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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 10º RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I PÊNDULO FÍSICO Professor: Alexandre José de Almeida Gama Turma: 08 Aluno: Luís Antônio Acciolly da Silva Matrícula: 121110206 CAMPINA GRANDE - PARAÍBA AGOSTO - 2022 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 5 2- MATERIAIS E MÉTODOS 6 2.1 MATERIAIS 6 2.2 MÉTODOS 6 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 8 3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS 8 3.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS EXPERIMENTOS 11 4- CONCLUSÕES 12 REFERÊNCIAS 13 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Montagem experimental…………………………………………………......….....6 Figura 2 - Formação do pêndulo físico………………………………….………….…………7 Figura 3 - Diagrama de corpo livre............................................................................................8 LISTA DE TABELAS Tabela I – A ………………………………..………................................................................7 5 1- INTRODUÇÃO Este relatório procura determinar experimentalmente o valor do período de um pêndulo físico. Além disso, é proposto fazer um estudo teórico que leve a previsão deste período e, através da comparação dos resultados teóricos e experimental, determinar o momento de inércia da haste delgada em relação ao eixo em torno do qual as oscilações ocorrem. 6 2- MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Os materiais necessários para os experimentos são uma haste delgada, um alfinete, um suporte fixo, um cronômetro, uma régua milimetrada e uma balança. A seguir é mostrado na figura 1 uma imagem da montagem do experimento. Figura 1 - Montagem experimental. 2.2 MÉTODOS Iniciando o experimento, o pêndulo físico foi formado pela haste delgada com um comprimento de 2L, sendo L 33,05cm, e massa m com 42,10g, contando com pequenos orifícios na metade superior também com comprimento L. É visto na figura 2 a formação do pêndulo físico. 7 Figura 2 - Formação do pêndulo físico. Prosseguindo, é necessário fazer um leve impulso na parte inferior da haste delgada (pêndulo físico), este que começará a oscilar. Com o cronômetro, é preciso medir o tempo de 10 dessas oscilações e logo em sequencia dividir esta medida por 10, assim obtendo o período T do pêndulo físico. Assim sendo, realizar-se este procedimento 6 vezes, formando a Tabela I - A. A seguir é visto a Tabela I - A com seus respectivos valores observados e preenchidos. Tabela I - A 1 2 3 4 5 6 T(s) 1,335 1,316 1,340 1,346 1,322 1,331 8 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS Foi proposto construir um diagrama de corpo livre para o pêndulo físico em uma posição angular qualquer em relação ao ponto de equilíbrio.Θ Na figura 3 é visto o diagrama de corpo livre. Figura 3 - Diagrama de corpo livre. Para um corpo extenso em rotação, a segunda Lei de Newton é dada por: (I)∑ 𝑀𝑜 = 𝐼𝑜 𝑑²Θ𝑑𝑡² Io é o momento de inércia do pêndulo físico em relação ao eixo O, por onde passa o alfinete, e Mo é o momento de uma força em relação ao ponto O, assim: -m*g*sen L = (II)Θ 𝐼𝑜 𝑑²Θ𝑑𝑡² -m*g*sen = (III)Θ 𝐿𝐼𝑜 𝑑²Θ 𝑑𝑡² 9 + = 0 (IV)𝑑²Θ𝑑𝑡² 𝑚*𝑔*𝐿 𝐼𝑜 𝑠𝑒𝑛Θ Para pequenos deslocamentos angulares ( máx << 15°), sen ~ quando esteΘ Θ Θ ângulo é dado em radianos. Deste modo, a equação diferencial anterior pode ser escrita como: + = 0 (V)𝑑²Θ𝑑𝑡² 𝑚*𝑔*𝐿 𝐼𝑜 Θ Cuja solução é dado por: = o*cos(w*t + ) (VI)Θ Θ Φ No qual o é o deslocamento angular máximo ( máx) com relação à posição deΘ Θ equilíbrio (PE), w é a frequência angular do movimento periódico e é o ângulo deΦ fase, que define a posição da esfera no instante inicial do movimento. Sabe-se que w = , assim:2Π𝑇 Io = (VII)𝑚*𝑔*𝐿4*Π² * 𝑇² A expressão teórica do momento de inércia é visto a seguir: Sabe-se que dm = 𝑚2*𝐿 𝑑𝑟 Assim: I = (VIII)∫ 𝑟²𝑑𝑚 Io = (IX) 0 2𝐿 ∫ 𝑟² 𝑚2*𝐿 𝑑𝑟 Io = dr (X)𝑚2*𝐿 0 2𝐿 ∫ 𝑟² Io = (XI)1*𝑚*(2𝐿)²3 É proposto realizar um tratamento estatístico para os períodos T obtidos da Tabela I - A. T médio = 1,331666667 Desvio padrão da média = 15 [(10, 640642) − 1 6 (7, 99) 2] 10 Desvio padrão da média = 0,011183291 T = (1,332 0,011)± Pela equação (VII) temos que o momento de inércia pode ser encontrado, considerando os seguintes valores, m = (42,1 0,2105), L = (33,05 0,1), T = (1,332± ± 0,011):± I = 33,05 * 980 * 42,1 * (1,332)²4*Π² I = 61281,35342 Incertezas de I: m: 1/2 (|(((42,1+0,2105) * 980 * 33,05 * (1,332)²)/4 ) - ((42,1-0,2105) * 980 *Π² 33,05 * (1,332)²)/4 )|)Π² m: 1/2 |(61587,76019) – (60974,94665)| = 306,40677 L: 1/2 (|((42,1 * 980 * (33,05+0,1) * (1,332)²)/4 ) - (42,1 * 980 * (33,05-0,1) *Π² (1,332)²)/4 )|)Π² L: 1/2 |(61466,77355) – (61095,93329)| = 185,42013 T: 1/2 |((42,1 * 980 * 33,05 * (1,332+0,011)²)/4 ) - (42,1 * 980 * 33,05 *Π² (1,332-0,011)²)/4 )|)Π² T: 1/2 |(62297,68722) – (60273,37825)| = 1012,154485 Teoria do desvio padrão: (306, 40677)² + (185, 42013)² + (1012, 154485) Teoria do desvio padrão: 1073,64912 Teoria do desvio padrão: 1100 Teoria do desvio padrão: (61000 1100) g/cm²± Teoria do desvio máximo: ( + + )306, 40677 185, 42013 1012, 154485 Teoria do desvio máximo: 1503,981385 Teoria do desvio máximo: 1500 Teoria do desvio máximo: (61000 1500) g/cm²± 11 O momento de inércia teórico é determinado pela equação (XI), assim temos: I = = 61314,58033(42,1)*(2*33,05)²3 Prosseguindo, é proposto determinar o erro percentual cometido no experimento. Erro percentual: |(valor estimado - valor real)| / valor real * 100% em valor absoluto Erro percentual: |((61314,58033 - 61281,35342)|/61281,35342) * 100% Erro percentual: 0,0542% 3.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS EXPERIMENTOS Dessa forma, ao analisarmos os resultados obtidos do momento de inércia, é visto que o valor experimental e o teórico são semelhantes, visto que o erro percentual determinado foi menor que 1%. O melhor valor para se assumir seria o do desvio padrão, pois há nele um menor desvio em relação ao desvio máximo. Alguns erros para este experimento seriam erros na falta de considerar o atrito do ar, na determinação do período do pêndulo, etc. 12 4- CONCLUSÕES Portanto, para a realização deste estudo foi necessário a utilização de fórmulas de medição, a fim de tornar os dados obtidos os mais fiéis possíveis e dessa forma podermos determinar com precisão o valor do período de um pêndulo físico. Com base nisso, conseguiu descobrir o erro percentual entre o valor do momento de inércia teórico e o experimental. Foi notado que com um cronômetro pode-se medir o comprimento de uma barra longa tendo em mãos sua massa, a gravidade, o momento de inércia e o período de oscilação. Neste experimento foi considerado o centro de massa com um apoio para obtenção do momento de inércia, caso fosse utilizado em outro cenário seria necessário sabê-los. Sabe-se que neste experimento não poderia ser realizado tendo o centro de massa como apoio, pois as força abaixo e acima do ponto de apoio seriam iguais em módulo, uma anulando a outra. 13 REFERÊNCIAS SILVA, Wilton P. e SILVA, Cleide M. D. P. S. TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS 2a Ed. (Revisada e Ampliada). UFPB Editora Universitária, (1998). Figura 1 - Montagem experimental. Disponível em:<https://www.cidepe.com.br/index.php/br/produtos-interna/conjunto-pendulos-fisico s-e-simples/EQ024A>. Acessado em 14 de agosto de 2022. Figura 2 - Formação do pêndulo físico. Autoria própria. Figura 3 - Diagrama de corpo livre. Autoria própria.