Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO DE ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS @davithout 1 Alterações Cadavéricas São alterações que ocorrem no animal após a constatação da sua morte clínica. É através dessas alterações que podemos identificar: Tempo de morte Cronotanatognose: Estudo do tempo de morte. Ante-mortem Pós-mortem A morte se caracteriza por fenômenos orgânicos que se exteriorizam rapidamente. Cessação dos movimentos respiratórios Mobilidade voluntária Desaparecimento da reação reflexa de estímulos Perda de consciência Parada do coração Sinais imediatos de morte Rigor Mortis; Algor Mortis; Livor Mortis; ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS ABIÓTICAS São aquelas que não modificam o cadáver no seu aspecto geral. Dividem-se em: Imediatas: Morte Somatica ou Clinica (transplante). Mediatas ou Consecutivas: Autólise (célula se autodestrói espontaneamente). Insensibilidade; Imobilidade; Inconsciência; Parada das funções cardiorrespiratórias; Arreflexia; ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS BIÓTICAS OU TRANSFORMATIVAS São aquelas que modificam o cadáver no seu aspecto geral, dificultando o trabalho de análise dos achados macroscópicos. Determinam: decomposição, putrefação ou heterólise. Autólise Heterólise Digestão das células necróticas por suas próprias enzimas. Enzimas derivadas dos leucócitos. ALGOR MORTIS OU FRIALDADE CADAVÉRICA Resfriamento gradual do cadáver até alcançar a temperatura ambiente. O resfriamento do cadáver, se instala 1 a 24 horas após a morte. Parada das funções vitais Evaporação nas superfícies corporais Resfriamento gradual CONCEITO ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS ABIOTICAS IMEDIATAS RESUMO DE ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS @davithout 2 LIVOR MORTIS OU HIPOSTASE CADAVÉRICA Manchas violáceas nos locais de declive. Aparece entre duas e quatro horas após a morte. São de forma e tamanho variáveis e bem perceptíveis. Os órgãos comprometidos por essa alteração cadavérica são, em geral, aquele que fica do lado em que o animal jaz. Parada da circulação Sangue não coagulado (ação da gravidade). Sangue para as partes baixas do cadáver Manchas hipostáticas RIGOR MORTIS OU RIGIDEZ CADAVÉRICA Perda de mobilidade ou rigidez cadavérica. Aparece entre duas e quatro horas após a morte. Dura aproximadamente 24 horas, desaparecendo quando surgem os primeiros sinais de putrefação. Fase pré-rigor Flacidez muscular. Reserva de glicogênio muscular (ATP): mantem o relaxamento muscular. Ausência de oxigênio: Ácido láctico, pH. Fase de rigor Rigidez muscular. Esgotamento de glicogênio de reserva. Esgotamento de ATP leva a uma forte união entre a ACTINA e MIOSINA. Fase de pós-rigor Flacidez muscular pós-rigor. Destruição da ACTINA e MIOSINA pelas enzimas proteolíticas. Autólise e heterólise: relaxamento dos músculos e das articulações. Morte Ausência de circulação; Diminuição do oxigênio; Flacidez muscular pré-rigor Aumento de glicólise anseróbica/produção de ATP. (Aumento do ácido lático e redução do pH). Diminuição de glicogênio = ATP Exaustão de ATP = actina/miosina unidas. Rigor Mortis Destruição das ligações de miofibrinas. Enzimas agem sobre as miofibrinas. Flacidez muscular pós-rigor. COÁGULO CRUÓRICO (VERMELHO) Constituído basicamente de hemácias, encontram-se particularmente no coração (ventrículo direito) e nos grandes vasos. Encontrado no ventrículo esquerdo é indicativo de morte lenta do animal. COAGULAÇÃO DO SANGUE RESUMO DE ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS @davithout 3 COÁGULO LARDÁCEO (AMARELO) Constituído principalmente de plaquetas, fibrina e leucócitos. Em todas a espécies domesticas, exceto nos equídeos, a presença de coágulo lardáceo pode ser indicio macroscópico de quadros de anemia grave ou de morte agônica prolongada. EMBEBIÇÃO HEMOLÍTICA Manchas avermelhadas: Endotélio vascular, endocárdio e vizinhanças de vasos (mais perceptível em tecidos claros). Hemólise do coagulo, liberação e difusão da hemoglobina. EMBEBIÇÃO BILIAR Coloração amarelo esverdeada nos tecidos próximos à vesícula biliar. Aparecimento após a morte é variável. Autólise rápida da parede da vesícula devido a ação dos sais biliares. Distensão abdominal por gases formados no tubo digestivo. Fermentação e putrefação do conteúdo gastro-intestinal. Grande produção de gás Distensão das vísceras abdominais ocas Aumento da pressão intra-abdominal Podem levar: Deslocamento, torção e ruptura de vísceras. Modificações nas posições das vísceras, as vezes com torção e até ruptura das mesmas. Fermentação e putrefação do conteúdo gastro-intestinal Aumento da produção de gás Distensão / Torção / Ruptura Ausência do sistema imune, leva as bactérias a se alimentarem do sangue e das células sem vida. Produzindo gás (sulfato de hidrogênio) que reagindo com o ferro liberado da hemoglobina forma um composto que confere uma coloração azulada aos tecidos denominados de sulfureto ferroso. Quando a produção de gás é muito grande há formação de bolhas. Crepitação do tecido subcutâneo, tecido muscular e órgãos parenquimatosos. 1. Proliferação de bactérias putrefativas. 2. Decompõem os tecidos 3. Formação de bolhas de gás (H2S). METEORISMO PÓS MORTE OU TIMPANISMO CADAVÉRICO PSEUDOMELANOSE ENFISEMA CADAVÉRICO RESUMO DE ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS @davithout 4 Fragmentação tecidual e desprendimento das mucosas. Ação das enzimas proteolíticas geradas pela proliferação bacteriana, agem nos tecidos da mucosa, tornando-os friáveis. Perda progressiva do aspecto e estrutura das vísceras. Enzimas proteolíticas geradas pela proliferação bacteriana decompõem e liquefazem o parênquima das vísceras. Desintegração / dissolução dos tecidos moles. MACERAÇÃO COLIQUAÇÃO REDUÇÃO ESQUELETICA OU ESQUELETIZAÇÃO
Compartilhar