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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro IC 636 – Cromatografia Docente Rosane Nora Castro Relatório: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (HPLC) Discente Laís Ricette da Silva Matrícula 201637514-9 Seropédica - RJ 21 de julho de 2022 Aula ministrada pelo aluno de doutorado Lucas Pires, onde o mesmo fez uma demonstração de HPLC, instrumental. Observamos dois tipos de escala, a semi-preparativa e a analítica. Onde o na escala semi-preparativa, tem por objetivo isolar e/ou caracterizar substâncias de capacidade de até 1mL de injeção. E na escala analítica, tem por objetivo analisar substâncias de capacidade de 50 microlitros. Partes do aparelho de HPLC: Unidade de comunicação (CBM) - responsável pelos dados, comunica o software (que gera o cromatograma) com o aparelho de HPLC. Coluna - diferenças na Espessura da coluna indicara a escala, se a mesma é analítica ou preparativa. O comprimento é basicamente o mesmo, porém coluna semi-preparativa apresenta uma largura maior se comparado com a coluna analítica. Pode-se concluir então que a coluna semi-preparativa apresenta uma maior quantidade de fase estacionária se comparado com a coluna analítica. E é isso que define o aumento da capacidade da coluna, colunas maiores conseguem separar misturas de substancias em escalas maiores. Na escala analítica observamos a coluna inserida dentro do aparelho de HPLC, em um forno, devido ao comportamento físico-químico de algumas amostras, que podem possuir diferentes coeficientes de solubilidade e com a variação na temperatura levaria a cristalização o que ocasionaria a perda da mesma. Coluna na escala analitica, dentro do forno. Já a coluna na escala semi-preparativa se encontra fora do aparelho, em temperatura ambiente. Coluna da escala semi-preparativa Bomba de alto pressão - e a espessura da coluna está intimamente relacionada com a capacidade da bomba, ou seja, o trabalho que a bomba exerce para puxar o solvente e fazer a eluição também será diferente. Colunas maiores apresentam um fluxo maior e com isso um maior volume para levar ao preenchimento da coluna, sendo assim a bomba exercera uma força maior se comparado com uma bomba de uma coluna menor. Bomba de Alto pressão. Unidade de injeção automática - injetor automático, o aparelho faz tudo. Injetor automático Injetor manual - injeção fixa que depende da capacidade do loop, ou seja, o loop precisa ter o volume suficiente para conseguir comportar a amostra. Modo loud – a amostra se encontra no loop, sem estar em contato com a fase móvel. Modo injet – ocorre a troca das válvulas, a amostra entra em contato com a fase móvel e é arrastada para dentro da coluna. Detectores - trabalha diretamente com o tipo de amostra com que está se analisando e o objetivo da análise. No caso do HBPL do laboratório é de UV. Que se apresenta em dois tipos de detecção – Arranjo de fótons de iodos e ultravioleta fixo. Ultravioleta fixo, dizer para o mesmo o comprimento de onda que será analisado. Não é capaz de detectar todos os comprimentos de ondas possíveis. Arranjo de fótons - Policromador – recebe a luz, fraciona a mesma em diferentes espectros e a substancia a ser analisada vai absorver um ou mais espectros de luz. Levando a uma diferença de absorção, que o software é capaz de traduzir. O interessante do HPLC que foi observado durante a demonstração é que o mesmo é capaz de acoplar detectores de outras naturezas juntamente com o de UV, como por exemplo detectores de índice de refração, de massa. Solventes – puros, de natureza espectroscópica, utilizado para limpar a coluna. O mesmo é utilizado antes e depois de se utilizar o HPLC. Pois qualquer traço, impurezas, é capaz de alterar o resultado visto se tratar de um processo bastante sensível. A HPLC que foi observada é de Fase reversa, sendo assim a mistura de solventes utilizados é de solventes orgânicos polares como Metanol, THF, Acetonitrila, Alcool isopropílico e solventes aquosos. Frascos de Solventes Filtros para solventes - de dois tipos diferentes, filtro de nylon/celulose para solventes orgânicos e filtro aquoso que são de polímero HAWP. Unidade de filtração: contendo uma placa porosa (filtro),insere o filtro escolhido de acordo com o solvente e embaixo temos a unidade de armazenamento. E depois de filtrado, preenche os frascos de solventes que se encontram em cima do HPLC. A capacidade de filtragem da placa porosa é limitada. Filtros Cuidados: empacotamento definitivo, ou seja, se ocorre algum problema com a coluna a mesma precisa ser descartável não possuindo mais utilidade. À medida que se vai usando a coluna a mesma vai perdendo a resolução, perdendo sua fase estacionária. Vida útil limitada. Sendo assim os cuidados com a coluna são de extrema importância. A escolha do solvente a ser utilizado também, de acordo com a fase (normal ou reversa). Tudo que é feito no HPLC passa por uma etapa da cromatografia clássica, ou seja, CCDA por exemplo. Analise Analítica Analise semi-preparativa Exemplos de Cromatogramas – analises estas realizadas no laboratório: Um mesmo software comporta uma quantidade significativa de aparelhos conectados, permitindo a analise simultaneamente de quatro analises. Acompanha em tempo real da amostra isolada na escala preparativa e analisa a mesma na escala analítica (pureza, separação). Cromatogramas preparativos apresentam picos mais largos/mais robustos e maiores. Cromatogramas analíticos apresentam os picos mais finos, menores e compridos. Essa diferença nos picos se dá pela capacidade de amostra que a coluna comporta. A altura e a largura do pico são proporcionais a concentração da amostra que está sendo injetada/ analisada.
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