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1: Introdução 1 Redes de Computadores e a Internet Prof. José Augusto Suruagy Monteiro suruagy@cin.ufpe.br www.cin.ufpe.br/~suruagy/cursos Slides adaptados do livro texto: All material copyright 1996-2020 J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved 1 Última atualização 01/07 /2022 1: Introdução 2 Livro-Texto: REDES DE COMPUTADORES E A INTERNET 8ª Edição James F. Kurose e Keith W. Ross Copyright: 2021 632 páginas - ISBN: 978-8582605585 (R$186,65 em 27/06/22) http://www.pearson.com.br/ 2 Redes de Computadores e a Internet Camada de Aplicação Camada de Transporte Camada de Rede: Plano de Dados Camada de Rede: Plano de Controle Camada de Enlace e Redes Locais Redes Sem Fio (Wireless) e Móveis Segurança em Redes Conteúdo da 8ª Edição 3 1: Introdução 3 4 avaliações – 60% da nota 1ª avaliação (Introdução) 2ª avaliação (Aplicação) 3ª avaliação (Transporte) 4ª avaliação (Rede e Enlace) Segundas chamadas Prova Final Listas de exercícios e labs do Wireshark – 10% da nota Projeto final da disciplina – 30% da nota Avaliação Introdução: 1-4 Capítulo 1: introdução Objetivo do capítulo: Entender o contexto, visão geral, introduzir a terminologia maior profundidade, detalhes posteriormente no curso Abordagem: uso da Internet como exemplo Introduction: 1-5 Resumo: O que é a Internet O que é um protocolo? A borda (periferia) da rede: hosts, rede de acesso, meio físico O núcleo da rede: comutação de pacote/circuito Estrutura da Internet Desempenho: atraso, perda e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 5 Internet A Internet: visão dos componentes Introduction: 1-6 rede móvel rede doméstica rede corporativa ISP nacional ou global ISP local ou regional rede de datacenter rede de provedor de conteúdo Comutadores de Pacotes: encaminham pacotes (pedaços de dados) roteadores, switches Enlaces (links) fibra, cobre, rádio, satélite Taxa de transmissão: bandwidth (largura de banda) Bilhões de dispositivos conectados: hosts = sistemas finais Rodando apps nas “bordas” da Internet Redes conjunto de dispositivos, roteadores, enlaces: gerenciados por uma organização Aparelhos interessantes conectados à Internet Introduction: 1-7 porta retratos IP Tostadeira Web + previsão do tempo Telefones Internet refrigerador Internet Slingbox: controle remoto de TV a cabo Tweet-a-watt: Monitor de uso de energia colchão com sensor Câmera de segurança Amazon Echo Marca-passo & Monitor Outros? Fitbit Dispositivos de realidade aumentada (AR) Internet: “rede de redes” ISPs (Internet Service Providers) interconectados A Internet: visão dos componentes Introduction: 1-8 rede móvel rede doméstica rede corporativa ISP nacional ou global ISP local ou regional rede de datacenter rede de provedor de conteúdo protocolos em toda parte controla envio, recepção de mensagens e.x., HTTP (Web), streaming de vídeo, Skype, TCP, IP, WiFi, 4G, Ethernet Padrões da Internet RFC: Request for Comments RFCs de primeiro de abril! IETF: Internet Engineering Task Force Ethernet HTTP Skype IP WiFi 4G TCP Streaming de vídeo 8 Infraestrutura que provê serviços para as aplicações: Web, streaming de vídeo, multimídia teleconferência, email, jogos, e-commerce, mídias sociais, dispositivos interconectados, … A Internet: visão dos “serviços” Introduction: 1-9 provê uma interface de programação para aplicações distribuídas: permitem que as aplicações de rede, se conectem e usem os serviços de transporte provê opções de serviço, de forma análoga às dos Correios rede móvel rede doméstica rede corporativa ISP nacional ou global ISP local ou regional rede de datacenter rede de provedor de conteúdo HTTP Skype Streaming de vídeo 9 O que é um protocolo? Introduction: 1-10 Protocolos humanos: “que horas são?” “tenho uma dúvida” apresentações … mensagens específicas são usadas … ações específicas são realizadas quando as msgs são recebidas, ou acontecem outros eventos Protocolos de rede: computadores (dispositivos) ao invés de pessoas todas as atividades de comunicação na Internet são governadas por protocolos Protocolos definem o formato, ordem das msgs enviadas e recebidas pelas entidades da rede, e ações executadas quando da transmissão ou recepção de msgs O que é um protocolo? Introduction: 1-11 Um protocolo humano e um protocolo de rede de computadores: P: Outros protocolos humanos? Oi Oi Que horas são? 14:00 tempo resposta de conexão TCP <arquivo> pedido de conexão TCP GET http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross Explain important points distributed entities, exchanging messages (governed by protocols) Time going down go over definition of protocol (showing format, order of messages sent and received, and actions taken) We’ll see these kinds of diagrams a lot 11 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-12 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 12 Uma olhada mais de perto na estrutura da rede Introduction: 1-13 mobile network home network enterprise network national or global ISP local orregional ISP datacenter network content provider network Borda da rede: hosts: clientes e servidores servidores frequentemente em data centers 13 Uma olhada mais de perto na estrutura da rede Introduction: 1-14 mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacenter network content provider network Borda da rede: hosts: clientes e servidores servidores frequentemente em data centers Redes de acesso, meios físicos: enlaces cabeados e sem fio 14 Uma olhada mais de perto na estrutura da rede Borda da rede: hosts: clientes e servidores servidores frequentemente em data centers Redes de acesso, meios físicos: enlaces cabeados e sem fio Núcleo da rede: roteadores interconectados rede de redes Introduction: 1-15 mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacenter network content provider network 15 Redes de Acesso e meios físicos Introduction: 1-16 mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacenter network content provider network P: Como conectar os sistemas finais aos roteadores de borda? redes de acesso residencial redes de acesso corporativo (escola, empresa) redes de acesso sem fio (WiFi, 4G/5G) Questões a serem consideradas: taxa de transmissão (bits por segundo) da rede de acesso? acesso compartilhado ou dedicado entre usuários? 16 Redes de Acesso: tv a cabo Introduction: 1-17 cable modem splitter … cable headend Canais V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 multiplexação por divisão de frequência (FDM): canais diferentes são transmitidos em diferentes faixas de frequência 17 Redes de Acesso: tv a cabo Introduction: 1-18 cable modem splitter … cable headend Dados e TV transmitidos em frequências diferentes sobre a rede de distribuição de cabo compartilhada HFC: híbrido coaxial/fibra assimétrico: até 40 Mbps – 1,2 Gbs de taxa de descida (downstream), 30-100 Mbps de taxa de subida (upstream) rede de cabos e fibra conectam as residências ao roteador do ISP as residências compartilham a rede de acesso até o roteador sistema de terminação de modems a cabo CMTS ISP 18 ISP Introduction: 1-19 Redes de Acesso: digital subscriber line (DSL) central telefônica rede telefônica DSLAM voz e dados transmitidos em diferentes frequências sobre uma linha dedicada até a central Usa a linha telefônica existente até o DSLAM na central telefônica dados vão para a Internet através da linha telefônica DSL voz vão para a rede telefônica através da linha telefônica DSL 24-52 Mbps de taxa de transmissão de descida dedicada 3,5-16 Mbps de taxa de transmissão de subida dedicada Modem DSL splitter Multiplexador de acesso DSL 19 Introduction: 1-20 Redes de acesso: rede doméstica de/para ponto final ou central telefônica modem a cabo ou DSL roteador, firewall, NAT Ethernet cabeada (1 Gbps) ponto de acesso sem fio WiFi (54, 450 Mbps) dispositivos wireless frequentemente combinados numa mesma caixa 20 Introduction: 1-21 Redes de acesso sem fio (Wireless) rede de acesso compartilhado sem fio conecta o sistema final ao roteador via estação base = “ponto de acesso” sem fio Redes Locais sem Fio (WLANs – Wireless Local Area Networks) tipicamente dentro ou nas vizinhanças de um edifício (200 m) 802.11b/g/n (WiFi): taxas de transmissão de 11, 54, 450 Mbps para a Internet para a Internet Acesso celular de longa distância Provido por uma operadora móvel celular (10’s km) 10’s Mbps redes celulares 4G (5G a caminho) 21 Introduction: 1-22 Redes de Acesso: redes corporativas empresas, universidades, etc. combinação de tecnologiascabeadas ou sem fio, conectando um conjunto de switches e roteadores (em breve apresentaremos as diferenças) Ethernet: acesso cabeado a 100Mbps, 1Gbps, 10Gbps WiFi: pontos de acesso sem fio a 11, 54, 450 Mbps switch Ethernet servidores mail e web institucionais roteador institucional Enlace corporativo Ao ISP (Internet) 22 Introduction: 1-23 Host: envia pacotes de dados função de transmissão do host: recebe mensagem da aplicação quebra em pequenos pedaços, conhecidos como pacotes, com L bits de comprimento Transmite o pacote pela rede de acesso a uma taxa de transmissão R taxa de transmissão, capacidade ou largura de banda do enlace R: link transmission rate host 1 2 two packets, L bits each Atraso de transmissão do pacote Tempo necessário para transmitir um pacote de L-bits no canal L (bits) R (bits/sec) = = 23 Introduction: 1-24 Enlaces: meios físicos bit: propaga-se entre o transmissor e o receptor enlace físico: o que está entre o transmissor e o receptor meios guiados: os sinais se propagam em meios sólidos: cobre, fibra, cabo coaxial meios não guiados: os sinais se propagam livremente, ex. rádio Par trançado (TP - Twisted pair) dois fios de cobre isolados Categoria 5: Ethernet a 100 Mbps e 1 Gbps Categoria 6: Ethernet a 10Gbps 24 Introduction: 1-25 Enlaces: meios físicos Cabo coaxial: dois condutores de cobre concêntricos bidirecional banda larga (broadband): múltiplos canais de frequência no cabo 100’s Mbps por canal Cabo de fibra óptica: fibra de vidro transporta pulsos de luz, um bit por pulso opera em altas velocidades: transmissão ponto a ponto de alta velocidade (10’s-100’s Gbps) baixa taxa de erros: repetidores mais afastados imune a ruído electromagnético 25 Cabos Submarinos Introdução: 1-26 www.telegeography.com 26 Cabos Submarinos Introdução: 1-27 Eletronet Introdução: 1-28 Cabos OPGW Introdução: 1-29 Introduction: 1-30 Enlaces: meios físicos Rádio sem fio sinal transportado em ondas eletromagnéticas não há “fio” físico difusão e “half-duplex” (transmissor para receptor) efeitos do ambiente de propagação: reflexão obstrução por objetos interferência Tipos de enlaces de rádio: microondas terrestre canais de até 45 Mbps LAN sem fio (WiFi) Até 100’s Mbps longa distância (ex., celular) celular 4G: ~ 10’s Mbps satélite até 45 Mbps por canal 270 msec de atraso fim-a-fim geoestacionários versus de baixa altitude (LEOS) 30 Satélites de Baixa Órbita: Iridium Projeto original: 77 satélites No. atômico do Irídio Projeto implementado: 66 satélites No. atômico do Disprósio!!! Introdução: 1-31 31 Lei da Largura de Banda de Edholm Introdução: 1-32 Fonte: IEEE Spectrum July 2004 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-33 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 33 O núcleo da rede malha de roteadores interconectados comutação de pacotes: hospedeiros quebram mensagens da camada de aplicação em pacotes repassa os pacotes de um roteador para o próximo, através de enlaces no caminho da origem até o destino cada pacote é transmitido na capacidade máxima do enlace. Introduction: 1-34 mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacenter network content provider network 34 Comutação de pacotes: armazena e repassa Atraso de transmissão: leva L/R segundos para transmitir (botar para fora) um pacote de L-bits num enlace a R bps Armazena e repassa: todo o pacote deve chegar ao roteador antes que possa ser transmitido no próximo enlace Atraso fim-a-fim: 2L/R (acima), desprezando o atraso de propagação Introduction: 1-35 origem R bps destino 1 2 3 L bits por pacote R bps Exemplo numérico para um salto/etapa: L = 10 kbits R = 100 Mbps atraso de transmissão em um salto = 0,1 mseg (mais sobre atrasos, a seguir) 35 Comutação de pacotes: atraso de enfileiramento, perda Enfileiramento e perda: Se a taxa de chegadas (em bits) no enlace exceder a taxa de transmissão do canal num certo intervalo de tempo: pacotes irão enfileirar, esperar para serem transmitidos no enlace pacotes poderão ser descartados (perdidos) se a memória (buffer) encher Introduction: 1-36 A B C R = 100 Mb/s R = 1,5 Mb/s D E fila de pacotes esperando pelo enlace de saída 36 Duas funções chave do núcleo da rede Introduction: 1-37 Repasse: ação local: move pacotes de um enlace de entrada do roteador para o enlace de saída apropriado do roteador 1 2 3 0111 endereço do destino no cabeçalho do pacote entrante algoritmo de roteamento end. destino enl. saída 0100 0101 0111 1001 3 2 2 1 Roteamento: ação global: determina a rota origem-destino tomada pelos pacotes algoritmos de roteamento tabela de repasse local tabela de repasse local algoritmo de roteamento 37 Alternativa: comutação de circuitos recursos fim-a-fim alocados/ reservados para “chamada” entre origem e destino No diagrama, cada enlace possui quatro circuitos. chamada recebe o 2º circuito no enlace superior e o 1º circuito no enlace da direita. recursos dedicados: sem compartilhamento desempenho (garantido) tipo circuito segmento do circuito fica ocioso se não for utilizado pela chamada (sem compartilhamento) usado normalmente na rede telefônica tradicional Introduction: 1-38 38 Núcleo da rede: comutação de circuitos Introdução: 1-39 Introdução: 1-40 http://en.wikipedia.org/wiki/Almon_Strowger http://www.pat2pdf.org/patents/pat0447918.pdf Centrais telefônicas eletromecânicas Introdução: 1-41 Comutação de Circuitos: FDM e TDM Introduction: 1-42 frequência tempo frequência tempo 4 usuários Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM) frequências ópticas ou eletromagnéticas divididas em faixas de frequência (estreitas) cada chamada tem alocada a sua própria banda, pode transmitir na taxa máxima desta faixa estreita Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM) tempo é dividido em fatias cada chamada é alocada a uma fatia periódica, pode transmitir à taxa máxima da faixa (larga)da frequência, mas apenas durante as suas fatias de tempo. 42 Introdução: 1-43 Rádio Ondas Médias TV 2 - 4 TV 5 - 6 Rádio FM TV 7 - 13 TV 14 - 36 TV 38 - 51 3MHz 30MHz 300MHz 3GHz 30GHz 300GHz Edição 2019 4G 4G 5G 5G 4G 4G https://www.gov.br/anatel/pt-br/regulado/radiofrequencia/atribuicao-destinacao-e-distribuicao-de-faixas 43 Canal de voz (telefone) ocupa uma faixa de 0-4kHz (300Hz a 3kHz) Escolhida por ser uma faixa aceitável em que se consegue compreender a fala e identificar a pessoa que está falando. Digitalização de um Canal de Voz Introdução: 1-44 Filtro aplicado a um canal de voz. Capacidade de audição entre 20 e 20.000 Hz. https://www.dpamicrophones.com/mic-university/facts-about-speech-intelligibility#:~:text=In%20general%2C%20the%20fundamental%20frequency,f0%20is%20around%20300%20Hz. 44 Teorema de Nyquist (teorema da amostragem) estabelece que um sinal analógico pode ser reconstruído totalmente se forem realizadas amostragens numa taxa que seja o dobro da frequência máxima do canal. Para um canal de voz de 4kHz, basta uma taxa de 8.000 amostras por segundo, ou seja, uma amostra a cada 125mseg Sendo cada amostra discretizada em 256 níveis = 8 bits então: 8 bits/amostra x 8.000 amostras por segundo = 64 kbits/seg EUA: 7 bits/amostra x 8.000 amostras por segundo = 56 kbits/seg Digitalização de um Canal de Voz Introdução: 1-45 45 1: Introdução 46 A Portadora T1 T1 1 quadro (frame) = (24*8+1) 1 quadro (frame) = 193 bits TAXA TOTAL = 8.000 quadros/seg x 193 bits/quadro = 1,544 Mbps 46 1: Introdução 47 Multiplexação de Canais T1 47 1: Introdução 48 Hierarquias Digitais Plesiócronas (PDH) 1,544 Mbps 6,312 Mbps 6,312 Mbps 32,064 Mbps 97,728 Mbps 397,2 Mbps 44,736 Mbps 274,176 Mbps x4 x4 x5 x3 x4 x6 x7 DS-1 DS-2 DS-3 Japão América do Norte 2,048 Mbps 8,448 Mbps 34,364 Mbps 139,264 Mbps Resto do Mundo x4 x4 x4 E-1 E-2 E-3 E-4 48 1: Introdução 49 Hierarquia digital síncrona (sistemas ópticos) 1,544 Mbps DS-1 2,048 Mbps E-1 6,312 Mbps x4 x3 51,84 Mbps 155,52 Mbps 155,52 Mbps x N x7 x3 xN Interface Universal Óptica 49 1: Introdução 50 Quadro SONET Básico Todo o quadro: 90 colunas SPE (Synchronous Payload Envelope): 87 colunas Usuário: 86 colunas Taxa total: (90 colunas/linha x 9 linhas x 8) bits/quadro x 8.000 quadros/seg = 51,84 Mbps 50 Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Introduction: 1-51 Exemplo: enlace de 1 Gb/s cada usuário: 100 Mb/s quando “ativo” ativo 10% do tempo a comutação de pacotes permite que mais usuários usem a rede! N usuários 1 Gbps link ….. * Para mais exemplos confira os exercícios interativos on line em: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/interactive Comutação por circuitos: 10 usuários Q: como obtivemos o valor 0,0004? Q: o que acontece se > 35 usuários ? Comutação por pacotes: com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos ao mesmo tempo é menor do que 0,0004 * 51 Usuário está ativo 10% do tempo. p = probabilidade do usuário estar ativo = 0,1 Dado um número n de usuários Pi = P[i usuários ativos dentre n usuários] = C(n,i)pi(1-p)n-i Q: como obtivemos o valor 0,0004? Introdução: 1-52 Introduction: 1-53 ótima para dados em “surtos” – envia dados em alguns momentos e em outros não compartilhamento de recursos mais simples, não necessita o estabelecimento de conexão possibilidade de congestionamento excessivo: atraso de enfileiramento e perda devida ao estouro do buffer necessita de protocolos para transferência confiável de dados, controle de congestionamento Q: Como fornecer um comportamento do tipo circuito? garantias de banda usadas tradicionalmente para aplicações de áudio/vídeo A comutação de pacotes ganha de lavada? Q: analogias humanas para recursos reservados (comutação de circuitos) versus alocação sob demanda (comutação de pacotes)? Comutação de pacotes versus comutação de circuitos 53 Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Sistemas finais se conectam à Internet através de Provedores de Serviço Internet (ISPs) de accesso ISP residencial, corporativo (empresa, universidade, comercial) Os ISPs de acesso devem ser interconectados de modo que quaisquer dois hospedeiros possam enviar pacotes um para o outro A rede de redes resultante é muito complexa evolução dirigida pela economia e por políticas nacionais Seguiremos uma abordagem passo-a-passo para descrever a estrutura atual da Internet Introduction: 1-54 54 Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-55 Questão: dados milhões de ISPs de acesso, como interligar todos eles? access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … 55 … … … … … Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-56 Questão: dados milhões de ISPs de acesso, como interligar todos eles? access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … Conectar cada ISP de acesso a cada um dos demais não escala: seriam necessárias O(N2) conexões. 56 Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-57 Opção: conectar cada ISP de acesso a um ISP de trânsito global? Os ISPs do usuário e provedor estabelecem um acordo econômico. ISP global access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … 57 ISP A ISP C ISP B Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-58 access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … Mas, se um ISP global for um negócio viável, haverá competidores…. 58 ISP A ISP C ISP B Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-59 access net access net access net access net access net access net access netaccess net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … Mas, se um ISP global for um negócio viável, haverá competidores …. que precisam se interconectar IXP enlace de peering Ponto de troca de tráfego Internet IXP 59 ISP A ISP C ISP B Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-60 access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … … e podem surgir redes regionais para conectar redes de acesso a ISPs IXP IXP access net access net ISP regional access net access net access net 60 ISP A ISP C ISP B Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-61 access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … … e redes de provedores de conteúdo (ex.: Google, Microsoft, Akamai) podem criar as suas próprias redes, para levar serviços e conteúdos próximo aos usuários finais IXP IXP access net access net access net access net access net Rede de provedor de conteúdo ISP regional 61 Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Introduction: 1-62 Tier 1 ISP Tier 1 ISP ISP Regional ISP Regional access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP IXP IXP IXP No “centro”: pequeno no. de grandes redes bem conectadas ISPs comerciais “tier-1” (ex., Level 3, Sprint, AT&T, NTT), cobertura nacional e internacional redes de provedores de conteúdo (ex., Google, Facebook): rede privada que conecta os seus centros de dados à Internet, normalmente “bypassando” ISPs tier-1 e regionais Google 62 Mapa da rede de um ISP Tier-1: Sprint (2019) Introduction: 1-63 enlaces de/para redes dos usuários enlaces para redes parceiras de/para outros PoPs da Sprint … … … … … POP: ponto de presença 63 1: Introdução 64 Provedor de Backbone Nacional ex. Embratel 64 1: Introdução 65 1: Introdução 66 Conexões Internacionais 66 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-67 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 67 Como ocorrem as perdas e atrasos? Introduction: 1-68 pacotes enfileiram nos buffers dos roteadores pacotes enfileiram, esperam pela sua vez taxa de chegada de pacotes ao enlace excede (temporariamente) a capacidade do enlace de saída: perda de pacote A B pacote em transmissão (atraso de transmissão) pacotes nos buffers (atraso de enfileiramento) buffers livres (disponíveis): pacotes que chegam são descartados (perda) se não houver buffers livres 68 Atraso de pacotes: quatro origens Introduction: 1-69 dproc: processamento no nó verifica erros nos bits determina enlace de saída tipicamente < mseg denfil: atraso de enfileiramento tempo em que aguarda a transmissão no enlace de saída depende do nível de congestionamento do roteador propagação processamento no nó enfileiramento dnó = dproc + denfil + dtrans + dprop A B transmissão 69 Atraso de pacotes: quatro origens Introduction: 1-70 dtrans: atraso de transmissão: L: comprimento do pacote (bits) R: taxa de transmissão do enlace (bps) dtrans = L/R dprop: atraso de propagação: d: comprimento do enlace físico s: velocidade de propagação (~2x108 m/seg) dprop = d/s dtrans e dprop muito diferentes * Confira os exercícios interativos online em: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross propagação processamento no nó enfileiramento dnó = dproc + denfil + dtrans + dprop A B transmissão 70 Prefixos Introdução: 1-71 Prefixo Equivalente numérico Potência tera T 1 000 000 000 000 1012 giga G 1 000 000 000 109 mega M 1 000 000 106 quilo k 1 000 103 mili m 0,001 10-3 micro m 0,000 001 10-6 nano n 0,000 000 001 10-9 pico p 0,000 000 000 001 10-12 Atrasos de Propagação Introdução: 1-72 s = 250 000 000 m/s DISTÂNCIA (d) ATRASO PROPAGAÇÃO (d/s) m segundos 1 1m 0,000 000 004 4 ns 10 10m 0,000 000 040 40 ns 100 100m 0,000 000 400 400 ns 1.000 1km 0,000 004 000 4 ms 10.000 10km 0,000 040 000 40 ms 100.000 100km 0,000 400 000 400 ms 1.000.000 1.000km 0,004 000 000 4 ms 10.000.000 10.000km 0,040 000 000 40 ms Atraso de pacotes: diagrama de tempo Introdução: 1-73 dproc denfil dtrans= L/R dprop= d/s dtrans= L/R dprop= d/s distância = d tempo dnó = dproc + denfil + dtrans + dprop O que mudaria se aumentássemos a taxa de transmissão, R? Atraso de pacotes: diagrama de tempo Introdução: 1-74 dproc denfil dtrans= L/R dprop= d/s dtrans= L/R dprop= d/s distância = d tempo dnó = dproc + denfil + dtrans + dprop Menor tempo de transmissão do pacote Menor tempo de enfileiramento pois a sobrecarga no enlace de saída estará menor, e o tempo de transmissão dos pacotesque estejam na frente também será reduzida! Mesmo atraso de propagação! Atraso de Pacotes: Exemplo Introdução: 1-75 Cenário dos anos 90: L=12.000 bits R=10 kbps (arredondando 9.600 bps) dtrans=L/R=12000/10000= = 1,2 seg d=2.500 km s=2.108 m/s dprop=d/s=2,5 x 106/2 x 108= = 1,25 x 106-8= 1,25 x 10-2seg = 12,5 x 10-3seg= 12,5mseg Cenário atual: L=12.000 bits R=10 Gbps dtrans=L/R=1,2 x 104/1010= =1,2 x 10-6= 1,2 mseg d=2.500 km s=2.108 m/s dprop=d/s=2,5 x 106/2 x 108= = 1,25 x 106-8= 1,25 x 10-2seg = 12,5 x 10-3seg= 12,5mseg mesmo atraso de propagação 75 Analogia com uma Caravana Introduction: 1-76 carros se “propagam” a 100 km/h pedágio leva 12 seg para atender um carro (tempo de transmissão de um bit) carro ~ bit; caravana ~ pacote Q: Quanto tempo leva até que a caravana esteja enfileirada antes do Segundo pedágio? tempo para “passar” toda a caravana através do pedágio = 12*10 = 120 seg tempo para que o último carro se propague (desloque) do 1o para o 2o pedágio: 100km/(100km/h) = 1 h R: 62 minutos pedágio pedágio (roteador) caravana com 10 carros (pacote de 10-bits) 100 km 100 km 76 Analogia com uma Caravana Introduction: 1-77 suponha agora que os carros se “propaguem” a 1.000 km/h e assuma que os pedágios levem agora 1 min para atender um carro Q: Os carros chegaram no 2o pedágio antes que todos os carros tenham sido atendidos no primeiro pedágio? R: Sim! após 7 min, o primeiro carro chega ao segundo pedágio e ainda há 3 carros no primeiro pedágio pedágio pedágio (roteador) caravana com 10 carros (pacote de 10-bits) 100 km 100 km 77 Atraso de enfileiramento (revisitado) Introduction: 1-78 R: largura de banda do enlace (bps) L: comprimento do pacote (bits) a: taxa média de chegada de pacotes La/R – intensidade de tráfego La/R ~ 0: pequeno atraso médio de enfileiramento La/R -> 1: grande atraso médio La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a capacidade de atendimento - atraso médio infinito! La/R ~ 0 La/R -> 1 Intensidade de tráfego = La/R atraso médio de fila 1 78 Atrasos e rotas “reais” na Internet Introduction: 1-79 Como são os atrasos e as perdas “reais” da Internet? programa traceroute: fornece medições de atraso da fonte até os diversos roteadores ao longo do caminho fim-a-fim até o destino. Para cada i: 3 probes 3 probes 3 probes envia três pacotes que alcançarão o roteador i no caminho até o destino (com valor i para o campo de tempo de vida) o roteador i devolverá os pacotes ao transmissor o transmissor calcula o intervalo de tempo decorrido entre a transmissão e a chegada da resposta 79 Atrasos e rotas “reais” na Internet Introduction: 1-80 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms traceroute: gaia.cs.umass.edu para www.eurecom.fr 3 medições de atraso de gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu * significa sem resposta (pacote perdido, roteador não responde) enlace transoceânico * Faça traceroutes a partir de diferentes países em www.traceroute.org parece que o atraso diminuiu! Por que? 3 medições de atraso para border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu 80 Perda de pacotes Introduction: 1-81 fila (buffer) anterior a um enlace possui capacidade finita A B pacote em transmissão buffer (área de espera) * Confira o applet Java para uma animação interativa sobre enfileiramento e perda pacote que encontra o buffer cheio é descartado/perdido pacote que encontrar a fila cheia é descartado (perdido) o pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelo sistema origem, ou não ser retransmitido 81 Vazão (Throughput) Introduction: 1-82 vazão: taxa (bits/unidade de tempo) na qual os bits são enviados do transmissor para o receptor instantânea: taxa num certo instante de tempo média: taxa num período de tempo mais longo servidor, com arquivo de F bits para enviar ao cliente enlace de capacidade Rs bits/seg enlace de capacidade Rc bits/sec servidor envia bits (fluído) no cano cano que pode transportar fluído à taxa de (Rs bits/seg) cano que pode transportar fluído à taxa de (Rc bits/seg) 82 Vazão Introduction: 1-83 Rs < Rc Qual é a vazão média fim-a-fim? Rs bits/seg Rc bits/seg Rs > Rc Qual é a vazão média fim-a-fim? link no caminho fim-a-fim que restringe a vazão fim-a-fim enlace gargalo Rs bits/seg Rc bits/seg 83 Vazão: cenário de rede Introduction: 1-84 10 conexões compartilham (de modo justo) o enlace gargalo do backbone de R bits/seg Rs Rs Rs Rc Rc Rc R vazão por conexão fim-a-fim: min(Rc,Rs,R/10) na prática: o gargalo está frequentemente em Rc ou Rs * Confira os exercícios interativos online para mais exemplos: http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross/ 84 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-85 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 85 Segurança de Redes Introduction: 1-86 o campo de segurança de redes lida com: como os vilões podem atacar as redes como podemos defender as redes contra ataques como projetar arquiteturas que sejam imunes a ataques A Internet não foi projetada inicialmente com (muita) segurança em mente visão original: “um grupo de usuários mutuamente confiáveis conectados a uma rede transparente” projetistas dos protocolos Internet estão “correndo atrás do prejuízo” considerações sobre segurança em todas as camadas! 86 Vilões: malware Introduction: 1-87 malware pode entrar nos hospedeiros através de: vírus: infecção autoreplicante através da recepção/ execução de um objeto (ex., anexo de e-mail) worm: infecção autoreplicante através da recepção passiva de um objeto que se autoexecuta spyware pode registrar teclas digitadas, sítios web visitados, carregar informações para sítio de coleta. hospedeiros infectados podem ser incluídos numa botnet, usada para gerar spams ou ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) 87 Vilões: negação de serviço Introduction: 1-88 alvo Negação de serviço (Denial of Service - DoS): atacantes deixam os recursos (servidor, banda) indisponíveis para o tráfego legítimo sobrecarregando o recurso com tráfego falso 1. seleciona o alvo 2. Invade hospedeiros na rede (vide botnet) 3. envia pacotes para o alvo a partir de hospedeiros invadidos88 Vilões: interceptação de pacotes Introduction: 1-89 farejadores (“sniffing”) de pacotes: meios de difusão (Ethernet compartilhado, sem fio) interface promíscua de rede lê/registra todos os pacotes que passam (incluindo senhas!) A B C org:B dest:A payload O software Wireshark usado nos nossos laboratórios é um analisador (gratuíto) de pacotes 89 Vilões: identidade falsa Introduction: 1-90 Imitação (spoofing) de pacotes IP: envia pacotes com endereços origem falsos A B C … muito mais sobre segurança (até o Capítulo 8) src:B dest:A payload 90 https://cartilha.cert.br/ Introdução: 1-91 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-92 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 92 “Camadas” de Protocolos e modelos de referência Introduction: 1-93 As redes são complexas, com muitos “pedaços”: hospedeiros roteadores enlaces de diversos meios aplicações protocolos hardware, software Questão: temos alguma esperança de conseguir organizar a estrutura da rede? …. ou ao menos a nossa discussão sobre redes? 93 Exemplo: organização de uma viagem Introduction: 1-94 viagem aérea: diversas etapas, envolvendo muitos serviços passagem (comprar) bagagem (despachar) portões (embarcar) decolagem roteamento da aeronave passagem (reclamar) bagagem (recuperar) portões (desembarcar) aterrissagem roteamento da aeronave roteamento da aeronave 94 Exemplo: organização de uma viagem aérea Introduction: 1-95 roteamento de aeronave serviço de bilhetagem serviço de bagagens serviço de portão serviço de pista serviço de roteamento camadas: cada camada implementa um serviço através de ações internas à camada depende dos serviços providos pela camada inferior Q: descreva os serviços providos em cada uma das camadas acima passagem (comprar) roteamento de aeronave bagagem (despachar) portões (embarcar) decolagem passagem (reclamar) roteamento de aeronave bagagem (recuperar) portões (desembarcar) aterrissagem 95 Por que dividir em camadas? Introduction: 1-96 lidar com sistemas complexos: estrutura explícita permite a identificação e relacionamento entre as partes do sistema complexo modelo de referência em camadas para discussão modularização facilita a manutenção e atualização do sistema mudança na implementação do serviço da camada é transparente para o resto do Sistema ex., mudança no procedimento no portão não afeta o resto do sistema a divisão em camadas é considerada prejudicial? divisão em camadas em outros sistemas complexos? 96 Pilha de protocolos Internet Introduction: 1-97 aplicação: dá suporte a aplicações de rede IMAP, SMTP, HTTP transporte: transferência de dados processo a processo TCP, UDP rede: encaminhamento de datagramas da origem ao destino IP, protocolos de roteamento enlace: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP física: bits “no fio” aplicação transporte rede enlace física 97 Modelo de referência ISO/OSI Introduction: 1-98 Possui duas camadas a mais! apresentação: permite às aplicações interpretar o significado dos dados, ex., cifragem, compressão, convenções específicas de máquina sessão: sincronização, verificação, recuperação da troca de dados a pilha Internet não contém estas camadas! estes serviços, caso necessários, devem ser implementados na aplicação eles são necessários? aplicação apresentação sessão transporte rede enlace física Modelo de referência de sete camadas OSI/ISO 98 OSI: Natureza do Processo de Aplicação 99 Grande contribuição do OSI para as camadas superiores. Protocolos de aplicação (application entities) fazem parte do processo da aplicação, mas há uma parte que está fora do ambiente OSI (OSIE – OSI Environment). OSIE = OSI Environment. 99 Relacionamentos das entidades de uma camada 100 Camadas e Protocolos Introdução: 1-101 aplicação transporte rede enlace física aplicação transporte rede enlace física rede enlace física rede enlace física Encapsulamento Introduction: 1-102 origem aplicação transporte rede enlace física Ht Hn M segmento Ht datagrama destino aplicação transporte rede enlace física Ht Hn Hl M Ht Hn M Ht M M rede enlace física enlace física Ht Hn Hl M Ht Hn M Ht Hn M Ht Hn Hl M roteador switch mensagem M Ht M Hn quadro 102 Capítulo 1: roteiro Introduction: 1-103 O que é a Internet? O que é um protocolo? A Borda (periferia) da Internet: hosts, redes de acesso, meios físicos O Núcleo da rede: comutação de pacotes/circuitos, estrutura da Internet Desempenho: perda, atraso e vazão Segurança Camadas de protocolos, modelos de serviço História 103 História da Internet Introduction: 1-104 1961: Kleinrock - teoria das filas demonstra eficiência da comutação por pacotes 1964: Baran - comutação de pacotes em redes militares 1967: concepção da ARPAnet pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) 1969: entra em operação o primeiro nó da ARPAnet 1972: demonstração pública da ARPAnet NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo host-host primeiro programa de e-mail ARPAnet com 15 nós 1961-1972: Princípios iniciais da comutação de pacotes 104 Introdução: 1-105 Introdução: 1-106 Introdução: 1-107 Introdução: 1-108 História da Internet Introduction: 1-109 1970: rede de satélite ALOHAnet no Havaí 1974: Cerf e Kahn - arquitetura para a interconexão de redes 1976: Ethernet no XEROX PARC fim dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA fim dos anos 70: comutação de pacotes de comprimento fixo (precursor do ATM) 1979: ARPAnet com 200 nós 1972-1980: Interconexão de redes novas e proprietárias Princípios de interconexão de Cerf e Kahn: minimalismo, autonomia - não é necessária nenhuma mudança interna para interconectar redes modelo de serviço de melhor esforço (best effort) roteamento sem estados controle descentralizado definem a arquitetura atual da Internet 109 História da Internet Introduction: 1-110 1983: implantação do TCP/IP 1982: definição do protocolo SMTP para e-mail 1983: definição do DNS para tradução de nome para endereço IP 1985: definição do protocolo FTP 1988: controle de congestionamento do TCP novas redes nacionais: CSnet, BITnet, NSFnet, Minitel 100.000 hosts conectados numa confederação de redes 1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes 110 História da Internet Introduction: 1-111 início dos anos 90: ARPAnet desativada 1991: NSF remove restrições ao uso comercial da NSFnet (desativada em 1995) 1992: primeiro backbone da RNP aberta para uso comercial em 1994 início dos anos 90: Web hipertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s] HTML, HTTP: Berners-Lee 1994: Mosaic, posteriormente Netscape fim dos anos 90: comercialização daWeb 1990, 2000s: comercialização, a Web, novas aplicações 111 História da Internet Introduction: 1-112 final dos anos 90 – 00: novas aplicações: mensagens instantâneas, compartilhamento de arquivos P2P preocupação com a segurança de redes est. 50 milhões de hosts, mais de 100 milhões de usários enlaces de backbone a Gbps 1990, 2000s: comercialização, a Web, novas aplicações 112 História da Internet Introduction: 1-113 ~18B de dispositivos conectados à Internet (2017) surgimento dos smartphones (iPhone: 2007) implantação agressiva de acesso de banda larga ubiquidade crescente do acesso sem-fio de alta-velocidade: 4G/5G, WiFi surgimento das redes sociais on line: Facebook: ~ 2,5 bilhões de usuários Provedores de serviço (Google, FB, Microsoft) criaram suas próprias redes desvia da Internet comercial paraconexão mais “próxima” aos usuários, fornecendo acesso “instantâneo” às buscas, conteúdo de video, … empresas rodam os seus serviços na “nuvem” (ex., Amazon Web Services, Microsoft Azure) 2005-até hoje: mais aplicações novas, Internet em toda parte 113 Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) Introdução: 1-114 Junho 2022 114 Introdução: 1-115 Capítulo 1: resumo Introduction: 1-116 Cobrimos uma “tonelada” de material! visão geral da Internet o que é um protocolo? borda da rede, rede de acesso, núcleo comutação de pacotes versus comutação de circuitos estrutura da Internet desempenho: perda, atraso, vazão camadas, modelos de serviço segurança história Você agora possui: contexto, visão geral, terminologia, “sentimento” do que sejam redes maior profundidade, detalhes, e diversão a seguir! 116 Slides adicionais do Capítulo 1 Introduction: 1-117 117 Wireshark Introduction: 1-118 Transporte (TCP/UDP) Rede (IP) Enlace (Ethernet) Física aplicação (navegador, cliente email) aplicação SO captura de pacotes (pcap) analisador de pacotes cópia de todos os quadros Ethernet enviados/ recebidos 118
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