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Cólera: Sintomas e Diferenças das Enterocolites Bacterianas

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV 
SÂMIA MARIA MARINHO CARNEIRO ALVES 
4° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – CÓLERA – SEMANA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
PERGUNTA: 
Quando suspeitar clinicamente que o paciente possa apresentar cólera? 
Qual a diferença das outras enterocolites bacterianas? 
RESPOSTA: 
Em primeiro lugar, as infecções do intestino delgado ou grosso causadas por 
patógenos como vírus, bactérias e/ou protozoários são chamadas de 
enterocolite. Suas manifestações clínicas podem incluir diarreia, dor abdominal, 
úlceras e doença inflamatória, podendo ser fatal, principalmente em crianças de 
países em desenvolvimento. 
Outrossim, a cólera, um tipo de enterocolite, pode ser transmitida por via fecal-
oral, ou seja, pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados, ou pela 
contaminação pessoa a pessoa. Ademais, como o agente causador dessa 
doença faz parte do ambiente aquático, pode se associar a peixes, algas, 
mariscos, entre outros, fazendo com que possa haver a transmissão caso esses 
alimentos sejam consumidos quando mal cozidos ou crus. 
Essa patologia está relacionada, principalmente, à higiene básica e aos hábitos 
pessoais. Difere de outras enterocolites pelo fato de que complicações podem 
ocorrer quando não tratada prontamente e da forma correta, principalmente 
choque hipovolêmico, necrose renal (devido a toxinas), fraqueza intestinal, 
arritmias cardíacas (hipocalemia), convulsões e morte. 
Tal enfermidade causa consequências pela ação de toxinas liberadas por dois 
sorogrupos da bactéria Vibrio cholerae (sorogrupos 01 e 0139). Essa substância 
altera as bombas de íons (sódio e cloreto), fazendo com que o corpo secrete 
uma grande quantidade de água provocando uma diarreia aquosa, desidratação, 
perda de fluidos e sais minerais importantes para o corpo. 
Deve-se suspeitar de um caso de cólera quando: um paciente com 5 anos de 
idade ou mais desenvolve desidratação grave ou morre de diarreia aquosa 
aguda em uma área onde a doença parece não existir; em área endêmica de 
cólera, desidratação grave ou morte por diarreia aquosa aguda em pacientes 
com 5 anos ou mais de idade; diarreia aquosa aguda com ou sem vômito em 
pacientes com 5 anos de idade ou mais em áreas endêmicas de cólera. 
O diagnóstico é realizado a partir do cultivo de amostras de vômito ou fezes. 
Além de permitir a confirmação de casos, a análise laboratorial é importante para 
avaliara e monitorar as características das bactérias circulantes e a ocorrência 
de resistência e antimicrobianos. É recomendado que sejam feitas coletas 
simultâneas de amostras de fezes para fazer uma análise viral, bacteriana e 
parasitológica para que seja feito esse diagnóstico diferencial. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual integrado de vigilância epidemiológica da Cólera. 
Brasília, 2008. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_colera.pdf acesso em: 
18/08/2022. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cólera. Gov.br, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/colera Acesso em: 18/08/2022. 
 Porth, C. M.; Matfin, G. Fisiopatologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara -Koogan, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_colera.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/colera
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/colera

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