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Hemodinâmica BF-096 Aspectos geral do sangue e da circulação Ao final da aula, você deve ser capaz de responder as seguintes questões: 1. Como o arranjo dos vasos e coração permitem o fluxo unidirecional do sangue bem oxigenado para o corpo? 2. Qual é a vantagem da relação recíproca entre velocidade do fluxo de sangue e a área de secção transversal? 3. O quão se diferem as composições do sangue e vasos (musculatura lisa, tecido elástico e fibroso) Funções do Sistema Cardio-Vascular Entrega de O2, Glicose e outros nutrientes para tecidos ativos. Remoção do CO2, Lactato e outros restos do metabolismo dos tecidos ativos. Transporte de metabólitos e outras substancias para e a partir dos sítios de armazenamento. Transporte e hormônios, anticorpos e outras substancias ao sítio de ação. Regulação da Temperatura corpórea. Divisão Funcional da Circulação Circulação Sistemica e Pulmonar Outline of the Circulation Leitos Vasculares em Série e Paralelo A circulação sistemica e pulmonar estão em série entre eles. Leito capilar sistemico está em paralelo entre eles. O leito capilar hepático/intestino é exceção. O sistema de capilar arteriolar renal e a veia porta estão em ligação serial. Resistencia é a medida da fricção que impede o fluxo. A equação básica que relaciona essas variáveis é: F=P1-P2/R ou F= P/R. (F= fluxo; P= pressão e R= resistencia). Um determinante da Resistência é a propriedade do fluído conhecida como viscosidade, que é uma função da fricção entre as moléculas do fluído fluindo; maior a fricção, maior a resistência. Os outros determinantes da resistência são o comprimento e o raio do tubo pelo qual o fluído está fluindo, porque essas características afetam a área de superfície interna do tubo e desse modo determina a quantidade de contato entre o movimento do fluído e a parede estacionária do tubo. A seguinte equação define a contribuição desses três determinantes: R= 8Lɳ/ Onde: L é comprimento do tubo; ɳ é a viscosidade do fluído; r é o raio do tubo; 8 é uma constante matemática Em outras palavras, a resistência é diretamente proporcional a viscosidade do fluído e o comprimento do tubo é inversamente proporcional ao raio do tubo à quarta potencia. RESUMO DA AULA - A razão de volume para pressão em um vaso é determinado pela sua complacência. Artérias são elementos de baixa complacência contendo um pequeno volume de sangue sob alta pressão. As paredes arteriais armazenam energia durante a sístole por se distenderem e quando se recolhem mantém o fluxo de sangue na vasculatura durante a diástole. Veia são vasos de alta complacência, logo elementos de capacitância da circulação. Dependendo do contexto, “fluxo” indica tanto o volume de sangue passando em um local em um intervalo de tempo (taxa de fluxo), a velocidade linear de uma única gota de sangue (velocidade de fluxo) ou a velocidade média de todas as gotas numa corrente (média do volume de fluxo). A taxa de fluxo através de um vaso é igual a pressão de perfusão dividido pela resistência do vaso ao fluxo. Em termos de circuitaria sistêmica total, o retorno venoso ou Débito Cardíaco, corresponde a taxa de fluxo; a pressão arterial média menos a pressão venosa central corresponde a pressão de perfusão; e a resistência periférica total corresponde a resistência ao fluxo. Resistência ao fluxo é diretamente proporcional ao comprimento do vaso, viscosidade do fluído e. inversamente proporcional a 4ª potência do raio do vaso. Dos fatores, o raio do vaso tem as implicações mais importantes para o fluxo através dos vasos sanguíneos. Capilares são os sítios de todas as trocas de materiais entre tecidos e plasma. Esta troca é favorecida pela lenta velocidade do fluxo de sangue nos capilares. Soluto cruza a parede capilar por difusão; os capilares cerebrais são uma exceção em que elas ativamente transportam glicose e aminoácidos. Gradiente de pressão hidrostática através das paredes dos capilares tende a impulsionar a filtração no terminal arteriolar do capilar e, a pressão coloidosmótica tende a impulsionar a reabsorção na extremidade venular. Excesso de fluído intersticial retorna a circulação via sistema linfático. Desequilíbiro das pressões favorece a filtração causando EDEMA; queda de pressão sanguínea devido a hemorragia faz com que a força osmótica predomine e assim favorece o movimento de fluído para dentro do sague.
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