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Animação Sociocultural, Lazer e Recreação Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Júlia Lelis Vieira Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes • Introdução; • Recreação em Diversos Ambientes. • Aumentar o repertório de atuação do profi ssional do lazer e suas possibilidades em recre- ação como animador sociocultural. OBJETIVO DE APRENDIZADO Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Introdução Já passamos pelos conceitos bases do lazer e da recreação, compreendemos melhor o nome correto da profissão “animador sociocultural” e o porquê da neces- sidade constante da formação continuada. A unidade anterior trouxe o conhecimento sobre recreação hoteleira, conceitos sobre a classificação da rede de hospedagem, estrutura de um hotel e as possibi- lidades de lazer no interior e no entorno do hotel, além de exemplos de vivências segundo cada interesse. Agora vamos conhecer outros ambientes e suas possibilidades. Descreverei o es- paço e, em seguida, as possibilidades de públicos e vivências. Disponibilizarei links de vídeos e sugestões de livros para leitura. Vamos lá? Recreação em Diversos Ambientes Você sabe a diferença entre acampamento e acantonamento? Ex pl or Segundo Ferreira (2000): Acampamento: ato ou efeito de acampar (-se). Lugar onde se acampa. Acampar: instalar (-se), por certo tempo, em campo ou em acampamento. Acantonamento: construção não militar onde se alojam, temporariamen- te, organizações militares, ou outras. (FERREIRA, 2000, p. 7 e 8.) Embora no Brasil haja o uso da palavra acampamento, muitas vezes é utilizada a palavra acantonamento, ambos apresentam a vivência no campo, na natureza (IUBEL, 2014). Entenda, a palavra acantonamento deriva-se da palavra francesa “canton”, que significa cantão. Esta palavra nomeia locais estruturados sem luxo para repouso e alimentação. Embora ela tenha tido sua origem no espaço militar, hoje ela é muito usada no lazer para experiências na natureza com um mínimo de recurso estrutural. Já o acampamento deriva da palavra inglesa “camp”, que designa o ato de acam- par – instalar-se em uma área não estruturada, isso significa área livre de qualquer estrutura feita pelo homem, com o intuito de pernoitar, seja em sacos de dormir ou em barracas. Este tipo de atividade é comum para, além dos militares, indiví- duos que têm condicionamento físico e buscam aventuras mais radicais. A palavra “camp” também tem a função do substantivo “campo”. 8 9 Figura 1 Fonte: Getty Images Normalmente, nós, animadores socioculturais, utilizamos espaços voltados ao acantonamento, objetivando ofertar conforto, tranquilidade e boa alimentação ao público e ao mesmo tempo a possibilidade de vivenciar atividades na natureza, como tirolesa, rapel, cachoeirismo, trilhas, entre outras atividades físicas de aven- tura na natureza. No acantonamento podemos atender às mais variadas idades, somente atentan- do para a quantidade de animadores para cada faixa etária. Podemos desenvolver acantonamentos de férias, de finais de semana, de um dia e os pedagógicos. As atividades estão focadas nas vivências na natureza, entretanto não podemos deixar de aproveitar o ambiente para trabalhar alguns interesses do lazer, como no caso o intelectual. Atividades como trilhas ecológicas são uma ótima oportunidade para se ensinar sobre a fauna e a flora do local. Além das atividades na natureza durante o dia, podemos explorar o espaço ao anoitecer, desenvolvendo atividades artísticas, como apresentação musical, show de piadas ou competições de mímica, além de outras atividades que você preferir. Importante frisar que o acantonamento tem como objetivo tirar o público do am- biente de conforto de suas casas e rotinas e colocá-lo em contato com a natureza, ofertando um mínimo de conforto, e ao mesmo tempo desprendendo-o da individu- alidade e trabalhando a convivência em grupos, visto que os quartos são coletivos e as mesas dos refeitórios extensas, para desenvolver as redes sociais. Clique neste link e assista a um vídeo apresentando um acantonamento: atividades, local, estrutura dos dormitórios e refeitório, disponível em: https://youtu.be/qNvJjGkfOQYEx pl or 9 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Day-Camp A tradução literal de day-camp, dia no campo, traz a ideia concisa do objetivo deste tipo de atividade. O day-camp é uma possibilidade ofertada para vários públi- cos, em especial para crianças e adolescentes, para vivenciar atividades na natureza ao longo do dia, chegando-se logo cedo (ou ao amanhecer) e finalizando-se as ati- vidades ao entardecer (ou início da noite). Não diferente dos acantonamentos em quesito de atividades recreativas, é possível explorar o ambiente natural através de trilhas, cavalgadas, arboris- mo, tirolesas e rapel, desenvolvendo o conhecimento do local e a interação homem-natureza. Embora no day-camp não se pernoite, é muito comum estes day-camps ocorre- rem em uma instalação de acantonamento ou fazendas em locais de fácil acesso e com possiblidades de lazer. Figura 2 Fonte: Adaptada de Getty Images Veja mais sobre Day-Camp disponível em: https://youtu.be/LtzC9yfx8sA Ex pl or Escolas A escola é um ambiente de aprendizado composto por salas, pátio, algumas com refeitório e quadras, sejam elas cobertas ou descobertas. Além das aulas de Educa- ção Física, é possível desenvolver atividades recreativas ao longo do ano letivo com temas variados e programação de pernoite no ambiente escolar. É muito comum chamar estas atividades de acampamento na escola. Embora não seja o termo mais correto, é uma forma de estabelecer uma conexão com a passagem da noite no interior da escola, desenvolvendo atividades recreativas até um determinado horário e dormindo nas salas adaptadas a um alojamento. Como em qualquer recreação, é importante inicialmente ter conhecimento da idade do público e espaço a desenvolver as atividades, além do material disponível. 10 11 Nas escolas, é interessante focar em atividades dentro do processo educativo pelo lazer, querodizer, ensinar ou fortalecer um conhecimento específico aprendido na escola através de atividades de lazer, além das atividades cujo objetivo é a diversão. Alguns exemplos: • Atividade recreativa para o desenvolvimento intelectual e social – traba- lho em grupo: caça ao tesouro em que as pistas são todas voltadas à história do Brasil. Cada equipe tem que desvendar seus enigmas para seguir a caça e assim chegar ao tesouro; • Atividade recreativa voltada apenas à diversão: pique bandeira – dois times em que o objetivo do jogo é conquistar a bandeira do adversário sem ser pego. Obviamente, se analisarmos cada jogo e cada brincadeira, conseguiremos en- contrar algum ganho cognitivo ou motor, por outro lado devemos focar no objetivo principal da atividade para saber qual o intuito da escolha da vivência. Figura 3 Fonte: Getty Images Algumas atividades recreativas no ambiente escolar: • Acantonamento: https://youtu.be/gZ1n89tZeoM • Recreação: https://youtu.be/3rwYdNEoyQw Ex pl or Festas particulares Em festas particulares, o tipo de atividade vai depender do espaço que você tem à disposição. Pensemos: em uma chácara, é possível encontrar um campo grama- do, uma quadra e/ou uma piscina, além de uma área coberta. É importante, antes de se fechar o contrato, saber qual a estrutura do local, a idade do aniversariante e caso haja piscina dar instruções quanto à necessidade de saber nadar. Em alguns casos, há animadores que preferem ter por escrito a autorização para entrar na piscina, uma forma de se prevenir de possíveis acidentes. 11 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Neste tipo de ambiente, o objetivo é divertir os convidados, desenvolver a intera- ção destes, criar uma certa rotina no ambiente entre atividades de maior desgaste físico no início e alternar as atividades finalizando com uma atividade de volta à calma, com o intuito de cantar parabéns e finalizar a festa. Importante! Finalize sua programação sempre com uma atividade mais calma, desta forma você já estará preparando os convidados para o grande momento: cantar parabéns ao aniversa- riante em volta da mesa do bolo. Atividades mais agitadas coloque como segunda e ter- ceira atração. A primeira atividade é interessante ser brincadeiras de quebra gelo, assim você inicia a socialização dos convidados. Importante! Figura 4 Fonte: Getty Images Veja alguns vídeos de animações em aniversário: • Gincana: https://youtu.be/ArMRkb905l4 • Jogos e brincadeiras: https://youtu.be/K57fyWQXzn4 Ex pl or Eventos empresariais Tem crescido a procura por animadores socioculturais em eventos empresariais, com o intuito de quebrar a rotina de palestras e reuniões, desenvolvendo atividades dos mais variados interesses do lazer. A atividade mais comum utilizada em intervenções entre um momento teórico e outro são práticas corporais para relaxar, variando desde aulas de alongamento até aulas de zumba. Em alguns encontros empresariais há temas, desta forma as intervenções são mais valiosas se estiverem no contexto do tema. 12 13 No final da programação do dia, também é muito comum ofertar atividades de socialização dos participantes, seja com apresentação artística ou coquetéis. Caso este evento ocorra em um hotel, é esperado que a equipe de lazer do hotel desenvolva tal programação, agora se você foi contratado(a) para ir até a empresa para desenvolver tais atividades, lembre-se sempre de se informar sobre público, espaço e, neste caso específico, se haverá algum tema específico a ser desenvolvido. Importante! Se sua intervenção ocorrer durante os intervalos das atividades da convenção deles, é importante que você não abuse de vivências de lazer com movimentos corporais extre- mos, pois estes não estão vestidos apropriadamente para tal ação. Por outro lado, se eles estiverem cientes de que haverá práticas corporais e estiverem preparados, então não há problemas em investir nestas experiências no lazer. Importante! Figura 5 Fonte: Getty Images Atividades recreativas para empresas • Dia de gincana com funcionários de uma empresa: https://youtu.be/GdAkuZhqyog • Apresentação musical: https://youtu.be/jgXKPXL1xuI Ex pl or Hospitais Os hospitais são estruturas de hospedagem para sujeitos enfermos que precisam de cuidados para restabelecerem sua saúde. A questão é: o que fazer no tempo ocioso enquanto se espera longamente o tempo passar, sozinho, solitário e muitas vezes no silêncio deste ambiente? Pois bem, há anos tem-se observado que desenvolver intervenções recreativas em alguns momentos do dia com os pacientes internados tem apresentado melho- ras significativas na saúde mental e física dos pacientes. Isto ocorre porque quanto 13 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes mais sozinho e desamparado da rede social que cada paciente tem em sua rotina de vida, maior a chance deste indivíduo desenvolver depressão hospitalar, isto significa que o humor do sujeito vai caindo, este vai se entristecendo e seu organismo vai respondendo a este estresse emocional agravando a saúde física do paciente. A recreação hospitalar tem como referências na literatura os professores e pesqui- sadores Norma Stumbo e David R. Austin, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Estes dois são os principais autores da área com vários livros publicados. Leia mais sobre Recreação terapêutica e Recreação hospitalar no livro Therapeutic Recreation Program Design: Principles & Procedures, de Norma J. Stumbo e Carol Ann Peterson, Editora Pearson Education (US), 5ª edição (2008). Ex pl or Neste ambiente, é importante ter cautela quanto às atividades de deslocamento, visto que muitos estão impossibilitados, precisando permanecer no leito. As atividades de maior adesão são vivências lúdicas em que se trabalha a socia- lização, a troca de experiências pessoais, como roda de conversas, conto de histó- rias, assim como atividades intelectuais, como oferta de livros e revistas para leitura e possibilidade de colocar os pacientes em um ambiente para transmitir um filme. Outra possibilidade de grande sucesso é a presença do “CLOWN”, aquele profissio- nal que se veste de palhaço e leva alegria a este ambiente com cores, brincadeiras e, quando possível, música, escultura de bexigas, entre outras possibilidades. Ressalta-se que o Clown é um profissional que está apto a ouvir o paciente, ele não se comunica diretamente com o paciente de maneira verbal, apenas através de gestos – comunica- ção não verbal, transmitindo seu carisma e atingindo seu objetivo de alegrar o outro. Damico (2012) conceitua a atividade lúdica do papel do clown no ambiente hospitalar como estratégia de amenização da dor. Em suas palavras: “[...] na figura do palhaço (clown) para amenizar os sofrimentos advindos da hospitalização, tornando o ambiente de internação menos hostil do que em situações em que essas atividades não se fazem presentes” (DAMICO, 2012, p. 115). Figura 6 Fonte: Getty Images 14 15 Para saber mais sobre Clowns, leia o livro “Meu Clown: uma pedagogia para a arte da palha- çaria, do escritor Marcelo Colavitto, publicado pela editora CRV no ano de 2016.Ex pl or Há também a recreação terapêutica. Neste caso, utilizam-se atividades recreati- vas - sejam jogos ou brincadeiras, para desenvolver alguma habilidade perdida por fatores congênitos ou adquiridos ao longo da vida. Figura 7 Fonte: Getty Images É possível também a utilização da brinquedoteca do hospital. Você já viu alguma brinquedoteca hospitalar? Embora seja assegurado pela Lei nº 11.104 de 21 de março de 2005 o espaço de brinquedoteca, não são todos os hospitais que contam com este espaço – seja ele adaptado ao local ou construído para esta finalidade. Independentemente da estrutura em si, seja ela adaptada ou feita para este fim, o que importa é a valorização da recreação neste ambiente. Em especial, as crianças utilizam muito este ambiente, local em que elas voltam a ser crianças, independen- temente do motivo que aslevou a estarem ali. Desta forma, é importante ofertar o espaço com atividades programadas, como “a hora da leitura” ou jogos de tabuleiros, de botão, de cartas e ofertar brinquedos e espaços para interação de maneira não programada. Damico (2012) apresenta a importância do brincar diante de um ambiente to- talmente descontextualizado da cultura da criança - o hospital, em relação ao am- biente em que ela se sente segura, transformando aquele local em que o foco é o combate à doença em um ambiente próximo da realidade dela – rica em diversão, descobertas e socialização. Há mais de um tipo de brinquedoteca, como destaca a arquiteta Nadine Voitille no site Clique Arquitetura (2012). Conheça os tipos de brinquedoteca e suas funções, destacados pela ar- quiteta, disponível em: https://bit.ly/2Mb1mJy Ex pl or 15 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Corroborando os estudos de Damico (2012), também podemos observar outros ganhos neste ambiente, como a estimulação da inteligência e da criatividade, o de- senvolvimento da autonomia e responsabilidade, além da concentração e atenção às atividades. Ressalta-se o estímulo à interação nas relações familiares. Notícia do interior de São Paulo sobre a importância de haver uma brinquedoteca no am- biente hospitalar: https://youtu.be/w2qvPB5JFp4Ex pl or Navio Em cruzeiros marítimos, a equipe de recreação desenvolve atividades ao longo do dia assim como em um hotel, desta forma temos as divisões das faixas etárias e programação ao longo do dia contemplando os mais variados interesses do lazer. Ressaltam-se os eventos sociais nas noites, como shows artísticos, jantares, apresentações musicais. Práticas corporais são sempre bem avaliadas, como: aulas de hidroginástica, relaxamento, yoga e/ou pilates. Jogos e brincadeiras ficam destinados a faixas etárias mais novas. O animador sociocultural no navio tem um papel fundamental em entreter os passageiros e criar ambientes de socialização entre os mesmos. Assista a alguns vídeos de recreação em cruzeiros. • Dança: https://youtu.be/rw4dGX0kiMU • Jogo: https://youtu.be/hDmBvfdFo7I • Apresentações artísticas/atividades circenses: https://youtu.be/4wOoe1nJ6kQ Ex pl or Ônibus O transporte coletivo também pode ser um espaço de recreação. Excursões com as mais variadas faixas etárias valorizam positivamente a atuação de um animador sociocultural. Atividades de interação social, desenvolvimento intelectual e conhecimentos ar- tísticos são bem empregados neste tipo de ambiente. Exemplo de atividades de grande sucesso em ônibus são as brincadeiras qual é a música e qual é o filme – brincadeiras estas em que você, animador(a), coloca um trecho da música ou uma pequena cena de um filme e as pessoas têm que acertar o nome da música ou filme. Normalmente, divide-se o público em equipes: lado direito e esquerdo, ou direita parte da frente, direita parte de trás, e assim também com o lado esquerdo. Desta forma você cria uma competição em um ambiente fechado e de pouca mobilidade. 16 17 Outras atividades de grande sucesso são: montanha russa, estafeta de passar a bola ou bexiga para o banco de trás, cante uma música com a palavra X (você, animador(a), escolhe a palavra, por exemplo: coração). Obs.: tome somente cuidado ao ofertar atividades em que os passageiros ficam em pé. Seguem alguns links do Youtube para você assistir a algumas destas atividades: • Estafeta: https://youtu.be/2EspX9i_TSc • Montanha russa: https://youtu.be/VwbhCGdWcwk • Música: https://youtu.be/-Q0kL-8arX4 • Música: https://youtu.be/8Cl_ugaUB7o • Música: https://youtu.be/kBockMKPWkw Ex pl or Clubes Há vários tipos de associações de clubes nas cidades. Estes apresentam um espaço perfeito para recreação, pois são compostos de piscinas, quadras, campos e salões. Normalmente, são oferecidas programação recreativa aos finais de semana e programação de férias. Segue-se a lógica da programação hoteleira, a diferença é que os clientes não pernoitam no local, apenas passam o dia. Ressalta-se a importância de se valorizar vivências no âmbito do lazer voltadas aos interesses: físico esportivo, social e artístico. Nestes espaços, também são muito valorizados bailes temáticos. Desta forma, se você faz parte da equipe de lazer deste estabelecimento ou é uma empresa tercei- rizada, invista em enquetes com os associados para conhecer mais sobre os gostos e desejos destes no tempo livre. Pesquisas periódicas - seja via site, e-mail, telefonia ou outro meio de comunicação, contribuirão para a valorização do clube e a utilização constante de toda a estrutura. Figura 8 Fonte: Getty Images 17 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Condomínios Espaços fechados para moradias têm crescido substancialmente nos últimos anos. Ferreira (2000, p. 173) define o termo condomínio como: “[...] Conjunto resi- dencial, geralmente cercado, com acesso controlado, e cujos moradores dividem equipamentos comunitários”. Há vários tipos de condomínios, desde os mais simples, compostos por casas e/ ou prédios, portaria e segurança, até os condomínios com complexo de lazer com- posto por piscinas, quadras, campo, espaço gourmet, pistas de caminhadas etc., além da parte de segurança. Para estes que contêm espaços para o lazer, tem-se contratado empresas tercei- rizadas para prestar serviços de lazer, com programação completa: atividades de entretenimento aos finais de semana ao longo do ano e programações estendidas nas férias para crianças e adolescentes. A manutenção do espaço é responsabilidade do condomínio, e os materiais são acordados com o síndico e os moradores, podendo o condomínio adquirir o mate- rial ou a equipe terceirizada custear tais materiais. É muito importante que toda a sua programação passe por apreciação do síndi- co ou grupo de moradores eleitos para apoiar a equipe de lazer, desta forma o risco de insucesso da sua atividade será mínimo. Figura 9 Fonte: Getty Images A seguir listo três referências que descrevem inúmeras atividades recreativas, dois por ambientes e o outro por fases da vida. Mergulhe nestes livros e aprenda inúmeras brincadeiras para suas programações e o mais importante: DIVIRTA-SE junto de seu público. 18 19 Livros de atividades de recreação descritas passo a passo: Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. Vol. 1. Campinas: Papirus, 2013. Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. Vol. 2. Campinas: Papirus, 2010. Lazer e recreação: repertório de atividades por fases da vida MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por fases da vida. Cam- pinas: Papirus, 2006. Ex pl or Importante! Bem, como é possível ver, temos muitas áreas de atuação como animadores socioculturais. Pontos importantes a serem analisados antes de qualquer elaboração de programação de recreação: • Faixa etária; • Estrutura física: áreas cobertas e descobertas; • Público: escolares, adultos, enfermos; • Qual o objetivo da sua contratação enquanto animador(a) sociocultural. Estes pontos são de extrema importância, pois eles definirão a construção da sua progra- mação de lazer. Procure sempre conhecer seu público, saber quais são seus anseios ao contratar uma equipe de recreação; desta forma, você construirá uma imagem positiva da sua empresa por agra- dar e responder às necessidades dos clientes. Em Síntese 19 UNIDADE Jogos e Brincadeiras em Diferentes Ambientes Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Jogos, recreação e lazer DAMICO, J. G. S. Recreação terapêutica. In: WITTIZORECKI, E. S. Jogos, recreação e lazer. Curitiba: InterSaberes, 2012. Lazer, entretenimento e recreação IUBEL, S. C. Lazer, entretenimento e recreação. Curitiba: InterSaberes, 2014 [livro eletrônico].Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes – Vol. 1 MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. Vol. 1. Campinas: Papirus, 2013. Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes – Vol. 2 MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por ambientes. Vol. 2. Campinas: Papirus, 2010. Lazer e recreação: repertório de atividades por fases da vida MARCELLINO, N. C. (org). Lazer e recreação: repertório de atividades por fases da vida. Campinas: Papirus, 2006. 20 21 Referências BRASIL. Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatorieda- de de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimen- to pediátrico em regime de internação. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm>. Acesso em: 03 fev. 2019. DAMICO, J. G. S. Recreação terapêutica. In: WITTIZORECKI, E. S. Jogos, recre- ação e lazer. Curitiba: InterSaberes, 2012. FERREIRA, A. B. H. Miniaurélio século XXI: o minidicionário da língua portu- guesa. 4ª ed. rev. ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. IUBEL, S. C. Lazer, entretenimento e recreação [livro eletrônico]. Curitiba: In- terSaberes, 2014. VOITILLE, N. Brinquedotecas: tipos e funções. Disponível em: <https://www. cliquearquitetura.com.br/artigo/brinquedotecas-tipos-e-funcoes.html>. Acesso em: 10 fev. 2019. 21
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