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GLOMERULOPATIAS AUTOR: PEDRO V.F. MEDRADO - O glomérulo não deixa passar macromoléculas, principalmente proteínas. E nesse caso, as proteínas impede sua passagem. - Camadas – funcionam como barreira especialmente de proteínas · Camada de células endoteliais – várias fenestras e com barreira de carga produzida pelo glicocálice de carga negativa · Membrana basal glomerular – contínua – encontraremos colágeno tipo 4 e proteoglicanos, produzidos pela membrana exterior com podócitos · Barreira de carga e tamanho · Processos podocitários – barreira de carga e de tamanho, entre um processo e outro há uma ponte de nefrina que impede a passagem de proteínas menores · Se entrelaçam – barreira de carga e tamanho - No ultrafiltrado há pouca proteína, cuja boa parte é reabsorvida nos túbulos ao ponto de perder apenas cerca de 150mg/dia ou menos de proteína na urina. Anatomia renal - Rins – bbjetivo geral: manter a homeostase renal, mantendo o volume de água que é o principal solvente orgânico (60-70%). - Rins – função endócrina – Eritropoetina (síntese de hemácias, e manter o volume de hemácias evitando anemias) e Calcitriol, ou 1,25-dihidroxicholecalciferol, (forma ativa da vitamina D, é processada pelo rim com a hidroxilação, importante para o metabolismo das paratireoides). - Camada cortical (parênquima propriamente dito): porção mais externa – córtex renal - Camada medular (mais interna – onde desagua o sistema tubular): porção mais interna – pirâmide de Malpighi – Papila renal (porção terminal) – Cálice menor (início do sistema uroexcretor) – Cálices maiores – Pelve renal – Ureteres – Bexiga – Uretra. - Ducto de Bellini: é o segmento final do Ducto coletor medular interno que desagua na papila renal, formando a área crivosa. - Coluna de Bertin: entre as pirâmides de Malpighi há prolongamentos do córtex renal em formato de colunas dividindo-as. - Necrose de papila renal: uma lesão específica do tecido da papila, sendo uma lesão restritiva. - A papila é a porção mais distal do parênquima renal, e sistema tubular. E, portanto, é a área menos vascularizada do parênquima, por isso há uma predisposição à necrose. Vascularização - Artéria renal principal – a nível do hilo – emissão de ramos secundários para irrigação de cada lobo e pirâmide de Malpighi. - A. interlobar – sobe pelas colunas de Bartin, e quando chega na base da pirâmide de Malpighi ele sofre um arqueamento. - A. arciforme – o arqueamento das interlobares formam as Aa. Arciformes. E estas, emitem ramos perpendicularmente ao córtex renal, múltiplas arteríolas. - A. interlobular – são perpendiculares ao córtex e emitidas pelas Aa. Arciformes. - A. aferente – entre os ramos das interlobulares há artérias comunicantes, ou aferentes, que perfundem o glomérulo. - Lembre que os glomérulos estão no córtex. - Essa irrigação é predominantemente cortical; ou seja, as estruturas do córtex recebem mais sangue em comparação com a medula. - A. vasa reta – são vasos emitidos para medula Proteína de Tamm-Horsfall (uromodulina) - São mucoproteínas sintetizadas pelas células do túbulo contorcido proximal (TCP), e vão se depositando na superfície a jusante do túbulo coletor. E tem a função de proteger as células nesse segmento do néfron. Podócitos (folheto interno da capsula de Bowman) - Epitélio visceral da cápsula de Bowman, seu citoplasma emite prolongamentos podocitários (pedicelos) e interdigitações, formando uma barreira de filtração. Os pedicelos entrelaçam uns com os outros, deixando estreitas fendas de filtração fechadas por uma membrana semiporosa. - Prolongamentos 1º: são os pedicelos propriamente ditos que envolve os capilares glomerulares. - Prolongamentos 2º: podócitos adjacentes com prolongamentos interdigitados, constituindo as barreiras de filtração propriamente dito. Barreira de filtração glomerular - Parede fenestrada do capilar - Membrana basal do capilar glomerular: densa malha proteica seletiva, é uma barreira eletricamente carregada (negativamente), que repelem poliânions, como a albumina. - Pedicelos: parte mais externa que contém os “pés” dos podócitos, os prolongamentos secundários que formam uma barreira de tamanho. - Endotélio – capilar glomerular com fenestras irregulares - A deposição de imunocomplexos podem desencadear glomeropatias inflamatórias, por uma agressão autoimune em uma das estruturas. Geralmente, advém de imunocomplexos em situ, desencadeados por um antígeno agressor que se depõem. · Depósito subendotelial · Depósito subepitelial · Deposito de membrana basal - Células mesangiais: são células glomerulares que ficam entre e ao redor dos capilares glomerulares, possuindo feixes citoplasmáticos de filamentos semelhantes à actina, que fornece a propriedade de contração e alteração do fluxo sanguíneo pelos capilares. São células estruturais e de defesa Secretam citocinas associadas a processos inflamatórios e imunes Classificação das glomerulopatias - Síndrome nefrótica – conjunto de sinais e sintomas caracterizada com alta proteinúria · Proteinúria>3g/1,73m²/dia OU 3,5g/dia OU >50mg/kg/dia em crianças; · Hipoalbuminemia · Edema · Doenças · Doenças de lesões mínimas – perda muito grande de proteína, mas sem hematúria e sem hipertensão · Nefropatia membranosa (GM) - Síndrome nefrítica · Proteinúria <3g/1,73m²/dia · Edema · Hipertensão – hipervolemia · Hematúria · Doenças · Glomerulonefrite difusa aguda · Glomerulonefrite membrano proliferativa – muita inflamação - Glomerulopatia por IgA – pode ser tanto nefrítica quanto nefrótica - Primárias (sem causa preexistente) · Glomeruloesclerose segmentar e focal · Nefropatia membranosa · Doença de lesões mínimas (DLM) · Glomerulonefrite membrano-proliferativa (GNMP) · Nefropatia por IgA - Secundária (são as mais comuns) · Lúpus · Glomerulopatia diabética · Vasculite · GNDA – por reação ao antígeno do estreptococo ou afins · Outras - As causas primárias podem ser secundárias · Complemento consumido · Lúpus · GNDA · GNMP · Endocardite · Crioglobulinemia · Complemento normal · GESF · Membranosa · DLM · IgA · Nefropatia diabética · Vasculites · A glomerulopatia por via de regra tem ativação do sistema imunológico. - Proteinúria seletiva – GN por lesões mínimas · Perde proteínas de baixo peso molecular como albumina e transferina - Proteinúria não seletiva – aumento da densidade de poros não discriminantes na Nefropatia membranosa, GN membranoproliferativa e Glomeruloesclerose segmentar e focal · Perde proteína de alto peso molecular, como imunoglobulinas - Hemácia · Glomerulopatias – são dismórficas por lesão glomerular e cilindros hemáticos · Ruptura da membrana basal glomerular – não dismórficas e cilindros hemáticos Fisiopatologia - Teoria do Underfill – síndrome nefrótica · Perda de proteínas da urina – hipoalbuminemia e diminuição da pressão oncótica do plasma. · É a perda excessiva de proteína que causa uma redução da albumina sérica, e que por sua vez reduzirá a pressão oncótica, causando um extravasamento de líquido para o 3º espaço – hipovolemia relativa. · O extravasamento causará uma redução do volume sanguíneo arterial circulante e o rim irá ativar o SRAA por interpretar isso como hipovolemia grande, retendo mais ainda sódio e água e, assim, aumentando o inchaço. · O paciente vai estar com palidez cutânea, taquicárdico e hipotensão postural além da hipoalbuminemia importante. - Teoria do Overfill/Overflow – síndrome nefrítica · Portador de nefropatia, mas sem hipoalbuminemia importante · O edema é resultado da retenção de sódio a nível renal por excreção inadequada, isso aumentará o volume plasmático efetivo, com consequente aumento da pressão hidrostática. · Logo o resultado é o extravasamento do líquido para o 3º espaço, gerando edema. · Hipertensão, edema, hipervolemia e sinais de ICC. · A reabsorção patológica está ligada à hiperatividade das fosfodiesterases e menores índices de GMP-cíclico. Abordagem inicial ao paciente com glomerulopatia - 1º Precisamos confirmar se isso se trata de uma lesão glomerular. - A investigação consiste em exame de urina I + Cr sérica.· Se PTNúria, hematúria e/ou cilindrúria favorece diagnóstico de lesão glomerular - Excluir diagnósticos diferenciais · Hematúria macroscópica – doenças neoplásicas do TU (renais, vesicais ou prostáticas) e litíase renal. · Se hematúria dismórfica – é glomerular (exclui TU) · Pielonefrite aguda – disúria e polaciúria · Confirmação com Giordano, embora possa estar presente em casos de distensão da capsula de Glisson. - 2ª etapa – buscar evidências de doenças sistêmicas que possam evoluir com dano glomerular. Quando fazer biópsia nas glomerulonefrites? - Indicações: · Síndrome nefrótica em adultos · Síndrome nefrítica, com exceção das associadas a infecções · Proteinúria assintomática, com ou sem alteração de função renal · Glomerulonefrite rapidamente progressiva · Disfunção renal com proteinúria em paciente não diabético · Proteinúria nefrótica em paciente diabético sem retinopatia diabética · Proteinúria significativa em paciente lúpico · Hematúria dismórfica associada a proteinúria, hipertensão ou disfunção renal · Insuficiência renal aguda sem causa definida com duração maior que 30 dias ou evidência de doença sistêmica associada - Deve-se realizar rotina coagulograma antes do procedimento. - Glomerulonefrite rapidamente progressiva - É um padrão grave a acelerado de uma síndrome nefrítica com evolução rápida para insuficiência renal (em dias a semanas), observando pelo aumento da creatinina. - É um grupo heterogêneo de doenças - Geralmente associada a formação de crescentes, um tipo de lesão muito agressiva · Lesão na cápsula de Bowman leva a uma infiltração intensa de células inflamatórias, isso irá gerar um colabamento das alças, impedindo a filtração. · Proliferação e acúmulo de células extracapilares · Requer ação intensa para desfazer ao menos um pouco - Qualquer condição que resulte em insulto inflamatório no néfron pode evoluir para uma GNRP. - Sem tratamento precoce acaba caminhando inexoravelmente para o estado de “rim terminal” em semanas ou meses. Causas da GNRP - Doenças glomerulares primárias · GN crescêntica idiopática · Glomerulopatias preexistente · GN membranoproliferativa, GN membranosa, GN focal e segmentar, doença de Berger. - Doenças glomerulares infecciosas/pós-infecciosa · GNPE; Endocardite infecciosa; Hepatite B ou C e outros - Doenças glomerulares multissistêmicas · Doença de Goodpasture, LES, Henoch-Schönlein, Granulomatose de Wegener, Poliarterite micróscopica, Crioglobulinemia e outros (linfoma e carcinoma) - Doenças glomerulares medicamentosas – Alopurinol, D-penicilamina, rifampicina e hidralazina Diagnóstico e classificação - Biopsia renal é o exame padrão ouro, em especial a imunofluorescência indireta (IFI). · IFI – padrão linear na GN anti-MBG · IFI – padrão granular na GN por imunocomplexos - Anticorpo anti-MBG elevado · GN anti-MBG e Sd de Goodpasture - C3 e CH50 (complemento sérico) reduzido · GN por imunocomplexos - ANCA positivo · GN pauci-imunes relacionadas a vasculites Clínica – aula - Proteinúria · O maior problema da proteinúria é perder albumina · Hipoalbuminemia – desnutrição, edema e aumento da síntese hepática de lipoproteínas · Numa tentativa de aumentar a produção hepática da albumina · Proteinúria seletiva · Proteinúria não seletiva – perda de fatores de coagulação – estado pró-trombótico. · Além de perda de hormônios, metais e vitaminas · Perda isolada da albumina não justifica por completo a presença de edema, isso é justificado na prática pela alteração da permeabilidade vascular, que facilita a perda de líquido do vaso. GN ANTI-MBG (10% dos casos) - É a glomerulonefrite antimembrana basal glomerular (MBG) primária. - Há uma subdivisão dessa síndrome que costuma causar uma lesão apenas no glomérulo - Uma doença anti-membrana basal glomerular, por uma questão de especificidade, e direcionamento, do anticorpo anti-MB no glomérulo, e não se desenvolve o quadro de hemorragia pulmonar. Síndrome de Goodpasture (45%) - É a glomerulonefrite associado aos anticorpos antimembrana basal glomerular (MBG). - Autoanticorpos são específicos contra a cadeia alfa-3 do colágeno tipo IV encontrado apenas na membrana basal dos glomérulos e dos alvéolos. - Síndrome pulmão-rim – hemorragia pulmonar precedida por glomerulite por semanas a meses. - Diagnóstico diferencial – Síndrome de Weil e algumas vasculites sistêmicas. - A presença de anti-MB nas membranas dos alvéolos costuma ser manifestada como hemorragia pulmonar · Alveolite necrosante – hemoptise maciça com infiltrados alveolares bilaterais e difusos. Enquanto que no glomérulo costuma causar glomerulonefrite. - É uma doença comum em indivíduos jovens, homens, e tem associação com o tabagismo. - Quadro clínico – hemoptise, infiltrado hemorrágico bilaterais, febre (autoinflamatória) e dispneia. E, hematúria. - Diagnóstico – a presença de crescentes glomerulares na MO em mais de 50% dos glomérulos. · IFI – anticorpo anti-MB glomerular com deposição linear. - Tratamento – terapia imunossupressora agressiva · Plasmaférese – troca de plasma saudável, para diminuir os níveis de anticorpos anti-MB desse paciente · Corticosteroides – prednisona 1mg/kg/dia · Ciclofosfamida – 2mg/kg/dia · Azatioprina – 1-2mg/kg/dia - Prognóstico renal é reservado. - Paciente que tem necessidade de diálise, com síndrome urêmica, pericardite, encefalopatia, edema agudo refratário e azotemia grave (creatina > 5-6 mg/dL) · De um modo geral, esse rim está perdido. GN pauci-imune (45% dos casos) - Nos adultos velhos é a forma mais comum de GNRP. - Aspecto mais importante do diagnóstico – ANCA positivo (anticitoplasma de neutrófilo) - Mieloperoxidase – antígeno principal - IFI – não tem depósitos - Biópsia – glomerulonefrite proliferativa geralmente focal e segmentar com áreas de necrose fibrinoide e crescentes em >50% dos glomérulos. - Tratamento – corticoide + imunossupressores Doenças por lesão mínima - É mais comum em crianças (1-8 anos), e o tratamento independe da biópsia se houver uma clínica muito sugestiva. · Harrison de 6-8 anos - É uma síndrome nefrótica com proteinúria seletiva, mas quando muito alta começará a perder fatores de coagulação, sendo comum vermos trombose arterial. Patogenia - É uma doença de linfócitos T (sensíveis a corticoides) que liberam citocinas agindo sobre os podócitos inibindo a síntese de poliânions responsáveis pela barreira de carga. - Fusão podocitária – perda de interação entre podócito e as proteínas da matriz extracelular. - Glomerulonefrite por lesões mínimas apenas ocorre uma lesão podocitária e perda de carga – PTNs de baixo peso molecular são encontradas na urina · Proteinúria seletiva – albumina e transferrina Clínica - Costuma ser precipitada por infecção (episódios virais) ou reações a picadas de insetos. - Principal doença associada – Linfoma de Hodgkin - AINE – síndrome nefrótica por DLM + nefrite tubulointersticial aguda manifestando IRA oligúrica e proteinúria nefrótica. - Hematúria é rara - Recorrência – começa a partir dos 2 anos, sendo ainda comum aos 10, especialmente do edema, às vezes a cada 1-2 meses - Evolução benigna – raramente precisa de hemodiálise, e não costuma dar insuficiência renal, porém ela pode ser de causa iatrogênica quando presente. · Insuficiência renal iatrogênica – por uso de furosemida que leva a uma hipovolemia ainda maior (dentro do vaso tem pouco líquido) – IRA pré-renal · Desproporção ureia/creatinina – torpor manifesto - Microscopia óptica e imunofluorescência normais - Microscopia eletrônica – fusão dos podócitos – é o suficiente para deixar passar quantidade grande de proteínas. - Tratamento – Prednisona (responde dramaticamente) · Corticoide – é a única forma da síndrome nefrótica que melhora de forma intensa aos corticoides. · Diagnóstico – às vezes feito como prova terapêutica com corticoide sem a necessidade de biópsia, se melhorar não é preciso biopsiar o rim da criança. · Restrição salina · Doses baixas de diurético podem ser usadas - Não há consumo do complemento Complicações - Choque circulatório – instabilidade hemodinâmica. - Peritoniteespontânea por Streptococcus pneumoniae - TVR é incomum – é mais comum na GN membranoproliferativa, nefropatia membranosa e amiloidose. Glomeruloesclerose segmentar e focal - É mais comum em adultos, e tem vários subtipos e várias apresentações · A autoimune é a mais comum - Glomerulopatia do hiperfluxo · Paciente com rim único que dobrou o peso, isso sobrecarrega o rim e o tal pode desenvolver uma “glomerulopatia por hiperfluxo” · O hiperfluxo dentro do glomérulo será reduzido com uso de IECA ou BRA. - Evolução variável, por ter vários subtipos, mas no geral não é bom · DRC em >50% em 10 anos, precisando de diálise · Desses <10% irá reverter e 20% irá perder o rim - Menor resposta a corticoides (será útil para as autoimunes) quando comparada a DLM Nefropatia membranosa - Pico de incidência na 4ª-5ª década de vida, sendo mais comum em idosos - Proteinúria maciça não seletiva, já que a lesão é exatamente na membrana basal, e está associada a trombose - Pode estar relacionada a neoplasias se for de causa secundária - Remissão espontânea em até 40% quando é primária - Tratamento – corticoide + imunossupressores · Imunossupressores – ciclofosfamida, ciclosporina e micofenolato (se lúpico) · Atualmente – Rituximabe Glomerulonefrite pós-infecciosa (GNDA) - Surge após, aproximadamente 2 semanas depois de uma faringite e/ou uma piodermite, sendo o agente mais comum – Streptococus B hemolítico do grupo A de Lancefield - Outros – Staphyloccos, pneumococo, herpes, Klebisiella - Autolimitada – dura de 2-3 semanas - Achados · Na microscopia óptica – proliferação endocapilar · Na imunofluorescência – depósitos de IgG e C3 · Na microscopia eletrônica – “humps” subepiteliais - O complemento normaliza em 8 semanas - Não precisa de biópsia, nem ME na prática – diagnóstico pela história clínica - É uma síndrome nefrítica, logo pode ter hipertensão (foco do tratamento), hematúria e edema. · A hematúria não intermitente - Tratar a causa base e hipertensão · O objetivo não é o paciente melhorar da GNDA, pois isso vai ocorrer de forma independente, o foco é evitar complicações. · A melhor droga para tratar a hipertensão é a furosemida – vasodilatadores como hidralazina podem ser usados. Glomerulonefrite membranoproliferativa - Hipercelularidade capilar e espessamento da membrana basal - Clínica de GNPE + Clínica de síndrome nefrótica + complemento baixo por mais de 8 semanas - Pode estar associada a infecções sistêmicas, como hepatite B e endocardite (secundária) · Atualmente a principal causa é a Hepatite B, antigamente era a esquistossomose - É a única síndrome nefrótica que consome complemento - Se primária, a resposta ao tratamento é pobre, e se secundária ela responde bem com o tratamento da causa base. Nefropatia por IgA - É a mais comum em alguns países - Hematúria proeminente – principal achado · Pode ser macroscópica recorrente de forma independente ou por infecção, ou pode ser microscópica persistente · Exacerba durante as infecções - O paciente pode abrir o quadro com síndrome nefrótica - Pode ter uma apresentação como rapidamente progressiva (mais raro) com glomerulonefrite com crescentes. - Pulsos de ciclofosfamida ou de metilprednisolona enquanto aguarda o resultado da biopsia - Evolução variável – hematúria assintomática a crescente - Achados · Na microscopia óptica – proliferação mesangial · Na imunofluorescência – depósitos de IgA (obrigatório)
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