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9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nos dias atuais, imaginar como o processo de ensino aprendizagem se dá, 
dentro das escolas de rede pública em especial, realmente é uma tarefa muito difícil. 
Com a modernidade, tecnologia se expandindo muito rapidamente, fica cada 
dia mais complexo se pensar em um ensino de qualidade, se torna muito desafiador 
para o professor desenvolver atividades que contemplem todos os alunos e que 
tenha uma aprendizagem significativa. 
Esta questão deve ser analisada cautelosamente, visando o ensino da arte 
neste contexto como uma ferramenta riquíssima em aprendizado, ludicidade e 
interação. 
No processo de ensino e aprendizagem, podemos engajar a arte como aliada, 
reinventando a própria prática, tratando de diversos assuntos, a arte estará sempre 
interligada a ações que colaborem para um ensino e aprendizagem de fato. 
Pensando numa educação de qualidade, este trabalho fará uma reflexão 
sobre o ensino da arte como facilitador no processo ensino aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
1. A ARTE E SUA HISTÓRIA 
 
 
A definição de arte segundo a reformulação do Novo Dicionário Aurélio 
da Língua Portuguesa, o substantivo “arte” é definido como atividade que 
supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de caráter estético, 
carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o 
desejo de prolongamento ou renovação “a capacidade criadora do artista de 
expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos...”. 
Desde os primórdios a arte esteve presente como manifestação cultural 
de determinado povo; e, além disso, desde o tempo das cavernas, construir 
práticas para mostrar e compartilhar o que aprendeu com outras pessoas o 
que tinha aprendido, já estava presente na sociedade. 
Ou seja, a aprendizagem e o ensino da arte sempre existiram 
inseridos, porém foram se transformando ao longo da história; em diversos 
contextos culturais e sociais. 
 A arte integra pessoas, faz com que o ser humano possa se 
expressar, demostrar aquilo que pensa, vê ou fala muito diferente do que 
muitas pessoas pensam a Arte, não é apenas desenhar ou pintar, atualmente 
o ensino da Arte é diversificado, não sendo voltado a desenhos geométricos 
ou Artes plásticas, mas também é voltado para linguagens artísticas, dança 
música e teatro. 
Mas na realidade o que é Arte? 
Para BERTELLO (2004), Arte é vista como uma palavra difícil, quando 
na verdade não é, muitos tem contato com ela diariamente: muitas ideias 
estão corretas, afinal quem nunca realizou um desenho, nunca mexeu com 
tinta, nunca viu e nem ouviu um artista cantando, nunca assistiu uma peça de 
teatro ou filme? Tudo isso, segundo autor trata-se de Arte. 
Arte contribui para a felicidade ao ser humano, dá prazer, e muito, além 
disso, quando ouvimos uma música, ou de repente vemos uma escultura, 
uma representação cênica, é importante que não fiquemos em uma 
apreciação passiva, mas sim, saibamos analisar a obra em vários contextos. 
11 
 
Barbosa (1994), diz que o Ensino da Arte deve seguir o que chama de 
Metodologia Triangular, que é composta pela história da Arte, pela leitura da 
obra de arte e pelo fazer artístico, ou melhor, a pessoa que aprende arte, 
deve saber não apenas fazer algo, mas também, de onde veio aquilo, e a 
mensagem que o artista quis passar com aquela obra. Também diz que a 
pessoa em questão deve saber sobre a técnica utilizada e aprimorá-la cada 
dia mais. 
Desta forma, compreendemos que são muitas as mudanças e 
vertentes que a história e o Ensino da Arte ganharam, mas daremos uma 
atenção especial às mudanças acontecidas no Brasil, para que assim nosso 
estudo fique mais bem compreendido. 
 
 
1.1 O ENSINO DA ARTE NO BRASIL – BREVE HISTÓRICO 
 
 
No Brasil, em 1816 D. João trouxe a Missão Francesa com o intuito de 
forma uma Escola de Arte aqui no Brasil, mas os custos eram altos e poucos 
tinham acesso e oportunidade de estudar Arte. 
A partir de 1870, estavam ocorrendo muitos acontecimentos 
transformadores na cultura do Brasil e também dos Estados Unidos, neste 
período, o ensino da Arte foi voltada a formação de desenhistas. 
Entre 1890 e 1920, predominavam aqui no Brasil, a cópia de quadros 
geométricos; a partir de 1920, a arte passa a ser inserida como atividade 
integrada, apoiando as outras disciplinas, na escola, como cópias como se 
fazia em anos anteriores. 
Já em 1922, A semana da arte moderna, A arte educação no Brasil, 
teve uma grande evolução, com as ideias de livre expressão, trazidas por 
Mario de Andrade e Anita Malfatti, que tinha como ideia principal que a 
criança pudesse se expressar, e que Arte não pudesse ser ensina. 
Foi então que em 1948, o artista plástico Augusto Rodrigues, após 
saber que uma mostra de arte infantil foi excluída por ter interferências 
12 
 
adultas e alguns clichês, resolveu criar a escolinha de arte, onde se 
valorizava a capacidade de se criar. 
A partir dos anos 50, passaram a fazer parte do currículo escolar as 
matérias de: Música, Canto Orfeônico e trabalhos manuais, que mantinham o 
caráter e a metodologia do ensino artístico anterior. O ensino e aprendizagem 
estavam concentrados na transmissão de conteúdos a serem reproduzidos, 
não se preocupavam com a realidade social, nem com as diferenças, ou 
melhor, se aplicava a pedagogia Tradicional. 
O Brasil ainda passou pelas décadas de 50,60,70 pela fase da 
pedagogia Nova, que tinha como primordial a livre expressão, e a 
espontaneidade pela pedagogia Tecnicista, onde professor e aluno tinham o 
papel secundário, sendo o sistema técnico de organização. 
Neste período, as aulas de Arte, eram aplicadas pelo professor 
enfatizando um saber construir com poucos aspectos técnicos, uso 
diversificado de materiais, caracterizado com o conhecimento da linguagem 
artística. 
Em 1971, a pedagogia Libertadora, graças ao grande educador Paulo 
Freire, que era voltada para uma perspectiva de consciência crítica da 
sociedade. 
A Arte foi incluída no currículo escolar como educação artística, desde 
1971, através da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda como 
atividade educativa, e não como disciplina, sendo que em 1988 houve a 
ameaça de serem excluídos do currículo, a partir de discussões da lei de 
diretrizes e bases, muitos educadores contrariados fizeram manifestos contra 
esta versão da lei, pois como a Arte não era uma disciplina, não faziam os 
alunos se interessarem pelas atividades e consequentemente não 
reprovavam os alunos, vista somente com aula para desenho, e o professor 
visto como organizador de festas e eventos dentro da escola. 
A partir dos anos 80, passam a discutir novas técnicas educacionais, o 
que segundo Barbosa (1994) chamava de Metodologia Triangular, que é 
composta pela História da Arte, pela leitura de obra de arte, e pelo fazer 
artístico, ou seja, aprender não apenas sobre aquele determinado quadro, 
mas também sobre o que quer passar como mensagem e ainda, o que levou 
13 
 
o artista a fazer a Arte em si. Além disso, criar sua própria arte a partir do que 
foi estudado. 
No século XX, a área de Arte acompanha e se fundamenta nas 
transformações educacionais, artísticas, estéticas e culturais. As pesquisas 
desenvolvidas a partir do início do século em vários campos das ciências 
humanas trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criança e 
do adolescente, sobre o processo criador, sobre a arte de outras culturas. Na 
confluência da antropologia, da filosofia, da psicologia, da psicanálise, da 
crítica de arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas da 
modernidade, surgiram autores que formularam os princípios inovadores para 
o ensino de linguagens artísticas. Tais princípios reconheciam a arte da 
criança como manifestação espontânea e auto expressiva: valorizavam a livre 
expressão e a sensibilização para a experimentação artística como 
orientações que visavam aodesenvolvimento do potencial criador, ou seja, 
eram propostas centradas na questão do desenvolvimento do aluno. 
As atividades de teatro e danças não estavam incluídas no currículo 
escolar como práticas obrigatórias, e somente eram reconhecidas quando 
faziam parte das festividades escolares na celebração de datas como Natal, 
Páscoa ou Independência, ou nas festas de final de período escolar. O teatro 
era tratado com uma única finalidade: a da apresentação. Os alunos 
decoravam os textos e os movimentos cênicos eram marcados com rigor. 
Apesar da rigidez gestual e vocal dessa atividade, a relação com a plateia era 
de alguma forma contemplada, tanto que se privilegiava a aprendizagem da 
dicção. A dança também era regida por regras e organizada sobre 
coreografias fixas, reportando-se, algumas vezes, às festividades regionais. 
E por outro lado, os professores, para exercer esta função de professor 
de Educação Artística tinha feito apenas um curso de curto prazo, sem ter 
especialização na área. 
 Foi então sancionada a LDB em 20 de dezembro de 1996, com a Lei 
no 9.394/96, revogam-se as disposições anteriores e a arte é considerada 
obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente 
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a 
promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2º). 
14 
 
Os anos 90, esta mobilizado a diferentes tendências curriculares em 
arte. Nas décadas de 80 e 90, desenvolveram-se muitas pesquisas, entre as 
quais se ressaltaram as que investigam o modo de aprender dos artistas, das 
crianças e dos jovens. Muitos trabalhos trouxeram dados importantes para as 
propostas pedagógicas, que consideram tanto os conteúdos a serem 
ensinados quanto os processos de aprendizagem dos alunos. 
As escolas brasileiras têm integrado às suas práticas as tendências 
ocorridas ao longo da história do ensino de arte em outras partes do mundo. 
Entre as várias propostas disseminadas no Brasil, na transição para o século 
XXI, destacam-se aquelas que se têm confirmado o envolver de ações que 
estão interferindo na melhoria da aprendizagem e do ensino de arte. Trata-se 
das tendências que estabelecem as relações entre a educação estética e a 
educação artística dos alunos. É uma educação estética que não propõe 
apenas um código, mas também a apreciação de cânones de valores de 
múltiplas culturas, do meio ambiente imediato e do cotidiano. Isso é 
característica desse novo marco curricular a reivindicação de se designar a 
área por Arte (e não mais por Educação Artística) e de incluí-la na estrutura 
curricular como área com conteúdos próprios ligados à cultura artística, e não 
apenas como atividade. 
E o documento que nos mostra isso atualmente e assegura um ensino 
de Arte que vise à expressão e todas as vertentes deste ensino é o PCN 
(Parâmetro Curricular Nacional). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2. DOCUMENTO SOBRE A ARTE NA SALA DE AULA 
 
 
Dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais no ensino da Arte, vem 
para nortear objetivos: natureza e abrangência na educação de arte e as 
práticas educativas; fundamentando práticas que auxiliem o professor no 
ensino e na prática. 
Também vemos em outro documento o ensino da arte com total 
relevância: dentro do curso de professor do ensino fundamental I, o PNAIC 
(Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa), que promoveu cursos 
onde os professores dos primeiros anos do ensino fundamental I puderam 
observar diversas ferramentas, objetivos e currículo escolar para alfabetizar 
até o 3º ano; observou-se também a necessidade de se explanar nestes 
cursos, o quanto se é relevante a Arte dentro destas series iniciais, e no curso 
de 2015 se estabeleceu atividades do ensino da Arte e como as mesmas 
podem servir de auxilio para que as crianças se apropriem da escrita, leitura e 
alfabetizar-se de fato; também que a arte é uma aliada neste processo. 
 São muitos ganhos que esta disciplina pode nos oferecer dentro do 
âmbito escolar, e, para compreendermos melhor, faremos uma enxuta análise 
nos documentos oficiais que trata deste assunto na educação brasileira em 
especial. 
 
 
 
2.1 PCN 
 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) trata do ensino da Arte 
como uma área de conhecimento, que visa várias linguagens e formação 
artística referem-se a Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança. O que 
prepara o aluno para um olhar crítico em relação à cultura do cidadão 
contemporâneo. 
16 
 
Faz o aluno construir pensamentos, mobilizam a expressão e a 
comunicação. Incentivam ações que integram o perceber, o pensar, o 
aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar, o comunicar de cada 
educando. 
Neste documento também se mostra objetivos, características e 
caminhos da disciplina que possam fazer o aluno refletir sobre conteúdos e 
ainda mais perceber e evoluir seu pensamento quanto a sua inserção e 
participação na sociedade. 
O documento foi elaborado também pensando no respeito à 
diversidade regional, cultural e política existente no país, para que assim, 
possam se construir referencias nacionais comuns, ao processo educativo 
brasileiro. 
A primeira parte do documento tem por objetivo analisar e mostrar 
caminhos que o ensino da Arte pode ter no ensino Fundamental. 
Na segunda parte, estão destacadas as quatro linguagens do ensino: Artes 
Visuais, dança, música e teatro. 
 
 
 Artes visuais: vão muitos mais além da tradicional concepção de se 
fazer e ver desenhos, gravuras, pinturas, entalhe, cerâmicas, entre 
outras, vemos as múltiplas manifestações visuais, são mais que isso, é 
transformações em moda, fotografias, vídeo, televisão, arte em 
computador, etc., cada uma tem sua particularidade e fazem parte das 
artes visuais. 
 
“Elementos como ponto, linha, plano, cor, luz, volume, textura, 
movimento e ritmo relacionam-se dando origem a códigos, 
representações e sistemas de significações. Os códigos e as formas 
se apresentam de maneiras diversas ao longo da história da arte, 
pois têm correlação com o imaginário do tempo histórico nas 
diversas culturas. O aluno, quando cria suas poéticas visuais, 
também gera códigos que estão correlacionados com o seu tempo.” 
(Parâmetro Curricular Nacional, caderno de Artes, página 64) 
 
 
17 
 
 Dança: O Brasil tem um como visão geral que os brasileiros saibam 
“dançar por natureza”, mas há um desacordo em relação a isso. 
Dança é o movimento do corpo, que e sequencias, se transformam em 
dança. A escola tem subsídios que mostram e práticas e teorias para 
que as danças que são criadas e aprendidas possam contribuir na 
formação de indivíduos mais conscientes de seu papel social e cultural 
na construção de uma sociedade democrática. 
 
 Música: 
“1.Música: combinação harmônica e expressiva de sons (A. 
M. Tem poder de harmonizar a alma); 2. Música: arte de se exprimir 
por meios de sons seguindo regras variaveis conforme a época, 
civilização, etc. (A.M. é uma das manifestações mais autenticas de 
uma cultura); 3. Música: interpretação musical de obra musical;4. 
Música:acompanhamento musical (dançar ao ritmo); 5. Música: sons 
vocais, instrumentais ou mecanicos com ritmo, harmonia e melodia; 
(Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa, editora Objetiva, 
1ªedição,2001;) 
 
 Porém nos dias atuais, vem se contorcendo esse entendimento sobre música, 
ritmos e pulsação excitante e envolvente da música, é um dos elementos mais 
comuns formadores de vários grupos, distinguindo seus comportamentos, 
vestimentas e pelos estilos musicais: rock, tecno, dance, sertanejo, pagode, rap, 
entre outros. 
 Teatro: narração de fatos e acontecimentos, representadas por ações 
dramáticas, vistas em diversas culturas de muitas formas, faz o 
adolescente e o adultos a refletir sobre suas ações no cotidiano e até 
enxergar a si mesmo nas diversas situações. 
Observa gestose atitudes, recriando a realidade por meio de 
apresentações. 
 
O material, por completo disponibiliza algo sistemático, para que o 
professor possa exercer todas as competências exigidas no projeto curricular 
na escola de atuação. 
18 
 
2.2 A arte no ciclo da alfabetização (PNAIC) 
 
PNAIC significa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, é 
uma ação do Ministério da Educação, com participação articulada do Governo 
Federal, dos governos estaduais e municipais, dispostos a mobilizar todos os 
seus esforços, para valorizar professores e escolas, instituída pela ex-
presidente Dilma Rousseff. 
Atualmente está sendo o quarto ano de implantação do programa no 
Brasil, com a tarefa principal de alfabetizar todas as crianças até 8 anos de 
idade. 
Em 2013, a ênfase foi em Língua Portuguesa, no ano seguinte em 
Matemática, e em 2015 estudou-se uma ampliação para as demais áreas do 
conhecimento, daí é que o ensino da Arte se contempla. 
O trabalho dos professores alfabetizadores foi a de ampliar discussões 
sobre alfabetização a cerca do letramento, numa abordagem interdisciplinar. 
O ensino da Arte neste ano no programa PNAIC teve destaque no 
caderno 6 desta edição, realizando reflexões, sobre o tema, destacando os 
aspectos conceituais, históricos e metodológicos para o trabalho dentro dos 
temas: Artes visuais, Dança, música e teatro, de uma maneira contextualizada 
e interdisciplinar, compreendendo as especificidades e entendo a importância 
da Arte até nas series iniciais. 
Refletimos então que a Arte está interligada, com o processo de ensino 
aprendizagem, com ela, se podem trabalhar as suas diversas 
particularidades, mas com temas atuais e transversais, que visem o 
entendimento e reflexão e desafios do educando em seu cotidiano. 
 
 
2.3 A arte na sala de aula 
 Nas aulas, a mudança das crianças buscando novas descobertas quando se 
tem professores comprometidos com aulas que agucem a criatividade e o interesse 
dos alunos em sempre buscam caminhos inovadores, que façam da sala de aula um 
19 
 
palco de muito aprendizado de qualidade e criação, com certeza nesta vertente o 
ensino da Arte é uma aliada, sendo facilitadora no processo de aprendizagem. 
Aquele que escolhe ser educador necessita de um olhar refinado frente à sala 
de aula. Enamorar um ambiente prazeroso, recheado de respeito e cumplicidade é 
crucial, e que vise um resultado positivo de seus alunos, conforme a afirmativa de 
Libâneo (1994, p.17): 
“ O trabalho docente é parte integrante do processo 
educativo mais global pelo qual os membros da sociedade são 
preparados para a participação na vida social. A educação – ou 
seja, a prática educativa – é um fenômeno social e universal, 
sendo uma atividade humana necessária à existência e 
funcionamento de todas as sociedades.” (Libâneo, 1994, p. 17). 
 
Desenvolver um trabalho de qualidade, visando à independência, auxilia no 
desenvolvimento pessoal, esclarecendo seus direitos e deveres de futuro cidadão da 
sociedade vigente. 
É exercitar aulas de qualidade, de ludicidade, interação, compreensão e 
dinamismo, onde a arte seja sua aliada nas mais diversas adversidades da escola. 
Assim como diz Paulo Freire: “Não há transição que não implique um ponto 
de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, 
através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se 
corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos para sabermos 
o que seremos.”(Paulo Freire). 
Devemos adequar o ensino em prol do aluno, podem criar situações de 
ensino que atendam às características de aprendizagem dos estudantes, e que 
garantam a eficácia do seu papel de educador. Buscando sempre variar 
constantemente as suas técnicas/métodos de ensino visando atender aos diferentes 
estilos de aprendizagem e, ainda, não se esquecer dos objetivos, e esferas que o 
ensino da Arte apresenta, seguindo os espelhos de norte para aulas produtivas e 
que garantam inserção das particularidades da matéria em questão. 
 
 
20 
 
CAPÍTULO 3 Planejamento e benefícios para aprendizagem 
 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte, para que a 
aprendizagem faça valer de fato na formação cultural e cidadã dos alunos, desde as 
séries iniciais, é necessário que todos tenham oportunidades para participar 
ativamente das aulas diversificadas como ouvintes, intérpretes, compositores e 
improvisadores de sequências rítmicas, dentro e fora da sala de aula. 
Diz o documento: “A escola pode contribuir para que os alunos se tornem 
ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais”. 
 Observa-se então que: proporcionar condições para uma apreciação rica e 
ampla, onde o aluno aprenda a valorizar os momentos importantes. 
Neste contexto, os professores das salas de aulas atuais devem incluir em 
suas aulas e no planejamento, atividades que viabilizem o uso da música, do teatro, 
das artes visuais e a dança como princípio de trabalhos. 
Na preparação de aulas, o professor deve reler os objetivos gerais da matéria 
e a sequência de conteúdos do plano de ensino. Não pode esquecer que cada 
tópico novo é uma continuidade do anterior; é necessário assim, considerar o nível 
de preparação inicial dos alunos para a matéria nova. 
Sem isso as aulas perdem os sentidos e as ferramentas usadas na surtem o 
efeito devido. 
Segundo Vasconcellos (2000) o conceito de planejar fica claro, pois: 
“Planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto 
de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar 
não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também 
agir em função daquilo que se pensa.” (VASCONCELLOS, 2000, 
p.79). 
 
Dai a importância do profissional da educação se preparar, e planejar toda a 
ação dentro de sala de aula. 
21 
 
Outra vertente muito importante são os recursos didáticos a serem utilizados 
neste planejamento, os resultados de utilizar as quatro linguagens do ensino da arte 
é muito importante e se bem planejadas são imensamente produtivos. Com elas, as 
crianças se interessam pelas aulas, despertam o interesse, desperta a interação e o 
lúdico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
CAPÍTULO 4- A ludicidade 
Contudo, percebemos que vários pensadores da educação, contribuíram com 
pesquisas dando ênfase ao uso da ludicidade no processo de ensino aprendizagem. 
Assim ressalta Oliveira: 
 
A brincadeira infantil beneficia-se de suportes externos para 
sua realização: rituais interativos, objetos e brinquedos, organizados 
ou não em cenários (casa de bonecas, hospital, etc.), que contém 
não só temas, mas também regras. Em virtude disso, o professor 
pode organizar áreas para desenvolvimento de atividades 
diversificadas que possibilitem às crianças estruturar certos jogos de 
papéis em atividades específicas. (OLIVEIRA, 2002, p.231). 
 
É um engajar de segurança e respeito mútuos, deixando a aprendizagem 
como prazeroso, gerando assim, uma construção do conhecimento, despertando o 
interesse e vivências jamais esquecidas para ambas as partes. Torna-se então, uma 
educação com resultados, pois o aluno se sente coadjuvante desta história, sendo o 
principal papel a ser apresentado. 
Segundo Jeandot (1990, p. 70), os educadores devem “[...] expor a criança à 
linguagem musical e dialogar com ela sobre e por meio da música”. Ou seja, é 
preciso estudar a música e explorar as informações nelas contidas. Deve explorar, 
da mesma forma, músicas de outras culturas, civilização, grupo social, comunidade, 
pois cada um tem sua própria expressão musical. Antes, é preciso que o educador 
pesquise o universo musical que a criança pertence, e planejar e relacionar 
atividades relacionadas com a descoberta e com a criação de novas formas de 
expressão através da música, levando sempre em consideração o que a criança já 
conhece. 
Por meio dessa coletividade conseguimos encontraralgo que seja comum e 
unificador para o grupo naquele momento. A integração e o canto são estimulados 
gerando grandes frutos. 
A música é gesto, movimento e ação. No entanto, é preciso dar as crianças a 
possibilidades de desenvolver a expressão, permitindo que criem gestos, que 
23 
 
observe e emitem os colegas e que, principalmente, concentrem-se na interpretação 
da canção, sem a obrigação de fazer gestos comandados durante o tempo todo. 
(BRITO, 2003, p. 93). 
O teatro é uma liberação de imitações do mundo real para fantasia, é o 
desabrochar de sentimentos e emoções; o teatro favorece aos jovens e adultos 
possibilidades de compartilhar descobertas, ideias, sentimentos, atitudes, ao permitir 
a observação de diversos pontos de vista, estabelecendo a relação do indivíduo com 
o coletivo e desenvolvendo a socialização, desenvolve também a criatividade, a 
maneira de dialogar. 
Artes Visuais é a criação e exposição de múltiplas formas visuais, contato 
com imagens, luzes e cores; no mundo contemporâneo identificamos muitas 
combinações e criações das artes visuais: uma escultura, um pintura, arte no 
computador, etc. 
A dança 
 
“Ao trabalhar com os sons, a criança aguça sua audição, ao 
acompanhar gestos e dançar ela está trabalhando a coordenação motora e 
a atenção, ao cantar ou imitar sons ela está estabelecendo relações com o 
ambiente em que vive. O aprendizado de música, além de favorecer o 
desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o 
desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o 
indivíduo.” (BRÉSCIA, 2003, p. 81). 
 
Portanto a ludicidade deve estar presente em todos os momentos da sala de 
aula, pois ela valoriza e facilita o processo ensino-aprendizagem, sem deixa de lado 
as especificidades de cada linguagem do ensino da Arte; se podem ter grandes 
benefícios, entrelaçando na sala de aula o lúdico, a brincadeira e despertar o 
interesse no educando pelo currículo escolar. 
 
 
 
 
 
24 
 
4.1 A ludicidade e os benefícios para sala de aula 
Buscar o conceito da palavra “lúdico”, teremos sua origem da palavra latim 
ludus, que significa: associado a brincadeira, jogo e divertimento. 
Para Friedmann (1992), para ela este conceito se atrela a brincadeira, jogo e 
brinquedo, segundo ela: 
“brincadeira refere-se, basicamente, a ação de brincar, ao 
comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não 
estruturada; jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve 
regras; brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de 
brincar; atividade lúdica abrange, de forma ampla, os conceitos 
anteriores.” (FRIEDMANN, 1992, p. 122) 
 
NÃO TEM NEGRITO E NEM ITÁLICO, O ESPAÇAMENTO É SIMPLES, FONTE 
ARIAL 11 – VER NORMAS DA ABNT 
 
Entendendo-se assim, que ludicidade se trata de uma atividade lúdica, uma 
atividade de entretenimento, que dá prazer, induz a motivação e a diversão. 
“Lúdico”, termo já conceituado, “atividades lúdicas”; jogos e brincadeiras, e 
também “recurso lúdicos”, ou seja, brinquedos e materiais, que colaboram para uma 
aula mais significativa, prazerosa para a criança. 
 Desta forma, compreende-se que o trabalho lúdico dentro da disciplina de arte 
trás benefícios físicos para o desenvolvimento da criança e também para habilidades 
motoras e de expressão corporal. Em relação ao desenvolvimento cognitivo, o 
brincar estimula as ações intelectuais, desenvolve habilidades perceptuais, como 
atenção, e também a memória. 
A criança recorre ao lúdico para representar e significar acontecimentos de 
sua vida cotidiana de situações vividas, aprendendo a fantasiar e também 
compartilhar experiências. 
O brincar é importante na sala de aula, diz Borba (2006) dá sugestões: 
25 
 
 Organizando rotinas, 
 Criando espaços de jogos e brincadeiras e compartilhando-as, 
 Colocando-se a disposição das crianças, 
 Observando as crianças nas brincadeiras para melhor conhece-las, 
 Percebendo as alianças, amizades, 
 Estabelecendo pontes e centrando a Ação pedagógica no diálogo. 
Neste sentido percebemos a participarão constante do educador 
nas atividades, outra vertente que facilita o processo ensino aprendizagem 
lhe dando mais segurança nas atividades do brincar desenvolvidas em 
sala de aula. 
Os espaços/tempos são propícios aos prazeres, devem ser levados 
em conta na hora das atividades lúdicas; o pátio, a brinquedoteca ou 
mesmo a sala de aula, são espaços possíveis para a ludicidade acontecer. 
É importante promover atividades estimulantes, que faça a criança 
se envolver e gostar de aprender determinado conteúdo, a criança 
desenvolve com extrema facilidade a de se desenvolver e definir ideias, 
percepções, experiências e perspectivas com relação aos imensos 
conteúdos da arte. 
O professor precisa constantemente ensinar as crianças apreendendo com 
elas, e aprender com elas ensinando-as, pois como menciona Francisco Marques 
em seu livro sobre as ideias de Comieno: 
“Paixão, fervor, entusiasmo, encanto... são habilidades subjetivas, 
misteriosas, necessárias, decisivas”. (MARQUES, Francisco M. 
Muitas Coisas, Poucas Palavras: A Oficina do Professor Comenio e a 
arte de ensinar e aprender. São Paulo: Peiropolis, 2009). 
 
26 
 
As atividades lúdicas possibilitam que as crianças reelaborem criativamente 
sentimentos e conhecimentos, e edifiquem novas possibilidades de interpretação do 
real. 
Ao vivenciar o lúdico, o professor também se beneficiará no âmbito social. 
Andrade defende que: 
“a busca por situações favorecedoras de integração entre as 
crianças, sabendo da sua riqueza para o desenvolvimento humano, 
deve se entender para as relações docentes, visto que o trabalho 
docente tem se demonstrado tão individualizado.” (Andrade, 2008, 
p.62) 
 
Sendo assim, a sensibilidade dos educadores em sua práxis pedagógica 
também seria uma reflexão muito eficiente, como também recorrendo a Paulo Freire 
(1996), que relata em seu livro Pedagogia da Autonomia, que “ensinar exige a 
corporificação das palavras pelo exemplo”, firmando então, que professores serem 
brincantes para propor brincadeiras; que encandeçam as suas aulas de ludicidade, 
sem esquecer-se de suas abordagens aos temas principais da matéria em estudo, 
mas considerando que suas aulas sejam chamativas, os novos olhares, que 
acrescentem e muito sua sala de aula, e que sejam também a cada dia, mais 
produtivas. 
Concretizando que essas atividades propiciam ações voltadas tanto para a 
aprendizagem como também para a vida cotidiana, sendo elas um elemento 
facilitador neste processo. 
 
 
 
 
 
27 
 
5. Aprendizagem e o ensino da arte 
 
A aprendizagem é um processo pelo qual 
as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são 
adquiridos ou modificados, como resultado 
de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser 
analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de 
aprendizagem. Aprender é uma das funções mentais mais importantes em humanos 
e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais. 
A aprendizagem humana está ligada à educação e desenvolvimento pessoal. 
Sendo devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está 
motivado. 
As atividades lúdicas de um modo geral são excelentes para despertar novas 
descobertas, fantasias e aprendizagem para os alunos, envolvendo também a 
dramatização, a arte por si só, a dança e o teatro com certeza, favorecem o 
processo de ensino aprendizagem, as aulas tornam-se muito mais prazerosa e 
divertida, podendo ser uma matéria que desenvolvem habilidades sociais, 
cognitivas, e linguísticas, concretizando ainda a criança no mundo real em que está 
inserido e de uma constante aprendizagem. 
A arte estimula o aluno a perceber, compreender e relacionar tais significados 
sociais, a compreensão da arte inclui modos de interação como a empatia e se 
concretizaem múltiplas sínteses. 
A arte demonstra ao aluno, nossas experiências e estas experiências servem 
de transformação permanente em sua vida. Isso significa que criar e conhecer são 
indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender. 
Ao aprender arte na escola, o jovem poderá integrar os múltiplos sentidos 
presentes na dimensão do concreto e do virtual, do sonho e da realidade. Tal 
integração é fundamental na construção da identidade e da consciência do jovem, 
que poderá assim compreender melhor sua inserção e participação na sociedade. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estudo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racioc%C3%ADnio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Observa%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o
28 
 
Com este pensamento, os educadores devem planejar suas aulas com 
determinação, confiança, e principalmente organização que levem as crianças a 
buscarem sempre mais. Assim participaremos de uma evolução na educação, sendo 
a mesma de qualidade, onde o apego final seja de fato uma educação mais 
proveitosa e enriquecedora, e de fato se ter aprendizado. 
 
5.1 A MÚSICA NA SALA DE AULA 
 
A música e a musicalização em sala de aula, podem gerar criatividade, 
percepção, socialização, interesse e concentração, pois para cada assunto ou 
matéria trabalhada o lúdico sempre terá local e espaços especiais, chamando a 
atenção do educando e consequentemente gerando um processo de ensino 
aprendizagem mais lucrativa. É o diz Rosa (1990, p.21) 
“...o que a música contribui: [...] para o desenvolvimento da 
coordenação viso motora, da imitação de sons e gestos, da atenção 
e percepção, da memorização, do raciocínio, da inteligência, da 
linguagem e da expressão corporal. Essas funções 
psiconeurológicas envolvem aspectos psicológicos e cognitivos, que 
constituem as diversas maneiras de adquirir conhecimento, ou seja, 
são a operações mentais que usamos para aprender, para raciocinar. 
A simples atividade de cantar uma música proporciona à criança o 
treinamento de uma série de aptidões importantes’’ (ROSA, 1990, 
p.21). 
 
A musicalização permite a inserção da música no cotidiano das crianças 
proporcionando às mesmas o primeiro contato com o mundo musical sob a ótica das 
próprias crianças, onde o imaginário, o lúdico, a fantasia estão ligados à seu próprio 
mundo. Com o propósito de tornar a experiência musical às crianças compreensível 
a seu próprio universo, as aulas de musicalização buscam apresentar a música 
através de histórias, imagens e jogos infantis e atividades lúdicas 
Sem dúvidas o professor que exerce suas funções levando em consideração 
o espaço de aprendizagem em algo mágico, com certeza deixa seus alunos ainda 
mais interessados e motivados a aprender e consequentemente usar coisas novas 
em seu cotidiano. 
29 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Percebeu-se com este trabalho que o ensino da Arte deve estar dentro da 
sala de aula; que o educador deve planejar suas aulas, obtendo práticas que 
viabilizem o lúdico com recursos didáticos que o auxilie no processo ensino 
aprendizagem. 
Obedecendo aos critérios estabelecidos pelos documentos oficiais brasileiros, 
PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), e também do PNAIC (Pacto Nacional de 
Alfabetização na Idade Certa), de modo a integrar na disciplina de artes, 
aprendizagens relativas ao tema; e seus diferentes componentes curriculares. 
Ousar das linguagens do ensino: Artes visuais, Teatro, dança e música, 
respeitando cada especificidade e características de cada uma; formando cidadãos 
capazes de entender e desenvolver mecanismos que articulem suas descobertas na 
escola e em sua vida no geral. 
Pois no Brasil, pouco se fazia pela ampla disciplina que é a de Arte, hoje se 
está buscando uma nova disciplina, capaz de formar pessoas pensantes e 
entendedoras de suas ações na sociedade. 
Ao contrário do que muitos professores pensam, é preciso investigar e instigar 
seus alunos utilizando-se do maior número possível de recursos pedagógicos com o 
intuito de estimular a aprendizagem. 
Utilizar práticas que implicará em trabalhar o lúdico, e o benefício será de 
todos os alunos, pois conseguirão atingir os devidos resultados esperados. 
O presente trabalho nos leva a pensar em muitas possibilidades 
investigativas a partir do tema. A atividade lúdica com traços de uma metodologia 
interdisciplinar vem ao encontro de estudos que nos legaram grandes 
conhecimentos para aplicação de uma estratégia lúdica, a fim de melhorar a prática 
diária dos professores em sala de aula, bem como o aprendizado das crianças 
dentro do ensino da arte como facilitador no processo ensino aprendizagem. 
30 
 
Por fim, realmente pode-se idealizar uma escola brasileira renomada, onde 
tanto alunos e professores alcancem seu objetivo maior que é educação de 
qualidade, e muito, além disso, é encher o âmbito escolar de culturas, ampliar o que 
a criança já conhece expandir vivencias dentro e fora da sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Cyrce. A formação lúdica do professor. IN: Jogos e brincadeiras: 
desafios e descobertas. 2 ed. Salto para o futuro. Ano XVIII, Boletim 07, p. 57 a 64. 
Maio 2008 
BARBOSA, A. M. Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997. 
BORBA, Angela Meyer. O brincar como modo de ser e estar no mundo. IN: Ensino 
Fundamental de nove anos de idade: BRASÍLIA. Estação gráfica, 2006, 33 – 45. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. BRECHT, B. Teatro dialético. Rio de Janeiro. 
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Coordenação Geral de Educação 
Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: 
MEC/SEF/COEDI, 1998 c. Vol: III. 
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : 
Arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC / SEF, 1998. 116 p. 1. 
Parâmetros Curriculares Nacionais. 2. Arte : Ensino de quinta a oitava séries. 
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação 
preventiva. São Paulo: Átomo, 2003. 
BRITO, Teca A. de. “Musica na Educação Infantil: propostas para a formação 
integral da criança”, São Paulo: Petrópolis, 2003 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática 
educativa. São Paulo: paz e Terra, 1996. 
FRIEDMANN, Adriana. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta, 
ABRINQ, 1992 
JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. Scipione: São Paulo, 1990 
32 
 
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994. 
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São 
Paulo: Cortez, 2002. p.231 (Coleção Docência em Formação). 
ROSA, N. S. S. Educação musical para pré-escola. São Paulo: Ática, 1990. 
VASCONCELLOS, Celso dos S: Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem 
e Projeto Político-Pedagógico Ladermos Libertad-1. p.79, 7º Ed. São Paulo, 2000.

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