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Fluidoterapia em Equinos

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A fluidoterapia em equinos é uma técnica para alívio de 
síndromes de cólicas e desidratação no animal, tendo com 
proposito melhora a instabilidade de hidroeletrolíticos e 
ácidos básicos comuns. 
Para realizar a fluidoterapia em equinos, há três formas: 
administração via oral, enteral ou intravenosa (mais 
utilizada a veia jugular, e uma das formas de rápido 
resultado). Podem ser usadas soluções coloides e 
cristaloides. 
 
A fluidoterapia em equinos pode auxiliar em afecções que 
atingem o sistema gastrointestinal, como a cólica. É crucial 
saber como está a frequência cardíaca, o peso e a 
elasticidade da pele. Esses três pontos podem apresentar 
significativas diferenças que exigem intervenção por meio 
da fluidoterapia, além de observar as mucosas e 
temperatura. 
Causas do desequilíbrio 
O desequilíbrio hídrico, eletrolítico e acidobásico pode 
levar o animal há ter uma diarreia, choque, síndrome 
cólica, desidratação após exercício físico extenuante, 
ruptura de bexiga em potros, desequilíbrios metabólicos, 
obstrução ou ruptura esofágica, doenças renais etc. 
Avaliação do grau de desidratação 
 
▪ Desidratação leve 
Apatia discreta, mantém estação, mantém apetite e sede 
(reflexo de sucção), mucosas rosadas e pouco pegajosas. 
 
▪ Desidratação moderada: 
Apatia acentuada, decúbito esternal preferencial (ergue-
se sem auxílio), anorexia (reflexo de sucção ainda 
presente), mucosas pegajosas a secas e avermelhadas, 
enoftalmia, taquicardia, pulso fraco e regular e 
extremidades discretamente frias. 
▪ Desidratação severa: 
Depressão, decúbito esternal permanente, inapetência 
(sem reflexo de sucção), mucosas secas e vermelhas, 
enoftalmia, taquicardia e pulso filiforme, extremidades 
frias e hipotermia. 
Volume de reposição 
 
Tipos de Fluidos 
As cristaloides são as mais empregadas na fluidoterapia, 
consistem em uma solução à base de água com moléculas 
às quais a membrana capilar é permeável, capazes de 
entrar em todos os compartimentos corpóreos. 
As soluções coloides são substâncias de alto peso 
molecular, que ao serem administradas, aumentam a 
pressão coloidosmótica intravascular e com isso, 
estimulam a passagem de fluido do espaço intra para o 
extracelular. 
Tipos de soluções 
▪ Ringer com Lactato 
É usada na reidratação e na reposição 
de sódio, potássio, cloreto e cálcio. O 
soro é usado, ainda, no tratamento de 
acidoses, principalmente as metabólicas, 
quando há acúmulo excessivo de ácido 
no corpo. O uso da solução precisa ser 
intravenoso 
Apresenta composição mais próxima à do plasma. Solução 
empregada na maioria dos pacientes como fonte inicial e 
emergencial de reposição hidroeletrolítica até que as 
análises laboratoriais possam direcionar melhor a 
fluidoterapia. 
Deve ser utilizada nas perdas de fluidos e eletrólitos 
acompanhadas de acidose metabólica. 
F L U I D O T E R A P I A F U D T R P A 
▪ Cloreto de sódio a 0,9% 
Deve ser empregada quando houver hipercalemia, 
hiponatremia, hipocloremia e alcalose metabólica. 
As situações clínicas mais comuns que requerem o uso de 
NaCl 0,9% são as rupturas de bexiga em potros e a 
desidratação após exercício físico extenuante com 
grandes perdas hidroeletrolíticas 
 por meio do suor, como por exemplo enduros equestres. 
▪ Solução de Glicose a 5% 
Deve ser empregada em casos de hipoglicemia ou 
desequilíbrio primariamente hídrico e não eletrolítico, ou 
seja, naqueles em que a desidratação é hipertônica. 
Isso pode acontecer com animais que não estejam se 
alimentando nem ingerindo água e apresentem 
hipernatremia.

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