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Gestão da sala de aula: como estimular o engajamento nos estudos da geração Z
Resumo
A preocupação com a formação integral do estudante ganhou um novo significado com a elaboração dos pilares da educação da UNESCO. Estes pilares são trabalhados na educação visando o aprendizado completo dos alunos, preparando-os para o mercado de trabalho e para vida em sociedade. A adequação à nova realidade, com tecnologias digitais foi inserida na prática docente, dando ao professor o papel de mediador no processo ensino-aprendizagem e buscando um aluno com mais autonomia. A pesquisa objetivou analisar o potencial das Metodologias Ativas de aprendizado para favorecer a autonomia em estudantes da geração Z. A metodologia utilizada para este artigo foi quanto aos fins Descritiva e quanto aos meios Bibliográfica. Observando a implantação de modelos de Metodologias Ativas em uma instituição de ensino privada, que inseriu em sua grade curricular a Sala de Aula Invertida e Aprendizagem Baseada em Problemas percebeu-se que os docentes avaliam que a aplicação das metodologias promove um maior engajamento e autonomia no aprendizado dos alunos da geração Z, no entanto, apesar dos esforços da instituição em promover treinamentos constantes, os professores os consideram insuficientes.
Palavras-chave: Metodologias Ativas; Autonomia; Nativos digitais. 
Classroom management: how to stimulate engagement in the studies of generation Z
Abstract 
The concern with the integral formation of the student gained a new meaning with the elaboration of UNESCO's pillars of education. These pillars are worked on in education aiming at the complete learning of students, preparing them for the job market and for life in society. Adaptation to the new reality, with digital technologies, was inserted in the teaching practice, giving the teacher the role of mediator in the teaching-learning process and seeking a student with more autonomy. The research aimed to analyze the potential of Active Learning Methodologies to favor autonomy in students of generation Z. The methodology used for this article was both in terms of Descriptive purposes and in terms of Bibliographic means. Observing the implementation of Active Methodology models in a private educational institution, which included the Inverted Classroom and Problem-Based Learning in its curriculum, it was noticed that the teachers evaluate that the application of the methodologies promotes greater engagement and autonomy in the generation Z students, however, despite the institution's efforts to promote constant training, teachers consider them insufficient.
Keywords: Active Methodologies; Autonomy; Digital natives.
Introdução
Compara-se a Era Digital com outros grandes marcos da história tais quais a origem da linguagem e da impressão. Seu surgimento fomentou inúmeras transformações inclusive criando dependências uma vez que a tecnologia tornou-se uma extensão das capacidades humanas. Dessa forma as funções humanas mudaram, assim como o homem transforma seu ambiente, o ambiente transforma o homem. (MEIRINHOS, 2015; SANTAELLA, 2010)
Nascida após 1990, a geração Z, juntamente com o sistema de hiperlink "WWW", tem como foco crianças e adolescentes com idades compreendidas entre 07 e 18 anos. A letra Z vem do termo inglês zapping, que significa dar um passeio e é associada à palavra zapear, mudar de canal de TV, acessar internet, vídeos, celulares e outros recursos digitais. Apegados pelo conhecimento das mais diversas tecnologias, realização simultânea de muitas tarefas, abertura às redes sociais, rapidez e resiliência (FEIXA; LECARDI, 2010). Essa geração nasceu com o advento da Internet e o desenvolvimento da tecnologia.
Matos (2018) elenca que entretenimentos encantadores cercam essa nova demanda de alunos. Há uma espécie de perplexidade pedagógica, às vezes não entendendo como a nova geração lê, ouve música e conversa com amigos online, tudo ao mesmo tempo, (COSTA, 2015). 
A forma que a educação tradicional aborda leva como prioridade a entrega de informações pelos professores, mas só faz sentido quando há dificuldade de obtenção da informação. O advento da internet tornou comum a divulgação pública de vários cursos e materiais, muitas pessoas diferentes a qualquer hora e em qualquer lugar podem acessar e estudar. Isso é complexo, necessário e um pouco assustador porque não tivemos modelos de sucesso no passado que pudessem aprender de forma flexível em uma sociedade hiperconectada, (ALMEIDA, 2012). Dentro do contexto onde os professores que se formaram partindo de uma metodologia de ensino tradicional, se originam as dificuldades em abdicar de seu poder e adotar a forma de acompanhar a formação do aluno hoje considerado “nativo digital” (PALFREY e GASSER, 2011). 
Apesar do formato comumente utilizado na maioria das salas de aula brasileiras, priorizando a disseminação do conhecimento, conteúdo e verticalidade, está em funcionamento há muito tempo, Moran (2015) argumenta que a abordagem tradicional, em que os professores dão prioridade ao fornecimento de informações, faz sentido em situações em que a informação é difícil de obter. Com a ajuda da Internet, os alunos podem obter inúmeras informações, estudar a qualquer hora e em qualquer lugar e estudar de forma independente. Isso é novo em nosso tempo porque historicamente o professor é o detentor dessa informação e se o aluno antes quisesse possuí-la, deveria fazê-lo por meio de pesquisas mais exaustivas visto que o acesso era muito diferente de hoje.
Pereira e Lima (2018) sugerem que os docentes necessitam modificar a maneira como lecionam, da mesma maneira como os alunos necessitam exercer novos papéis dentro e fora da sala de aula. O objetivo não é tirar de cena a figura do professor, mas sim o tornar um facilitador para o aluno. Na contramão ao modelo conteudista, visa-se construir novos conhecimentos a partir de formas educacionais que atendam às necessidades contemporâneas (BERGMANN e SAMS, 2016).
A problemática que permeia a presente pesquisa está em discutir como desenvolver a capacidade para que o aluno tenha um aprendizado mais autônomo. 
Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar o potencial das metodologias ativas de aprendizado para favorecer a autonomia em estudantes da geração Z. O propósito foi deliberado para entender como desenvolver a capacidade do aluno ter um aprendizado mais autônomo, compreender de que forma a aprendizagem baseada em problemas e a sala de aula invertida contribuem para estimular o aprendizado, identificar quais habilidades os educadores precisam desenvolver para que as tecnologias sejam utilizadas a favor da educação e relacionar com o papel da instituição de ensino na aplicação de metodologias ativas.
Material e Métodos
Este artigo no que se refere pesquisa situa-se como uma pesquisa exploratória, pois procurou revisar a bibliografia referente ao tema, e realizou aplicação de entrevistas e pesquisas de campo para melhor compreensão do que foi estudado durante a revisão da literatura.
 Numa pesquisa exploratória os elementos que devem estar presentes são: levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas que tratem com o problema pesquisado; análise dos fatos que fomentem o entendimento do tema pesquisado. Ademais, nesse tipo de pesquisa se relaciona o refinamento da compreensão das ideias relacionadas ao objeto de pesquisa (Gil, 2008). 
Quanto à abordagem a pesquisa foi qualitativa, uma vez que as percepções que os docentes da instituição de ensino analisada não podem ser quantificadas.
A pesquisa tem natureza descritiva uma vez que buscou entender e retratar Metodologias Ativas empregadas em uma Instituição de ensino privada e sua conexão com o engajamento dos alunos da Geração Z.
Para Gil (2008), o ato de descrever as propriedades de uma determinada população ou fenômeno facilita um estudo amplo e aprofundado dos fatos com base em suas realidades temporais e culturais únicas.
O estudo comportou na fase inicial a revisão da literatura. Após essa fase decorreu a faseexploratória com a aplicação de entrevistas e observação participante. 
O universo da pesquisa e sua amostra foram os educadores da escola objeto de estudo deste artigo.
Para o estudo bibliográfico, utilizou-se materiais já publicados referentes aos temas aqui analisados, com o propósito de melhor elucidar o estudo.
Foram aplicados questionários com 13 questões: sendo 10 de múltipla escolha e 3 abertas, aos educadores da instituição de ensino para identificar o grau de dificuldade encontrado pelo corpo docente na utilização de metodologias ativas implantadas pela Gestão Escolar. O modelo do questionário encontra-se no apêndice deste trabalho. O questionário ficou disponível através do link: https://forms.office.com/Pages/ShareFormPage.aspx?id=DQSIkWdsW0yxEjajBLZtrQAAAAAAAAAAAAN__kPyWQJURFEyOUlOUE5EVzcwSTdWVzlQREdBNjlaMi4u&sharetoken=yzqdUL6gVcCKv8IL0pPK e foi encaminhando para os docentes responderem no período de 01à 30 de julho de 2022. O total de 26 pessoas participaram desta pesquisa.
O presente artigo foi organizado na intenção de conduzir o leitor numa sequência lógica de acordo com os temas abordados. A introdução contextualiza a temática da pesquisa e sua relevância. Em seguida é apresentada a metodologia adotada. Na seção de resultados e discussão é apresentado um breve histórico da instituição de ensino analisada, além de apresentar os conceitos das Metodologias Ativas como estratégias pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem, bem como demonstradas duas Metodologias Ativas objeto do estudo: Aprendizagem Baseada em Problemas e Sala de Aula Invertida. Ainda na mesma sequência, são discutidas as competências e dificuldades encontradas pelos docentes na implantação das MA elencadas no artigo. Por fim, são apresentadas as considerações acerca dos temas discutidos no estudo ora apresentado, finalizando com as fontes bibliográficas consultadas devidamente referenciadas.
Resultados e Discussão
A Instituição de ensino abordada está localizada no Estado de São Paulo, no Município de Santo André, no Bairro Jardim. A Instituição começou a funcionar em 1986 tendo como ideais promover educação com seriedade e valorização do capital humano para o ensino fundamental. Em 1994 foi implantado o Ensino Médio, objetivando proporcionar aos alunos a oportunidade de completar a primeira fase de sua preparação para enfrentar os desafios futuros. Foi fundada por educadores já reconhecidos da cidade, o que trouxe credibilidade a comunidade. 
É uma escola tradicional, preocupada com a formação integral dos seus estudantes e que oferece várias atividades esportivas e culturais no contra turno. Com o passar dos anos, ampliou a sua sede, e como recebia alunos das cidades vizinhas, abriu duas unidades, uma em São Bernardo e outra, em São Caetano. Busca a excelência na educação e para tanto promove formações para os docentes. 
a) Missão do Colégio: Compromisso de educar e orientar crianças e adolescentes para que saibam fazer escolhas fundamentadas nos valores do conhecimento, da cidadania e da ética, que os levem a um futuro de realizações e felicidades.
b) Objetivo do Colégio: Ser valorizado e reconhecido nacionalmente pela excelência e qualidade educacional.
c) Visão: Aluno protagonista, professor mediador, aprendizagem sem limites.
No ano 2014 a escola iniciou um projeto inovador com proposta de aplicação de modelo pedagógico Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida. Os docentes foram incentivados a aprimorar seus conhecimentos de uso de ferramentas tecnológicas e para isso receberam em comodato o dispositivo Ipad da Apple. A instituição promoveu treinamentos através de oficinas. Foram necessárias reuniões com os pais dos alunos para que os mesmos compreendessem a nova proposta pedagógica, até então desconhecida para muitos. Ao longo do primeiro ano de implantação foi necessária a adoção de uma ferramenta de comunicação entre os docentes e os discentes, a escola optou pela plataforma denominada SCULE (PEREIRA, Z. T. G.; DA SILVA, 2018).
A abordagem teórica que orienta o progresso desta investigação baseia-se na possibilidade de utilização Metodologias Ativas como (re)significado da prática docente. Para tanto, inicialmente, apresenta-se detalhadamente o significado dos métodos ativos de ensino e apresentam-se as principais características a ele associadas. Esse recurso norteará estudos posteriores, permitindo expressão em outros métodos.
1. Metodologias Ativas (MA)
	As Metodologias Ativas (MA) não são uma inovação da atualidade na educação. Fala-se sobre o tema desde a década de 90 (VALENTE, 2014). A forma como esses métodos são trazidos para as salas de aula de hoje por meio das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), aplicativos, traz novidade dada a situação do aluno do século XXI.
 Moran (2015) descreve as metodologias ativas como o início de um processo mais avançado de reflexão, integração cognitiva, globalização e reformulação de novas práticas. O autor enfatiza que o aluno precisa viver a experiência ao invés de simplesmente ler sobre um tema, dessa maneira as metodologias precisam estar diretamente relacionadas com os objetivos planejados. 	Bastos (2006) conceitua as MA como processo interativo de conhecimento, análise, pesquisa, estudos e tomada de decisão individual ou coletiva para encontrar soluções para problemas. Nesse modelo, o professor abandona o papel de protagonista e assume o papel de facilitador, que motiva o desenvolvimento de se autogerenciar do aluno. Valente (2014) defende que na aprendizagem ativa, o discente assume um comportamento reativo, que resolve problemas, desenvolve projetos e cria chances para construir conhecimento. Sendo assim as MA possuem a tendência de fomentar um aluno empenhado em seus estudos. 
Existe a necessidade de uma articulação entre professores e os meios de comunicação, para que eles entendam o processo de permuta que é a educação, tanto para compreender o que significa educação na sociedade, quanto para contribuir para a democratização e o exercício da cidadania (MORAN, 2007). Ao oportunizar uma aprendizagem ativa, o aluno poderá entrosar-se com o conteúdo estudado, não apenas ouvindo, mas participando através de perguntas, discursão, debates, pretendendo a construção do conhecimento (BARBOSA E MOURA, 2013). A mudança nas práticas tradicionais de ensino e a introdução de novas formas de aprender, principalmente para reconfigurar a educação, a partir de abordagens proativas, fornecem subsídios para quebrar a passividade. De acordo com Castanha e Castro (2010) esta deve ser a nova educação, mudando o lugar da cópia passiva da informação existente e estimulando cada vez mais a criatividade dos alunos.
No esquema abaixo, fica ilustrada a função das Metodologias Ativas:
Figura 1 – Tabela Metodologias Ativas
Fonte: Disponível em: http://fernandoscpimentel.blogspot.com/2010/080/metodologias-ativas.html. Acesso em: 04 de Ago. 2022
1.1. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
A ideia de uma educação problematizadora ou libertadora sugere uma mudança no próprio processo cognitivo, onde se inserem propostas de resolução de problemas como forma de construir um conhecimento significativo (BERBEL, 1998). Para Saint-Onge (2001) a aprendizagem é compreensivelmente o resultado de um desafio a uma situação-problema, e a aprendizagem torna-se assim um estudo em que os alunos passam de uma perspectiva abrangente ou global sobre o problema para o campo de visão analítico, teorizando, até derivar uma "síntese" provisória, que equivale a compreender. Essa dinâmica de resolução de problemas requer o desempenho ativo de professores e alunos em todo o processo, cujo resultado final é de fato construído, e o aprendizado é importante para os protagonistas da ação (BERBEL, 2011).
Medeiros (2014) elucida que a abordagem envolve estruturar situações de ensino que promovam uma aproximação crítica entre os alunos e a realidade; seleção de problemas que gerem curiosidade e desafio; pesquisa sobre a disponibilidade de recursos para problemas e soluções; e identificaçãode soluções hipotéticas e aquelas que melhor se adequam à situação. Por consequência, os alunos executam atividades que requer uma complexidade de processos mentais tais como: investigação, resumo, solução.
Barrows (1986) sugere que a ABP fomenta uma forma de exercício onde o aluno está no centro, e o papel dos professores é de ser facilitador na metodologia dessa formação integrada de conhecimento. Nesse método de educação os alunos são apresentados a situações que levam ao problema que precisa ser resolvido (DESLILE, 2000). A curiosidade instiga a elaboração de questionamentos acerca de dúvidas e incertezas concernentes à complexidade dos fenômenos do mundo e da vida cotidiana. O desafio consiste em desafiar os alunos no compromisso de buscar o conhecimento por meio de métodos investigativo, para trazer respostas aos problemas apresentados (BARELL, 2007). 
A adoção do ABP torna-se bastante relevante uma vez que possibilita o desenvolvimento de atividades educacionais nas quais indivíduos e grupos se envolvam em discussões críticas e reflexivas, pois nessa abordagem inclui ensinar e aprender a partir de perspectivas complexas e interdisciplinares, oferecendo aos alunos a oportunidade de conviver com a diversidade de opiniões, transformando as atividades desenvolvidas em sala de aula em contextos ricos e importantes para a geração de conhecimento e aprendizagem ao longo da vida. O método possibilita a obtenção de maneiras diferentes de aprender, inclusive, de aprender a aprender (DELISLE, 2000). 
A estratégia do ABP dá uma ênfase maior a compreensão ao invés da memorização. Compreende-se que a memorização é importante no processo de aprendizagem, no entanto, se um determinado assunto for compreendido terá mais facilidade de ser memorizado. Um dos principais problemas da educação tradicional diz respeito a superficialidade no nível da memorização para a vida social e profissional, gerado quando são enfatizados conteúdos apenas na forma de aulas expositivas dentro de um contexto. Em contrapartida, quando a ABP é utilizada, apresenta os problemas dentro de um cenário tangível, que contribuem para a transferência de conhecimento e habilidades desenvolvidas dentro de sala de aula para o mundo (ALBANESE & MITCHEL, 1993; DELISLE, 2000).
1.2. Ensino Híbrido
Delors et al. (1996) defende a importância da elaboração de planejamento de propostas pedagógicas que busquem a construção dos pilares: o “aprender a aprender”, o “aprender a fazer”, o “aprender a ser” e o “aprender a conviver”. Lévy (2000) sugere a necessidade de refletir sobre o papel das tecnologias e os impactos na rotina escolar, uma vez que elas podem proporcionar acesso veloz a uma vasta quantidade de informação, o que gera mudança na forma como se pensa e se constrói conhecimento.
As mudanças que tecnologias digitais proporcionam exigem novas metodologias de ensino, as quais precisam de novos suportes pedagógicos, alterando o papel do professor e dos estudantes e trazendo novo conceito e significado de ensino e aprendizagem. O ensino on-line possibilita o preenchimento de lacunas existentes no processo de aprendizagem visto que permite a personalização (BACICH ET AL.,2015).
O ensino híbrido elabora de forma pedagógica combinação de métodos de ensino e de aprendizagem presenciais e virtuais (NOVAIS, 2017). Souza et al. (2019) afirmam que o ensino híbrido é caracterizado por uma extensão da sala de aula, abrangendo tanto o mundo presencial quanto o virtual, com modelos instrucionais adequados a ambos os ambientes.
Bacich et al. (2015) elucidam a convergências de dois padrões de aprendizagem: o presencial que acontece em sala de aula, como no modelo tradicional, e o on-line, utilizando as tecnologias digitais para fomentar o ensino, de maneira que os dois se complementam de forma gradual. Para os autores, através do modelo apresentado é possibilitada a interação entre indivíduos e a troca de experiência é intensificada no ambiente físico, a escola. 
Os modelos de ensino híbrido possibilitam uma abordagem através das tecnologias digitais que permitem ambiente individualizado para aprendizagem, uma vez que é possível identificar as necessidades dos alunos através de avaliações e realizar adaptações. O aluno sinaliza como aprende melhor, o educador identifica as habilidades específicas e dessa maneira pode organizar a classe em equipes que possuem as mesmas afinidades realizando um acompanhamento melhor, (BRAY E MCCLASKEY, 2013).
As propostas de ensino híbrido organizam-se de acordo alguns modelos que serão detalhados a seguir (BACICH ET AL., 2015):
Modelo de rotação: existem várias propostas dentro desse modelo que visam o envolvimento dos alunos. Dentro desse modelo, é possível que o professor se utilize de uma grande variedade de recursos como vídeos, leituras, trabalhos individuais e colaborativos, laboratórios, palestras entre outros. É denominado modelo de rotação porque os estudantes rotam pelas mais diversas modalidades de aprendizagem propostas e pode ser flexibilizada de acordo com as necessidades individuais (BACICH ET AL., 2015).
Modelo Flex: um tipo de proposta não muito comum no Brasil, uma vez que dá ênfase ao ensino on-line e requer uma personalização de plano que será seguido pelo aluno. O professor se disponibiliza a esclarecer dúvidas enquanto os estudantes recebem uma lista a ser executada (BACICH ET AL., 2015).
Modelos à la carte: o estudante organiza junto com seu educador os objetivos gerais que deverão ser atingidos. À partir daí, o próprio aluno se torna responsável pela organização de seu estudos que pode acontecer em casa, na escola ou em outro local (BACICH ET AL., 2015). 
Modelo virtual enriquecido: refere-se a uma experiência em a escola organiza que algumas determinadas disciplinas sejam aprendidas de forma on-line e presencial. Sendo com maior ênfase no on-line, e o presencial podendo ser apenas uma vez por semana (BACICH ET AL., 2015).
Figura 2 – Modelos Híbridos de Aprendizagem
Fonte: (PEREIRA, Z. T. G.; DA SILVA, 2018)
Para Imbernón (2010) os métodos propostos pelo ensino híbrido baseiam-se em estimular a livre expressão e o diálogo, além de respeitar o ritmo de cada aluno. Acompanhado pelo professor, o progresso de cada aluno é verificado e novas atividades podem ser propostas. Vigotski (2000) afirma que, ao assumir o papel do mediador, o educador deve identificar o que pode ser realizado sozinho pelo aluno, e à partir daí trabalhar para desenvolver a autonomia do mesmo.
1.2.1. Sala de Aula Invertida
Diez, Santiago e Tourón (2014), definem a sala de aula invertida como a aula que traz mudança ao modelo de ensino tradicional, por distribuir os conteúdos on-line e levar para sala de aula as tarefas. 
Do inglês “Flipped Classroom”, criada em 2007 nos Estados Unidos por dois professores, Jonatham Bergmann e Aaron Sams, que após um ano utilizando dessa prática para ministrar aulas de química constataram sua eficiência uma vez que suas aulas tonaram-se mais dinâmicas e personalizadas (BERGMANN E SAMS, 2016). 
No referido modelo professor indica os materiais e os alunos assumem a responsabilidade de estudar a teoria de forma autônoma. Na aula prática é realizada aplicação desses estudos realizados através debates e resolução de problemas (HORN E STAKER, 2015). 
O conteúdo disciplinar é apresentado através de vídeos gravados pelo docente e são disponibilizados aos discentes através de ferramentas tecnológicas. As atividades complementares recomendadas pelo professor acontecem dentro da sala de aula, com formação de equipes e com suporte do educador o que acaba promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativa (TECHSMITH, 2013). 
Discorrida a abordagem teórica através da revisão da literatura, passaremos a abordar sobre os dados coletados na empresa escolhida. 
1.3. O papel dos educadores e das instituições de ensino na aplicação das metodologias de aprendizagem e uso das tecnologias
Delors (2010) descreve que a comissão para Educação Internacional sobre Educação para o século XXI recomenda que seja dada devida atençãono que diz respeito à estrutura social, cultural e material para os educadores. Afinal, não se pode esperar mudança no ensino sem que haja a contribuição e participação ativa dos educadores. Para ele, muito se exige do professor crendo que este irá suprir todas as lacunas responsáveis pela educação e formação dos jovens.
Freire (1987) defende a importância do corpo docente está em constante atualização de aprendizado quando diz que o educador está sendo educado enquanto educa. Para Horn e Staker (2015) no processo de educação todos envolvidos aprendem, ensinam, consomem e produzem conhecimento, assim como informações do cotidiano.
O processo de inovar em sala de aula deve ser visto como um processo e não como um fim, pois modificações dessa natureza precisam questionar o propósito da própria experiência educativa como motor da reflexão-ação pedagógica (CAMARDO E DAROS, 2018).
A implementação de metodologias ativas é desafiadora, pois, além das questões culturais envolvidas, há resistência, negação e, muitas vezes, desconhecimento da abordagem (MOREIRA E RIBEIRO, 2016). Para Colares (2019) existem várias barreiras, incluindo a estrutura e logística das instituições, currículos e organizações individuais, bem como princípios educacionais, sejam eles cultura, crenças e valores de professores e alunos.
As instituições podem escolher um caminho de mudança incremental, mantendo os modelos tradicionais de ensino e engajando os alunos nessas abordagens como prioridade (MORAM 2015).
1.4. Verificação das amostras e observações 
De posse das respostas obtidas do questionário proposto, onde 26 professores participaram foi possível elencar algumas observações.
Todos os docentes participantes da pesquisa lecionam a mais de 11 anos. 
Tabela 1. Qual seu grau de instrução? 
	Respostas
	Frequência
	Percentual
	2º grau completo
	0
	0%
	Graduação
	5
	19%
	Pós-graduação/Especialização
	12
	46%
	Mestrado
	6
	23%
	Doutorado
	3
	12%
	Total
	26
	100%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
O maior percentual dos entrevistados possui curso de pós-graduação ou especialização.
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Todas as metodologias listadas no questionário são utilizadas na prática docente, no entanto, o Ensino Híbrido e a Sala de Aula Invertida são as metodologias mais empregadas. 
 
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Quanto às dificuldades encontradas na aplicação das metodologias ativas houve destaque para falta de capacitação e estrutura tecnológica deficiente. Mas não se pôde deixar de observar que a resistência do aluno foi bastante apontada.
Tabela 2. A instituição promove treinamento para aplicação de metodologia(s) ativa(s)?
	Respostas
	Frequência
	Percentual
	Sim
	20
	77%
	Não
	6
	23%
	Total
	26
	100%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
	Quando perguntados se a instituição promove treinamento para aplicação de metodologias, 77% dos participantes afirmaram que sim.
Tabela 3. Você considera suficiente o investimento da instituição de ensino na capacitação de seus profissionais para aplicação de metodologia(s) ativa(s)?
	Respostas
	Frequência
	Percentual
	Sim
	8
	31%
	Não
	16
	62%
	Total
	24
	92%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
	Em contrapartida, quando perguntados sobre a suficiência dos treinamentos oferecidos pela instituição para aplicação de metodologias apenas 31% dos participantes afirmaram que consideram suficiente o investimento da instituição de ensino na capacitação de seus profissionais.
Tabela 4. Você considera a adoção de metodologia(s) ativa(s) uma boa proposta educacional para alunos da geração z?
	Respostas
	Frequência
	Percentual
	Sim
	24
	92%
	Não
	2
	8%
	Total
	26
	100%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Quase unanimidade das respostas quanto a considerar a adoção de metodologias ativas uma boa prática educacional para os alunos da geração Z.
Tabela 5. Você percebe na prática que a aplicação de metodologia(s) ativa(s) promove um maior engajamento e autonomia dos alunos da geração z?
	Respostas
	Frequência
	Percentual
	Sim
	20
	77%
	Não
	6
	23%
	Total
	26
	100%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Com relação a promoção de engajamento e autonomia dos alunos da geração Z por meios de aplicação das metodologias ativas 77% dos docentes acreditam que sim.
Considerações Finais
	
	Através da revisão da literatura foram apresentados os conceitos de metodologias ativas e a sua contribuição para um desenvolvimento mais autônomo, além disso, foram esplanadas as aplicações de aprendizagem baseada em problemas e a sala de aula invertida como forma de estimular o aprendizado. 
Na pesquisa exploratória, de acordo com a amostra observada, foi analisada que a adoção de metodologias ativas é considerada uma boa proposta educacional e promove um maior engajamento e autonomia dos alunos da geração Z. No entanto, apesar da visão da instituição de ensino sobre a utilização das metodologias ativas e seus esforços de implantação das mesmas, através das respostas obtidas com a aplicação do questionário ficou demonstrado que na visão dos docentes o investimento empenhado em treinamento e em equipamentos tecnológicos é insuficiente.
Para trabalhos futuros sugere-se um projeto de intervenção que proponha criar um plano de ação para que a instituição de ensino abordada neste estudo empreenda mais investimento em treinamento aos docentes e promova ações que visem integrar os alunos e os pais ou responsáveis no entendimento da importância da aplicação das metodologias ativas. 
Agradecimento (opcional, 1 parágrafo, bem sucinto)
Referências
ALBANESE, M. A.; MITCHELL, S. Problem-Based Learning: A review of literature on its outcomes, Ano 31, Vol. 5 199 and implementation issues. Academic Medicine, 68, p. 52-81, 1993.
ALMEIDA, M. E. B. Integração de currículo e tecnologias: a emergência de web currículo. Anais do XV Endipe – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BARBOSA, E. F. ; MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013. Disponível em: http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/349. Acesso em: 20 Jul. 2022.
BARELL, J. Problem-Based Learning. An Inquiry Approach. Thousand Oaks: Corwin Press. 2007.
BARROWS, H. S. A Taxonomy of Problem-Based Learning methods. Medical Education, v.20, p. 481-486, 1986.
BASTOS, C. C. Metodologias ativas. 2006. Disponível em: http://educacaoemedicina.blogspot.com/2006/02/metodologias-ativas.html. Acesso em: 19 Jul. 2022
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Apêndice 
Apêndice A – Questionário 
1. QUAL SEU SEXO? 
( ) Feminino
( ) masculino
2. QUAL SUA FAIXA ETÁRIA DE IDADE?  
( ) 18 à 25 anos
( ) 26 à 31 anos
( ) 31 à 36 anos
( ) 37 à 42 anos
( ) 43 à 48 anos
( ) 49 à 53 anos
( ) 54 anos ou mais
3. QUAL SUA ÁREA DE FORMAÇÃO? 
 											
4. QUAL SEU GRAU DE INSTRUÇÃO? 
( ) 2º grau completo
( ) Graduação
( ) Pós-graduação/Especialização
( ) Mestrado
( ) Doutorado
5. HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ LECIONA?  
												
6. QUAL(IS) NÍVEL(IS) VOCÊ LECIONA?  
												
7. QUAL(IS) METODOLOGIA(S) ATIVA(S) VOCÊ CONHECE, DAS LISTADAS ABAIXO?  
( ) Aprendizagem baseadas em problemas
( ) Ensino Híbrido
( ) Sala de aula invertida
( ) Design Thinking
( ) Rotação por estações
( ) Cultura Maker
( ) Gamificação
( ) Aprendizagem baseada em projetos
8. QUAL(IS) METODOLOGIA(S) ATIVA(S) VOCÊ UTILIZA NA PRÁTICA DOCENTE? 
( ) Aprendizagem baseadas em problemas
( ) Ensino Híbrido
( ) Sala de aula invertida
( ) Design Thinking
( ) Rotação por estações
( ) Cultura Maker
( ) Gamificação
( ) Aprendizagem baseada em projetos
( ) Outra(s). Qual(is)? 																				
9. QUAL(IS) DIFICULDADES VOCÊ ENCONTRA NA APLICAÇÃO DA(S) METODOLOGIA(S) ATIVA(S) ?
( ) Falta de estrutura física 
( ) Estrutura tecnológica deficiente
( ) Falta de capacitação
( ) Falta de planejamento adequado da instituição
( ) Resistência do aluno
10. A INSTITUIÇÃO PROMOVE TREINAMENTO PARA APLICAÇÃO DE METODOLOGIA(S) ATIVA(S)?
( ) Sim
( ) Não
11. VOCÊ CONSIDERA SUFICIENTE O INVESTIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NA CAPACITAÇÃO DE SEUS PROFISSIONAIS PARA APLICAÇÃO DE METODOLOGIA(S) ATIVA(S)?
( ) Sim
( ) Não
12. VOCÊ CONSIDERA A ADOÇÃO DE METODOLOGIA(S) ATIVA(S) UMA BOA PROPOSTA EDUCACIONAL PARA ALUNOS DA GERAÇÃO Z?
( ) Sim
( ) Não
13. VOCÊ PERCEBE NA PRÁTICA QUE A APLICAÇÃO DE METODOLOGIA(S) ATIVA(S) PROMOVE UM MAIOR ENGAJAMENTO E AUTONOMIA DOS ALUNOS DA GERAÇÃO Z?
( ) Sim
( ) Não
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