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Anestesiologia em Ruminantes dsfdsfdsf fsfsfs fsf INTRODUÇÃO Bovinos: sempre priorizar técnicas locais com condições anatômicas e características de comportamento favoráveis; contenção em troncos facilitam o manejo de anestesias locais para procedimentos como laparotomias (ex.); Ovinos e caprinos: maioria das técnicas requerem anestesias locais, com ou sem MPA ;as doses anestésicas são menores nessas espécies, utilizando do cálculo de peso vivo (50% de seu peso corporal e do conteúdo gastro entérico); Um erro comum é pensar que procedimentos anestésicos empregados eficientemente em bovinos serão, da mesma forma, eficientes em caprinos e ovinos; Diferenças fisiológicas e farmacológicas: • Possibilidade de refluxo, podendo obstruir a faringe, traqueia ou brônquios, e/ou causar pneumonia grave (quanto maior o porte do animal, mais preocupante); • Contenção em decúbito, onde as vísceras e equipamentos de contenção comprimem o tórax, restringindo a respiração; • Compressão de nervos e grupos musculares (paresias na recuperação anestésica); para a contenção, sempre utilizar colchão ou cama bastante espessa (minimizar traumas); • Contenção em decúbito dorsal, onde o peso das vísceras abdominais dos bovinos pode comprimir as veias de maior calibre, diminuindo o retorno venoso, com consequente diminuição do débito cardíaco; XILAZINA : maior sensibilidade dos ruminantes, dentre estes, os caprinos são os mais sensíveis, seguidos dos bovinos e ovinos; BARBITÚRICOS: ovinos e caprinos metabolizam de forma mais eficiente e rápida que os bovinos (necessitam de doses maiores e readministrações mais frequentes); Ex.: Tiopental sódico (indução anestésica); em bovinos de 4-6 mg/kg, e em pequenos ruminantes de 10-12 mg/kg; Hipotermia: é uma complicação anestésica; mais comum em ovinos e caprinos (se comparado aos bovinos, devido a massa corpórea); é feita uma ação interventiva, por meio do aquecimento (principalmente em cirurgias que consistem na abertura da cavidade abdominal); Intubação orotraqueal: dificuldade devido a profundidade da cavidade oral (pouca abertura da articulação temporo-mandibular); Bovinos : intubação após indução anestésica dissociativa ou geral; utiliza-se abre-boca ou espéculo oral; introdução da mão na cavidade oral até que a epiglote seja palpada e abaixada com as pontas dos dedos (ato contínuo), introduzindo o tubo para o interior da traquéia; Ovinos e caprinos: posicionado em decúbito esterno-abdominal; a passagem do tubo orotraqueal após a hiperextensão da cabeça em relação ao pescoço (até formar um ângulo próximo a 180°); a língua é tracionada para fora da boca facilitando a manobra; Cuidados pré-anestésicos: jejum, determinação dos valores hematológicos e bioquímicos, cateterismo venoso (emergências) e medição do peso corporal (indispensável); Jejum: de 2-3 dias; leva-se em conta o posicionamento do animal durante a cirurgia; Se planeja-se posicionar o animal em decúbito prolongado (timpanismo), se há pressão diafragmática, há a possibilidade de asfixia e morte; Casos de regurgitação (aspiração) acontecem devido a obstrução traqueal (mecânica), pneumonia gangrenosa e até mesmo administração de xilazina (aumenta a possibilidade); JEJUM (HORAS) ESPÉCIES ALIMENTAR HÍDRICO Ovinos e caprinos 12-18 horas 8-12 horas Bezerros 12-18 horas 8-12 horas Bovinos adultos 18-48 horas 12-18 horas DIAS (antes da intervenção cirúrgica) PROCEDIMENTO 3 dias Meia ração 2 dias Meia ração 1 dia Jejum completo No mínimo 6 horas Jejum hídrico Se não retirar a água o animal faminto irá ingerir grande volume de água, com consequente risco de regurgitação de água e pequeno conteúdo ruminal Complicações: timpanismo, regurgitação e pneumonia por aspiração; USO DE ANTICOLINÉRGICOS: ação na prevenção da bradicardia; pouco uso em ruminantes (não se sabe ao certo a finalidade do tratamento); não diminuem a secreção salivar (apenas em altas doses ou doses frequentes), onde as secreções são viscosas e difíceis de retirar da traqueia; Dose de 0,06-0,1 mg/kg (IV) • Atropina (sulfato de atropina): anticolinérgico; bloqueia o efeito da acetilcolina em receptores muscarínicos (agentes antimuscarínicos); reduz motilidade e secreção gástrica; diminui as secreções respiratórias e aumenta frequência cardíaca (efeito antivagal); produz midríase; Indicações e usos clínicos: adjuvante anestésico, intoxicação por organofosforados; necessita de uma alta demanda por oxigênio; • Glicopirrolato: 0,2mg/ml; menor efeito no SNC (menor penetração); ação mais prolongada que atropina; CONSIDERAÇÕES FINAIS: o procedimento anestésico a ser empregado de acordo com a espécie; considerar diferenças anatômicas, fisiológicas e a susceptibilidade aos fármacos;
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