
custos, mas sim as atividades. Neto dá uma definição bem consistente desse custeio. 
Para se produzir bens e serviços, é necessária a utilização combinada de diversos recursos, sejam eles 
humanos, materiais, tecnológicos, financeiros. Estes são combinados em atividades necessárias à produção 
de bens e serviços. Em cada departamento são realizadas diversas atividades, assim, primeiramente temos 
que identificar as atividades preponderantes em cada departamento. (NETO, 2016, p. 67) . 
Tabela 3 - Esquema do custeio ABC 
Fonte: Padoveze, Taranto (2009, p. 54). 
Percebam que no esquema anterior, o centro de tudo são as atividades, sendo assim consegue-se perceber se alguma atividade é 
desnecessária, podendo dessa forma melhorar o processo e diminuir os custos. Ele também é bem aceito em termos gerenciais. 
Assim como nos modelos anteriores, segue uma DRE por esse método, notem que não tem valor das despesas, porque elas já 
entraram nas atividades, talvez esse seja o motivo de não ser liberado pela legislação. 
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Tabela 4 - DRE - ABC 
Fonte: Padoveze, Taranto (2009, p. 57). 
A implantação do método ABC é trabalhosa e pode demorar muito tempo. Por envolver toda a empresa de 
forma ativa, precisa de uma preparação antes da implantação. Essa preparação está relacionada à cultura 
organizacional, isso porque um encarregado de produção pode se sentir ameaçado com o novo método, que 
verificará atividade por atividade. Então, antes de aderir o ABC é melhor pensar na aderência da empresa 
como um todo. 
Fonte: elaborado pela autora. 
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APURAÇÃO E ALOCAÇÃO DOS 
CUSTOS 
Apuração dos custos 
A apuração dos custos é essencial em qualquer empresa. Trabalhar sem conhecer os custos é praticamente um suicídio. Na área da 
saúde, isso não é diferente, pois mesmo com suas particularidades não deixa de ser uma empresa. Se for um hospital particular, o 
principal objetivo é atender bem os pacientes, mas para empresa se manter competitiva e continuar dando melhor atendimento 
para seus pacientes precisa obter lucro. Um hospital público não visa lucro, mas precisa controlar os custos e gerir o dinheiro 
público da melhor forma possível, pois quanto menos custos mais pessoas podem ser beneficiadas. Nesse sentido, Ching (2010, 
pág. 27) define que: 
[...] o objetivo do controle de custos é determinar e permitir a análise do custo do serviço prestado nas 
diversas áreas do hospital. Para atingir tal objetivo, o processo de apuração inicia-se no acompanhamento 
contábil e nos sistemas de informações de materiais, patrimonial e pessoal quando, mensalmente, esses 
dados são reunidos nos respectivos centros de custos. 
Os custos dos hospitais são em sua maioria fixos e indiretos, isso porque um único paciente é atendido por várias áreas. Pode ser 
atendido por vários médicos, enfermeiros, passar pelo setor de raio X, pode fazer exames de laboratórios, enfim, uma infinidade de 
serviços de diferentes setores. E isso não dá para alocar de forma direta, tem que ser feito por rateio. 
Logo, o custeio absorção é uma boa opção para as empresas desse setor, pois considera todos os custos na formação dos custos 
total. Porém para fazer essa apropriação, deve-se dividir o hospital em centros de custos, é o que veremos a seguir. 
Classificação de centros de custos 
Centros de custos são separações feitas dentro de uma empresa para facilitar a alocação dos custos, principalmente os indiretos. 
Nos hospitais, os centros de custos devem levar em consideração a forma como ele se organiza, seus recursos humanos e sua 
estrutura física. Devendo evitar uma divisão muito detalhada, pois pode gerar um volume improprio de informações, na maior 
parte irrelevante ou desnecessária. Deve-se evitar também agrupar operações e equipamentos sem afinidades, porque as 
informações geradas seriam falsas, prejudicando a tomada de decisão (CHING, 2010). 
Segundo Ching (2010, p. 29), os centros de custos podem ser divididos da seguinte forma: centro de custos administrativos, centro 
de custos de base, centro de custos auxiliares ou intermediários, centro de custos finais, centro de custos de produção. 
No custeio absorção são bem utilizados os centros de custos para alocação dos custos indiretos. 
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Antes de fazer os centros de custos, é necessária a divisão da empresa por departamentos. O centro de 
custos pode ser um departamento ou pode ter vários centros de custos em um mesmo departamento. Essas 
divisões vão depender de cada empresa. 
Fonte: elaborado pela autora 
Critérios de rateio 
Segundo Ferreira (2007, p. 160), para apropriar os custos diretos é fácil, mas a apropriação dos custos indiretos “é um pouco mais 
complicado, pois eles estão relacionados ao objeto de custeio, porém não podem ser apropriados de forma direta e objetiva. 
Portanto, deve-se fazer uso de métodos subjetivos e, muitas vezes, arbitrários para alocação.” 
Como o autor menciona, os custos indiretos não podem ser alocados diretamente ao produto, então são usados critérios 
arbitrários, que são os rateios. 
Os critérios de rateio são definidos de acordo com o método de custeio utilizado na absorção, em que utiliza-se normalmente o 
rateio por coeficiente ou por centro de custos. No custeio ABC, esse rateio é feito por atividades. 
Tabela 5 - Critérios de rateio 
Fonte: Adaptado de Crepaldi (2009, p. 90). 
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SISTEMAS DE CUSTEIO 
Sistemas de custeio 
De acordo com Crepaldi (2009, p. 276), “sistema de custeio é a forma de registrar os custos. Pode ser por custo histórico ou por 
custo-padrão. Os sistemas de custeio podem ser utilizados com qualquer sistema de acumulação de custos e com qualquer método 
de custeio.” Isso quer dizer que posso utilizar o custo-padrão no método de custeio absorção ou no variável, pois esse estipulará 
uma meta a ser seguida, servindo praticamente como ferramenta de apoio. 
Segundo Martins (2000, p. 32), “a determinação custo-paciente/mês é objetivo básico dos custos hospitalares e, depois de definida 
a unidade de custo, devem-se sistematizar os custos hospitalares reais e os custos hospitalares padrão.” Vamos, então, entender o 
que são custos históricos e padrões e como são empregados na área da saúde? 
Custo histórico 
Os custos históricos ou reais são os que realmente ocorreram. Porém Martins dá a definição completa desse custo. “Esse sistema 
coleta os custos à medida que vão ocorrendo e apresenta os resultados finais até que tenham sido executados todos os serviços 
médicos do paciente. Embora o serviço ou departamento sejam debitados pelos valores reais, alguns custos são distribuídos por 
rateio.” (Martins, 2000, p. 32). 
Na verdade, essa é uma forma de controle e não uma estimativa. Como são os verdadeiros custos, não serve como ferramenta de 
comparação para possíveis ajustes. A ideia aqui é apurar os custos no final, enquanto são coletados os custos durante o processo. 
No entanto, o custo-padrão é bem diferente disso, veja a seguir. 
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Custo-padrão 
O custo-padrão é uma meta que a empresa pretendealcançar. Ele pode ser conseguido de várias formas, mas as principais são três: 
custo-padrão ideal, custo-padrão estimado e custo-padrão corrente. Vamos começar com o ideal. 
Neves (1998, p. 168) conceitua custo-padrão ideal como sendo: 
[...] um custo determinado de forma mais científica possível pela engenharia de produção da empresa, 
dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, eficiência da mão de obra e com o mínimo de 
desperdício de todos os insumos envolvidos. 
Esse custo-padrão se comporta realmente como uma meta difícil de ser alcançada, porque em uma empresa, o mundo não é cor de 
rosa, problemas acontecem, como falta de funcionários, equipamentos quebrados, e esse sistema não considera esses fatos. Os 
cálculos são feitos pela engenharia de produção. 
O custo-padrão estimado lembra um pouco o custo histórico, mas enquanto o custo histórico vai alocando os custos reais para ser 
apurados no final de um ciclo, o custo-padrão estimado utiliza esses custos reais do passado para mensurar uma meta futura. O 
problema é que se a produção tinha alguma deficiência, essa não será corrigida porque a meta é baseada no que já acontece. 
E por fim, temos o custo-padrão corrente, que é o mais coerente, pois são feitos cálculos também, é claro, mas são considerados os 
problemas que todas as empresas têm. Veja que uma costureira não vai conseguir produzir o mesmo que outra, cada uma tem suas 
limitações, uma pode ser mais rápida, e a outra primar mais pela qualidade. Eu particularmente considero esse custo-padrão o mais 
indicado para ajudar na tomada de decisão. 
No entanto, você deve estar pensando, e no hospital, como é utilizado esse sistema? Martins (2000, p. 32) dá essa explicação: 
[...] esse sistema apresenta os custos por procedimento médico e, antes que ele ocorra, empregam-se 
padrões tanto para a quantidade como para os valores monetários. O confronto desses padrões com o custo 
hospitalar real é analisado e, com isso, a administração está em condições de mover--se para verificar as 
tendências dessas variações e a razão do afastamento dos padrões. 
Martins não deixa claro qual custo-padrão é utilizado nas instituições de saúde, mas provavelmente é o corrente. A prática de 
utilizar o custo-padrão é muito saudável para as empresas em termos gerais, pois possibilita a identificação e correção de possíveis 
problemas. 
Qual dos custos você acha mais interessante para os hospitais? O que só aloca os custos existentes para ser 
apurado no final de um ciclo ou o que estipula meta que podem ajudar corrigir problemas? 
Fonte: elaborado pela autora. 
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ATIVIDADES 
1. Custeio utilizado para tomada de decisão considera as despesas variáveis para cálculo do custo total. De qual custeio a 
definição se refere? 
a) Custeio absorção. 
b) Custeio ABC. 
c) Custeio variável. 
d) Custeio-padrão. 
e) Custeio meta. 
2. Custo-padrão calculado pela engenharia não leva em consideração os problemas que acontecem normalmente na empresa. De 
qual custo-padrão estamos falando? 
a) Custo-padrão corrente. 
b) Custo-padrão ideal. 
c) Custo-padrão histórico. 
d) Custo-padrão estimado. 
e) Custo-padrão real. 
3. Qual o custeio que divide a empresa em atividades, por considerar que não são os produtos que geram custos, mas sim 
atividades. Assinale a alternativa que apresenta o custeio definido nessa definição. 
a) Custeio absorção. 
b) Custeio ABC. 
c) Custeio variável. 
d) Custeio-padrão. 
e) Custeio meta. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Chegamos ao final desse tema. O que acharam dos métodos de custeio? Espero que tenham gostado. Vamos recapitular? 
Na primeira aula, estudamos os métodos de custeios, onde o custeio absorção era o aceito pela legislação, por não ferir os 
princípios de contabilidade, alocando todos os custos, tanto diretos como indiretos ao custo total. O principal problema desse 
método é usar rateios para alocar os custos indiretos, porque esses muitas vezes são arbitrários. O custeio variável é muito 
utilizado pela empresa, por ajudar na tomada de decisão, e isso porque utiliza ferramentas que demonstram melhor a posição da 
empresa; e por considerar os custos indiretos como despesas, não é reconhecido pela legislação do imposto de renda. E o terceiro 
método é o ABC, que divide a empresa em atividades e aloca os custos a essas atividades primeiro, para depois alocar aos 
produtos. Esse método é bem interessante para fins gerenciais também, mas por encontrar problemas mais facilmente nos 
setores, pode ter rejeição por parte dos encarregados, que podem sabotar a implantação. 
Depois, vimos as apurações dos custos e que os custos dos hospitais são em sua maioria fixos e indiretos, isso porque um único 
paciente é atendido por várias áreas. E, então, entra os critérios de rateio que vimos também nesse momento; esses critérios são 
formas de alocar os custos indiretos ao custo total. Entendemos também a classificação por centro de custos, muito utilizado pelo 
custeio absorção. 
E por fim, estudamos os sistemas de custeio, que são o custo histórico e o custo-padrão. O primeiro vai separando os custos para 
calcular o custo real no final de um ciclo. E custo-padrão estipula uma meta a ser alcançada, sendo interessante que com um 
padrão, erros podem ser corrigidos e desperdícios evitados. 
Esse foi nosso estudo sobre várias vertentes dos custos, como os principais métodos utilizados pelas empresas da área da saúde, 
entre outros assuntos tão importante para formação do profissional responsável por essa área. 
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MATERIAL COMPLEMENTAR 
Leitura 
Custos e Orçamentos Hospitalares 
Autor: Domingos Martins 
Editora: Atlas 
Sinopse : O volume de ativos, passivos, receitas e recursos humanos 
necessários para viabilizar a produção médica tornam os hospitais 
organizações complexas, que demandam técnicas organizacionais para 
que se perpetuem, que ofereçam serviços médicos em nível de excelência 
e remunerem adequadamente os fatores trabalho e capital. Como a 
evolução dos sistemas de custos e orçamentos hospitalares tem sido 
significativa, tanto do ponto de vista prático como conceitual este livro 
trata do estudo do instrumental da gerência desses aplicativos 
financeiros para que administradores, economistas, médicos, 
enfermeiros, farmacêuticos, adquiram visão ampla da matéria que, 
combinada com a experiência clínica, auxilia na produção de 
procedimentos médicos qualitativos e resolutivos. Dividido em 12 
capítulos, o livro aborda temas como a relação entre custos hospitalares e 
as funções hospitalares, o orçamento e sua relação com os custos, custo 
hospitalar-padrão, a determinação e o uso de taxas dos custos indiretos 
hospitalares, a análise do equilíbrio hospitalar. No final de cada capítulo, o 
autor propõe questões para discussão e autoavaliação. 
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REFERÊNCIAS 
CHING, Hong Yuh. Manual de Custos de Instituições de Saúde . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
CREPALDI, S. A. Curso Básico de Contabilidade de Custos . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
FERREIRA. J. A. S. Contabilidade de custos . São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. Disponível em: 
< cesumar.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051183/pages/_5 >. Acesso em: 30 jul. 2017. 
GUIMARÃES, M. F. Contabilidade de Custos . 4. ed. São Paulo: Vestcon, 2003. 
MARTINS, Domingos. Custos e Orçamentos Hospitalares . São Paulo: Atlas, 2000. 
NETO. O. G. Análise de Custos .1. ed. Curitiba: Iesde Brasil AS, 2016. Disponível em: < https://books. google.com.br/books? 
id=-1iQqPPOWYC&pg=PA61&dq=custeio+abc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjoq9f6jo7WAhVJRCYKHck- 
BC8Q6AEIRTAG#v=onepage&q=custeio%20abc&f=false >. Acesso em: 25 set. 2017. 
NEVES, S; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade de Custos : um enfoque direto e objetivo. 5. ed. São Paulo: Frase, 1998. 
PADOVEZE, C. L; TARANTO. F. C. Orçamento Empresarial : novos conceitos e técnicas. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2009. Disponível em:< http://cesumar.bv3.digitalpages.com. br/users/publications/9788576051787/pages/_5 > Acesso em: 
06 set. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Um dos métodos de custeio visto neste estudo é o ABC, ou custeio por atividades. Vamos entender como é a implantação dele na 
prática: 
• Primeiramente, precisa-se trabalhar a cultura da empresa, visto que o sucesso do método depende de todos, pois se for 
detectado algum problema em uma das atividades, o gestor responsável precisará tomar as decisões para correção. 
• O segundo passo é identificar as atividades e entender o que cada atividade desenvolve dentro da empresa. Exemplo de 
atividade identificada: 
Tabela 1 - Identificação das atividades 
Fonte: Padoveze, Taranto (2009, p. 55). 
• O terceiro passo nesse momento é identificar qual o custo de cada atividade. 
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• Selecionar um direcionador de custo de cada atividade. 
• Determinar o volume do direcionador de custos. Exemplo de quantidade de direcionadores. 
Tabela 2 - Quantidade dos direcionadores 
Fonte: Padoveze, Taranto (2009, p. 56). 
• Calcular a taxa dos direcionadores de custo das atividades. 
Tabela 3 - Total do Custo das Atividades por Produto 
Fonte: Padoveze, Taranto (2009, p. 57). 
• Custo unitário por produto. 
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Tabela 4 - Custo Unitário dos Produtos 
Padoveze, Taranto (2009, p. 57). 
Esse foi um exemplo de como é feita a implantação do ABC em uma empresa. Parece fácil, mas na pratica é bem mais complicado 
do que parece. Esse é um bom modelo para os hospitais. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
REFERÊNCIAS 
PADOVEZE, C. L; TARANTO. F. C. Orçamento Empresarial: novos conceitos e técnicas. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2009. Disponível em: < http://cesumar.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051787/pages/_5 >. Acesso em: 
06 set. 2017. 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; PALMIERI , Adriana Queiroz. 
Custos Hospitalares. Adriana Queiroz Palmieri 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
23 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Custos. 2. Hospitalares. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 610 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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CUSTOS 
HOSPITALARES: 
CONCEITOS BÁSICOS 
E FORMAÇÃO DE 
PREÇOS 
Professora : 
Me. Cristiane da Silva 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender os conceitos básicos de custos hospitalares. 
• Constatar a importância da aplicação dos conceitos de custos nas organizações de saúde. 
• Entender como se dá a formação de preços dos serviços hospitalares. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Custos Hospitalares: conceitos básicos 
• Aplicação dos conceitos de custos nas organizações de saúde 
• Formulação de preços dos serviços hospitalares 
Introdução 
No Brasil, experimentamos um momento político e econômico um tanto delicado e instável. As instituições de saúde, em se 
tratando especialmente da saúde pública, passam por um período difícil. Obviamente este é um cenário que tem se repetido ao 
longo dos anos, e por isso, cada vez mais, a gestão de custos nas instituições de saúde tornam-se indispensáveis. 
O texto desta unidade apresenta conceitos básicos de custos hospitalares, aborda a importância da aplicação dos conceitos de 
custos nas organizações de saúde e trata da formulação de preços dos serviços hospitalares. 
Na Aula 1, você irá compreender os conceitos básicos de custos hospitalares e sua relevância para uma gestão hospitalar eficiente. 
Você perceberá que a análise dos custos busca a otimização das operações e correções de possíveis falhas que estejam onerando 
determinado setor ou atividade. 
A Aula 2 destaca a importância da aplicação dos conceitos de custos nas instituições de saúde. Você poderá constatar a 
complexidade do ambiente hospitalar em termos de serviços e procedimentos, bem como o papel da equipe de gestão dainstituição. Com o intuito de aproximar as discussões que serão estudadas ao que se observa na prática, recomenda-se a reflexão 
de um artigo que aborda a questão dos custos hospitalares em um serviço de emergência utilizando dados do Sistema de 
Informações Hospitalares de um Hospital. 
O conteúdo da Aula 3 refere-se à formação de preços dos serviços hospitalares. Você entenderá quais são os parâmetros 
essenciais em um processo de formação de preços na área hospitalar. Espera-se que você reflita a respeito dos fatores externos e 
internos que podem influenciar nos preços. 
A discussão oferecerá subsídios para que você compreenda melhor a composição dos custos hospitalares, como se dá formação de 
preços e a importância do gestor em todo o processo. O estudo levará à reflexão de alternativas e ideias que possam reduzir custos 
associados aos procedimentos e serviços oferecidos em uma instituição de saúde 
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CUSTOS HOSPITALARES: CONCEITOS 
BÁSICOS 
Em qualquer empresa ou instituição, para que se tenha uma gestão adequada, é preciso entender os custos envolvidos nos 
processos e nas operações. Na área da saúde, em especial, em função da escassez de recursos disponíveis e carências das mais 
variadas, a compreensão e clareza dos custos envolvidos e de estratégias para minimiza-los é fundamental. 
Por essa razão, buscamos destacar conceitos básicos para que se possa desenvolver um trabalho eficiente na gestão hospitalar 
mais especificamente. Os custos precisam ser mensurados com atenção, desde a identificação de desperdícios até a gestão 
estratégica de custos. Para tanto, é fundamental que os profissionais que atuam na área da saúde procurem ter a mesma 
compreensão sobre o assunto. 
Nesse contexto, Jacques (2006) procura estabelecer uma conceituação básica da seguinte maneira: (1) gasto: é o valor de todos os 
bens e serviços adquiridos pela empresa, como, por exemplo, gastos com salários, com processos de informatização, com 
manutenção, com energia elétrica, com higienização de materiais hospitalares etc.; (2) custo: é o valor gasto na produção de outro 
bem ou serviço relacionado às atividades-fim. Nesse sentido, um custo eficiente é aquele em que todo o gasto relativo ao consumo 
de recursos é orientado pela melhor prática médico-assistencial. São exemplos: o custo de aquisição de medicamentos para 
consumo dos pacientes, o custo de depreciação dos equipamentos etc.; (3) desperdício: é o valor gasto em consequência de fatores 
externos ou relativos à atividade produtiva anormal, em outras palavras, é um custo ineficiente, são as perdas e ociosidades. São 
exemplos: um cateter que sofre contaminação e precisa ser inutilizado, um leito vazio que gera ociosidade, etc.; (4) despesa: é o 
valor gasto com bens e serviços utilizados em atividades não fins, mas indispensáveis à manutenção do negócio, como, por 
exemplo, salários do pessoal do administrativo, gastos com gêneros alimentícios dos funcionários, gastos com marketing, gastos 
com alugueis etc.; (5) investimento: valores gastos considerando períodos futuros, como, por exemplo, aquisição de equipamentos, 
de marcas e patentes, gastos com treinamentos, com desenvolvimento de projetos, com ambulância os atendimentos pré- 
hospitalares etc. e, (6) desembolso: são as saídas de fluxo de caixa para pagamento de bens e serviços adquiridos pela instituição. O 
desembolso pode ocorrer em data diferente da data imediata à aquisição. 
Martins (2000) apresenta um fluxograma que sintetiza os custos e a administração hospitalar. Confira a figura 1 
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Figura 1 - Fluxograma de custos e administração hospitalar 
Fonte: Martins (2000, p. 17). 
Os custos hospitalares fazem parte do processo administrativo e possibilitam o registro dos custos da produção médica, dos 
custos por paciente, dos custos especiais que auxiliam nas decisões de vendas, nas compras, nos planos de investimentos e 
financiamentos, entre outros (MARTINS, 2000). 
Martins (2000) destaca que a administração do hospital tem uma função muito importante, que é a de otimizar recursos por meio 
do planejamento que mais à frente terão seus resultados evidenciados nos orçamentos. Além disso, cabe ressaltar que a eficácia 
do controle dos custos hospitalares depende de vários fatores, ou seja, precisa haver coerência entre os relatórios de controle e a 
ação do administrador. É importante relacionar os custos aos serviços e processos, e alinhar com os responsáveis por sua 
execução, visto que atribuir responsabilidades faz com que se gere compromisso com a prestação de contas. Todos os 
departamentos sejam de produção médica, de apoio ou, de administração precisam de dados e informações consistentes que 
contribuam para a tomada de decisão. 
Os custos hospitalares têm como finalidade a otimização das operações do hospital de modo que, identificada alguma necessidade 
de ajuste ou correção esta seja rapidamente indicada à administração hospitalar. Além disso, os custos hospitalares auxiliam na 
determinação do preço de venda, nos projetos de investimentos, na definição de estoques de materiais e equipamento, entre 
outros. (MARTINS, 2000). 
Martins (2000, p. 23) destaca as três áreas básicas dos custos hospitalares como segue: 
As três áreas básicas dos custos hospitalares são a determinação, o controle e a análise; e para que funcione 
adequadamente, os custos devem ser agrupados de maneira que: 1. Os custos por paciente, os custos 
diária/paciente, custos por procedimentos possam ser determinados; 2. As tendências dos custos 
hospitalares passado e futuro possam ser observadas. Para isso, é necessário o entendimento do conceito 
de custos, a classificação adequada dos custos e um sistema de apuração de custo bem projetado. 
Parece evidente que este é um trabalho conjunto. Os cuidados e a redução dos custos hospitalares dependem de uma parceria 
entre todos os envolvidos no processo, de forma a evitar desperdícios, ociosidade ou ainda, gerar custos desnecessários 
ocasionados, por exemplo, por erros que poderiam ser evitados. 
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O conhecimento dos custos é essencial para o gerenciamento das instituições. Beulke e Bertó (2000) 
destacam o papel da contabilidade como fonte de informações sobre a composição dos custos das 
instituições. A qualidade e consistência desses dados tem sido cada vez mais exigidas. Em relação ao 
gerenciamento de resultados, ele depende de diversos fatores, neste sentido, os responsáveis por cada uma 
das áreas de atuação tem papel fundamental em sua racionalização. Além disso, outros fatores, como: 
segmentos, clientes/fornecedores, negócios, produtos, rotas etc., também contribuem para a otimização 
dos resultados em termos de receita, custos e margens de lucro. Planejar a médio e longo prazo as 
atividades com base nas informações do sistema de custos é tarefa indispensável. O sistema orçamentário 
estabelece metas de faturamento, custos, resultados, conforme políticas e definições da direção e gerência 
das instituições. Outro aspecto importante é fazer o cálculo do retorno propiciado pelos investimentos. 
Fonte: Beulke e Bertó (2000). 
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE 
CUSTOS NAS ORGANIZAÇÕES DE 
SAÚDE 
Sejam elas públicas ou privadas, as organizações de saúde enfrentam desafios como várias outras instituições e/ou empresas. 
Neste ambiente, também há competitividade e interferência de um contexto econômico

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