Um estudo no impacto da tecnologia e sustentabilidade no plano estratégico das empresas contemporâneas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas 
 
Administração de Empresas 
 
 
 
Cauã Francisco Capella Andreucci 
Giovanna Makauskas Gomes Carvalho Leite 
Paula Ikeda Tabata 
Paula Mozza 
Victória Rodrigues da Cunha Felicíssimo 
 
 
 
Um estudo no impacto da tecnologia e sustentabilidade no plano 
estratégico das empresas contemporâneas 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020
 
 
 
 
Cauã Francisco Capella Andreucci 
Giovanna Makauskas Gomes Carvalho Leite 
Paula Ikeda Tabata 
Paula Mozza 
Victória Rodrigues da Cunha Felicíssimo 
 
Um estudo no impacto da tecnologia e sustentabilidade no plano 
estratégico das empresas contemporâneas 
 
Trabalho de pesquisa apresentado ao 
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da 
Universidade Presbiteriana Mackenzie 
como exigência parcial para a disciplina de 
Método de Pesquisa em Ciências Sociais e 
Aplicadas. 
 
Orientador(a): Prof. Dr. Yêda Camargo 
 
 
 
 
São Paulo 
2020
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho às empresas que 
participaram desta pesquisa e nossa 
professora Yêda Camargo que nos 
orientou e sempre esteve disposta a ajudar 
e contribuir para um melhor aprendizado 
do grupo. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A todos os integrantes do grupo, que trabalharam em sinergia na realização do 
presente estudo. 
 
Às empresas que contribuíram para a análise desta pesquisa, pois sem elas 
não seria possível a conclusão deste estudo. 
 
E à nossa professora e orientadora Yêda Camargo que, pelos seus 
ensinamentos, conseguimos concluir o nosso trabalho, da qual esteve presente em 
todas as etapas, esclarecendo dúvidas, corrigindo os nossos erros e contribuindo para 
o nosso aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. 
Mahatma Gandhi, 1948.
 
 
 
 
RESUMO 
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da sustentabilidade nos planos 
estratégicos das empresas contemporâneas, identificar a importância e o grau de 
responsabilidade social corporativa, buscar conhecer melhor a estruturação do plano 
estratégico, pesquisar as possibilidades de ações sustentáveis que as empresas 
podem aderir, entender como a tecnologia pode auxiliar as empresas a se tornarem 
sustentáveis e compreender o que são e como funcionam as empresas 
contemporâneas. Esta questão vem criando força nos últimos tempos, pois além de 
impor mudanças nos planos estratégicos das empresas, gerar maior competitividade, 
concorrência, redução de custos, novas parcerias, melhoria contínua e elevação da 
qualidade de seus produtos, resulta em maior interesse por parte do consumidor, 
conduzindo as empresas a entender e agir em resposta a esta nova demanda da 
sociedade para trazer maiores benefícios tanto para a organização quanto para o meio 
ambiente. A metodologia empregada foi qualitativa descritiva, para o método de 
análise foi adotado o procedimento de amostragem, entrou-se em contato com 
empresas de pequeno, médio e grande porte da cidade de São Paulo das quais 
tiveram interesse em participar deste projeto, foi realizado um questionário com quatro 
empresas de micro à pequeno porte, com questões de caráter investigativo, 
formuladas pelos integrantes do grupo, de modo a se aprofundar nas questões e 
ações sustentáveis da empresa e entender as dificuldades e atribuir conselhos ao 
estudo, para que futuramente possa ajudar as empresas que tenham interesse em 
adotar atitudes sustentáveis em seu plano estratégico. A partir dos resultados 
encontrados, fez-se uma análise para conclusão do estudo da qual se constatou que 
a maioria das empresas atuais já nascem com o intuito de promover ações 
sustentáveis, e as mais antigas buscaram implementar práticas de sustentabilidade, 
com isto, obtiveram resultados significativos quanto a satisfação, reconhecimento, 
fidelização do cliente e principalmente a competitividade no mercado. 
 
Palavras-chave: Ações sustentáveis, contemporâneas, plano estratégico. 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The objective of this study was to evaluate the impact of sustainability on the 
strategic plans of contemporary companies, identifying the importance and degree of 
corporate social responsibility, seeking to better understand the structure of the 
strategic plan, researching the possibilities of sustainable actions that companies can 
adhere to, understand how technology can help companies become sustainable and 
understand what contemporary companies are and how they work. This question has 
been getting strength nowadays, because besides imposing changes in the strategics 
plans of the companies, generate greater competitiveness, competition, cost reduction, 
new partnerships, continuous improvement and elevation of the quality of its products, 
generates greater interest from the consumer, conducing companies to understand 
and act in response to this new demand of society to bring greater benefits both for the 
organization and the environment. The methodology used was qualitative descriptive, 
for the method of analysis the sampling procedure was adopted, contact was made 
with micro, small and enterprises in the city of São Paulo of which they were interested 
in participating in this project. A questionnaire was conducted with four entrepreneurs 
of micro companies, with questions of an investigative nature, formulated by members 
of the group, in order to delve deeper into the questions and sustainable actions of the 
company and understand the difficulties and give advice to the study, so that in the 
future can help companies that are interested in adopting sustainable attitudes in their 
strategic plan. Based on the results found, an analysis was made to founded that most 
of the current companies, already born with the intention of promoting sustainable 
actions, and the oldest sought to implement practices of sustainability, and obtained 
significant results in terms of satisfaction, recognition and loyalty of the customer and 
especially competitiveness in the market. 
 
 
Keywords: Contemporary, sustainable actions, strategic plan. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Referências sobre Plano Estratégico. ....................................................... 16 
Figura 2 - Relação entre as partes mútuas. .............................................................. 17 
Figura 3 - Análise swot. ............................................................................................. 18 
Figura 4 - Visões de elaboração do plano estratégico. ............................................. 19 
Figura 5 - Relação entre Pessoas (people), Planeta (planet) e Lucro (profit). .......... 20 
Figura 6 - Ciclo de vida. ............................................................................................ 22 
Figura 7 - Oferta interna de energia elétrica por fonte. .............................................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte. ........................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 - Conceito de planejamento estratégico. ................................................... 15 
Quadro 2 - Partes do planejamento estratégico. ....................................................... 17 
Quadro 3 - Análise swot. ........................................................................................... 18 
Quadro 4 - Elaboração do plano estratégico. ............................................................ 19Quadro 5 - Desenvolvimento sustentável. ................................................................. 21 
Quadro 6 – Ações sustentáveis ................................................................................. 21 
Quadro 7 - Ciclo de vida ............................................................................................ 22 
Quadro 8 - Atitudes sustentáveis. ............................................................................. 23 
Quadro 9 - Produção limpa. ...................................................................................... 23 
Quadro 10 - Matriz de Amarração ............................................................................. 39 
Quadro 11 - Segmento de atuação das empresas participantes. .............................. 30 
Quadro 12 - Características da pesquisa. ................................................................. 31 
Quadro 13 - Resultados da entrevista qualitativa com as empresas participantes. .. 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 11 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 13 
2.1 Conceitos de Plano Estratégico ..................................................................................... 13 
2.1.1 Processo de Estruturação do Plano Estratégico ......................................................... 16 
2.2 Conceitos de Sustentabilidade ....................................................................................... 20 
2.2.1 Ações Sustentáveis .................................................................................................... 21 
2.2.2 Tecnologia .................................................................................................................. 24 
2.3 Empresas Contemporâneas .......................................................................................... 27 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ......................................................................... 28 
3.1 Tipo de Pesquisa ........................................................................................................... 28 
3.1.1 Matriz de Amarração ................................................................................................... 29 
3.2 Unidade de Análise ........................................................................................................ 29 
3.3 Sujeitos da Pesquisa ..................................................................................................... 30 
3.4 Abordagem da Pesquisa ................................................................................................ 30 
3.5 Técnicas de Coleta de Dados ........................................................................................ 31 
3.6 Instrumento de Coleta de Dados .................................................................................... 31 
3.7 Técnica de Análise de Dados......................................................................................... 32 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 33 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 36 
APÊNDICES ........................................................................................................................ 39 
ANEXOS .............................................................................................................................. 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
No mundo de hoje, a preocupação com a sustentabilidade é crescente, frente 
ao desgaste do meio ambiente, poluição e inúmeras tragédias ambientais que se 
presencia como sociedade global. 
Como consequência disso, a pressão está aumentando nas empresas 
contemporâneas, responsáveis por grande parte deste desgaste ambiental. 
Consumidores e trabalhadores buscam saber quais ações sustentáveis as empresas 
tomam, o que aumenta a necessidades das empresas buscarem ser mais 
sustentáveis devido a alta competitividade no mercado, e preferência crescente dos 
consumidores por produtos e empresas sustentáveis. 
Um índice interessante é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 
2010, que visa criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de 
desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a 
responsabilidade ética das corporações. A ferramenta diferencia as empresas em: 
Termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento 
sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do 
produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-
financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas. 
Outro fator relevante a ser levado em conta, trata-se da Organização 
Internacional de Normalização (ISO) 14001/2015, da qual ajuda a conduzir e 
direcionar as empresas referente à tomada de decisões de forma holística em 
assuntos relacionados à gestão ambiental no que tange à melhoria contínua dos 
sistemas de uma empresa e a abordagem de questões ambientais. 
Estes índices são exemplos que mostram como as empresas estão sendo 
apontadas por seu impacto ambiental, e como a necessidade de tomar ações 
sustentáveis é relevante para os resultados do negócio, tornando a discussão sobre 
sustentabilidade necessária durante a criação dos planos estratégicos das empresas 
contemporâneas, por esse tópico precisar ser levado em conta durante a criação da 
estratégia da empresa. 
12 
 
 
 
 
Frente ao exposto, pretende-se com esta pesquisa, buscar a resposta para a 
pergunta: Qual o impacto da sustentabilidade nos planos estratégicos das empresas 
contemporâneas? 
Nesse sentido, foi elaborado um projeto de pesquisa (Diagrama = Apêndice A). 
Assim, o tema desta análise é: um estudo no impacto da tecnologia e sustentabilidade 
no plano estratégico das empresas contemporâneas, e esta delimitação contribui para 
a percepção das empresas frente à sustentabilidade. 
Com isto, define-se como sendo objetivo geral: avaliar o impacto da 
sustentabilidade nos planos estratégicos das empresas contemporâneas, e os 
objetivos específicos são: 1. conhecer o processo de estruturação do plano 
estratégico nas empresas contemporâneas; 2. pesquisar as possibilidades de ações 
sustentáveis que as empresas contemporâneas podem aderir; 3. entender como a 
tecnologia pode auxiliar as empresas a se tornarem sustentáveis; 4. entender o que 
são e como funcionam as empresas contemporâneas. 
Referente ao estudo, os pesquisadores pensaram no que tange ao meio 
acadêmico, para que os estudantes pesquisem mais sobre este tema para que tenham 
um comportamento mais ético e responsável ao longo e ingresso em empresas. Para 
as empresas, verificar as questões de índices e indicadores e como esta se posiciona 
frente à assuntos sustentáveis ou utiliza-se apenas de discursos. Para a sociedade, 
também começar a prestar atenção ao que o futuro indica. Para o meio científico, o 
estudo referente à importância da sustentabilidade frente ao consumo desenfreado e 
ao colapso iminente do ecossistema faz as pessoas questionarem formas com que as 
empresas contemporâneas, que contribuem em grande parte para a destruição do 
meio ambiente, podem ser mais sustentáveis por meio da tecnologia. 
Dessa forma, obteve-se como hipóteses: a) se a empresa investir em 
sustentabilidade é provável que esta se torne mais competitiva no mercado; b) se a 
empresa investir em sustentabilidade é provável que esta pode lucrar em longo prazo. 
Considerando as hipóteses anteriormente citadas, estas englobam as 
seguintes variáveis: variável independenteinvestimento da empresa em 
sustentabilidade e variável dependente mais competitiva e lucrativa. 
13 
 
 
 
 
A metodologia a ser empregada é a qualitativa e o tipo de pesquisa será 
exploratória. 
Para desenvolver o projeto, dividiu-se o trabalho em 4 capítulos. 
O Capítulo 1 é apresentação da introdução, motivações, objetivos, 
justificativas, metodologia de pesquisa e a estrutura do trabalho relacionados ao tema 
proposto. 
O Capítulo 2 apresenta a revisão bibliográfica que contextualiza e define os 
fundamentos com base na literatura sobre os conceitos de sustentabilidade, empresas 
contemporâneas seguido de sua classificação e plano estratégico, principais métodos 
para mensurar esforços e as vantagens em adotar práticas sustentáveis como 
competitividade no mercado atual. 
O capítulo 3 são os procedimentos metodológicos, mencionando o tipo ou 
estratégia de pesquisa, a unidade de análise, os sujeitos da pesquisa, a abordagem 
da pesquisa, a coleta de dados, a técnica de coleta, os instrumentos de coleta, a 
técnica de análise de dados e a avaliação dos resultados da pesquisa. 
O capítulo 4 são as considerações finais respondendo ao problema, verificando 
se atingiram o objetivo geral, justificando o resultado da hipótese, mostrando as 
limitações da pesquisa e propondo outros temas, a partir deste estudado neste 
trabalho. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
Este capítulo tem como objetivo definir os conceitos básicos necessários para 
contextualização deste trabalho. Os conceitos tratados abordaram temas de Plano 
Estratégico, Processos de Estruturação, Sustentabilidade, Ações Sustentáveis, 
Tecnologia e Empresas Contemporâneas. 
2.1 Conceitos de Plano Estratégico 
Planejamento e estratégia são ações que todo negócio possui. Basta traçar 
uma meta de custo, uma meta de lucro, definir seu público-alvo e esperar. Em um 
plano estratégico, o tempo, profundidade, qualidade e precisão investidos são muito 
14 
 
 
 
 
importantes. A principal diferença pode ser que, além de metas e objetivos, um plano 
estratégico também fornece (em detalhes) como essas metas, objetivos e mudanças 
podem ser alcançados. 
Neste sentido, Oliveira (2005) diz que o plano estratégico é o processo 
administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a 
melhor direção a ser seguida para a empresa, visando ao otimizado grau de interação 
com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. 
Já, para Kotler (1992), uma das grandes referências em planejamentos 
estratégicos, disse que o planejamento estratégico é definido como o processo 
gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e 
recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado. Com isso, pode-
se definir que o planejamento estratégico tem como objetivo direcionar a empresa à 
um objetivo preestabelecido, seja ele de expansão ou não. 
Para Ansoff (1990), poucas empresas estruturam de fato um plano estratégico. 
Isso acontece pois muitas vezes as empresas usam ferramentas e conceitos para 
planos de longo prazo, pouco efetivos e precisos no cenário atual. Hoje, para 
planejamentos de longo prazo são necessárias pesquisas extremamente atualizadas 
e específicas, além de um longo tempo de trabalho. 
Para Kim e Mauborgne (2005) um plano estratégico deve envolver e 
desenvolver a empresa como um todo, tendo como sua essência a estratégia coletiva. 
Isto significa que o trabalho não deve ser desenvolvido com um ``Top Down`` (termo 
em inglês utilizado para decisões feitas pela diretoria) e sim como um trabalho 
conjunto, que leve em consideração todas as áreas e pessoas da empresa. 
Assim como Porter (1980-1990), quando se trata de planejamento estratégico, 
as ideias revolucionárias de Ansoff (1965) certamente precisam ser levadas em 
consideração. Ansoff é considerado "O Pai da Gestão Estratégica" porque as teorias 
(que posteriormente foram testadas e elaboradas) foram capazes de ver o melhor 
caminho para o mercado e os potenciais riscos. 
Durante o estudo, também serão explorados os conceitos de Ansoff (1695) a 
fim de chegar no melhor modelo para estruturação de um Planejamento Estratégico, 
15 
 
 
 
 
visando ao lucro, às tendências e à adaptabilidade. Para unir os conceitos citados, 
preparou-se o quadro 1. 
Quadro 1 - Conceito de planejamento estratégico. 
 
Autor Ano Conceito 
Ansoff 1990 Somente um número reduzido de empresas utiliza o verdadeiro 
Planejamento Estratégico. A grande maioria das organizações continua 
empregando as antiquadas técnicas do Planejamento a Longo Prazo, 
que se baseiam em extrapolação das situações passadas. 
Kotler 1992 Planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de 
desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e 
recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O 
objetivo do planejamento estratégico é orientar e reorientar os negócios 
e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento 
satisfatórios. 
Oliveira 2005 É o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica 
para se estabelecer a melhor direção a ser seguida para a empresa, 
visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de 
forma inovadora e diferenciada. 
 Kim e 
Mauborgne 
2005 O planejamento estratégico é a atividade básica da estratégia, processo 
que deve empenhar-se mais em desenvolver a sabedoria coletiva, 
envolvendo a organização na sua totalidade, ao invés de fazer previsões 
e definir objetivos de cima para baixo ou de baixo para cima. 
Reforçando, ainda, que o processo de planejamento estratégico é a 
principal atividade gerencial, no sentido de que todas as organizações 
do mundo não só a executam, mas também consomem bastante na sua 
elaboração, implementação e acompanhamento. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Para sintetizar o quadro 1, elaborou-se a figura 1. 
Figura 1 - Referências sobre Plano Estratégico. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
2.1.1 Processo de Estruturação do Plano Estratégico 
Qual o processo de Estruturação de um Plano Estratégico? Segundo Porto 
(2001), a elaboração de um plano estratégico deve ser a consolidação de um processo 
de toda organização. Isto significa que, ao longo do processo que será descrito, toda 
e qualquer etapa tem sua contribuição dentro do plano e do resultado desse plano. 
Neste sentido, Hrebiniak (2006) diz que o processo de planejamento 
estratégico tem impacto direto em toda empresa, atentando-se ao fato de que ele 
define a relação dependente entre as áreas que compõem o processo, além de 
mapear objetivos e responsáveis. 
Porém, indo na contramão de Porto e Hrebiniak, Hall (2004) diz que, na 
verdade, é a estrutura que define o plano, ou seja, a maneira com a qual a empresa é 
estruturada, é o maior influenciador de como o plano estratégico será desenhado. 
17 
 
 
 
 
De toda forma, pode-se considerar que a influência entre as partes é mútua, 
como exemplificado na figura 2. 
Figura 2 - Relação entre as partes mútuas. 
 
Fonte: Contabilidade Santa Luzia (2019). 
Em conformidade com a figura 2, o quadro 2 resume as relações entre as partes 
relacionadas ao planejamento estratégico. 
Quadro 2 - Partes do planejamento estratégico. 
Tipo de Processo O que engloba 
Planejamento Estratégico Equipes, Estratégia, Conhecimento, Plano. 
Inovação e Análise. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
 
 
 
18 
 
 
 
 
Para realizar a análise de um plano, basta montar uma tabela nos seguintes 
moldes (tópicos em cada quadrado) conforme figura 3. 
Figura 3 - Análise swot. 
 
Fonte: Rock Content (2019). 
Dessa forma, o quadro 3 exemplifica de forma clara e objetiva a análise swot. 
Quadro 3 - Análise swot. 
Tipo de Fator Fatores Positivos Fatores Negativos 
Fatores Internos Força Fraqueza 
Fatores Externos Oportunidade Ameaça 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
Seguindo os pontos citados acima,pode-se chegar a um resultado preciso e 
bem embasado. O acompanhamento constante dos resultados potencializa a 
19 
 
 
 
 
qualidade da análise, sendo sugerido no mínimo reuniões mensais entre planejado e 
realizado conforme figura 4. 
Figura 4 - Visões de elaboração do plano estratégico. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
Para maior esclarecimentos, preparou-se o quadro 4. 
Quadro 4 - Elaboração do plano estratégico. 
Autor Ano Conceito 
Porto 2001 A elaboração de um plano estratégico deve ser a consolidação 
de um processo de toda organização. Isto significa que, ao longo 
do processo que será descrito abaixo, toda e qualquer etapa tem 
sua contribuição dentro do plano e do resultado desse plano. 
Hall 2004 Diz que, na verdade, é a estrutura que define o plano, ou seja, a 
maneira com a qual a empresa é estruturada é o maior 
influenciador de como o plano estratégico será desenhado. 
 
Hrebiniak 2006 O processo de planejamento estratégico tem impacto direto em 
toda empresa, atentando-se ao fato de que ele define a relação 
dependente entre as áreas que compõem o processo, além de 
mapear objetivos e responsáveis. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
20 
 
 
 
 
Portanto, em 2020, o desafio para muitas empresas será produzir um 
Planejamento Estratégico alinhado a Conceitos de Sustentabilidade e Tecnologia, 
como veremos no referido estudo. 
2.2 Conceitos de Sustentabilidade 
De acordo com Mikhailova (2004), uma atividade sustentável é aquela em que 
você usa seus recursos de forma que não os coloca em risco de esgotamento, 
respeitando a capacidade de produção dos ecossistemas da terra, e visando também 
o equilíbrio com o bem-estar humano. 
Esse conceito por estar relacionado aos ecossistemas em que se habita e 
recursos naturais da qual se utiliza, é impactado por toda a realidade, incluindo pelas 
empresas. No âmbito das organizações, um conceito importante trata-se do Triple 
Bottom Line (TBL), conhecido em português como sendo o tripé da sustentabilidade. 
De acordo com Barbosa (2007), os assuntos fundamentais que merge o termo 
desenvolvimento sustentável, consiste em crescimento econômico, proteção ao meio 
ambiente e igualdade social e esta ideologia passou por adaptações para fomentar a 
sua aplicabilidade e adotação nas empresas (Lopes e Venturini 2015). 
Para maior esclarecimento do assunto supracitado, ilustrou-se a figura 5. 
Figura 5 - Relação entre Pessoas (people), Planeta (planet) e Lucro (profit). 
 
Fonte: Logística Reversa, 2015. 
21 
 
 
 
 
Um ponto importante a se notar, é que a figura sintetiza a relação que as 
pessoas, planeta e lucro influenciam de formas suportáveis, viável e equitável a 
sustentabilidade envolvida entre as partes. 
Contudo, o quadro 5 resume o assunto relacionado aos conceitos de 
sustentabilidade. 
Quadro 5 - Desenvolvimento sustentável. 
Autor Ano Conceito 
 
Comissão 
Brundtland 
 
1987 
Considera que o desenvolvimento sustentável deve satisfazer às 
necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das 
gerações futuras. 
 
Slaper e Hall 
 
 
2011 
O Conceito desenvolvido por John Elkington, é uma estrutura de 
contabilidade que incorpora três dimensões de performance: social, 
ambiental e financeira, comumente conhecidas como os três P’s: pessoas 
(people), planeta (planet) e lucro (profit). 
 
Laasch e 
Conaway 
 
2015 
A mudança ocorrerá nos âmbitos da gestão da: sustentabilidade – que lida 
com a otimização da TBL; responsabilidade – que lida com a otimização do 
valor do stakeholder; e ética – que lida com tomada de decisão ética e 
criação de excelência moral. 
Fonte: Elaborado pelos Autores, 2020. 
2.2.1 Ações Sustentáveis 
Laasch e Conaway (2015) listaram ações que as empresas devem se atentar 
quando se fala em sustentabilidade nas organizações, sendo elas descritas no quadro 
6. 
Quadro 6 – Ações sustentáveis 
Ações Sustentáveis 
a) Análise do ciclo de vida – ACV 
b) “Produção limpa” e “Produção mais limpa” 
c) Ecoeficiência 
Fonte: Laasch e Conaway, 2015. 
 
Para compreender estas ações sustentáveis, Laasch e Conaway (2015), 
descrevem estes processos sendo como: 
 
22 
 
 
 
 
Análise do ciclo de vida – ACV: ferramenta regida pelas normas ISO 
14040, criadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), para avaliação e quantificação de impactos ambientais 
possíveis (positivos e negativos) advindos de um produto, processo ou 
serviço ao longo do seu ciclo de vida. 
 
Para melhor esclarecimento, elaborou-se o Quadro 7: 
 
Quadro 7 - Ciclo de vida 
 
Estágio Descrição 
1° A matéria prima é coletada para a produção / fabricação dos produtos. 
2° Com uso de equipamentos e mão de obra, confecciona-se a fabricação dos produtos. 
3° Ainda com uso de equipamentos e mão de obra, confecciona-se as embalagens dos 
produtos. 
4° Em parcerias com empresas de logística, realiza-se a distribuição dos produtos em 
mercados, lojas, atacadistas etc., para a chegada no consumidor final. 
5° Consumidor final compra e utiliza os produtos. 
6° Após o término do produto, a disposição final se dará pelo descarte da embalagem. 
Fonte: Adaptado pelos autores, 2020. 
 
Para enfatizar, a figura 6 sintetiza de forma clara, os estágios do ciclo de vida 
dos produtos. 
Figura 6 - Ciclo de vida. 
 
Fonte: Questões ambientais, 2011. 
Alguns exemplos de ações práticas que as empresas podem adotar são 
encontradas na Agenda 21, criada pela ONU no Rio de Janeiro durante a CNUMAD. 
23 
 
 
 
 
A CNUMAD trata de um programa que busca promover em escala planetária o 
desenvolvimento sustentável. Além da Agenda 21, também é importante que as 
empresas atuais se eduquem sobre atitudes sustentáveis conforme listado no quadro 
8. 
Quadro 8 - Atitudes sustentáveis. 
 
Atitudes Sustentáveis Documentos oficiais, internacionais e nacionais, mais relevantes sobre 
atitudes sustentáveis que o planeta deve aderir, incluindo as empresas. 
Carta da Terra Declaração dos princípios éticos necessários para construirmos uma 
sociedade global justa, sustentável e pacífica. 
Objetivos e metas do milênio Com foco nas metas 7 ‘’Assegurar a sustentabilidade ambiental’’ e 8 
‘’promover uma parceria mundial para o desenvolvimento. 
Agenda 2030 para o 
Desenvolvimento Sustentável 
Com foco no objetivo 12 ‘’ Assegurar padrões de produção e de 
consumo sustentáveis’’. 
Diretrizes da OCDE para as 
multinacionais 
Que descrevem como essas empresas devem se comportar para serem 
responsáveis social e ambientalmente. 
Pacto Global Feita pela ONU para encorajar empresas a adotarem políticas 
sustentáveis e inclusivas globalmente por meio de 10 princípios, sendo 
que vemos focar nos princípios: ‘’7 – assumir práticas que adotem uma 
abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios 
ambientais; 8 – desenvolver iniciativas e práticas para promover e 
disseminar a responsabilidade socioambiental; 9 – incentivar o 
desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente 
responsáveis’. 
Fonte: Adaptado pelos autores, 2020. 
 
 
Ainda sobre ações sustentáveis, alguns autores descrevem os conceitos por 
suas perspectivas. Dessa forma, o quadro 9 enfatiza para melhor análise e 
compreensão do tema as ideias dos autores. 
 
Quadro 9 - Produção limpa. 
 
Autor Ano Conceito 
 
Chehebe 1997 Todo produto, independente de que material é feito, provoca um 
impacto no meio ambiente. Seja na produção, no consumo de 
matérias primas, uso e descarte. 
24 
 
 
 
 
 
Furtado e Furtado 1997 
A “Produção mais limpa” é uma junção de elementos jurídicos, 
políticos e sociais, representados pelos princípios de precaução, 
prevenção, integração e o controle democrático pela população. 
Henriques e Quelhas 
2005 e 2007 
A tecnologia de produção mais limpa mostra como os recursos 
naturais podem ser utilizados a favor do desenvolvimento 
sustentável. 
Fonte: Elaborado pelos Autores, 2020. 
2.2.2 Tecnologia 
Esta seção tem a finalidadede apresentar as definições sobre tecnologia e sua 
aplicação na sustentabilidade de acordo com a literatura. 
Para Duarte (2011), define-se como Tecnologia sendo a utilização de 
conhecimentos para a criação ou desenvolvimento de produtos e serviços da qual tem 
por finalidade em obter facilidade e otimização para consumidores e o melhor 
aproveitamento do ciclo produtivo. 
Santos (2009), no início do segundo milênio, faz uma referência ao Relatório 
Brundtland elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, para descrever o que seria desenvolvimento sustentável, sendo em 
suas palavras como, o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem 
comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias 
necessidades. 
Desse modo, conclui-se que, em termos distintos os autores concordam que a 
definição do termo em tecnologia sustentável é a aderência e praticabilidade de todas 
as ciências, visando prioritariamente a continuidade da existência de todo ser vivente 
na Terra. 
Quando se fala em tecnologia sustentável, torna-se fundamental comentar 
sobre energias renováveis. Para Montalvão e Faria (2012), as tecnologias de energias 
renováveis no aspecto econômico podem reduzir em até trinta por cento a emissão 
de gases responsáveis pelo agravamento do efeito estufa no planeta. Segundo eles, 
as fontes de energias renováveis apesar de serem competitivas, o custo para se 
produzir essa energia mais limpa ainda são altos quando se comparada com fontes 
25 
 
 
 
 
de energia hidrelétrica e de combustíveis fósseis, dessa forma, torna-se um dilema 
para as empresas investirem nestas ações tendo em vista que o retorno será obtido 
de médio à longo prazo apenas. 
Na tabela 1 são ilustrados os percentuais por energias geradas no Brasil. 
Tabela 1 - Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte. 
Tipo de Energia % no Brasil 
Biomassa 8,2 
Solar 0,13 
Eólica 6,8 
Carvão e Derivados 4,1 
Gás Natural 10,5 
Derivados de Petróleo 2,5 
Nuclear 2,5 
Hidráulica 65,2 
 
Fonte: Brazilian Energy Balance (2018). 
 
 
 
 
A Figura 7 sintetiza de forma clara e objetiva, a oferta de energia elétrica por 
fonte, conforme descrito na Tabela 1. 
26 
 
 
 
 
Figura 7 - Oferta interna de energia elétrica por fonte. 
 
 
Fonte: Brazilian Energy Balance (2018). 
 
Um ponto importante que se destaca nessa figura é que 65,2% da energia 
ofertada no Brasil é proveniente de energia hídrica. Em segundo lugar, vem a energia 
gerada por gás natural representado por 10,5%, às demais tecnologias de energia 
como solar, biomassa, eólica, nuclear, carvão e derivados e de petróleo representam 
uma parcela pequena de oferta. 
Contudo, nota-se que todos os autores mencionados, embora descrevam de 
formas divergentes sobre tecnologia sustentável e as fontes de energias renováveis, 
nota-se que há uma linha de pensamento semelhante entre as partes em relação ao 
termo tecnologia sustentável. 
Outrossim, vale ressaltar que a adoção de tecnologia para torna-se sustentável 
vai além de energia renovável e ao longo deste estudo será possível verificar outras 
formas de aplicabilidade quando se trata de tecnologia e ao término desta pesquisa 
conclui-se que a ciência e a tecnologia podem caminhar juntas para o desdobramento 
de práticas sustentáveis nas organizações e no mundo. 
27 
 
 
 
 
2.3 Empresas Contemporâneas 
Ao finalizar o estudo deste capítulo, o leitor deverá conhecer conceitos de 
empresas contemporâneas de acordo com ideias e citações de autores. 
Para compreender o que são empresas contemporâneas, faz-se necessário 
entender a ideia de empresas e organizações. De acordo com Duarte (2011), define-
se como organização sendo uma ação para estruturar uma empresa composta por 
pessoas e equipamentos das quais se obtém a realização de trabalho. Ele ainda cita 
como exemplo sendo entidades, instituições, firmas, entre outras. 
Para o professor e advogado Coelho (2015), empresa trata-se de uma atividade 
e tem por objetivo principal a obtenção de lucros através de prestação de bens ou 
serviços através de fatores de produção tais como trabalho, matéria-prima, capital e 
tecnologia. 
Por fim, Agamben (2009) define o termo Contemporâneo, sendo um termo 
singular em relação ao próprio tempo, independente de distâncias, torna-se a relação 
com o tempo que a este adere através de uma dissociação e um anacronismo. Ainda 
de acordo com Duarte (2011), empresa do novo milênio ou empresa século XXI, 
dentro dos princípios do gerenciamento do conhecimento, fundamenta-se 
basicamente na revolução da informação, proporcionada pelo avanço ininterrupto da 
informática. 
Todavia, compreende-se que o autor relaciona que a ideia das empresas 
contemporâneas trata dos empreendimentos de ramos e segmentos atuais, das quais 
suas ideias nasceram em acontecimentos recentes e podem ser descritas, como 
tendo um gerenciamento flexível, apta a mudanças cujo objetivo visa buscar por novas 
alternativas e meios tecnológicos para se reinventar exponencialmente. 
Contudo, a inquietação dos gestores estaria em adaptar as estratégias das 
quais acabam que se tornando obsoletas na medida em que novas necessidades 
surgem com o afeiçoamento de estratégias inovadoras e sustentáveis, portanto, este 
estudo permite chegar a seguinte contestação: “Qual o impacto da sustentabilidade 
nos planos estratégicos das empresas contemporâneas?” 
28 
 
 
 
 
O presente estudo irá explanar pontos positivos para a aplicabilidade de ações 
sustentáveis nas organizações, alinhados ao uso de tecnologias em cenários instáveis 
em frente a incertezas e face à alta concorrência. 
Por fim, de acordo com Almeida (SUSTENTABILIDADE 2015, P. 32). 
A sustentabilidade ambiental é um princípio crucial para a competitividade das 
empresas. Está relacionada ao custo de produção (eficiência energética e uso 
de recursos ambientais) e à atratividade que a empresa tem no mercado, tanto 
sob o ponto de vista dos consumidores como dos investidores. 
Portanto, conclui-se que o planejamento tenciona o Know How da Teoria Geral 
da Administração: o que fazer, como fazer e quando exercer, com isto, traçar a 
elaboração de um plano se faz necessário, como descreve Duarte (2011). Somatório 
a isto, inclui-se a experiência e adoção de técnicas adquiridos por uma pessoa ou uma 
organização que a capacita produzir eficiente e eficazmente. 
Todavia, é válido ressaltar, que a adoção de práticas sustentáveis e 
consequentemente a redução de impactos negativos ao ecossistema, devem estar 
alinhados com o estudo de mercado considerando o seu entorno competitivo, com o 
intuito de maximizar lucros utilizando-se do mínimo de insumos possíveis. 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Este capítulo tem como objetivo definir os procedimentos metodológicos, 
mencionando a pesquisa, a unidade de análise, os sujeitos da pesquisa, a abordagem 
do estudo, a coleta de dados, a técnica de coleta, os instrumentos de coleta, a técnica 
de análise de dados e a avaliação dos resultados. 
3.1 Tipo de Pesquisa 
O recurso metodológico escolhido para a realização da pesquisa deste 
trabalho, foi o método qualitativo e descritivo, pois a pesquisa descritiva tem como seu 
principal objetivo estudar, compreender e expor as características de uma 
determinada população para que se consiga identificar e analisar fatores ou variáveis 
que se relacionam com fenômeno ou processo. As pesquisas descritivas constam 
diversas ferramentas de coleta de dados, dentre elas as mais utilizadas são 
entrevistas ou questionários. 
29 
 
 
 
 
Gil (2010) afirma que referente as pesquisas descritivas, fundamenta-se o uso 
de características específicas para a realização do estudo, tais como: idade, sexo, 
nível de escolaridade, entre outras. 
Dessa forma, o estudo qualitativo quando executado nas entrevistas, deixa o 
questionário mais aberto para que o entrevistado tenha maisliberdade de responder 
e citar fatos que não foram perguntados, deixando-o assim mais livre para contestar-
se. 
3.1.1 Matriz de Amarração 
De acordo com Telles (2001), a Matriz de Amarração é uma ferramenta criada 
por Mazzon em 1981. Por meio deste instrumento, é possível estabelecer uma 
representação matricial em que se apresentam as conexões e os vínculos entre 
modelo, objetivos, questões e/ou hipóteses de pesquisa, procedimentos e técnicas de 
análise de dados. 
Dessa forma, elaborou-se o quadro 10 (Apêndice C – Quadro 10 Matriz de 
Amarração), que permite observar de forma clara e objetiva as referências em relação 
aos objetivos, hipóteses e variáveis, e as expectativas de respostas, concernente às 
questões deste estudo. 
3.2 Unidade de Análise 
 
De acordo com Frota (1998), as unidades de análise são os objetos de estudo das 
pesquisas sociais, ou seja, o que ou quem é analisado por elas. A partir do objeto de 
estudo, busca-se entender as perspectivas coletivas ou individualistas em sua análise 
e se é possível investigar e conhecer a realidade social onde o objeto habita. 
 
O propósito deste estudo visa analisar fatos sociais e o motivo referente o impacto 
da tecnologia e sustentabilidade no plano estratégico das empresas contemporâneas. 
 
Trabalham-se aqui eventos, análises e entrevistas feitas com empresários pró-
sustentabilidade com conhecimento aprofundado sobre o tema e com aplicações em 
ambientes sociais e empresariais. 
30 
 
 
 
 
 
Adotaram-se perspectivas coletivas em relação ao objeto de análise, pois afetam 
o mercado, a sociedade e o ambiente coletivo, tendo impacto geral, não apenas 
individual. Por ser coletivo e afetar o ambiente, é possível investigar e conhecer a 
realidade social onde o objeto habita. 
 
Após a definição da unidade de análise, pode-se conhecer melhor os sujeitos da 
pesquisa. 
3.3 Sujeitos da Pesquisa 
 
Os participantes dessa pesquisa foram 4 sócios, fundadores e colaboradores 
de micro e pequenas empresas da cidade de São Paulo, que ao responder os 
questionários ajudaram a melhorar a percepção sobre a mente inovadora e consciente 
em relação a adotar atitudes sustentáveis nas empresas contemporâneas, 
contemplando dificuldades e sugestões para o mercado. 
 
Quadro 11 - Segmento de atuação das empresas participantes. 
 
Empresa Segmento de Atuação 
Timirim Moda infantil sustentável 
Pharma Natural Farmacêutica 
Pecoh Sustentabilidade Serviços e Produtos Sustentáveis 
Era Uma Vez Em Inglês Educação 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
3.4 Abordagem da Pesquisa 
O estudo caracteriza-se como qualitativo, sendo um conjunto de diversas 
técnicas interpretativas que têm em vista obter, descrever e decifrar os componentes 
de um sistema múltiplo de significados. 
 
31 
 
 
 
 
Godoy (1995) destaca a diversidade presente nos trabalhos quantitativos e 
enumera quatro características fundamentais capazes de identificar uma pesquisa 
desse tipo, conforme quadro 12. 
 
Quadro 12 - Características da pesquisa. 
 
Item Característica 
1 
o estudo deve ser realizado no seu ambiente natural, como uma fonte direta de 
dados, tornando o pesquisador um instrumento fundamental na observação, 
seleção, consolidação e análise dos dados; 
2 
o caráter descritivo de como os diversos tipos de dados presentes na realidade 
são considerados importantes para o entendimento do fenômeno em estudo; 
3 
deve-se ter fidedignidade aos dados obtidos pois o trabalho é feito baseado no 
ponto de vista das pessoas pesquisadas; 
4 as considerações são feitas de forma indutiva. 
Fonte: Godoy (1995). 
 
A pesquisa tem como objetivo identificar a influência de ações e medidas 
sustentáveis nos planos estratégicos de uma empresa. 
3.5 Técnicas de Coleta de Dados 
 
Para Yin (2001) a técnica para coleta de dados, não precisa necessariamente 
se limitar a uma única fonte de evidências, ele aponta como princípio a utilização de 
várias fontes e acredita que assim os melhores estudos baseiam-se em uma ampla 
variedade de fontes. 
 
Neste trabalho foram utilizadas estratégias de entrevista mediante um 
questionário com perguntas qualitativas. A ferramenta utilizada para posterior análise 
dos resultados pode ser conferida no tópico seguinte 3.6 instrumento de coleta de 
dados. 
 
3.6 Instrumento de Coleta de Dados 
 
32 
 
 
 
 
Barbosa (2008) descreve como instrumentos de coletas de dados, sendo: 
questionários, entrevistas, observação direta, registros institucionais (ou análise 
documental) e grupos focais. 
 
Yin (2001) relata que referente ao instrumento de coleta de dados, no 
levantamento, estariam incluídos tanto os procedimentos de amostragem quanto os 
instrumentos utilizados em levantamentos habituais, e este, por conseguinte, seria 
analisado de uma maneira similar. 
 
Dessa forma, em relação aos procedimentos de coletas para esta pesquisa, 
optou-se por adotar o procedimento de amostragem. Assim sendo, entrou-se em 
contato com empresas de pequeno, médio e grande porte da cidade de São Paulo 
das quais tiveram interesse em participar deste projeto. 
 
Tentou-se contato com 25 empresas para participar deste estudo por telefone, 
endereço eletrônico e site institucional. Algumas delas recusaram, enquanto outras, 
não houve retorno. Ao todo foram 4 empresas que participaram. Para estas, foram 
enviados questionários por endereço eletrônico com 10 perguntas abertas (Apêndice 
D - Questionário Referente Atitudes Sustentáveis) que deveriam ser respondidas pelo 
endereço eletrônico ou por mensagens no aplicativo WhatsApp, pelo fato de se obter 
em detalhes a ideia e opinião real dos entrevistados. 
 
As perguntas foram de caráter investigativo, relacionadas às ações 
sustentáveis, dificuldades e conselhos para demais empresas que no futuro tenham 
interesse em adotar atitudes sustentáveis em seu respectivo plano estratégico. As 
respostas podem ser conferidas no Anexo A (Quadro 13 - Resultados da entrevista 
qualitativa com as empresas participantes). 
3.7 Técnica de Análise de Dados 
 
Após a conclusão das pesquisas qualitativas, a análise dos dados foi feita em 
3 etapas. Na primeira etapa, simplificaram-se as respostas das empresas 
entrevistadas de modo a sumarizar no menor número de palavras possível cada 
33 
 
 
 
 
resposta, facilitando assim a segunda etapa, que consiste na comparação entre as 
respostas. Já na terceira e última etapa, foram elaborados os resultados das análises. 
 
A leitura e interpretação de um documento referente a análise de dados, pode 
utilizar-se de diferentes formas para o entendimento e interpretação dos resultados. 
De acordo com Chizzotti (2006), para a escolha da técnica adotada, deve ser 
considerado o material, os objetivos da pesquisa e de fatos sociais. 
 
Com a técnica descrita acima, ao comparar as respostas das empresas 
observou-se que todas entendem que a sustentabilidade pode e deve estar envolvida 
no planejamento estratégico. Apesar disso, a maneira com que as empresas encaram 
sustentabilidade divergiu, pois, algumas entendem que deve ser um princípio básico 
para o negócio e outras como uma oportunidade para aumentar as vendas e alcançar 
um público mais seleto. 
 
Desta forma, entende-se que a sustentabilidade, independentemente do fator 
motivador, pode ser incluída em planos estratégicos, de maneira com que agregue 
nos resultados e/ou nos valores propostos pela empresa. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Referente o estudo, apresentou-se a importância da sustentabilidade no plano 
estratégico das organizações, a partir dele, é possível estabelecer um fortalecimento 
da ideia de sustentabilidade nas empresas e a realização de práticas socioambientais, 
na qual busca-se encontrar equilíbrio entre sustentabilidade ambiental, a lucratividade 
e o papel social como referenciado na Triple Bottom Line (TBL). 
Teve-se como objetivo avaliar o impacto da sustentabilidadenos planos 
estratégicos das empresas contemporâneas, tendo a perspectiva empresarial como 
seu respaldo primordial. Foram realizados estudos e pesquisas mediante 
questionários de caráter investigativo, para análise da postura assumida pelas 
organizações frente à questão ambiental. Com isso, conclui-se que o seu objetivo foi 
alcançado. 
34 
 
 
 
 
Portanto, a decisão de aderir às práticas sustentáveis, partiu do interesse de 
cada empresa pelas áreas a qual já atuavam, pelos temas em que se possui 
familiaridade e afinidade, o que de fato, contribuiu para que a aplicabilidade fosse 
positiva nos ramos das empresas. 
As empresas Timirim e Pecoh Sustentabilidade têm em comum, a razão de ter 
sido criadas a pouco tempo em seu segmento, e o principal motivo foi devido à 
sustentabilidade em seu planejamento estratégico, ambas informaram que sem 
sustentabilidade as empresas nem existiriam. Já as empresas Pharma Natural e Era 
Uma Vez em Inglês, escolheram adotar as práticas sustentáveis devido a ser um tema 
relevante no Brasil, no entanto, o que diverge entre as empresas Pharma Natural e 
Era Uma Vez em Inglês é que para Era Uma Vez em Inglês poderia lucrar com o 
tema em relação a este segmento, enquanto a Pharma Natural acredita ser um 
conteúdo significativo e que vai além de obter lucros. 
Em relação à Tecnologia, embora o estudo mencionou referente fonte de 
energias renováveis, comprovou-se que, de fato é uma realidade que se aplica às 
grandes empresas. No entanto, todas as empresas que participaram desta pesquisa, 
concordaram que tecnologia é um fator fundamental para contribuir e facilitar em 
benefício conforme o porte e necessidade das empresas. 
Porventura, o ramo da Timirim não utiliza tecnologia no seu dia a dia, todavia, 
há a compreensão que existem ferramentas para mitigar emissão de CO² na produção 
e estudos sobre o ciclo de vida dos produtos da qual pode ser informações úteis e 
interessante para os negócios, no entanto, no momento não se torna um fator decisivo 
para o seu negócio. 
Em contrapartida, a Pharma Natural adotou tecnologia para substituir 
assinatura de documentos. A Pecoh Sustentabilidade utiliza-se de meios para estudo 
e análise abrangente de mercado para a distribuição de bicicletas e atualização de 
sites. A Era Uma Vez em Inglês concorda que a tecnologia é fundamental para a 
propagação de informação. 
Ao final do estudo, os pesquisadores notaram que todas as hipóteses foram 
atendidas e testadas. Em relação à Pharma Natural, Pecoh Sustentabilidade e Era 
Uma Vez em Inglês, afirmou-se que a implementação de práticas sustentáveis na 
35 
 
 
 
 
organização gerou satisfação e reconhecimento do cliente, gerando concorrência com 
as demais organizações que ainda não praticam ações sustentáveis (hipótese 
B). Para a Timirim, reconhece que o custo com matéria orgânica e certificados é um 
processo caro, no entanto, este é o que a torna competitiva no mercado (hipótese A). 
As limitações encontradas, neste estudo, foram a dificuldade em obter retorno 
de multinacionais devido a burocracias internas, dessa forma, a pesquisa foi 
direcionada em pequenas e médias empresas e obteve-se interesse e retorno por 
parte destas em contribuir para o referido estudo. 
Por hora, algumas dicas para quem busca adotar práticas sustentáveis na 
organização segundo as empresas são: Conheça o seu negócio, o ramo que se está 
inserido e busque por referências (Tiririm). Comece com pequenas atitudes, substituir 
copos plásticos por garrafas, por exemplo (Pharma Natural). Pense “fora da caixa”, 
com entusiasmo e preste atenção nos consumidores (Pecoh Sustentabilidade). 
Comece em nível pessoal, pois os desafios são grandes e é necessário ter 
perseverança (Era Uma Vez em Inglês). 
Assim, espera-se que o resultado obtido e as dicas das empresas possam 
servir como inspiração para empresários que queiram adotar novos comportamentos 
frente à sustentabilidade por meio do diálogo que se estabelece entre a visão teórica 
e a realidade, para que assim, surjam novos temas de como implementar 
sustentabilidade nas organizações, de como tornar o seu produto sustentável, entre 
outros temas relacionados à sustentabilidade. 
 
36 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANSOFF, Igor. A Nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. 
 
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução 
de Vinícius Nicastro Honesco. Chapecó-SC: Argos, 2009. Disponível em 
<https://www.researchgate.net/publication/338438704_AGAMBEN_Giorgio_O_que_
e_o_contemporaneo_e_outros_ensaios_Traducao_de_Vinicius_Nicastro_Honesco_
Chapeco_SC_Argos_2009>. Consulta em 23/09/2020. 
 
ALMEIDA, Marcelo de. Sustentabilidade. 1 Edição. Rio de Janeiro. Editora Copyright 
Seses, 2015. Disponível em 
<https://www.academia.edu/34260256/Livro_Sustentabilidade>. Acesso em 
25/08/2020. 
 
BARBOSA, F. Eduardo. Instrumentos de coleta de dados em pesquisas 
educacionais. Universidade Federal de São Carlos, 2008. Disponível em 
<http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pes
quisas_Educacionais.pdf>. Consulta em 29/10/2020. 
 
BARBOSA, P.R.A. Índice de sustentabilidade empresarial da bolsa de valores de 
São Paulo (ISE-BOVESPA): exame da adequação como referência para 
aperfeiçoamento da gestão sustentável das empresas e para formação de carteiras 
de investimento orientadas por princípios de sustentabilidade corporativa. 2007. 
Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
Instituto COPPEAD de Administração, 2007. 
 
Balanço Energético Nacional. Disponível em 
<http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-
energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-
/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7Oo
HgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecret
arias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-
energetico-nacional%2F-
%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_IN
STANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%2
52Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-
energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-
nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%2
53D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id
%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2 >. 
Consulta em 04/09/2020. 
https://www.researchgate.net/publication/338438704_AGAMBEN_Giorgio_O_que_e_o_contemporaneo_e_outros_ensaios_Traducao_de_Vinicius_Nicastro_Honesco_Chapeco_SC_Argos_2009
https://www.researchgate.net/publication/338438704_AGAMBEN_Giorgio_O_que_e_o_contemporaneo_e_outros_ensaios_Traducao_de_Vinicius_Nicastro_Honesco_Chapeco_SC_Argos_2009
https://www.researchgate.net/publication/338438704_AGAMBEN_Giorgio_O_que_e_o_contemporaneo_e_outros_ensaios_Traducao_de_Vinicius_Nicastro_Honesco_Chapeco_SC_Argos_2009
https://www.academia.edu/34260256/Livro_Sustentabilidade
http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf
http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes/balanco-energetico-nacional/-/document_library_display/e7OoHgSHii8r/view_file/434771?_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes%2Fbalanco-energetico-nacional%2F-%2Fdocument_library_display%2Fe7OoHgSHii8r%2Fview%2F434434%3F_110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r_redirect%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.mme.gov.br%252Fweb%252Fguest%252Fsecretarias%252Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%252Fpublicacoes%252Fbalanco-energetico-nacional%253Fp_p_id%253D110_INSTANCE_e7OoHgSHii8r%2526p_p_lifecycle%253D0%2526p_p_state%253Dnormal%2526p_p_mode%253Dview%2526p_p_col_id%253Dcolumn-1%2526p_p_col_pos%253D1%2526p_p_col_count%253D2
37 
 
 
 
 
 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 19. Ed. São Paulo: Saraiva, 
2015. 
 
CHIZZOTTI, A. (2006). Pesquisa em ciências humanas e sociais (8a ed.). São 
Paulo: Cortez. 
 
DUARTE, Geraldo. Dicionário de Administração e Negócios. Edição digital, 2011. 
Disponível em 
<https://www.academia.edu/35806740/Dicionario_de_Administracao_e_N_Geraldo_
Duarte_pdf>. Consulta em 23/09/2020. 
 
FROTA, Maria Guiomar da Cunha. A delimitação das unidades de análise em 
ciência da informação. 1998, vol.27, n.3. Disponível em 
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%2
0Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discu
tidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%
20sociais.>. Consulta em 10/11/2020. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
 
GODOY, A. S.Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração 
de Empresas, v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995. 
HALL, Richard. Organizações: Estruturas, Processos e Resultados. Ed. São Paulo: 
Prentice Hall Brasil, 2004. 
 
HREBINIAK, Lawrence. Fazendo a Estratégia Funcionar. 1ª Ed. São Paulo: 
Bookman, 2006. 
 
KIM, Chan e MAUBORGNE, Renee. A estratégia do Oceano Azul. Ed. São Paulo: 
Campus, 2005. 
 
KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 1990. 
 
LAASCH, Oliver; CONAWAY, Roger. Principles of Responsible Management: 
Global Sustainability, Responsibility, Ethics. Cengage Learning. 2015. Disponível 
em<https://www.researchgate.net/publication/327100670_Principles_of_Responsible
_Management_Glocal_Sustainability_Responsibility_Ethics> Consulta em 
26/08/2020. 
 
https://www.academia.edu/35806740/Dicionario_de_Administracao_e_N_Geraldo_Duarte_pdf
https://www.academia.edu/35806740/Dicionario_de_Administracao_e_N_Geraldo_Duarte_pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%20Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discutidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%20sociais
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%20Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discutidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%20sociais
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%20Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discutidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%20sociais
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%20Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discutidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%20sociais
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000300003&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=FROTA%2C%20Maria%20Guiomar%20da%20Cunha,Ci.&text=Neste%20artigo%2C%20s%C3%A3o%20discutidas%20as,metodol%C3%B3gicas%20provenientes%20das%20ci%C3%AAncias%20sociais
https://www.researchgate.net/publication/327100670_Principles_of_Responsible_Management_Glocal_Sustainability_Responsibility_Ethics
https://www.researchgate.net/publication/327100670_Principles_of_Responsible_Management_Glocal_Sustainability_Responsibility_Ethics
38 
 
 
 
 
MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: Evolução dos conceitos teóricos e os 
problemas da mensuração prática. Revista Economia e Desenvolvimento, n° 16, 
2004. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/3442/1970>. 
Consulta em 29/08/2020. 
 
MONTEVÃO, Edmundo; FARIA, Ivan Dutra. Energia Sustentável para Todos. 
Boletim do Legislativo nº 16. 2012. Brasília. Disponível em 
<https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/580/2/BOLETIM%20DO%20LEGISLATIVO%2
0N%c2%ba%2016%2c%20DE%202012%20energia%20sustentavel.pdf>. Consulta 
em 04/09/2020. 
 
TOLEDO, Marcelo. Matriz de Ansoff: Desenhando sua estratégia de negócio. 2014. 
Disponível em <http://marcelotoledo.com/matriz-de-ansoff-desenhando-sua-
estrategia-de-negocio/>. Acesso em 24/09/2020 
ONU. Agenda 2030. Disponível 
em<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Consulta em 14/09/2020. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: 
conceitos, metodologia e práticas. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
PORTO, Claudio. Cinco Cenário Para O Brasil. São Paulo: Nórdica, 2001. 
 
SILVA, Edna Lúcia da., MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e 
elaboração da dissertação. Florianópolis: UFSC/PPGEP/LED, 2000. 
 
SLAPER, Timothy F.; HALL, Tanya J. The Triple Bottom Line: What Is It and How 
Does It Work? IBRC (Indiana Business Research Center) Indiana Business Review, 
Indiana University - Kelley School of Business. 2011. Disponível em < 
http://www.ibrc.indiana.edu/ibr/2011/spring/article2.html >. Acesso em: 12/10/2020. 
TELLES, Renato. A efetividade da “matriz de amarração” de Mazzon nas 
pesquisas em Administração. Revista de Administração, São Paulo v.36. 2011. 
Disponível em: <http://www.spell.org.br/documentos/ver/16589/a-efetividade-da-
matriz-de-amarracao-de-mazzon---
#:~:text=A%20Matriz%20de%20Amarra%C3%A7%C3%A3o%2C%20sugerida,t%C3
%A9cnicas%20de%20an%C3%A1lise%20de%20dados.> Consulta em 31/10/2020. 
YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2ª Edição. Bookman. Porto 
Alegre. 2001.Disponível 
em<https://saudeglobaldotorg1.files.wordpress.com/2014/02/yin-
metodologia_da_pesquisa_estudo_de_caso_yin.pdf>. Consulta em 29/10/2020. 
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/3442/1970
https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/580/2/BOLETIM%20DO%20LEGISLATIVO%20N%c2%ba%2016%2c%20DE%202012%20energia%20sustentavel.pdf
https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/580/2/BOLETIM%20DO%20LEGISLATIVO%20N%c2%ba%2016%2c%20DE%202012%20energia%20sustentavel.pdf
http://marcelotoledo.com/matriz-de-ansoff-desenhando-sua-estrategia-de-negocio
http://marcelotoledo.com/matriz-de-ansoff-desenhando-sua-estrategia-de-negocio
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
http://www.ibrc.indiana.edu/ibr/2011/spring/article2.html
http://www.spell.org.br/documentos/ver/16589/a-efetividade-da-matriz-de-amarracao-de-mazzon---#:~:text=A%20Matriz%20de%20Amarra%C3%A7%C3%A3o%2C%20sugerida,t%C3%A9cnicas%20de%20an%C3%A1lise%20de%20dadoshttp://www.spell.org.br/documentos/ver/16589/a-efetividade-da-matriz-de-amarracao-de-mazzon---#:~:text=A%20Matriz%20de%20Amarra%C3%A7%C3%A3o%2C%20sugerida,t%C3%A9cnicas%20de%20an%C3%A1lise%20de%20dados
http://www.spell.org.br/documentos/ver/16589/a-efetividade-da-matriz-de-amarracao-de-mazzon---#:~:text=A%20Matriz%20de%20Amarra%C3%A7%C3%A3o%2C%20sugerida,t%C3%A9cnicas%20de%20an%C3%A1lise%20de%20dados
http://www.spell.org.br/documentos/ver/16589/a-efetividade-da-matriz-de-amarracao-de-mazzon---#:~:text=A%20Matriz%20de%20Amarra%C3%A7%C3%A3o%2C%20sugerida,t%C3%A9cnicas%20de%20an%C3%A1lise%20de%20dados
https://saudeglobaldotorg1.files.wordpress.com/2014/02/yin-metodologia_da_pesquisa_estudo_de_caso_yin.pdf
https://saudeglobaldotorg1.files.wordpress.com/2014/02/yin-metodologia_da_pesquisa_estudo_de_caso_yin.pdf
39 
 
 
 
 
APÊNDICES 
A- Diagrama 
 
 
 
B- Cronograma de Atividades 
 
C - Quadro 10 - Matriz de Amarração 
40 
 
 
 
 
 
Problema Objetivo geral Obj específicos Hipóteses e 
Variáveis 
Questões Expectativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o impacto 
da 
sustentabilidade 
nos planos 
estratégicos das 
empresas 
contemporâneas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliar o 
impacto da 
sustentabilidade 
nos planos 
estratégicos das 
empresas 
contemporâneas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obj. Específico I 
 
Conhecer o 
processo de 
estruturação do 
plano estratégico 
nas empresas 
contemporâneas 
 
Hipótese I 
 
Se a empresa 
investir em 
sustentabilidade 
é provável que 
esta se torne 
mais 
competitiva no 
mercado 
 
 
1.Por que os 
Objetivos de 
Desenvolvimentos 
Sustentáveis 
(ODS), em sua 
opinião, são 
importantes para 
os negócios? 
 
 
Para fortalecer o 
compromisso dos clientes, 
funcionários e de outras 
partes interessadas em 
relação a ética e atitudes 
sustentáveis 
 
2.De que forma a 
adoção de 
práticas 
sustentáveis 
beneficiou a 
empresa no curto, 
médio e longo 
prazo? 
 
Espera-se que em curto 
prazo beneficie em relação 
a imagem da empresa; Em 
médio e longo prazo 
reduzir despesas e 
impactos ambientais; 
3.De que forma o 
planejamento 
estratégico da 
empresa é 
influenciado por 
questões de 
sustentabilidade? 
 
Espera-se que o 
planejamento estratégico 
entenda a importância do 
tema e a influência nas 
causas sustentáveis. 
 
Obj. Específico II 
 
Pesquisar as 
possibilidades de 
ações 
sustentáveis que 
as empresas 
contemporâneas 
podem aderir 
 
Hipótese II 
se a empresa 
investir em 
sustentabilidade 
é provável que 
esta pode lucrar 
em longo prazo 
4.Em relação a 
divulgação e 
aceitação da 
aplicabilidade da 
sustentabilidade 
na sociedade 
atual, o que você 
acredita que as 
empresas 
poderão adotar 
para os próximos 
anos? 
 
1. Espera-se que a resposta 
tenha relação com alguns 
pontos, como: 
2. 1)Nada de copos 
descartáveis. 
3. 2)Economize papel, água e 
energia. 
4. 3)Invista na reciclagem. 
5. 4)Utilize equipamentos 
econômicos. 
6. 5)Incentive o uso de 
transportes alternativos. 
7. 6)Invista em treinamentos 
sobre sustentabilidade. 
8. 7)Crie projetos de 
preservação do meio 
ambiente. 
8)Respeite as leis 
ambientais 
5.Quais são suas 
dicas para quem 
está interessado 
em aderir a 
atitudes 
sustentáveis em 
pequenas e 
Em pequenas empresas: 
Adaptar pequenas atitudes; 
Em médias empresas e 
longas empresas: Ações 
que possam beneficiar a 
empresa em relação a 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o impacto 
da 
sustentabilidade 
nos planos 
estratégicos das 
empresas 
contemporâneas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliar o 
impacto da 
sustentabilidade 
nos planos 
estratégicos das 
empresas 
contemporâneas 
medias 
empresas? 
 
despesas e à sociedade 
com produção limpa. 
6.A empresa 
participa do 
processo do 
Índice de 
Sustentabilidade 
Empresarial (ISE) 
da 
BM&FBovespa?  
Sim  Não. 
Porquê? 
 
Se sim, porque é uma 
iniciativa com objetivo 
criar um ambiente 
de investimento compatível 
com as demandas 
de desenvolvimento 
sustentável da sociedade 
contemporânea ; Se não, 
porque desconhece ou não 
está dentro da realidade da 
empresa. 
 
 
Obj. Específico III 
 
Entender como a 
tecnologia pode 
auxiliar as 
empresas a se 
tornarem 
sustentáveis 
 
 
 
Variável 
Dependente I 
 
Mais 
competitiva 
7.Quais são as 
principais 
diretrizes para as 
marcas inserirem 
a sustentabilidade 
empresarial na 
estratégia de 
negócios? 
 
Desempenho econômico; 
Presença no mercado; 
Impactos econômicos 
indiretos; Redução dos 
impactos negativos de suas 
atividades sobre o meio 
ambiente 
 
Variável 
Dependente II 
 
Lucrativa 
 
8.Você considera 
a tecnologia 
essencial para o 
processo?  Sim 
 Não. Por quê ? 
 
Se sim, porque ela facilita a 
adoção de práticas 
ambientais; Se não, porque 
ela torna o processo mais 
burocrático e caro 
 
 
Obj. Específico 
IV 
 
Entender o que 
são e como 
funcionam as 
empresas 
contemporâneas. 
 
 
Variável 
Independente 
 
Investimento da 
empresa em 
sustentabilidade 
9.Quais foram as 
maiores 
dificuldades 
encontradas 
durante o 
processo de 
aderir a práticas 
sustentáveis na 
empresa? 
 
Espera-se que as 
dificuldades encontradas 
estejam relacionadas ao 
planejamento e orçamento. 
10. Quanto foi 
gasto (R$) pela 
empresa para 
melhoria de seu 
impacto ou 
promoção de 
iniciativas 
relativas ao meio 
ambiente em 
2019? 
 
Até R$ 1.000,00 
 
De R$ 1001,00 até R$ 
5.000,00 
 
De R$ 5.001,00 até R$ 
10.000,00 
 
Acima de R$ 10.001,00 
 
Prefiro não responder. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
42 
 
 
 
 
D - Questionário Referente Atitudes Sustentáveis 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
E – Avaliação da equipe 
CURSO: Administração TURMA: 6S Sem/Ano: 02/2020 - N2 
Componentes (nome completo): 
1. Caua Andreucci - 31825052 
2. Gioavanna Leite - 31863639 
3. Paula Ikeda - 31838553 
4. Paula Mozza - 31907873 
5. Victoria Felicíssimo - 31807933 
Avaliação da equipe 
Alunos/ 
questões 
Participou 
dos 
encontros 
de 
discussões, 
discutiu 
com a 
equipe, 
sugeriu, 
deu ideias 
sobre o 
tema e 
outros itens 
do projeto 
de pesquisa 
em todas 
as fases. 
 
Auxiliou no 
levantamento 
bibliográfico, 
fez citações 
adequadas, 
preocupou-se 
com o projeto 
num todo, 
respondendo 
as msgs do 
grupo e se 
esforçando 
para estar 
presente e 
saber sobre o 
andamento da 
pesquisa. 
Preocupou-
se e auxiliou 
na 
elaboração 
de texto da 
Introdução, 
do 
Referencial 
teórico (2.1). 
Se foi 
dividida por 
partes a 
cada 
participante, 
preocupou-
se com a 
parte dos 
demais. 
 
Entregou 
as tarefas 
com 
qualidade, 
refez até 
aprender, 
no tempo 
previsto 
pela 
equipe. 
 
Fez 
realmente a 
revisão final 
de todo o 
trabalho todo 
e ajudou a 
pensar na 
apresentação 
final em 
power point. 
 
Obs. 
Nome 
Caua 
Andreucci 
X X X X Revisou tópico 
2.1 e 2.2 
Giovanna 
Leite 
 X Precisou ser 
cobrada 
diversas vezes 
para concluir a 
sua parte. 
Paula 
Ikeda 
X X X X Revisou tópico 
2.2 Conceito de 
Sustentabilidade 
Paula 
Mozza 
X X X X X Revisou e 
formatou o 
trabalho inteiro. 
Victoria 
Felicíssimo 
X X X X Revisou 2.2.1 
Ações 
Sustentáveis 
 
 
 
44 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
Quadro 13 - Resultados da entrevista qualitativa com as empresas 
participantes. 
Entrevista Qualitativa 
Perguntas Timirim Pharma Natural Pecoh 
Sustentabilidad
e 
Era Uma Vez em 
Inglês 
1 - Por que os 
Objetivos de 
Desenvolvimento
s Sustentáveis