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Caderno 23

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
Curso de Direito 
 
 
AVALIAÇÃO UNIFICADA 2018/2 
3° SEMESTRE T – Caderno 23 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO 
 
A – Você está recebendo o caderno de questões de múltipla escolha e o cartão de resposta personalizado. 
B – Verifique seu nome e dados no cartão de resposta. Havendo divergência, informe ao responsável pela sala. 
C – Assine o cartão de resposta no espaço próprio, utilizando caneta esferográfica de tinta preta ou azul. 
D – Verifique, no cartão de resposta, as instruções a respeito da marcação das respostas. 
E – Não dobre, amasse, risque, manche ou rasure o cartão de resposta. Não haverá reposição do cartão. 
F – A prova é individual, sendo vedado o uso de equipamentos eletrônicos, a comunicação entre os alunos, a consulta, 
troca ou uso de material de qualquer natureza. É vedado, também, sair da sala sem anuência do responsável. A 
desobediência gerará o recolhimento da prova, que será zerada. 
G – Você tem até o horário final da aula para resolver as questões e marcar suas respostas no cartão ótico. Não haverá 
tempo adicional. Quando terminar, entregue ao responsável pela sala o cartão de resposta e o caderno de questões. 
 
020101 DIREITO CIVIL PARTE GERAL 
 
1) (MP/MG – 2011) Quanto aos Direitos de 
Personalidade, é incorreto afirmar: 
a) É válida, com objetivo científico, ou altruístico, 
a disposição do próprio corpo, no todo ou em parte, 
para depois da morte. Tal ato pode ser livremente 
revogado a qualquer tempo. 
b) Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, 
com risco de vida, a tratamento médico ou 
intervenção cirúrgica. 
c) O pseudônimo adotado para atividades lícitas 
não goza da proteção que se dá ao nome. 
d) O nome da pessoa não pode ser empregado por 
outrem em publicações ou representações que a 
exponham ao desprezo público, ainda quando não 
haja intenção difamatória. 
 
2) (TJ- AL – FCC – Juiz Substituto 2015) São 
pessoas jurídicas de direito público externo: 
a) a União e os Estados federados, quando celebram 
contratos internacionais. 
b) somente os organismos internacionais, como a 
Organização das Nações Unidas. 
c) apenas os Estados estrangeiros. 
d) Os Estados estrangeiros e aquelas regidas pelo 
direito internacional público. 
 
3) (TJ – DFT – CESPE- Juiz Substituto 2015) A 
respeito dos bens, assinale a opção correta à luz da 
jurisprudência pertinente. 
a) Os bens naturalmente divisíveis não podem se 
tornar indivisíveis. 
b) É possível a cobrança de restituição pecuniária 
pelo uso comum dos bens públicos. 
c) Considera-se bem infungível a produção agrícola 
tanto da pessoa física quanto da pessoa jurídica. 
d) Com a abertura da sucessão, a herança 
incorpora-se ao patrimônio do herdeiro na 
qualidade de bem imóvel divisível. 
 
4) (MP/SP – 85º): 
“É a cláusula que subordina o efeito do negócio 
jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro ou 
incerto”. 
“É a cláusula que subordina os efeitos do ato 
negocial a um acontecimento futuro e certo”. 
“É a cláusula acessória aderente a atos de 
liberalidade inter vivos ou causa mortis que impõe 
um ônus ou uma obrigação ao contemplado pelos 
referidos atos”. 
Estas cláusulas são, respectivamente, de: 
a) encargo, condição e termo. 
b) termo, encargo e condição. 
c) condição, encargo e termo. 
d) condição, termo e encargo. 
 
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5) (Procurador da PRODESP - 2004) O art. 104 do 
Código Civil determina que a validade do negócio 
jurídico requer agente capaz, objeto lícito, 
determinado ou determinável e forma prescrita ou 
não defesa em lei. Desse modo, é correto afirmar 
que o negócio jurídico celebrado pelo 
absolutamente é: 
a) Nulo e somente poderá ser alegado pelo 
Ministério Público ou pelo juiz. 
b) Anulável e somente poderá ser alegado pelo 
Ministério Público ou pelo juiz. 
c) Nulo e poderá ser alegado por qualquer 
interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe 
couber intervir. 
d) Anulável e poderá ser alegado por qualquer 
interessado. 
 
6) (PGE – RS – Procurador do Estado 2015) 
Assinale a alternativa correta: 
a) O dano exclusivamente moral, provocado por 
omissão voluntária, não permite a caracterização de 
um ilícito civil. 
b) Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam 
negócios jurídicos, aplicam-se as disposições 
pertinentes aos defeitos do negócio jurídico. 
c) Para a caracterização do ato ilícito por abuso de 
direito previsto no Código Civil é necessária a 
aferição de culpa do autor do fato. 
d) Só é considerado ilícito o ato que, exercido em 
excesso manifesto aos limites impostos pelos bons 
costumes, necessariamente causar dano a alguém. 
 
7) (Magistratura MS – FCC – 2010) Sobre os 
defeitos do negócio jurídico, é incorreto afirmar 
que: 
a) só o erro substancial anula o negócio jurídico. 
b) o dolo acidental anula o negócio jurídico. 
c) vicia o negócio jurídico a coação exercida por 
terceiro. 
d) podem anular o negócio jurídico fraudulento os 
credores cuja garantia se tornou insuficiente. 
 
8) (MP/MG) Quanto à prescrição, é incorreto 
afirmar: 
a) Os prazos prescricionais, via de regra, podem ser 
alterados por acordo das partes. 
b) Pode ser alegada, em qualquer grau de 
jurisdição, pela parte a quem aproveita. 
c) A prescrição iniciada contra uma pessoa 
continua a correr contra o seu sucessor. 
d) Quando a ação se originar de fato que deva ser 
apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição 
antes da respectiva sentença definitiva. 
 
020103 TEORIA DO PROCESSO 
 
9. Nos autos do processo em curso as partes 
pretendem requerer em comum acordo a suspensão 
do feito. Nos termos do Código de Processo Civil, 
a suspensão do processo por convecção das partes, 
a) não é prevista. 
b) é permitida pelo prazo máximo de seis meses. 
c) é proibida expressamente. 
d) é permitida pelo prazo máximo de três meses. 
 
10. Segundo as regras para as comunicações dos 
atos processuais: 
a) intimação é o ato pelo qual se chama a juízo o 
réu ou o interessado a fim de se defender. 
b) para a validade do processo é indispensável a 
intimação inicial do réu. 
c) a citação efetuar-se-á em qualquer lugar e 
circunstância em que se encontre o réu. 
d) intimação é o ato pelo qual se dá ciência a 
alguém dos atos e termos do processo, para que faça 
ou deixe de fazer alguma coisa. 
 
11. Quanto às nulidades dos atos processuais, é 
correto afirmar: 
a) As citações e as intimações serão nulas, quando 
feitas sem observância das prescrições legais. 
b) Em regra, é nulo o processo quando o Ministério 
Público não se manifestar em feito em que deva 
intervir. 
c) A anulação de um ato processual nunca prejudica 
a validade dos atos que lhe forem subsequentes e 
que dele dependam. 
d) A nulidade dos atos processuais pode ser alegada 
em qualquer oportunidade em que couber à parte 
falar nos autos. 
 
12. Os atos processuais do juiz: 
a) precisam ser provocados pelas partes. 
b) podem ser praticados pelo escrivão, sem 
exceção, desde que revistos pelo juiz. 
c) se limitam a resolver questões incidentes no 
curso do processo. 
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d) consistirão em sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos, 
 
13. No que se refere aos deveres das partes e seus 
procuradores, é INCORRETO afirmar: 
a) A parte deverá pleitear apenas provas pertinentes 
à demonstração dos fatos relevantes à causa, 
fugindo à probidade processual produzir provas ou 
praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração 
ou defesa de seu pretenso direito.
b) É dever processual da parte não formular 
pretensões, nem alegar defesa, ciente de que são 
destituídas de fundamento. 
c) É dever da parte cumprir com exatidão os 
provimentos mandamentais e não criar embaraços 
à efetivação de provimentos judiciais de natureza 
antecipatória ou final. 
d) É defeso às partes e a seus advogados empregar 
expressões injuriosas nos escritos apresentados no 
processo, cabendo ao juiz, somente se requerido 
pela parte ofendida, mandar riscá-las, por se tratar 
de direito subjetivo processual. 
 
14. No tocante à competência, aponte a alternativa 
correta: 
a) correndo em separado ações conexas perante 
juízos que têm a mesma competência territorial, 
considera-se prevento aquele que saneou o feito em 
primeiro lugar. 
b) a conexão de causas é matéria de ordem privada, 
dependendo de requerimento da parte para ser 
conhecida pelo juiz. 
c) para a ação em que se pedem alimentos, é 
competente o foro do domicílio ou da residência do 
alimentando. 
d) quando decorrer da matéria e do território poderá 
modificar-se pela conexão ou continência. 
 
15. Deve haver correlação entre a extensão do 
pedido e o pronunciamento da sentença, sendo 
defeso ao juiz decidir aquém, fora ou além do que 
foi pedido, se para isto a lei exigir a iniciativa da 
parte. Este enunciado refere-se ao princípio, 
a) da persuasão racional. 
b) da identidade física do juiz. 
c) da adstrição ou congruência. 
d) do livre convencimento judicial. 
 
16. No tocante às condições da ação e aos 
pressupostos processuais: 
a) embora preliminares à pretensão meritória, o 
reconhecimento da ausência das condições da ação 
ou dos pressupostos processuais conduz à extinção 
do processo com resolução do mérito, obstando a 
que, em regra, seja a demanda ajuizada novamente. 
b) para que o juiz possa examinar o pedido 
deduzido na peça inicial, deve examinar 
preliminarmente tanto as condições da ação como 
os pressupostos processuais, ambos antecedendo a 
análise da pretensão meritória do autor. 
c) a análise do mérito depende da prévia 
perquirição dos pressupostos processuais, mas não 
das condições da ação, que já dizem respeito ao 
próprio mérito da pretensão deduzida em juízo. 
d) o exame do mérito depende da prévia análise das 
condições da ação, mas não dos pressupostos 
processuais, que se consideram como prejudiciais 
do mérito deduzido em juízo. 
 
011104 DIREITO PENAL SOCIOL E TEORIA 
 
17. A Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) tipifica 
vários comportamentos que envolvem substâncias 
que causam dependência física ou psíquica. Essas 
substâncias estão listadas em portaria do Ministério 
da Saúde. Suponha que Tício tenha importado, sem 
autorização legal, grandes quantidades de uma 
substância classificada como “droga” segundo 
aqueles critérios. Durante o processo penal pelo 
fato, enquadrado como crime de tráfico de drogas, 
essa substância foi retirada da relação daquela 
portaria. É CORRETO afirmar que: 
a) Deve-se operar a retroatividade da lei penal mais 
benéfica, e Tício não responderá por crime de 
tráfico de drogas em relação àquele fato. 
b) Deve-se utilizar a analogia “in bonam partem” 
para absolver Tício da imputação pelo crime de 
tráfico de drogas. 
c) A substância era “droga” no momento da ação, 
pelo que Tício responderá pelo crime de tráfico de 
drogas diante do “tempus regit actum”. 
d) A lei penal em vigor no momento da ação tem 
caráter de temporariedade, razão pela qual Tício 
responderá pelo crime de tráfico de drogas. 
 
18. Abigail, brasileira, está grávida. Pretendendo 
interromper a gravidez, Abigail viaja para a 
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Holanda, país em que se admite o abortamento em 
determinadas condições. Abigail, então, consoante 
as regras daquele país, consegue interromper a 
gestação. Abigail volta para o Brasil depois de 
realizar o abortamento. Assinale a alternativa 
CORRETA, de acordo com o previsto no Código 
Penal brasileiro: 
a) Abigail poderá ser punida no Brasil pelo aborto 
praticado na Holanda porque não houve “abolitio 
criminis”. 
b) Abigail poderá ser punida no Brasil pelo aborto 
praticado na Holanda, pois a lei penal brasileira se 
aplica a todos os fatos praticados por brasileiros em 
países estrangeiros. 
c) Abigail não poderá ser punida no Brasil pelo 
aborto praticado na Holanda porque não existe 
tratado entre os dois países prevendo essa hipótese. 
d) Abigail não poderá ser punida no Brasil pelo 
aborto praticado na Holanda porque o fato não é 
punível no país em que foi praticado. 
 
19. Agentes diplomáticos gozam de imunidade 
penal plena pois representam o Estado acreditante 
perante o Estado acreditado. Isso significa que um 
diplomata estrangeiro que represente seu Estado 
em nosso país e que pratique um crime comum no 
Brasil, em regra: 
a) Permanecerá sob a eficácia da lei penal do 
Estado a que pertence, mas não poderá ser 
processado criminalmente no Brasil pelo referido 
crime. 
b) Responderá perante a lei penal do Estado a que 
pertence, desde que o Brasil, expressamente, 
concorde com isso e renuncie à persecução penal. 
c) Permanecerá sob a eficácia da lei penal do 
Estado a que pertence, mas poderá ser processado 
criminalmente aqui no Brasil, desde que 
devidamente autorizado pela ONU. 
d) Poderá ser processado criminalmente aqui no 
Brasil, independentemente da autorização do 
Estado a que pertence. 
 
20. (OAB/SP EXAME XI) No ano de 2005, Pierre, 
jovem francês residente na Bulgária, atentou contra 
a vida do então presidente do Brasil que, na 
ocasião, visitava o referido país. Devidamente 
processado, segundo as leis locais, Pierre foi 
absolvido. Considerando apenas os dados 
descritos, assinale a afirmativa CORRETA: 
a) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como 
Pierre foi absolvido no estrangeiro, não ficou 
satisfeita uma das exigências previstas à hipótese 
de extraterritorialidade condicionada. 
b) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso 
narrado traz hipótese de extraterritorialidade 
incondicionada, exigindo-se, apenas, que o fato não 
tenha sido alcançado por nenhuma causa extintiva 
de punibilidade no estrangeiro. 
c) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso 
narrado traz hipótese de extraterritorialidade 
incondicionada, sendo irrelevante o fato de ter sido 
o agente absolvido no estrangeiro. 
d) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como 
o agente é estrangeiro e a conduta foi praticada em 
território também estrangeiro, as exigências 
relativas à extraterritorialidade condicionada não 
foram satisfeitas. 
 
011107 TEORIA DA CONSTIT E DOS 
DIREITO 
 
21- (Defensoria Pública - DPE TO - COPESE – 
2012) Sobre a organização político-administrativa 
do Distrito Federal na Constituição Federal de 
1988, marque a alternativa CORRETA: 
a) O Distrito Federal poderá ser dividido em 
Municípios. 
b) Ao Distrito Federal são atribuídas as 
competências legislativas reservadas aos Estados e 
Municípios. 
c) Ao Distrito Federal são atribuídas as 
competências legislativas reservadas 
exclusivamente aos Municípios. 
d) A lei estadual disporá sobre a utilização, pelo 
Governo do Distrito Federal, das polícias civil e 
militar e do corpo de bombeiros militar. 
 
22- Ano: 2017, Banca: CESPE, Concurso: 
Prefeitura de Belo Horizonte - MG, Cargo: 
Procurador Municipal 
Com relação ao estado de defesa, assinale a opção 
correta. 
a) A prisão por crime contra o Estado, determinada 
pelo executor da medida, será por este comunicada
imediatamente ao juiz competente, ficando a 
autoridade policial dispensada de apresentar o 
exame de corpo de delito do detido. 
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b) O estado de defesa poderá ser instituído por 
decreto que especifique as áreas a serem abrangidas 
e as medidas coercitivas a vigorarem, a exemplo de 
restrições de direitos e ocupação e uso temporário 
de bens e serviços públicos. 
c) O tempo de duração do estado de defesa não 
poderá ser prorrogado. 
d) O sigilo de correspondência e de comunicação 
telefônica permanecem invioláveis na vigência do 
estado de defesa. 
 
23- (Ano: 2018, Banca: VUNESP, Órgão: PC-SP, 
Prova: Delegado de Polícia) Considere que o 
Estado X, em função da diversidade cultural 
constatada em sua região, decida desmembrar-se 
para formação de dois novos Estados. Nessa 
hipótese, é correto afirmar que tal 
desmembramento 
a) será constitucional desde que a proposta seja 
aprovada pela população diretamente interessada, 
por meio de plebiscito, e, cumulativamente, pelo 
Congresso Nacional, por lei complementar. 
b) será constitucional se aprovada diretamente pela 
população interessada, por meio de referendo, e do 
Congresso Nacional, por meio de lei ordinária. 
c) é automaticamente inconstitucional, pois a 
unidade federativa é cláusula pétrea imutável nos 
termos da Constituição. 
d) é automaticamente inconstitucional, uma vez 
que a Constituição Federal veda tanto a separação 
como a criação de novos Estados-membros, ante a 
já estabelecida simetria federal. 
 
24- (IV EXAME UNIFICADO – FGV) Os direitos 
políticos não podem ser cassados. Podem, no 
entanto, sofrer perda ou suspensão à luz das normas 
constitucionais pelo seguinte fundamento: 
 
a) condenação cível sem trânsito em julgado. 
b) incapacidade civil relativa, declarada 
judicialmente. 
c) cancelamento de naturalização por decisão 
administrativa. 
d) improbidade administrativa. 
 
020102 DIREITO PENAL CULPABILIDADE 
E 
 
25. (XXIV Exame OAB- MODIF) Decidido a 
praticar crime de furto na residência de um vizinho, 
João procura o chaveiro Pablo e informa do seu 
desejo, pedindo que fizesse uma chave que 
possibilitasse o ingresso na residência, no que foi 
atendido. No dia do fato, considerando que a porta 
já estava aberta, João ingressa na residência sem 
utilizar a chave que lhe fora entregue por Pablo, e 
subtrai uma TV. Chegando em casa, narra o fato 
para sua esposa, que o convence a devolver o 
aparelho subtraído. No dia seguinte, João atende à 
sugestão da esposa e devolve o bem para a vítima, 
narrando todo o ocorrido ao lesado, que, por sua 
vez, comparece à delegacia e promove o registro 
próprio. Considerando o fato narrado, sob o ponto 
de vista técnico, é CORRETO afirmar-se que: 
a) João e Pablo não responderão por crime algum, 
tendo em vista que houve arrependimento eficaz 
por parte de João e, como causa de excludente da 
tipicidade, estende-se a Pablo. 
b) João e Pablo responderão pelo crime de furto, 
aplicando-se a redução de pena apenas a João, em 
razão do arrependimento posterior. 
c) João e Pablo responderão pelo crime de furto, 
aplicando-se a redução de pena para os dois, em 
razão do arrependimento posterior, tendo em vista 
que se trata de circunstância objetiva. 
d) João responderá pelo crime de furto, com causa 
de diminuição do arrependimento posterior, e Pablo 
não responderá por crime contra o patrimônio. 
 
26. (XXV Exame OAB) Laura, nascida em 21 de 
fevereiro de 2000, é inimiga declarada de Lívia, 
nascida em 14 de dezembro de 1999, sendo que o 
principal motivo da rivalidade está no fato de que 
Lívia tem interesse no namorado de Laura. Durante 
uma festa, em 19 de fevereiro de 2018, Laura vem 
a saber que Lívia anunciou para todos que tentaria 
manter relações sexuais com o referido namorado. 
Soube, ainda, que Lívia disse que, na semana 
seguinte, iria desferir um tapa no rosto de Laura, na 
frente de seus colegas, como forma de humilhá-la. 
Diante disso, para evitar que as ameaças de Lívia 
se concretizassem, Laura, durante a festa, desfere 
facadas no peito de Lívia, mas terceiros intervêm e 
encaminham Lívia diretamente para o hospital. 
Dois dias depois, Lívia vem a falecer em virtude 
dos golpes sofridos. Descobertos os fatos, o 
Ministério Público ofereceu denúncia em face de 
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Laura pela prática do crime de homicídio 
qualificado. Confirmados integralmente os fatos, a 
defesa técnica de Laura deverá pleitear o 
reconhecimento da 
a) inimputabilidade da agente. 
b) legítima defesa. 
c) inexigibilidade de conduta diversa. 
d) atenuante da menoridade relativa. 
 
27. (XXVI Exame OAB) Mário foi denunciado 
pela prática de crime contra a Administração 
Pública, sendo imputada a ele a responsabilidade 
pelo desvio de R$ 500.000,00 dos cofres públicos. 
Após a instrução e confirmação dos fatos, foi 
proferida sentença condenatória aplicando a pena 
privativa de liberdade de 3 anos de reclusão, que 
transitou em julgado. Na decisão, nada consta sobre 
a perda do cargo público por Mário. Diante disso, 
ele procura um advogado para esclarecimentos em 
relação aos efeitos de sua condenação. 
Considerando as informações narradas, o advogado 
de Mário deverá esclarecer que 
a) a perda do cargo, nos crimes praticados por 
funcionário público contra a Administração, é 
efeito automático da condenação, sendo irrelevante 
sua não previsão em sentença, desde que a pena 
aplicada seja superior a 04 anos. 
b) a perda do cargo, nos crimes praticados por 
funcionário público contra a Administração, é 
efeito automático da condenação, desde que a pena 
aplicada seja superior a 01 ano. 
c) a perda do cargo não é efeito automático da 
condenação, devendo ser declarada em sentença, 
mas não poderia ser aplicada a Mário diante da 
pena aplicada ser inferior a 04 anos. 
d) a perda do cargo não é efeito automático da 
condenação, devendo ser declarada em sentença, 
mas poderia ter sido aplicada, no caso de Mário, 
mesmo sendo a pena inferior a 04 anos. 
 
28. Tício é namorado de Mévia, e muito 
apaixonado por ela. Um dia, Mévia foi fazer 
compras do outro lado da cidade, e não voltou no 
horário combinado. Mévia não respondeu às 
mensagens de Tício no celular, nem atendeu às 
chamadas telefônicas. Ao voltar para casa, durante 
a madrugada, Mévia encontrou Tício esperando ao 
lado da porta. Tício estava alterado 
emocionalmente, uma mistura de ciúme, raiva, 
frustração e medo do que poderia ter acontecido 
com Mévia. Sem nada falar, Tício, espancou 
Mévia, extravasando o que sentia daquela situação. 
Considerando apenas os dados do enunciado, é 
CORRETO afirmar que a emoção e a paixão, como 
regra: 
a) excluem a imputabilidade penal, salvo a 
patológica. 
b) não excluem a imputabilidade penal. 
c) excluem a consciência da ilicitude. 
d) excluem a exigibilidade de conduta diversa. 
 
29. A respeito da semi-imputabilidade: 
a) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se 
o agente, em virtude de perturbação de saúde 
mental ou por desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado não era inteiramente capaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento, podendo 
haver substituição dessa pena por medida de 
segurança. 
b) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se 
o agente, em virtude de perturbação de saúde 
mental ou por desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado não era inteiramente capaz de 
entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento, não podendo 
haver substituição dessa pena por medida de 
segurança. 
c) A pena pode ser reduzida de dois terços à 
metade, se o agente, em virtude de perturbação de 
saúde mental ou por desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz 
de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento, 
podendo haver substituição dessa pena por medida 
de segurança. 
d) A pena pode ser reduzida de dois terços à 
metade, se o agente, em virtude de perturbação de 
saúde mental ou por desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado era inteiramente capaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento, não podendo 
haver substituição dessa pena por medida de 
segurança. 
 
30. (XXVI Exame OAB) Pretendendo causar 
unicamente um crime de dano em determinado 
estabelecimento comercial, após discussão com o 
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gerente do local, Bruno, influenciado pela ingestão 
de bebida alcoólica, arremessa uma grande pedra 
em direção às janelas do estabelecimento. Todavia, 
sua conduta imprudente fez com que a pedra 
acertasse a cabeça de Vitor, que estava jantando no 
local com sua esposa, causando sua morte. Por 
outro lado, a janela do estabelecimento não foi 
atingida, permanecendo intacta. Preocupado com 
as consequências de seus atos, após indiciamento 
realizado pela autoridade policial, Bruno procura 
seu advogado para esclarecimentos. Considerando 
a ocorrência do resultado diverso do pretendido 
pelo agente, o advogado deve esclarecer que Bruno 
tecnicamente será responsabilizado pela(s) 
seguinte(s) prática(s) criminosa(s): 
a) homicídio culposo e tentativa de dano, em 
concurso material. 
b) homicídio culposo, apenas. 
c) homicídio culposo e tentativa de dano, em 
concurso formal. 
d) homicídio doloso, apenas. 
 
31. O reincidente, apenado com reclusão superior a 
4 e não superior a 8 anos deverá iniciar o 
cumprimento da pena: 
a) no regime disciplinar diferenciado. 
b) no regime fechado. 
c) no regime semiaberto. 
d) no regime aberto. 
 
32. (OAB/SP EXAME XV) Roberto estava 
dirigindo seu automóvel quando perdeu o controle 
da direção e subiu a calçada, atropelando dois 
pedestres que estavam parados num ponto de 
ônibus. Nesse contexto, levando-se em 
consideração o concurso de crimes, assinale a 
opção CORRETA, que contempla a espécie em 
análise: 
a) concurso material. 
b) concurso formal próprio ou perfeito. 
c) concurso formal impróprio ou imperfeito. 
d) crime continuado 
 
020104 DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
33. (Banca: FUNDATEC, Ano: 2018, Órgão: PC-
RS, Prova: Delegado de Polícia - Bloco II) Pode-se 
dizer que a Carta Maior consolida a separação dos 
Poderes quando dispõe no Art. 2º que: “são Poderes 
da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Com base 
nessa premissa, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) As restrições prescritas ao exercício das 
competências constitucionais conferidas ao Poder 
Executivo, incluída a definição de políticas 
públicas, importam em contrariedade ao princípio 
da independência e harmonia entre os Poderes. 
b) Compreende-se na esfera de autonomia dos 
Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações 
disciplinares de seus respectivos servidores, 
podendo concedê-la à assembleia constituinte 
local. 
c) Não há falar-se em quebra do pacto federativo e 
do princípio da interdependência e harmonia entre 
os Poderes em razão da aplicação de princípios 
jurídicos ditos "federais" na interpretação de textos 
normativos estaduais. Princípios são normas 
jurídicas de um determinado ordenamento, no caso, 
do ordenamento brasileiro. Não há princípios 
jurídicos aplicáveis no território de um, mas não de 
outro ente federativo, sendo descabida a 
classificação dos princípios em "federais" e 
"estaduais". 
d) O exercício da função regulamentar e da função 
regimental decorrem de delegação de função 
legislativa; envolvem, portanto, derrogação do 
princípio da divisão dos Poderes. 
 
34. (Banca: FUNDATEC, Ano: 2018, Órgão: PC-
RS, Prova: Delegado de Polícia - Bloco II) Pode-se 
dizer que a Carta Maior consolida a separação dos 
Poderes quando dispõe no Art. 2º que: “são Poderes 
da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Com base 
nessa premissa, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) As restrições prescritas ao exercício das 
competências constitucionais conferidas ao Poder 
Executivo, incluída a definição de políticas 
públicas, importam em contrariedade ao princípio 
da independência e harmonia entre os Poderes. 
b) Compreende-se na esfera de autonomia dos 
Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações 
disciplinares de seus respectivos servidores, 
podendo concedê-la à assembleia constituinte 
local. 
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c) Não há falar-se em quebra do pacto federativo e 
do princípio da interdependência e harmonia entre 
os Poderes em razão da aplicação de princípios 
jurídicos ditos "federais" na interpretação de textos 
normativos estaduais. Princípios são normas 
jurídicas de um determinado ordenamento, no caso, 
do ordenamento brasileiro. Não há princípios 
jurídicos aplicáveis no território de um, mas não de 
outro ente federativo, sendo descabida a 
classificação dos princípios em "federais" e 
"estaduais". 
d) O exercício da função regulamentar e da função 
regimental decorrem de delegação de função 
legislativa; envolvem, portanto, derrogação do 
princípio da divisão dos Poderes. 
 
35. (Banca: VUNESP, Ano: 2018, Órgão: PGE-SP, 
Prova: Procurador do Estado) Ao escrever sobre a 
relação entre liberdade política, democracia e 
poder, no Livro XI da obra clássica “O Espírito das 
Leis”, Montesquieu já afirmava: ‘Para que não se 
possa abusar do poder, é preciso que, pela 
disposição das coisas, o poder limite o poder.”. A 
ideia foi incorporada pela Constituição brasileira de 
1988, sendo correto afirmar sobre a independência 
e harmonia dos Poderes: 
a) a Comissão Parlamentar de Inquérito, enquanto 
projeção orgânica do Poder Legislativo da União, 
nada mais é senão a longa manus do próprio 
Congresso Nacional ou das Casas que o compõem. 
Assim, as suas decisões que respeitarem aos 
princípios da colegialidade e da motivação não 
estarão sujeitas ao controle jurisdicional ou revisão 
por parte do Poder Judiciário. 
b) compete privativamente à Câmara dos 
Deputados processar e julgar o Presidente e o Vice-
Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de 
Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército 
e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza 
conexos com aqueles. 
c) a decretação da intervenção federal dependerá 
sempre de prévia solicitação do Poder Legislativo 
ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de 
requisição do Supremo Tribunal Federal, se a 
coação for exercida contra o Poder Judiciário. 
d) cabe ao Congresso Nacional, mediante controle 
externo, fiscalizar a aplicação de quaisquer 
recursos repassados pela União mediante convênio, 
acordo, ajuste a outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município. 
 
36. (Banca: CESPE, Ano: 2018, Órgão: TJ-CE, 
Prova: Juiz Substituto) O prefeito de determinado 
município recebeu recursos da União para ampliar 
o acesso ao ensino fundamental e valorizar o 
magistério
das escolas municipais por meio de 
ações de capacitação. Contudo, ultrapassado o 
prazo fixado no cronograma de aplicação dos 
recursos, verificou-se que as atividades planejadas 
não haviam sido executadas e que a verba 
transferida pela União havia sido utilizada no fundo 
de campanha eleitoral do vereador que era filho do 
referido prefeito. 
 
Conforme entendimento do STF acerca do regime 
constitucional da responsabilidade do chefe do 
Poder Executivo, o julgamento do crime praticado 
pelo prefeito compete ao 
a) tribunal de justiça, por se tratar de crime comum 
contra bens e interesses do município. 
b) respectivo tribunal regional federal, já que a 
aplicação do recurso desviado está sujeita à 
fiscalização do TCU. 
c) juiz de direito da comarca local investido da 
jurisdição eleitoral, pois se trata de crime conexo 
com o abuso de poder econômico no processo 
eleitoral. 
d) juízo federal de primeiro grau, em virtude da 
origem federal dos recursos desviados. 
 
37. Uma lei complementar foi votada e aprovada 
por maioria simples de votos em ambas as casas do 
Congresso Nacional e, posteriormente, foi 
sancionada, promulga e publicada pelo Presidente 
da República. 
 
À luz do controle de constitucionalidade, será uma 
norma 
a) formalmente inconstitucional, já que o quórum 
de aprovação de uma lei complementar é de 
maioria qualificada de dois terços de cada uma das 
Casas do Congresso Nacional. 
b) formalmente inconstitucional, já que o quórum 
de aprovação de uma lei complementar é de 
maioria absoluta de cada uma das Casas do 
Congresso Nacional. 
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c) formalmente constitucional, porque a norma não 
contraria o devido processo legal legislativo. 
d) formalmente constitucional, porque, salvo 
disposição constitucional em contrário, o quórum 
de aprovação de uma lei complementar será de 
maioria de votos de cada uma das Casa do 
Congresso Nacional. 
 
38. (Banca: NUCEPE, Ano: 2018, Órgão: PC-PI, 
Prova: Delegado de Polícia Civil) Segundo a 
Constituição Federal de 1988, é função de chefe de 
Estado exercido pelo Presidente da República: 
a)fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos 
repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, ao 
Estado, ao Distrito Federal ou ao Município; 
b)avaliar o cumprimento das metas previstas no 
plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
c)manter relações com Estados estrangeiros e 
acreditar seus representantes diplomáticos; 
d)dispor sobre os limites globais para as operações 
de crédito da União; 
 
39. (Banca: FCC, Ano: 2018, Órgão: Prefeitura de 
São Luís – MA, Prova: Auditor Fiscal de Tributos) 
Tendo em vista uma escalada nos índices de 
criminalidade em municípios da região 
metropolitana em que inserida sua capital, 
sobretudo no período noturno e da madrugada, 
determinado Estado da federação estabeleceu por 
lei a obrigatoriedade de os estabelecimentos 
comerciais neles sediados encerrarem atividades 
até, no mais tardar, 21h00, nos dias úteis, e 23h00, 
aos finais de semana. Logo após a entrada em vigor 
da lei, a Federação de Bares e Restaurantes do 
Estado, que reúne os sindicatos patronais ali 
atuantes, ajuizou ação direta de 
inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal 
Federal (STF), em face da referida lei, sob o 
fundamento de que o Estado não teria competência 
para legislar sobre a matéria. Nessa hipótese, à luz 
da Constituição Federal e da jurisprudência do 
STF, 
a)a referida entidade não está legitimada para a 
propositura da ação, por não se tratar de 
confederação sindical, embora a lei estadual possa 
ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade 
perante o STF e seja inconstitucional, por violar 
competência dos Municípios para legislarem sobre 
assunto de interesse local. 
b)a referida entidade não está legitimada para a 
propositura da ação, por não se tratar de 
confederação sindical, ademais de a lei estadual 
não poder ser objeto de ação direta de 
inconstitucionalidade perante o STF, embora seja 
inconstitucional, por violar competência dos 
Municípios para legislarem sobre assunto de 
interesse local. 
c)embora a referida entidade esteja legitimada para 
a propositura da ação, que pode ter por objeto lei 
estadual questionada em face da Constituição 
Federal, o Estado possui competência para dispor, 
mediante lei, sobre a integração de funções 
públicas de interesse comum a municípios 
integrantes de regiões metropolitanas, motivo pelo 
qual a lei é constitucional. 
d)a referida entidade não está legitimada para a 
propositura da ação, ainda que lei estadual 
questionada em face da Constituição Federal possa 
ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade 
perante o STF, ademais de o Estado possuir 
competência para dispor, mediante lei, sobre a 
integração de funções públicas de interesse comum 
a municípios integrantes de regiões metropolitanas, 
motivo pelo qual a lei é constitucional. 
 
40. (OAB-Unif-XVI-2015) Determinado projeto 
de lei aprovado pela Câmara dos Deputados foi 
devidamente encaminhado ao Senado Federal. Na 
Casa revisora, o texto foi aprovado com pequena 
modificação, sendo suprimida certa expressão sem, 
contudo, alterar o sentido normativo do texto 
aprovado na Câmara. Assim, o projeto foi enviado 
ao Presidente da República, que promoveu a sua 
sanção, dando origem à Lei “L”. Neste caso, 
segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, 
 
a) não houve irregularidade no processo legislativo, 
porque não há necessidade de reapreciação, pela 
Câmara dos Deputados, do projeto de lei que tenha 
expressão suprimida pelo Senado Federal, quando 
o sentido normativo da redação remanescente não 
foi alterado 
 
b) não houve irregularidade no processo legislativo, 
porque é função precípua da Casa revisora 
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estabelecer as mudanças que lhe parecerem 
adequadas, sendo desnecessário o retorno à Casa 
iniciadora, mesmo nas situações em que a alteração 
modifique o sentido normativo inicial. 
 
c) houve irregularidade no processo legislativo, 
pois qualquer alteração realizada, pela Casa 
revisora, no texto do projeto de lei implica a 
necessária devolução à Casa iniciadora, a fim de 
que aprecie tal alteração. 
 
d) houve irregularidade no processo legislativo, 
mas, por tratar-se de problema de natureza interna 
corporis Congresso Nacional, somente uma ADI 
proposta pela Mesa da Câmara dos Deputados teria 
o condão de suscitar a inconstitucionalidade da Lei 
“L”.

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