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Victória Telles – AUDIOLOGIA II 1 IMITÂNCIOMETRIA ➢ Transferência de energia acústica. ➢ Junto a audiometria compõe a avaliação audiológica. ➢ A energia acústica pode ser: Absorvida- recebendo, assim, o nome de ADMITÂNCIA. Refletida- sendo chamada de IMPEDÂNCIA. ➢ Na imitânciometria só é possível medir a admitância, ou seja, a quantidade de energia sonora que é absorvida pelo sistema ossicular. ➢ ADMITÂNCIA= COMPLIÂNCIA. o COMPLIÂNCIA- é a propriedade de um corpo ou uma substância, permitir que ocorra uma alteração em sua forma, diante da aplicação de uma força. ➢ A imitânciometria é composta por duas avaliações: TIMPANOMETRIA PESQUISA DO REFLEXO ACÚSTICO TIMPANOMETRIA ➢ É a medida da variação da imitância do sistema auditivo em função da variação da pressão que é introduzida no meato acústico externo. ➢ Exame que avalia a mobilidade da membrana timpânica e todas as condições da orelha média. ➢ É um procedimento eletroacústico que contribui para identificação de alterações na OM. ❖ COMO É REALIZADO? Paciente deve estar sentado, sem se mexer e sem falar. Introduz-se, com o imitânciometro, uma pressão de 200 daPa capaz de provocar uma mudança no efeito de rigidez do sistema tímpano-ossicular. → é um exame completamente objetivo. O COMPLIÂNCIA DINÂMICA Pressão de 200 deca Pascal apresentada Membrana completamente rígida Compliância do MAE (orelha externa) Resultado= compliância dinâmica. O COMPLIÂNCIA ESTÁSTICA A pressão é reduzida. A membrana timpânica atinge o ponto máximo de relaxamento → onde a agulha bate e volta no imitânciometro. Membrana está menos rígida. As pressões de orelha externa e orelha média são igualadas. Resultado= compliância estástica. ✓ Volume da OM= compliância estástica – dinâmica. ➢ Os resultados serão traduzidos em curvas que marcam o movimento da membrana timpânica. TIMPANOGRAMAS ❖ CURVA TIMPANOMÉTRICA DO TIPO A Apresenta um pico máximo de admitância ao redor de 0 daPa de pressão. Variação não excede 100 daPa. Encontrada em pacientes com condições normais de OM. ➔ na vertical, VOLUME. ➔ Na horizontal, PRESSÃO. ❖ CURVA TIMPANOMÉTRICA DO TIPO AD Pico extraordinariamente alto. Encontrada em alterações ossiculares da MT. ❖ CURVA TIMPANOMÉTRICA DO TIPO AR Amplitude reduzida. Casos de rigidez. Característica de fixação ossicular (otosclerose). Mais achatada que a curva A. Momento em que a MT está em movimento. Victória Telles – AUDIOLOGIA II 2 ❖ CURVA TIMPANOMÉTRICA DO TIPO B Curva achatada. Não há pico. Característica de alteração de orelha média. Exemplo: otite média secretória. ❖ CURVA TIMPANOMÉTRICA DO TIPO C Ponto máximo da curva está deslocado para as pressões negativas. Característica das disfunções de tuba auditiva. ➔ OUTRAS APLICAÇÕES CLÍNICAS DA TIMPANOMETRIA: Pesquisa do fenômeno de Túlio → joga-se uma pressão na orelha do paciente e ele, imediatamente, relata tontura, vertigem. Pode estar ocorrendo uma comunicação inadequada entre orelha média e interna, como nos casos de fístula perilinfática. • A pressão pode ter interferido no labirinto do paciente. Pesquisa da função tubária → o paciente deve beber água e deglutir quando uma pressão de 200 daPa é jogada na orelha dele. O normal e esperado é que essa pressão caia, pois no momento da deglutição, a tuba auditiva se abre. No entanto, em pacientes do perfuração timpânica, a pressão não diminui.
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