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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS
Mauricio de Souza
Semana UEMG
Paulo Freire e Malba Tahan: dois arautos reformistas
IBIRITÉ
2021
No dia 19 de outubro, foi desenvolvida uma webinar com título “Paulo Freire e Malba Tahan: dois arautos reformistas’’, onde participaram o professor Sergio Lorenzato e a Professora Janaina Martins.
Inicialmente, foi mostrado como na época dos homenageados citados era diferente da atual, já que era comum um método de aprendizagem de repetição e reprodução, porém, eles já criticavam esse tipo de metodologia de aprendizagem, além disso o foco de atuação dos dois tinha diferenças já que um tinha uma proposta de mudança específica de educação matemática e outro mais voltado para a educação e a área social.
Somado a isso, devemos destacar que Malba tahan e Freire merecem um grande reconhecimento nacional e até internacional pelas suas grandes contribuições. Algumas frases desses dois grandes estudiosos falam sobre a diferença de ler e compreender, os erros comuns do docente, a pouca eficiência do método de repetição, a valorização do processo de criação do conhecimento, entre outros temas.
Malba Tahan, é na verdade um pseudônimo criado pelo professor Júlio Cesar de Mello e Souza, que desde criança já indicava sua facilidade com a comunicação e escrita, já utilizando até mesmo pseudônimo. Em 1937, o professor publicou o livro ‘O homem que calculava’, com aproximadamente 100 edições e que recebeu o conhecimento de vários escritores e instituições. Este livro além de histórias interessantes, contém também problemas matemáticos curiosos e soluções intrigantes. Somado a isso, o educador escreveu 170 livros e publicou 123, envolvendo conteúdos de didática, infantil ou até recreação. 
Podemos citar também a sua importância devido ao grande numero de cartas recebidas e respondidas pelo mesmo, mais de 1300 cartas. Não deixando de falar também as numerosas vezes em que escreveu para jornais e revistas e as incontáveis vezes que realizou palestras e conferências durante sua vida.
Fica então notório sua relevância, principalmente quando analisamos o seu acervo com milhares de documentos que contribuíram para produção de artigos/mestrados/doutorados, além de dezenas de cadernos de viagem. E então, podemos destacar também dentre seus livros o intitulado “Didática da matemática”, que contém 720 notas de rodapé, cita 523 autores propondo a utilização de materiais didáticos manipuláveis, jogos, histórias e por outro lado combatia principalmente o algebrismo, a tomada oral da tabuada, entre outros assuntos.
Dessa forma, vemos como a décadas já é falado pelos estudiosos sobre como é importante na educação e na educação matemática uma prática de ensino reflexiva, prática e de significado para os alunos, pois a ideia de decorar e reproduzir não gera aprendizado. O professor demonstra com simplicidade como podemos falar de ângulos de um triangulo ou polígonos quaisquer, usando um material básico e concreto, reforçando o aprendizado do aluno, ou ensinar a diferença de volume, área e quantidade de dimensões usando apenas uma caixa de papel. 
Assim, nos faz refletir sobre como simples materiais didáticos manipuláveis e pequenas atitudes podem mudar uma aula e a forma de aprender um certo conteúdo, gerando discussão e interesse, como até mesmo incluir a literatura e histórias. Principalmente na matemática que envolve muitos conceitos e fórmulas.
Referências
DE OLIVEIRA, Cristiane Coppe. A DIMENSÃO MÍTICA E O DISCURSO PEDAGÓGICO DE MALBA TAHAN EM O HOMEM QUE CALCULAVA.

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