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Avaliar as condições de orelha média e vias do reflexo acústico. Ocorre em 2 etapas: 1° - Timpanometria: avaliar as condições de orelha média 2° - Reflexo acústico: aparece em resposta a sons intensos; exemplo: se um som está em 70 a 100dB, acima do limiar. Obs.: O reflexo é desencadeado com a onda sonora entrando e vai ter um freio de orelha média com a contração do músculo estapédio; ele fica grudado no estribo, e impede o mecanismo de alavanca. A cadeia ossicular vai ficar toda enrijecida, diminuindo a amplificação para proteger desses sons intensos. Esse mecanismo não consegue abranger em todas as frequências e as vezes não é rápido o suficiente, por isso ainda pode ter perdas auditivas diante da exposição a sons intensos. - É a medida da variação da imitância do sistema auditivo em função da variação de pressão introduzida no MAE. A frequência do som: em adultos e crianças são diferentes. 1000Hz em crianças e 226Hz em adultos. ➢ Setup do equipamento: Pressionar o botão no teclado (TYMP) Lado de estimulação: compensado ou absoluto Compensado: serve para comparar timpanogramas de pacientes diferentes (Colocar sempre em compensado) Colocar a pressão. ➢ SONDA - Vai possuir: Gerador de tom puro: 226Hz para adultos, 1000Hz para crianças. Gerador de pressão: dá uma pressão de mais 200 daPa (decapascal), a membrana entra e os ossículos vão se encolhendo, enrijecendo. Quando vai retirando a pressão, o sistema vai voltando para o lugar dele. Isso vai falar da mobilidade desse sistema, se não tiver mobilidade suficiente, não consegue ir e voltar. A cadeia enrijece, entra. Entra o que a orelha média permite e tem de espaço para entrar. Ex.: se ela tá cheia de secreção, se botar a pressão ela não consegue se mexer, impedindo a movimentação. A mobilidade do sistema timpanossicular está alterada. Microfone que capta o volume de som que ficou na orelha média: capta o som refletido no meato acústico externo. Isso vai dar o volume de meato acústico externo. O som captado equivale ao volume de meato. ➢ CONCEITOS Impedância: quando menos som vai fluir/vai ser refletido. É captado no microfone. +200daPa, dá o valor de meato. Valor de meato normal = (0,5 a 0,7ml) Admitância: a melhor condição, quando flui menor. Melhor condição de vibrar da orelha média. Pico de admitância. - O volume de orelha média vai se somando ao valor de meato (MAE + OM) - Entre -100 e +50 é normal que a orelha chegue no padrão de vibrar. - Nesse ponto o microfone vai captar o valor de meato mais o valor de orelha média. - Entre -100 e + 50 decapascal. Posição neutra. Complacência: indica o quanto essa orelha está se movendo. Dá o valor só de orelha média. Ele diminui o valor de +200 pra o de posição neutra (PN-MAE). Valores = (0,3 e 1,6 mm). TIMPANOMETRIA - Escolher olivas que se adequem - Introduz a sonda no canal auditivo - Apertar em iniciar - Volume do canal auditivo, pressão no pico. - Depois ele vai fazendo sozinho o exame. REFLEXO ACÚSTICO - Mesmo botão. - Modos: intensidade fixa, limiar automático, intensidade crescente e modo manual. - Pressão: pressão atmosférica, pressão de pico do timpanograma, valor resultante da diferença entre a pressão de pico do timpanograma e sua largura. Na intensidade fixa: cada caixa será testada apenas uma vez na intensidade de estímulo selecionada No modo limiar: cada caixa é testada até que a contração reflexa seja detectada Intensidade crescente: a variação da amplitude do reflexo pode ser analisada em relação ao aumento da intensidade do estímulo TIMPANOGRAMA – GRÁFICO - TIPOS DE CURVAS: Tipo A: sistema normal; Tipo AS ou AR: curva de rigidez. Complacência menor que 0,3. Exemplo: casos de otoesclerose; Tipo AD: Valor de orelha média muito grande. Exemplo: Disjunção de cadeia ossicular (desarticulou): entra muito, quando volta o valor de orelha média tá aumentando; pode ser em casos de flacidez de tímpano também; Tipo B: Não tem valor de orelha média complacência, nem pico de admitância. Só o valor de meato. Exemplo: típica de orelha média cheia de secreção. Não tem valor de orelha média. Tipo C: Tem o pico acontecendo, tem o valor normal de orelha média, mas a pressão é alterada, que precisa de mais pressão pra tirar de dentro. Vai passar de -100daPa. Exemplo: disfunção de tuba auditiva. Tipo D: alteração de ressonância formando dois picos. Dois picos, dois lugares que ela vibra melhor. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE - Sopro, apito. O paciente sente como sopro dentro do ouvido pois vedou a orelha e colocou pressão no meato acústico. - Ficar parado, não pode deglutir, não pode falar. - Em casos de membrana perfurada pode dar um copo com água ao paciente para deglutir. E realizar Teste de função tubária. - Pede para deglutir 2 ou 3x e ver se vai diminuindo a pressão. Dizer se é permeável ou semipermeável, impermeável (não está funcionando direito).
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