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Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso de Administração Pública Matéria: Teoria das Finanças Públicas Atividade 7 - Redação Durante sua história, o Brasil passou por vários governos com variados programas de política econômica, como o Plano de Metas, o “Brasil Grande” na ditadura militar, no pós ditadura temos o Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Collor, entre outros. Todos os governos com seus planos e metas tinham o objetivo de aumentar o desenvolvimento do país e controlar a inflação. O Plano Real de Itamar Franco foi o que se consolidou e que está presente até os dias atuais, e com ele, para controlar os gastos públicos, criou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal. Com a LRF, outras funções foram criadas para o controle de gastos, como as funções que o Estado exerce, as funções distributivas, a locativa e estabilizadora. No entanto, para que essas Leis e funções sejam utilizadas, os gastos públicos devem ser autorizados pelo Poder Legislativo, através de um ato administrativo chamado Orçamento Público, seja do país, do estado ou do munícipio, tudo que será realizado deve constar neste orçamento, para que dessa forma, problemas como o déficit e endividamento público sejam menos correntes. O Orçamento Público é dividido em três etapas, duas que devem ser realizadas anualmente e uma que é realizada de 4 em 4 anos. O Plano Plurianual é realizado de 4 em 4 anos, sendo inicializado no segundo ano de mandato, nele deverá constar tudo que tem a inteção de ser realizado nas cidades, dessa forma, ele define as estratégias, diretrizes e metas do governo a médio prazo; é realizado pelo Poder Executivo, porém precisa de votação do Poder Legislativo para ser aprovado. Com isso, anualmente temos duas leis que analisam as prioridades que devem ser feitas: a LOA e a LDO. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para cada exercício e as regras a serem observadas na elaboração e na execução do orçamento anual. Já a LOA estima as receitas que o governo espera dispor no ano seguinte e fixar as despesas que serão realizadas, a LOA só poderá efetuar gastos que estão previstos na LDO. Para que não haja déficit no orçamento, deverão ser postos em prática os programas que possuem verbas para acontecer, por isso a necessidade de ser realizada a LDO anualmente, pois um programa previsto no PPA pode sofrer alterações. O controle de gastos públicos é essencial para manter o orçamento. Sendo assim, uma ferramenta muito importante para o governo. Os gastos públicos só poderão ser realizados se houver verba, e tal verba se origina de arrecadação de tributos. “O governo é uma entidade que coleta recursos através dos impostos cobrados de parte da população para transferir esses recursos para outra parte da população.” (Gimbiagi e Além). Dessa forma, a política fiscal deve controlar os gastos, pois em épocas de crise o desemprego aumenta e, consequentemente, diminui a arrecadação de impostos, e se não houver esse controle, acabará gerando altos índices de déficit público. Portanto, para que não haja um déficit orçamentário, o ideal é que haja sempre um superávit para cada programa estabelecido, pois em momentos de crise tal programa não interferiria em programas futuros, fazendo assim um planejamento a longo prazo. Para evitar crises, também deveria haver uma regra em que todos os governos deixassem um valor estipulado para os governos seguintes, para que os mesmos possam terminar o PPA e dar prosseguimento aos seus projetos, para que dessa forma, possamos viver em um país que atenda às necessidades básicas para todos, como saúde, educação, segurança e outros; e os mesmos estejam aptos a cumprir sua obrigação de pagar seus impostos. Referências Bibliográficas: RESENDE, Fernando. Finanças Públicas. Capítulo 5 - Programação dos Gastos. p. 99- 107. Disponível em:<http://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/101221/mod_resource/content/ 1/RESENDE%2C%20F.%20cap.5.pdf> Acesso em: 9 Maio 2021. SANTIAGO, Emerson. Política Fiscal. Info Escola. Disponível em: <http://www.infoescola.com/economia/politica-fiscal/> Acesso em: 9 Maio 2021. SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p. 20 - 45. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16> Acesso em: 9 Maio 2021.
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