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Tics 7 - Cólera

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IANA BARBOSA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
COLÉRA: diferenciação de outras enterocolites e quando suspeitar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2021 
IANA BARBOSA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLÉRA: diferenciação de outras enterocolites e quando suspeitar. 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de 
Informação e Comunicação, como requisito parcial 
para obtenção da nota em Sistema Orgânico 
Integrado. 
 
 
 
 
Orientadora: Prof.(a) Dra Juliana Macêdo Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2021 
QUANDO SUSPEITAR CLINICAMENTE QUE O PACIENTE POSSA APRESENTAR 
CÓLERA E QUAL A DIFERENÇA DAS OUTRAS ENTEROCOLITES BACTERIANAS? 
A cólera, doença infecciosa diarreica causada por cepas produtoras de toxinas da bactéria gram-
negativa Vibrio cholerae, possui um espectro de doenças, com variações de colonização 
intestinal assintomática a diarreia severa. Quando grave tem como características intrínsecas 
perdas profundas de fluidos e eletrólitos nas fezes associadas a rápido desenvolvimento de 
choque hipovolêmico, frequentemente em 24 horas do início dos vômitos e diarreia 
(LAROCQUE, REGINA MD et al, 2020). 
Dentre as manifestações clínicas da doença incluem-se desconforto abdominal, borborigmo e 
vômitos frequentemente aquosos como sintomas comuns, principalmente nas fases iniciais da 
doença, com início antes ou depois do início da diarreia, e, tendo como sintoma incomum, a 
febre. Pode haver presença de cólicas abdominais, porém, geralmente sem a presença da dor 
abdominal franca classicamente associada à disenteria. Entre aqueles com doença grave, a 
maioria das complicações está relacionada ao volume substancial e à perda de eletrólitos da 
diarreia (LAROCQUE, REGINA MD et al, 2020). 
É visto que a cólera é uma causa potencial de qualquer caso de diarreia aquosa grave 
associada ou não a vômitos e etiologia primária em adultos com tal apresentação, mesmo com 
diversos patógenos microbianos diferentes causadores de diarreia depletora de volume em 
crianças, especialmente em pacientes que desenvolvem depleção de volume rápida e grave. 
Concomitantemente e de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cólera deve sempre 
ser suspeitada quando um paciente de cinco anos ou mais desenvolve grave depleção de volume 
por diarreia aquosa aguda, mesmo em áreas onde a cólera não é conhecida como endêmica, e 
quando locais ricos em recursos onde o cólera é raro, pistas epidemiológicas podem aumentar 
a suspeita por V. cholerae, em pacientes com diarreia aquosa, como viagens para áreas 
endêmicas ou áreas onde surtos de cólera estão ocorrendo ou ingestão de moluscos crus ou mal 
cozidos. Em áreas endêmicas, a cólera deve ser suspeitada em pacientes com dois anos ou mais 
com diarreia aquosa aguda grave (LAROCQUE, REGINA MD et al, 2020). 
Dessa forma, embora os casos leves de infecção por V. cholerae possam ser 
clinicamente indistinguíveis de outras causas de doença diarreica, a perda rápida e profunda de 
fluidos e eletrólitos marca o cólera grave como uma entidade clinicamente distinta, já que as 
fezes de cólera podem conter matéria fecal e bile nas fases iniciais da doença; a diarreia 
geralmente é indolor, sem tenesmo; e em adultos e crianças, nos casos mais graves, a produção 
de fezes pode atingir até 1 litro por hora e a taxa máxima de excreção de fezes é tipicamente 
entre 10 e 20 cc / kg / hora respectivamente, sendo distinguível de outras etiologias devido a 
essa taxa de perda de fluidos não ser comumente observada em outras causas de doenças 
diarreicas. 
Além disso, em comparação com outras causas de doença diarreica infantil, as fezes de 
pacientes com cólera contêm uma concentração mais elevada de sódio, bem como quantidades 
significativas de potássio e bicarbonato e hipovolemia e as anormalidades eletrolíticas são as 
sequelas mais importantes com manifestações de cãibras musculares e fraqueza devido à perda 
de potássio e cálcio, bem como alterações laboratoriais podem revelar hipocalemia, 
hiponatremia ou hipernatremia (embora a cólera esteja mais frequentemente associada à 
desidratação isonatrêmica), hipocalcemia e acidose (LAROCQUE, REGINA MD et al, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Regina LaRocque, MD, MPHJason B Harris, MD, MPH. Cholera: Clinical features, 
diagnosis, treatment, and prevention. UpToDate. 16 de setembro de 2020. Available from: 
Cholera: Clinical features, diagnosis, treatment, and prevention - UpToDate.

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