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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito AVALIAÇÃO UNIFICADA 2018/2 3° SEMESTRE T – Caderno 23 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO A – Você está recebendo o caderno de questões de múltipla escolha e o cartão de resposta personalizado. B – Verifique seu nome e dados no cartão de resposta. Havendo divergência, informe ao responsável pela sala. C – Assine o cartão de resposta no espaço próprio, utilizando caneta esferográfica de tinta preta ou azul. D – Verifique, no cartão de resposta, as instruções a respeito da marcação das respostas. E – Não dobre, amasse, risque, manche ou rasure o cartão de resposta. Não haverá reposição do cartão. F – A prova é individual, sendo vedado o uso de equipamentos eletrônicos, a comunicação entre os alunos, a consulta, troca ou uso de material de qualquer natureza. É vedado, também, sair da sala sem anuência do responsável. A desobediência gerará o recolhimento da prova, que será zerada. G – Você tem até o horário final da aula para resolver as questões e marcar suas respostas no cartão ótico. Não haverá tempo adicional. Quando terminar, entregue ao responsável pela sala o cartão de resposta e o caderno de questões. 020101 DIREITO CIVIL PARTE GERAL 1) (MP/MG – 2011) Quanto aos Direitos de Personalidade, é incorreto afirmar: a) É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Tal ato pode ser livremente revogado a qualquer tempo. b) Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervenção cirúrgica. c) O pseudônimo adotado para atividades lícitas não goza da proteção que se dá ao nome. d) O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. 2) (TJ- AL – FCC – Juiz Substituto 2015) São pessoas jurídicas de direito público externo: a) a União e os Estados federados, quando celebram contratos internacionais. b) somente os organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. c) apenas os Estados estrangeiros. d) Os Estados estrangeiros e aquelas regidas pelo direito internacional público. 3) (TJ – DFT – CESPE- Juiz Substituto 2015) A respeito dos bens, assinale a opção correta à luz da jurisprudência pertinente. a) Os bens naturalmente divisíveis não podem se tornar indivisíveis. b) É possível a cobrança de restituição pecuniária pelo uso comum dos bens públicos. c) Considera-se bem infungível a produção agrícola tanto da pessoa física quanto da pessoa jurídica. d) Com a abertura da sucessão, a herança incorpora-se ao patrimônio do herdeiro na qualidade de bem imóvel divisível. 4) (MP/SP – 85º): “É a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro ou incerto”. “É a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo”. “É a cláusula acessória aderente a atos de liberalidade inter vivos ou causa mortis que impõe um ônus ou uma obrigação ao contemplado pelos referidos atos”. Estas cláusulas são, respectivamente, de: a) encargo, condição e termo. b) termo, encargo e condição. c) condição, encargo e termo. d) condição, termo e encargo. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito 5) (Procurador da PRODESP - 2004) O art. 104 do Código Civil determina que a validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. Desse modo, é correto afirmar que o negócio jurídico celebrado pelo absolutamente é: a) Nulo e somente poderá ser alegado pelo Ministério Público ou pelo juiz. b) Anulável e somente poderá ser alegado pelo Ministério Público ou pelo juiz. c) Nulo e poderá ser alegado por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. d) Anulável e poderá ser alegado por qualquer interessado. 6) (PGE – RS – Procurador do Estado 2015) Assinale a alternativa correta: a) O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, não permite a caracterização de um ilícito civil. b) Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se as disposições pertinentes aos defeitos do negócio jurídico. c) Para a caracterização do ato ilícito por abuso de direito previsto no Código Civil é necessária a aferição de culpa do autor do fato. d) Só é considerado ilícito o ato que, exercido em excesso manifesto aos limites impostos pelos bons costumes, necessariamente causar dano a alguém. 7) (Magistratura MS – FCC – 2010) Sobre os defeitos do negócio jurídico, é incorreto afirmar que: a) só o erro substancial anula o negócio jurídico. b) o dolo acidental anula o negócio jurídico. c) vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro. d) podem anular o negócio jurídico fraudulento os credores cuja garantia se tornou insuficiente. 8) (MP/MG) Quanto à prescrição, é incorreto afirmar: a) Os prazos prescricionais, via de regra, podem ser alterados por acordo das partes. b) Pode ser alegada, em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. c) A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. d) Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva. 020103 TEORIA DO PROCESSO 9. Nos autos do processo em curso as partes pretendem requerer em comum acordo a suspensão do feito. Nos termos do Código de Processo Civil, a suspensão do processo por convecção das partes, a) não é prevista. b) é permitida pelo prazo máximo de seis meses. c) é proibida expressamente. d) é permitida pelo prazo máximo de três meses. 10. Segundo as regras para as comunicações dos atos processuais: a) intimação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. b) para a validade do processo é indispensável a intimação inicial do réu. c) a citação efetuar-se-á em qualquer lugar e circunstância em que se encontre o réu. d) intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. 11. Quanto às nulidades dos atos processuais, é correto afirmar: a) As citações e as intimações serão nulas, quando feitas sem observância das prescrições legais. b) Em regra, é nulo o processo quando o Ministério Público não se manifestar em feito em que deva intervir. c) A anulação de um ato processual nunca prejudica a validade dos atos que lhe forem subsequentes e que dele dependam. d) A nulidade dos atos processuais pode ser alegada em qualquer oportunidade em que couber à parte falar nos autos. 12. Os atos processuais do juiz: a) precisam ser provocados pelas partes. b) podem ser praticados pelo escrivão, sem exceção, desde que revistos pelo juiz. c) se limitam a resolver questões incidentes no curso do processo. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito d) consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos, 13. No que se refere aos deveres das partes e seus procuradores, é INCORRETO afirmar: a) A parte deverá pleitear apenas provas pertinentes à demonstração dos fatos relevantes à causa, fugindo à probidade processual produzir provas ou praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa de seu pretenso direito. b) É dever processual da parte não formular pretensões, nem alegar defesa, ciente de que são destituídas de fundamento. c) É dever da parte cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais de natureza antecipatória ou final. d) É defeso às partes e a seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, somente se requerido pela parte ofendida, mandar riscá-las, por se tratar de direito subjetivo processual. 14. No tocante à competência, aponte a alternativa correta: a) correndo em separado ações conexas perante juízos que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar. b) a conexão de causas é matéria de ordem privada, dependendo de requerimento da parte para ser conhecida pelo juiz. c) para a ação em que se pedem alimentos, é competente o foro do domicílio ou da residência do alimentando. d) quando decorrer da matéria e do território poderá modificar-se pela conexão ou continência. 15. Deve haver correlação entre a extensão do pedido e o pronunciamento da sentença, sendo defeso ao juiz decidir aquém, fora ou além do que foi pedido, se para isto a lei exigir a iniciativa da parte. Este enunciado refere-se ao princípio, a) da persuasão racional. b) da identidade física do juiz. c) da adstrição ou congruência. d) do livre convencimento judicial. 16. No tocante às condições da ação e aos pressupostos processuais: a) embora preliminares à pretensão meritória, o reconhecimento da ausência das condições da ação ou dos pressupostos processuais conduz à extinção do processo com resolução do mérito, obstando a que, em regra, seja a demanda ajuizada novamente. b) para que o juiz possa examinar o pedido deduzido na peça inicial, deve examinar preliminarmente tanto as condições da ação como os pressupostos processuais, ambos antecedendo a análise da pretensão meritória do autor. c) a análise do mérito depende da prévia perquirição dos pressupostos processuais, mas não das condições da ação, que já dizem respeito ao próprio mérito da pretensão deduzida em juízo. d) o exame do mérito depende da prévia análise das condições da ação, mas não dos pressupostos processuais, que se consideram como prejudiciais do mérito deduzido em juízo. 011104 DIREITO PENAL SOCIOL E TEORIA 17. A Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) tipifica vários comportamentos que envolvem substâncias que causam dependência física ou psíquica. Essas substâncias estão listadas em portaria do Ministério da Saúde. Suponha que Tício tenha importado, sem autorização legal, grandes quantidades de uma substância classificada como “droga” segundo aqueles critérios. Durante o processo penal pelo fato, enquadrado como crime de tráfico de drogas, essa substância foi retirada da relação daquela portaria. É CORRETO afirmar que: a) Deve-se operar a retroatividade da lei penal mais benéfica, e Tício não responderá por crime de tráfico de drogas em relação àquele fato. b) Deve-se utilizar a analogia “in bonam partem” para absolver Tício da imputação pelo crime de tráfico de drogas. c) A substância era “droga” no momento da ação, pelo que Tício responderá pelo crime de tráfico de drogas diante do “tempus regit actum”. d) A lei penal em vigor no momento da ação tem caráter de temporariedade, razão pela qual Tício responderá pelo crime de tráfico de drogas. 18. Abigail, brasileira, está grávida. Pretendendo interromper a gravidez, Abigail viaja para a FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito Holanda, país em que se admite o abortamento em determinadas condições. Abigail, então, consoante as regras daquele país, consegue interromper a gestação. Abigail volta para o Brasil depois de realizar o abortamento. Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o previsto no Código Penal brasileiro: a) Abigail poderá ser punida no Brasil pelo aborto praticado na Holanda porque não houve “abolitio criminis”. b) Abigail poderá ser punida no Brasil pelo aborto praticado na Holanda, pois a lei penal brasileira se aplica a todos os fatos praticados por brasileiros em países estrangeiros. c) Abigail não poderá ser punida no Brasil pelo aborto praticado na Holanda porque não existe tratado entre os dois países prevendo essa hipótese. d) Abigail não poderá ser punida no Brasil pelo aborto praticado na Holanda porque o fato não é punível no país em que foi praticado. 19. Agentes diplomáticos gozam de imunidade penal plena pois representam o Estado acreditante perante o Estado acreditado. Isso significa que um diplomata estrangeiro que represente seu Estado em nosso país e que pratique um crime comum no Brasil, em regra: a) Permanecerá sob a eficácia da lei penal do Estado a que pertence, mas não poderá ser processado criminalmente no Brasil pelo referido crime. b) Responderá perante a lei penal do Estado a que pertence, desde que o Brasil, expressamente, concorde com isso e renuncie à persecução penal. c) Permanecerá sob a eficácia da lei penal do Estado a que pertence, mas poderá ser processado criminalmente aqui no Brasil, desde que devidamente autorizado pela ONU. d) Poderá ser processado criminalmente aqui no Brasil, independentemente da autorização do Estado a que pertence. 20. (OAB/SP EXAME XI) No ano de 2005, Pierre, jovem francês residente na Bulgária, atentou contra a vida do então presidente do Brasil que, na ocasião, visitava o referido país. Devidamente processado, segundo as leis locais, Pierre foi absolvido. Considerando apenas os dados descritos, assinale a afirmativa CORRETA: a) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como Pierre foi absolvido no estrangeiro, não ficou satisfeita uma das exigências previstas à hipótese de extraterritorialidade condicionada. b) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso narrado traz hipótese de extraterritorialidade incondicionada, exigindo-se, apenas, que o fato não tenha sido alcançado por nenhuma causa extintiva de punibilidade no estrangeiro. c) É aplicável a lei penal brasileira, pois o caso narrado traz hipótese de extraterritorialidade incondicionada, sendo irrelevante o fato de ter sido o agente absolvido no estrangeiro. d) Não é aplicável a lei penal brasileira, pois como o agente é estrangeiro e a conduta foi praticada em território também estrangeiro, as exigências relativas à extraterritorialidade condicionada não foram satisfeitas. 011107 TEORIA DA CONSTIT E DOS DIREITO 21- (Defensoria Pública - DPE TO - COPESE – 2012) Sobre a organização político-administrativa do Distrito Federal na Constituição Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA: a) O Distrito Federal poderá ser dividido em Municípios. b) Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. c) Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas exclusivamente aos Municípios. d) A lei estadual disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. 22- Ano: 2017, Banca: CESPE, Concurso: Prefeitura de Belo Horizonte - MG, Cargo: Procurador Municipal Com relação ao estado de defesa, assinale a opção correta. a) A prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, ficando a autoridade policial dispensada de apresentar o exame de corpo de delito do detido. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito b) O estado de defesa poderá ser instituído por decreto que especifique as áreas a serem abrangidas e as medidas coercitivas a vigorarem, a exemplo de restrições de direitos e ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos. c) O tempo de duração do estado de defesa não poderá ser prorrogado. d) O sigilo de correspondência e de comunicação telefônica permanecem invioláveis na vigência do estado de defesa. 23- (Ano: 2018, Banca: VUNESP, Órgão: PC-SP, Prova: Delegado de Polícia) Considere que o Estado X, em função da diversidade cultural constatada em sua região, decida desmembrar-se para formação de dois novos Estados. Nessa hipótese, é correto afirmar que tal desmembramento a) será constitucional desde que a proposta seja aprovada pela população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por lei complementar. b) será constitucional se aprovada diretamente pela população interessada, por meio de referendo, e do Congresso Nacional, por meio de lei ordinária. c) é automaticamente inconstitucional, pois a unidade federativa é cláusula pétrea imutável nos termos da Constituição. d) é automaticamente inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal veda tanto a separação como a criação de novos Estados-membros, ante a já estabelecida simetria federal. 24- (IV EXAME UNIFICADO – FGV) Os direitos políticos não podem ser cassados. Podem, no entanto, sofrer perda ou suspensão à luz das normas constitucionais pelo seguinte fundamento: a) condenação cível sem trânsito em julgado. b) incapacidade civil relativa, declarada judicialmente. c) cancelamento de naturalização por decisão administrativa. d) improbidade administrativa. 020102 DIREITO PENAL CULPABILIDADE E 25. (XXIV Exame OAB- MODIF) Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o chaveiro Pablo e informa do seu desejo, pedindo que fizesse uma chave que possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido. No dia do fato, considerando que a porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a chave que lhe fora entregue por Pablo, e subtrai uma TV. Chegando em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o aparelho subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da esposa e devolve o bem para a vítima, narrando todo o ocorrido ao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e promove o registro próprio. Considerando o fato narrado, sob o ponto de vista técnico, é CORRETO afirmar-se que: a) João e Pablo não responderão por crime algum, tendo em vista que houve arrependimento eficaz por parte de João e, como causa de excludente da tipicidade, estende-se a Pablo. b) João e Pablo responderão pelo crime de furto, aplicando-se a redução de pena apenas a João, em razão do arrependimento posterior. c) João e Pablo responderão pelo crime de furto, aplicando-se a redução de pena para os dois, em razão do arrependimento posterior, tendo em vista que se trata de circunstância objetiva. d) João responderá pelo crime de furto, com causa de diminuição do arrependimento posterior, e Pablo não responderá por crime contra o patrimônio. 26. (XXV Exame OAB) Laura, nascida em 21 de fevereiro de 2000, é inimiga declarada de Lívia, nascida em 14 de dezembro de 1999, sendo que o principal motivo da rivalidade está no fato de que Lívia tem interesse no namorado de Laura. Durante uma festa, em 19 de fevereiro de 2018, Laura vem a saber que Lívia anunciou para todos que tentaria manter relações sexuais com o referido namorado. Soube, ainda, que Lívia disse que, na semana seguinte, iria desferir um tapa no rosto de Laura, na frente de seus colegas, como forma de humilhá-la. Diante disso, para evitar que as ameaças de Lívia se concretizassem, Laura, durante a festa, desfere facadas no peito de Lívia, mas terceiros intervêm e encaminham Lívia diretamente para o hospital. Dois dias depois, Lívia vem a falecer em virtude dos golpes sofridos. Descobertos os fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito Laura pela prática do crime de homicídio qualificado. Confirmados integralmente os fatos, a defesa técnica de Laura deverá pleitear o reconhecimento da a) inimputabilidade da agente. b) legítima defesa. c) inexigibilidade de conduta diversa. d) atenuante da menoridade relativa. 27. (XXVI Exame OAB) Mário foi denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública, sendo imputada a ele a responsabilidade pelo desvio de R$ 500.000,00 dos cofres públicos. Após a instrução e confirmação dos fatos, foi proferida sentença condenatória aplicando a pena privativa de liberdade de 3 anos de reclusão, que transitou em julgado. Na decisão, nada consta sobre a perda do cargo público por Mário. Diante disso, ele procura um advogado para esclarecimentos em relação aos efeitos de sua condenação. Considerando as informações narradas, o advogado de Mário deverá esclarecer que a) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é efeito automático da condenação, sendo irrelevante sua não previsão em sentença, desde que a pena aplicada seja superior a 04 anos. b) a perda do cargo, nos crimes praticados por funcionário público contra a Administração, é efeito automático da condenação, desde que a pena aplicada seja superior a 01 ano. c) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em sentença, mas não poderia ser aplicada a Mário diante da pena aplicada ser inferior a 04 anos. d) a perda do cargo não é efeito automático da condenação, devendo ser declarada em sentença, mas poderia ter sido aplicada, no caso de Mário, mesmo sendo a pena inferior a 04 anos. 28. Tício é namorado de Mévia, e muito apaixonado por ela. Um dia, Mévia foi fazer compras do outro lado da cidade, e não voltou no horário combinado. Mévia não respondeu às mensagens de Tício no celular, nem atendeu às chamadas telefônicas. Ao voltar para casa, durante a madrugada, Mévia encontrou Tício esperando ao lado da porta. Tício estava alterado emocionalmente, uma mistura de ciúme, raiva, frustração e medo do que poderia ter acontecido com Mévia. Sem nada falar, Tício, espancou Mévia, extravasando o que sentia daquela situação. Considerando apenas os dados do enunciado, é CORRETO afirmar que a emoção e a paixão, como regra: a) excluem a imputabilidade penal, salvo a patológica. b) não excluem a imputabilidade penal. c) excluem a consciência da ilicitude. d) excluem a exigibilidade de conduta diversa. 29. A respeito da semi-imputabilidade: a) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento, podendo haver substituição dessa pena por medida de segurança. b) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento, não podendo haver substituição dessa pena por medida de segurança. c) A pena pode ser reduzida de dois terços à metade, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, podendo haver substituição dessa pena por medida de segurança. d) A pena pode ser reduzida de dois terços à metade, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento, não podendo haver substituição dessa pena por medida de segurança. 30. (XXVI Exame OAB) Pretendendo causar unicamente um crime de dano em determinado estabelecimento comercial, após discussão com o FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito gerente do local, Bruno, influenciado pela ingestão de bebida alcoólica, arremessa uma grande pedra em direção às janelas do estabelecimento. Todavia, sua conduta imprudente fez com que a pedra acertasse a cabeça de Vitor, que estava jantando no local com sua esposa, causando sua morte. Por outro lado, a janela do estabelecimento não foi atingida, permanecendo intacta. Preocupado com as consequências de seus atos, após indiciamento realizado pela autoridade policial, Bruno procura seu advogado para esclarecimentos. Considerando a ocorrência do resultado diverso do pretendido pelo agente, o advogado deve esclarecer que Bruno tecnicamente será responsabilizado pela(s) seguinte(s) prática(s) criminosa(s): a) homicídio culposo e tentativa de dano, em concurso material. b) homicídio culposo, apenas. c) homicídio culposo e tentativa de dano, em concurso formal. d) homicídio doloso, apenas. 31. O reincidente, apenado com reclusão superior a 4 e não superior a 8 anos deverá iniciar o cumprimento da pena: a) no regime disciplinar diferenciado. b) no regime fechado. c) no regime semiaberto. d) no regime aberto. 32. (OAB/SP EXAME XV) Roberto estava dirigindo seu automóvel quando perdeu o controle da direção e subiu a calçada, atropelando dois pedestres que estavam parados num ponto de ônibus. Nesse contexto, levando-se em consideração o concurso de crimes, assinale a opção CORRETA, que contempla a espécie em análise: a) concurso material. b) concurso formal próprio ou perfeito. c) concurso formal impróprio ou imperfeito. d) crime continuado 020104 DIREITO CONSTITUCIONAL 33. (Banca: FUNDATEC, Ano: 2018, Órgão: PC- RS, Prova: Delegado de Polícia - Bloco II) Pode-se dizer que a Carta Maior consolida a separação dos Poderes quando dispõe no Art. 2º que: “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Com base nessa premissa, assinale a alternativa INCORRETA. a) As restrições prescritas ao exercício das competências constitucionais conferidas ao Poder Executivo, incluída a definição de políticas públicas, importam em contrariedade ao princípio da independência e harmonia entre os Poderes. b) Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la à assembleia constituinte local. c) Não há falar-se em quebra do pacto federativo e do princípio da interdependência e harmonia entre os Poderes em razão da aplicação de princípios jurídicos ditos "federais" na interpretação de textos normativos estaduais. Princípios são normas jurídicas de um determinado ordenamento, no caso, do ordenamento brasileiro. Não há princípios jurídicos aplicáveis no território de um, mas não de outro ente federativo, sendo descabida a classificação dos princípios em "federais" e "estaduais". d) O exercício da função regulamentar e da função regimental decorrem de delegação de função legislativa; envolvem, portanto, derrogação do princípio da divisão dos Poderes. 34. (Banca: FUNDATEC, Ano: 2018, Órgão: PC- RS, Prova: Delegado de Polícia - Bloco II) Pode-se dizer que a Carta Maior consolida a separação dos Poderes quando dispõe no Art. 2º que: “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Com base nessa premissa, assinale a alternativa INCORRETA. a) As restrições prescritas ao exercício das competências constitucionais conferidas ao Poder Executivo, incluída a definição de políticas públicas, importam em contrariedade ao princípio da independência e harmonia entre os Poderes. b) Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la à assembleia constituinte local. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito c) Não há falar-se em quebra do pacto federativo e do princípio da interdependência e harmonia entre os Poderes em razão da aplicação de princípios jurídicos ditos "federais" na interpretação de textos normativos estaduais. Princípios são normas jurídicas de um determinado ordenamento, no caso, do ordenamento brasileiro. Não há princípios jurídicos aplicáveis no território de um, mas não de outro ente federativo, sendo descabida a classificação dos princípios em "federais" e "estaduais". d) O exercício da função regulamentar e da função regimental decorrem de delegação de função legislativa; envolvem, portanto, derrogação do princípio da divisão dos Poderes. 35. (Banca: VUNESP, Ano: 2018, Órgão: PGE-SP, Prova: Procurador do Estado) Ao escrever sobre a relação entre liberdade política, democracia e poder, no Livro XI da obra clássica “O Espírito das Leis”, Montesquieu já afirmava: ‘Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder.”. A ideia foi incorporada pela Constituição brasileira de 1988, sendo correto afirmar sobre a independência e harmonia dos Poderes: a) a Comissão Parlamentar de Inquérito, enquanto projeção orgânica do Poder Legislativo da União, nada mais é senão a longa manus do próprio Congresso Nacional ou das Casas que o compõem. Assim, as suas decisões que respeitarem aos princípios da colegialidade e da motivação não estarão sujeitas ao controle jurisdicional ou revisão por parte do Poder Judiciário. b) compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o Presidente e o Vice- Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. c) a decretação da intervenção federal dependerá sempre de prévia solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário. d) cabe ao Congresso Nacional, mediante controle externo, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste a outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. 36. (Banca: CESPE, Ano: 2018, Órgão: TJ-CE, Prova: Juiz Substituto) O prefeito de determinado município recebeu recursos da União para ampliar o acesso ao ensino fundamental e valorizar o magistério das escolas municipais por meio de ações de capacitação. Contudo, ultrapassado o prazo fixado no cronograma de aplicação dos recursos, verificou-se que as atividades planejadas não haviam sido executadas e que a verba transferida pela União havia sido utilizada no fundo de campanha eleitoral do vereador que era filho do referido prefeito. Conforme entendimento do STF acerca do regime constitucional da responsabilidade do chefe do Poder Executivo, o julgamento do crime praticado pelo prefeito compete ao a) tribunal de justiça, por se tratar de crime comum contra bens e interesses do município. b) respectivo tribunal regional federal, já que a aplicação do recurso desviado está sujeita à fiscalização do TCU. c) juiz de direito da comarca local investido da jurisdição eleitoral, pois se trata de crime conexo com o abuso de poder econômico no processo eleitoral. d) juízo federal de primeiro grau, em virtude da origem federal dos recursos desviados. 37. Uma lei complementar foi votada e aprovada por maioria simples de votos em ambas as casas do Congresso Nacional e, posteriormente, foi sancionada, promulga e publicada pelo Presidente da República. À luz do controle de constitucionalidade, será uma norma a) formalmente inconstitucional, já que o quórum de aprovação de uma lei complementar é de maioria qualificada de dois terços de cada uma das Casas do Congresso Nacional. b) formalmente inconstitucional, já que o quórum de aprovação de uma lei complementar é de maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito c) formalmente constitucional, porque a norma não contraria o devido processo legal legislativo. d) formalmente constitucional, porque, salvo disposição constitucional em contrário, o quórum de aprovação de uma lei complementar será de maioria de votos de cada uma das Casa do Congresso Nacional. 38. (Banca: NUCEPE, Ano: 2018, Órgão: PC-PI, Prova: Delegado de Polícia Civil) Segundo a Constituição Federal de 1988, é função de chefe de Estado exercido pelo Presidente da República: a)fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município; b)avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; c)manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; d)dispor sobre os limites globais para as operações de crédito da União; 39. (Banca: FCC, Ano: 2018, Órgão: Prefeitura de São Luís – MA, Prova: Auditor Fiscal de Tributos) Tendo em vista uma escalada nos índices de criminalidade em municípios da região metropolitana em que inserida sua capital, sobretudo no período noturno e da madrugada, determinado Estado da federação estabeleceu por lei a obrigatoriedade de os estabelecimentos comerciais neles sediados encerrarem atividades até, no mais tardar, 21h00, nos dias úteis, e 23h00, aos finais de semana. Logo após a entrada em vigor da lei, a Federação de Bares e Restaurantes do Estado, que reúne os sindicatos patronais ali atuantes, ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), em face da referida lei, sob o fundamento de que o Estado não teria competência para legislar sobre a matéria. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do STF, a)a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, por não se tratar de confederação sindical, embora a lei estadual possa ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF e seja inconstitucional, por violar competência dos Municípios para legislarem sobre assunto de interesse local. b)a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, por não se tratar de confederação sindical, ademais de a lei estadual não poder ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF, embora seja inconstitucional, por violar competência dos Municípios para legislarem sobre assunto de interesse local. c)embora a referida entidade esteja legitimada para a propositura da ação, que pode ter por objeto lei estadual questionada em face da Constituição Federal, o Estado possui competência para dispor, mediante lei, sobre a integração de funções públicas de interesse comum a municípios integrantes de regiões metropolitanas, motivo pelo qual a lei é constitucional. d)a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, ainda que lei estadual questionada em face da Constituição Federal possa ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF, ademais de o Estado possuir competência para dispor, mediante lei, sobre a integração de funções públicas de interesse comum a municípios integrantes de regiões metropolitanas, motivo pelo qual a lei é constitucional. 40. (OAB-Unif-XVI-2015) Determinado projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados foi devidamente encaminhado ao Senado Federal. Na Casa revisora, o texto foi aprovado com pequena modificação, sendo suprimida certa expressão sem, contudo, alterar o sentido normativo do texto aprovado na Câmara. Assim, o projeto foi enviado ao Presidente da República, que promoveu a sua sanção, dando origem à Lei “L”. Neste caso, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a) não houve irregularidade no processo legislativo, porque não há necessidade de reapreciação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que tenha expressão suprimida pelo Senado Federal, quando o sentido normativo da redação remanescente não foi alterado b) não houve irregularidade no processo legislativo, porque é função precípua da Casa revisora FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Direito estabelecer as mudanças que lhe parecerem adequadas, sendo desnecessário o retorno à Casa iniciadora, mesmo nas situações em que a alteração modifique o sentido normativo inicial. c) houve irregularidade no processo legislativo, pois qualquer alteração realizada, pela Casa revisora, no texto do projeto de lei implica a necessária devolução à Casa iniciadora, a fim de que aprecie tal alteração. d) houve irregularidade no processo legislativo, mas, por tratar-se de problema de natureza interna corporis Congresso Nacional, somente uma ADI proposta pela Mesa da Câmara dos Deputados teria o condão de suscitar a inconstitucionalidade da Lei “L”.
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