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TCC a music como Instrumento de Intervenção neuropsicopedagogia

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2
PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA
THAIS MOURA SANTANA
A MUSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Feira de Santana
2022
THAIS MOURA SANTANA
A MUSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA EM CRIANÇAS
COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de
 Artigo Científico, apresentado a Universidade 
Candido Mendes (UCAM), como requisito obrigatório
 para a conclusão do curso de Pós-Graduação Lato
 Sensu em Neuropsicopedagogia
Feira de Santana 
2022
1 Graduada em Pedagogia -Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) 
Pós- Graduanda em Neuropsicopedagogia -Universidade Cândido Mendes (UCAM)
A MUSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO 3NEUROPSICOPEDAGÓGICA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Thais Moura Santana 1
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de mostras os possíveis impactos da utilização da música como instrumento de intervenção neuropsicopedagógico em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e as melhorias que ela traz para o processo de aprendizagem. A metodologia utilizada foi a revisão de literaturas e pesquisa bibliográficas, utilizando como material para o desenvolvimento como livros, meios eletrônicos como a internet pesquisando referente ao tema. Buscou -se conhecer a história da música no Brasil, aonde aconteceu as primeiras manifestações, a música e aprendizagem, como as crianças autistas aprendem, ainda que seja de forma lenta o seu processo de aprendizagem.
Palavras-chave: Música;Intervenção,;Neuropsicopedagogia
1 INTRODUÇÃO
Desde que se estuda a história da humanidade, tem – se observado que a música sempre fez parte da vida do homem. Em qualquer parte do mundo, em todas as épocas, a música e o homem sempre viveram juntos. Podemos imaginar que no princípio, o homem reproduzia os sons que ouvia na natureza, como o vento forte e seu sussurrar nas folhagens, a água dos rios, o estalar dos galhos, o canto dos pássaros e tantos outros. O bebê nasce, cresce, torna – se adulto e os sons continuam a provocar reações mais sofisticadas: eles evocam memórias e pensamentos, comunicam , provocam sensações, emocionam e movimentam.
A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Na Grécia clássica o ensino da música era obrigatório e há indicações de que já havia orquestras naquela época. Pitágoras, filósofo grego da antiguidade, ensinava como determinados acordes musicais e certas melodias criavam reações definidas no organismo humano. Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura (BRÉSCIA, P.31, 2003).
A música é empregada nos diversos campos da atuação humana. Ela está presente em filmes, anúncios públicos, telejornais, desenhos animados, programas eletrônicos e novelas, dentre outros. E nos mais variados eventos, do baile de carnaval ao velório. A música está nas ruas, praças, lojas, repartições públicas e privadas, supermercados, academias, escolas, aeroportos, bares, lanchonetes, restaurantes, consultórios médicos, igrejas, etc.,
O objetivo deste trabalho é enfatizar a utilização da música como instrumento neuropsicopedagogico no atendimento de crianças com transtornos do espectro autista (tea), auxiliando no seu processo de aprendizagem.
Justifica – se a definição deste tema pois o autismo é um transtorno que afeta principalmente as habilidades de linguagem, interação social e comportamental, visto que a música é um instrumento maravilhoso porque podemos trabalhar na área de linguagens, consciência, área de discriminação auditiva, raciocínio lógico, acionando várias áreas ao mesmo tempo.
 A HISTÓRIA DA MÚSICA 
As primeiras manifestações musicais aconteceram através de batidas feitas com bastões em troncos de árvores, rochas e até mesmo da percussão corporal. Com o tempo foram surgindo novas formas de expressão como gritos e imitação de sons de animais e da natureza.Foram depois aparecendo os primeiros instrumentos de percussão , flautas primitivas além de vários outros instrumentos como o xilofone.Posteriormente foram se desenvolvendo instrumentos afináveis e com outros materiais além da madeira ,como o cobre e o ferro.
A própria noção de música se desenvolveu e as propriedades do som foram aos poucos sendo entendidas. Com isso surgiram os sistemas de escalas e harmonia (duas ou mais notas tocadas simultaneamente). Sabe-se que os Gregos tinham um sistema primitivo próprio de notação. A música passou a ser utilizada em cerimônias como festas em comemoração a colheitas e casamentos, acompanhados pela dança e pelo canto.civilizações como a Egípcia e a Grega possuíam forte tradição musical,que ficou gravada em várias pinturas,mostrando a ligação que as sociedades antigas tinham com a música.
No Antigo Egito já havia se desenvolvido a noção da harmonia,o que permitia que fossem tocados mais de um instrumento de cada vez,sendo que um fazia a voz principal e o outro uma melodia para acompanhá-lo.Os próprios Gregos foram influenciados pelos egípcios,a palavra música,que para os Gregos faz referência as musas gregas (originalmente espíritos da água),vêm da palavra egípcia mos = água.Em Roma, a música já estava bem enraizada em sua cultura,sendo citada por filósofos como Platão e Euclides. Apesar de que a música romana foi fortemente influenciada pela música grega, que era em geral superior.
Na Suméria, cerca de três mil anos antes de Cristo, já existiam instrumentos musicais bem elaborados e desenvolvidos, o que prova a forte ligação desta sociedade com a música.Foi descoberta uma tábua suméria de 1400 a.C.,que por muito tempo manteve seu conteúdo indecifrável ,porém,concluiu-se depois que se tratava de uma canção com notação musical.
Mas a principal utilização da música feita pelas sociedades antigas era na religião.Os músicos eram preparados para tocar em rituais em homenagem aos deuses ou nos seus templos. Essa foi uma das primeiras,senão a primeira,utilização da música pela humanidade.
A MÚSICA E APRENDIZAGEM
Desde os primeiros anos escolares já se percebe os benefícios que a música tras para o processo de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo saudável ativando diretamente a área temporal situada ao lado do ouvido.
Muitos pesquisadores apontam a música como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem estar, facilita a concentração e desenvolve o raciocínio.
A música como auxílio para o desenvolvimento cognitivo, afetivo,
 motor e convívio social é incontestável. Quando bem trabalhada é 
capaz de facilitar o processo de ensino aprendizagem, pois ela chama à atenção
 das crianças, promovendo um ambiente agradável e satisfatório
 a aprendizagem do educando. Por isso, ela se transforma num 
excelente e dinâmico recurso didático (JUNIOR; CIPOLO; 2017, p.136).
Com isso, ao acompanhar a música com gestos ou dançar a criança estará trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela estará descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
 CONHECENDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
 A palavra autismo é originária do grego autós, significando “de si mesmo”. Este termo foi empregado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler, em 1911.  Bleuler tentou descrever tal acometimento como uma “fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de esquizofrenia” (CUNHA, 2012, p. 20).
 Léo Kanner, psiquiatra austríaco, naturalizado americano, foi o primeiro a publicar sobre tal transtorno, em 1943; uma vez que pôde observar cerca de onze crianças internadas em uma instituição, com idades entre dois e onze anos, sendo três meninas e oito meninos. Essas crianças lhe chamaram a atenção pois apresentavam comportamentos diferentes de tantos outros já relatadosna literatura psiquiátrica existente à época. Dessa forma, Kanner observou, dentre outras características, uma “incapacidade de se relacionarem de maneira normal com pessoas e situações, desde o princípio de suas vidas” (BRASIL, 2013, p. 17). 
 Antes da divulgação dos estudos de Kanner, os conceitos de Transtorno do Espectro Autístico confundiam-se com Esquizofrenia e Psicose Infantil (BRASIL, 2013, p. 17). Em 1949, o autor referiu-se ao mesmo quadro como uma síndrome, denominando-a de Autismo Infantil Precoce. Em seus estudos, apresentou outras características comuns à maioria das crianças com o transtorno autístico: “sérias dificuldades de contato com as pessoas; ideia fixa em manter os objetos e as situações sem variá-los; fisionomia inteligente; alterações na linguagem do tipo inversão pronominal, neologismos e metáforas” (RODRIGUES; SPENCER, 2010, p.18). Em 1950, apresentou mais 38 casos semelhantes no seu “Tratado de Psiquiatria Infantil”.
 Passaram-se anos e diversos conceitos sobre a causa do Autismo foram mencionados. Nas décadas de 1950-1960, Bruno Bettelheim, psicólogo austríaco, difundiu a ideia de Léo Kanner das “mães-geladeira”, a qual apontava que o autismo advinha da “indiferença emocional das mães”, culpabilizando-as (MERCADANTE, 2009, p. 36). Mais tarde, pensou-se ser um transtorno orgânico, consequência de uma doença do sistema nervoso central; uma patologia incapacitante e crônica que acarretava sérios comprometimentos nos campos da cognição, do desenvolvimento da motilidade e da linguagem, e de impedimento neuro-funcional. Nos últimos anos, alguns estudiosos referiram-se a “causas genéticas ou síndromes ocorridas durante o período de desenvolvimento da criança” (CUNHA, 2012, p. 19).
 Hoje, sabemos que se trata de um “transtorno cerebral presente desde a infância, em qualquer grupo socioeconômico e étnico-racial” (MERCADANTE, 2009, p. 36).
  Com o passar do tempo, a curiosidade de estudiosos e o questionamento de pais e familiares, os estudos perseveraram, e outras características foram apontadas: dificuldades de percepção de sentimentos; “distúrbios do sono e da alimentação; problemas digestivos nos primeiros meses do nascimento; anomalias congênitas; e hiporrespostas ou hiper-respostas aos estímulos sensoriais” (RODRIGUES; SPENCER, 2010, p.18); o aparecimento dos sintomas, que se inicia antes dos três anos de idade; acometimento mais comum entre meninos – no entanto, quando presente em meninas, sua manifestação torna-se mais intensa; comprometimento intelectual em 70% a 80% dos casos (RODRIGUES; SPENCER, 2010, p.18). Tornou-se claro não haver um padrão fixo para sua manifestação, em virtude da diversidade dos mesmos sintomas (CUNHA, 2012, p. 20). Dessa forma, “nasceu” o termo Autismos.
Guring (DRAGO, 2012) utilizou o conceito estipulado por Bryson: autismo é um protótipo de um espectro de distúrbios relacionados a desordens de desenvolvimento neurológico.
 Na década de 1980, o Autismo passou a ser nomeado como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) (BRASIL, 2013, p. 24) não sendo mais considerado como um tipo de Psicose nem Esquizofrenia. Klin (2006, p. S4) conceitua o TID como “uma família de condições marcada pelo início precoce de atrasos e desvios no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e demais habilidades”. Desde 2014, é denominado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) como Transtorno do Espectro Autista.
 Apesar de haver vasta literatura, por mais de sessenta anos, o Transtorno do Espectro do Autismo ainda é desconhecido pela maioria da população brasileira, conforme afirma Suplino (2009).
O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) 
 Cada criança autista apresenta seu grau de dificuldade, alguns alunos com TEA conseguem prestar atenção por um tempo limitado quando estão ouvindo alguém contar uma história ou estão aprendendo a ler sozinhas. Por outro lado, é possível que comecem a ler bem cedo, e que demonstrem grande interesse em determinados assuntos, querendo ler tudo o que puderem sobre o tema. 
 Também é comum que essas crianças sejam pensadoras visuais, o que significa que elas pensam por imagens ao invés de palavras. Outras crianças autistas aprendem melhor através do som, ou até com estímulos táteis.
 Além disso, o autismo pode causar dificuldade em assimilar e memorizar sequências, como longas frases, números ou instruções em várias etapas. Isso pode ser um desafio para a compreensão de textos.
 Com base em Carothers e Taylor (2004), o objetivo da educação de uma criança autista é o de aumentar sua independência, a fim de proporcionar mais segurança ao executar tarefas do cotidiano, além de melhorar a qualidade de vida da criança e de seus familiares.
 Tarefas essas que os pais devem incentivar seus filhos autistas a fazer sem ajuda de algum adulto em sua casa como ,escovar os dentes ,vestir a roupa,se alimentar,dentre outras atividades ,se
 Independente de quais características como essas a criança apresente, é possível utilizar diferentes técnicas para ajudar no aprendizado e na leitura. Estímulos multissensoriais simples, ensinamentos gradativos e o estabelecimento de conexões com o dia-a-dia da criança ajudam a envolvê-la ativamente no processo de aprendizagem e, assim, a desenvolver habilidades de leitura.
POSSÍVEIS IMPACTOS DA MÚSICA NO ATENDIMENTO NEUROPSICOPEDAGÓGICO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
 O Neuropsicopedagogo pode intervir no acompanhamento de crianças com autismo, desde diversos métodos existentes como: ABA, DTT (Treinamento por Tentativas Discretas), TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children), PECS, entre outros. No entanto, é de suma importância que, independente da metodologia utilizada, o profissional tenha sensibilidade e criatividade para adaptar materiais e criar estratégias que motivem a criança a querer continuar aprendendo (MENEZES: MACHADO; SMEHA, 2015).
 Considere essas necessidades de sensibilidade, criatividade, diversão, interação social, Vitalidade, comunicação e outras coisas que as crianças autistas precisam, recomendadas A música como ferramenta neuropsicopedagógica para a maioria das necessidades de desenvolvimento introduzido por crianças em idade escolar com autismo.
A música apresenta a capacidade de potencializar a aquisição de habilidades fundamentais para o desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional devido a sua capacidade de estimular conexões neurais e aumentar o período de sobrevivência dos neurônios (TARRICONI, 2016). Nesse sentido, são claras as mudanças que os estímulos musicais provocam nas pessoas, não está apenas na obtenção de habilidades cognitivas e socioemocionais, mas, também na estrutura física do cérebro (TARRICONI, 2016).
Ainda de acordo com a autora, o aumento da sobrevivência de neurônios e as sinapses induzidos pela música, acontece devido a capacidade do cérebro de estar em constante desenvolvimento, adaptandose às necessidades que surgem ao longo da vida, a isso ela chama de plasticidade cerebral (TARRICONI, 2016). Além de arte, a música é essencialmente uma linguagem universal, presente em toda cultura desde as épocas remotas. Tarriconi (2016) fala de um estudo realizando sobre a ligação entre habilidades musicais e consciência fonológica, cujo resultados mostraram o seguinte: 
Compartilhamento de mecanismos auditivos e/ou cognitivos entre a música e a 
linguagem, envolvendo habilidades musicais e a consciência fonológica, evidenciando 
contribuições relevantes para os estudos sobre desenvolvimento infantil e transferências
 cognitivas. (ARAÚJO, 2010 apud TARRICONI, 2016, p. 109).
 Visto que a música é traduzida como linguagem, arte e cultura, é valido ressaltar que é também uma atividade lúdica, o que no contexto educacional, é crucial para proporcionar prazer, interesse e, potencializar a criatividade, a interação social e a comunicação. Fica claro, portanto, que o uso da música durante o percurso educacionalé fundamental para o desenvolvimento integral dos sujeitos, sejam eles neurotípicos ou não. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A aprendizagem de alunos autistas acontece de maneira lenta e precisa de muita paciência de todos a sua volta, principalmente da família e professores, por isso ele necessita de um acompanhamento neuropsicopedagógico.
 Inovando em seu atendimento para contribuir com o processo de aprendizagem destes alunos,de forma estratégica ,para ajuda – los na sala de aula. A Neuropsicopedagogia é uma grande aliada na aprendizagem destes alunos por se tratar de uma ciência transdisciplinar, contribuindo para o seu progresso. Após uma avaliação Neuropsicopedagógica, é possível obter dados do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e realizar um planejamento de atividades e métodos que favoreçam o conhecimento destes alunos. Com isso, auxiliar professores, pais e mediadores para a realização de adaptações curriculares e monitoramento dessa aprendizagem.
REFERÊNCIAS
Disponível em: http://www.ama.org.br/html/apre_arti.php? cod=64. Acesso em 14 de março de 2022 .
CAROTHERS, Douglas E. ; TAYLOR, Ronald L. Como pais e educadores podem trabalhar juntos para ensinar habilidades básicas de vida diária para crianças com autismo. 2004.
CUNHA, E. Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e 
na família. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.
Disponível em :https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/desenvolvimento-infantil/ensinar-criancas-com-autismo-a-ler/#:~:text=Outras%20crian%C3%A7as%20autistas%20aprendem%20melhor,para%20a%20compreens%C3%A3o%20de%20textos. Acesso em 21 de março de 2022
DRAGO, R. Síndromes: conhecer, planejar e incluir. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.
Disponível em:https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/a-importancia-musica-no-processo-ensinoaprendizagem.htm Acesso em : 15 março.2022
JUNIOR. Ademir Pinto Adorno; CIPOLO, Eva Sandra Monteiro. musicalização no processo de aprendizagem infantil. Revista científica unar (issn 1982-4920), araras (sp), v.15, n.2, p.136, 2017.
MERCADANTE, M.T.; ROSÁRIO, M. C. Autismo e Cérebro Social. São Paulo: Segmento Farma, 2009.
RODRIGUES, J. M. C.; SPENCER, E. A Criança Autista: um estudo psicopedagógico. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.

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