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RESUMO_SINOPSE - Artigo Climate effects on archaic human habitats and species successions

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPUS I - CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ETNOBIOLOGIA - JOSÉ DA SILVA MOURÃO
RAISSA CAROLINE RODRIGUES MACIEL - 212110221
RAFAEL DA SILVA NASCIMENTO - 212110012
RESUMO/SINOPSE - ARTIGO:
“Climate effects on archaic human habitats and species successions”
AUTOR(ES): Timmermann, A., Yun, KS., Raia, P. et al (2022)
CAMPINA GRANDE-PB
2022
Timmermann, A., Yun, KS., Raia, P. et al. Climate effects on archaic human habitats and
species successions. Nature 604, 495–501 Publicação online, 2022. Disponível em:
<https://doi.org/10.1038/s41586-022-04600-9> Acesso em: 17 maio 2022.
O presente artigo trata dos efeitos do clima nos hábitats de humanos primitivos e como
isso também influenciou na sucessão de espécies hominídeas subsequentes. O estudo, feito
através de simulações estatísticas de modelo de circulação geral do Pleistoceno, combinado
com registros fósseis e arqueológicos para estudar a adequação do habitat espaço-temporal
para cinco espécies de hominídeos nos últimos 2 milhões de anos. O objetivo foi abordar
como as mudanças climáticas do passado afetaram os habitats humanos arcaicos, testar se os
registros fósseis e arqueológicos atuais foram afetados pela evolução em escala orbital do
nosso sistema climático; identificar sistemas climáticos comuns e, portanto, potenciais zonas
de contato de grupos de hominídeos; e identificar ligações entre mudanças climáticas
regionais e diversificação evolutiva.
As análises mostraram que a temperatura, precipitação e produção primária líquida
terrestre, tornaram os humanos arcaicos em andarilhos globais, que se adaptaram a diversos
climas espaciais. Desde condições climáticas quente e úmida, como para o mais frio e seco,
como é o caso do Plioceno e Pleistoceno, respectivamente. Esses ciclos climáticos criaram
vários corredores de migração humana na África Subsaariana para o norte da África,
Península Arábica e Eurásia, e o que sustenta esta hipótese é que foram encontradas diversas
evidências fósseis, arqueológicas e genéticas. Esse acontecimento forneceu a seleção de
variabilidade, em consequência a evolução, através da seleção e especiação dos primeiros
hominídeos, influenciadas por estes períodos alternados de alta e baixa variabilidade no clima
e nos recursos. Foi visto que: o habitat adequado para o Homo Africano primitivo é composto
por corredores estreitos, que causaram altos níveis de especialização ambiental e sensibilidade
a perturbações ambientais regionais. O Homo erectus, percorria a Terra por mais de 1 Ma e
habitava em diferentes condições ambientais, pois a espécie era flexível. Houve sobreposição
regional dentro da África o que causou ligação ancestral mais profunda entre H. erectus e
Homo Africano. Para Homo heidelbergensis a adequação no habitat com média de tempo foi
semelhante ao de H. neanderthalensis. O Homo sapiens conseguia lidar com condições secas ,
então sua mobilidade aumentou e consequentemente facilitou ainda mais as dispersões. Para
H. neanderthalensis e H. heidelbergensis, a maior sobreposição de nicho foi encontrada na
Europa, foram identificados duas áreas adequadas para ocupação conjunta fora da Europa,
para H. sapiens e H. heidelbergensis: África Central-Leste e África Austral. Outra
perturbação climática na África Austral pode ter levado à dispersão do H. sapiens e à
diversificação genética. O texto sugere que o surgimento do H. sapiens e o desaparecimento
H. heidelbergensis coincidiram com anomalias climáticas de longo prazo.
A dispersão em regiões fora do equatorial pode ter ocorrido durante períodos de alta
excentricidade em torno de 680 ka e 580 ka, aumentando a adequação do habitat em regiões
inóspitas.Estudos recentes sugeriram que a sequência de eventos de especiação de hominídeos
e a tendência positiva de longo prazo no tamanho do cérebro podem estar ligadas a mudanças
climáticas passadas na África.
O autor conclui que a África Austral e Oriental, surgiram como refúgios de longo prazo
para vários tipos de humanos arcaicos. Com o clima mudando em escalas de tempo orbitais,
os refúgios mudaram geograficamente, criando padrões populacionais mais complexos. As
mudanças climáticas foram um fator importante na distribuição e dispersão das espécies de
hominídeos e para a diversificação.

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