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Imitanciometria - Timpanometria

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Processe de Trabalho em Fonoaudiologia I – PTF I 
@caemoss 
Objetivo 
 Avaliar as condições da orelha média e vias 
auditivas. Na Imitanciometria avaliamos a orelha 
média e não a audição em si. E superficialmente pode 
também avaliar as vias aéreas. 
Conceito 
Também podia ser chamada antigamente como 
Impedanciometria. A Imitanciometria representa 
como o sistema se comporta diante de um estímulo 
acústico, será que ele impede, dificulta ou facilita a 
passagem da onda sonora. Então se busca esse 
comportamento diante da estimulação acústica. 
• Imitância acústica 
o Impedância acústica – o 
comportamento desse sistema 
impedindo ou dificultando a 
transmissão sonora, determinados 
sons vão ter mais dificuldades de 
passar em alguns meios. Por exemplo, 
em um sistema rígido, sons graves vão 
ter mais dificuldade para passar, então 
teremos uma alta impedância. 
o Admitância Acústica – é a facilitação 
ou facilidade da passagem do som no 
sistema, o contrário da impedância; 
A impedância e Admitância dependem da 
frequência sonora e da condição do sistema, um 
sistema mais rígido um som agudo passa mais fácil que 
um som grave. 
Exemplo – SISTEMA RÍGIDO: 
• Alta impedância – sons graves; 
• Baixa impedância – sons agudos; 
• Alta Admitância – sons agudos; 
• Baixa Admitância – sons graves; 
Exemplo 2 – SISTEMA VOLUMOSO: 
• Alta impedância – sons agudos; 
• Baixa impedância – sons graves; 
• Alta Admitância – sons graves; 
• Baixa Admitância – sons agudos; 
Muitos sons refletem quando batem na membrana 
timpânica, perdem energia quando passam por ela, 
pois depende muito do tipo de som que passa pela 
membrana. 
Timpanometria 
 Conceito – medida da variação da imitância 
(facilidade ou dificuldade da entre de som no sistema) 
do sistema auditivo em função da variação de pressão 
introduzida no meato acústico externo. 
 Joga-se uma pressão na orelha externa e essa 
pressão vai mexer dentro da orelha média, vai variar a 
pressão ali dentro. Quando muda-se a pressão a 
imitância acústica também vai mudando, podendo 
deixar o sistema mais ou menos rígido, mais ou menos 
volumoso. 
 
Preparação para o Exame 
 
1. Otoscopia – se tiver uma rolha de cera ou 
corpo estranho na orelha externa é preciso 
limpar no otorrino, então impede o exame 
naquele momento. A perfuração timpânica 
pode ser um impedimento para o exame, pois o 
dificulta dependendo da perfuração, mas 
outros exames podem ser feitos. 
 
2. Quando fazemos a Timpanometria 
normalmente já se faz junto a Pesquisa de 
reflexo, então que insere-se o aparelho para 
a Timpanometria em uma orelha e em outra já 
se usa o fone para a pesquisa. 
Medidas Quantitativas 
 
 No aparelho temos três tubos, três canais em 
deles temos um speaker – para a estimulação da 
orelha, um som de 226 Hz na orelha (som grave), 
microfone para a capitação da resposta da orelha. 
Alguns sons retornam por causa do tipo do sistema, 
impedância ou Admitância. E também uma bomba de 
pressão, pois com a alteração de pressão também tem 
a alteração de imitância, então é jogada essa bomba de 
ar. A bomba joga 200 daPa (deca Pascal) de ar, a 
membrana timpânica vai lá pra dentro. É importante 
prestar atenção para esses resultados, pois tem a 
possibilidade de se houver algum resultado alterado 
foi colocado o aparelho volta para a parede do meato 
(resultado muito abaixo), ou se houver números muito 
grandes, pode haver uma perfuração da membrana 
timpânica. 
• Volume equivalente de Admitância do 
Conduto Auditivo Externo 
o Lactentes – menor que 0,5 pode ser 
encontrado à 1,2 (?) 
o Crianças – 0,5 a 1,2 
o Adultos – 0,8 a 1,5 ml (maior que 1,5 
pode ser uma perfuração da 
membrana timpânica ou menor que 0,8 
possa ser uma vedação de parede) 
• Pressão do Pico da Admitância – quando a 
pressão da orelha média fica em equilíbrio é 
quando temos o pico da Admitância. Esse 
equilíbrio torna a membrana timpânica mais 
complacente e volumosa, o que permite que o 
som grave entre com mais facilidade, o pico da 
Admitância. Você jogou 220 de pressão e vai 
retirando a pressão jogando outras até saber 
onde que fica o equilíbrio entre as orelhas. 
• Volume equivalente da orelha média – 
inicialmente quando se joga a bomba de 
pressão acha o volume da orelha externa (A), 
depois ao ir reduzindo essa pressão ao entrar 
em equilíbrio no pico da Admitância pode se 
achar o volume da orelha média por achar o 
volume total (externa + média = A + B), então 
o volume dá média é AB – A = B. 
Quais são os fatores mais importantes para a 
avaliação da orelha média? 
• O momento em que acontece o pico da 
admitância; 
• O volume da orelha média; 
São os dois fatores mais importante para a 
interpretação do exames feitos. 
Pico da Admitância 
 
E podem ter alterações, como uma otite na 
orelha média e outras condições que podem alterar o 
equilíbrio e mais. 
Timpanograma 
• Tipo A 
o Pressão: -100 a 100 daPa (pico da 
admitância tem que acontecer nesse 
meio aqui para ser considerado 
normal); 
o Volume – 0,3 a 1,6 
o Sugere integridade da OM 
o HD – audição normal ou perda 
auditiva sensorioneural, pois a perda 
sensorioneural é na orelha interna, 
então a hipótese diagnóstica pode ser 
de audição normal ou perda 
sensorioneural, exatamente porque 
essa avaliação é na orelha média. 
 
 
Compliância estática representa o valor do volume da 
orelha média e no desenho do exame é o vértice 
(ponta) do triângulo. Pressão ouvido médio (daPa) é o 
momento do pico da admitância, onde marcamos a 
linha para a ponta do triangulo. 
Compliância +200 daPa (ml) no Timpanograma é o 
volume da orelha externa, a soma da Compliância 
+200 daPa + a Compliância estática é o volume total 
(orelha externa mais a orelha média). 
• Tipo AR (r vem de rigidez) 
o Pressão: -100 a 100 daPa 
o Volume: < 0,3 ml 
o Sugere rigidez na orelha média; 
o HD – otosclerose (calcificação da 
platina do estribo na janela oval, a 
cadeia ossicular fica presa, fixa); 
 
 
A curva encontrada no tipo AR é bem baixa, pois 
o volume da OM é reduzido por causa da automática 
associação a uma otosclerose, já a pressão continua 
igual, pois o pico da admitância vai ser encontrado na 
mesma pressão normal. 
• Tipo AD 
o Pressão: -100 a 100 daPa 
o Volume: > 1,6 ml 
o Sugere MT complacente; 
o HD: desarticulação da cadeia 
ossicular; 
 
 
 É o oposto da AR, é uma orelha média muito 
complacente, é algo comum, mas pode deve ser 
classificado com alteração, pois também é muito 
comum em pessoas que tem desarticulação de cadeia 
ossicular. A pressão acontece normal, pois nada 
impede na orelha média, só haverá uma maior 
mobilidade dela. 
• Tipo C 
o Pressão: < -100 
o Volume variável (tanto pode ser mais 
baixo, quanto mais alto, independe) 
o Sugere retração da MT 
o HD: disfunção tubária (a disfunção 
tubaria normalmente é precedente de 
uma otite) 
 
 
Tuba auditiva, antigamente chamada de Trompa 
de Eustáquio, ela serve para equilibrar a pressão 
entre orelha externa com orelha média. Quando 
mastigamos ou deglutimos a tuba vai abrindo e 
fechando para fazer a regulagem de pressão. 
• Tipo B 
o Não apresenta pico – por causa da 
otite joga a pressão e tira a pressão, 
mas a membrana não se movimenta, ela 
permanece igual, não vai conseguir 
equilibrar a pressão, não encontrando 
o pico da admitância. 
o Sugere fluido na OM 
o HD: otite média 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela de Classificação do Timpanograma 
 
 
Classificação do Timpanograma 
 
Prova da Função Tubária 
 
Tuba permeável – como mostra a imagem 
acima, a pressão vai abaixando com os goles dado a 
partir da pressão jogada pelo aparelho; 
Tuba semipermeável – uma hora a pressão 
baixa, outra hora não; 
Tuba impermeável – a pressão jogada 
permanece a mesma, então ali os 400 daPa 
permaneceriam o mesmo.

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