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APG - Sistema nervoso
Anatomia (Ensino Médio Regular (Brasil))
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Clara Helena Ferreira Grillo - 2º Período
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/2
Sistemas Orgânicos Integrados II - SOI II, APG – Discussão
Sistema Nervoso
1. Descrever a divisão do sistema nervoso central e periférico: 
2. Identificar as estruturas macro e microscópicas do sistema nervoso central e 
periférico:
Organização do sistema nervoso
NEURÔNIOS 
A menor unidade morfofuncional do sistema nervoso é o neurônio, célula especializada 
na transmissão de impulsos nervosos
Funcionalmente, os neurônios podem ser classificados em três tipos:
o Neurônios aferentes ou sensitivos: são aqueles que transmitem o impulso vindo da 
periferia para a parte central do sistema nervoso
o Neurônios eferentes ou motores: transmitem o impulso da parte central do sistema 
nervoso em direção à periferia
o Interneurônios ou neurônios de associação: fazem a conexão entre os neurônios na 
parte central do sistema nervoso, ou seja, ligam um neurônio a outro.
A transmissão do impulso nervoso de um neurônio para outro é feita por meio da sinapse.
Outras células formam ainda o sistema nervoso, servindo para dar sustentação funcional ao 
neurônio, cada uma com uma função definida, e compondo as células da glia. Algumas células 
da glia são encontradas na parte central do sistema nervoso . São elas:
o Astrócitos: têm a função de sustentação e isolamento do neurônio
o Oligodendrócitos: formam a bainha de mielina que reveste os neurônios da parte 
central do sistema nervoso
o Microgliócitos: têm função de defesa do neurônio
o Células ependimárias: localizadas nos ventrículos, estão associadas à produção do 
líquido cerebrospinal (cefalorraquidiano).
Outras células da glia encontram-se na parte periférica do sistema nervoso . São elas: 
o Células satélites: envolvem o corpo do neurônio sensitivo
o Células de Schwann: circundam os axônios , formando a bainha de mielina, e participam 
no processo de regeneração da fibra nervosa.
Funcionalmente, o sistema nervoso pode ser dividido em: somático, que controla a vida de 
relação com o meio externo; e visceral, que controla o equilíbrio interno, ou seja, a 
homeostase. Para ambas as situações, existem as fibras aferentes e eferentes. As fibras 
eferentes que participam do sistema nervoso visceral formam a porção chamada de sistema 
nervoso autônomo.
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Clara Helena Ferreira Grillo - 2º Período
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O sistema nervoso é dividido anatomicamente em duas partes: a parte central, formada pelo 
encéfalo e pela medula espinal; e a parte periférica, formada por nervos, terminações 
nervosas e gânglios.
Sistema nervoso central (SNC) : é dividido em encéfalo e medula espinhal.
Encéfalo: localizado no crânio, dividido em: cérebro (tálamo), cerebelo e tronco encefálico 
(mesencéfalo, ponte e bulbo)
Medula espinhal: conecta-se ao encéfalo e é circundada pelos ossos da coluna vertebral 
Neurônios de associação ou interneurônios: responsável por comunicar neurônios sensitivos a 
neurônios motores.
As principais funções são: integrar e coordenar a entrada e saída dos sinais neurais e executar 
funções mentais superiores, como aprender, pensar e memorizar.
Figura 9.1 Esquema didático do desenvolvimento embriológico do tubo neural. 
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Figura 9.2 O neurônio e suas estruturas.
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Figura 9.3 A. Vista anterior do encéfalo e da medula espinal, com ênfase na emergência dos 12 pares 
cranianos. B. Vista posterior de parte do sistema nervoso.
Figura 9.4 A. Corte transversal da medula espinal com vista da formação de um nervo espinal. B. Vista 
anterior da medula espinal, com seus revestimentos.
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Figura 9.5 Vista posterior do tronco encefálico, da região cervical da medula espinal e da dura-máter. 
Corte frontal através da cabeça e do pescoço. O canal vertebral está aberto por trás.
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Figura 9.6 Corte transversal do cérebro, no nível do corpo do fórnice, mostrando os cornos anterior e 
posterior dos ventrículos laterais.
Encéfalo
O encéfalo está envolvido pelos ossos do crânio; e a medula espinal, pela coluna vertebral, sendo 
ambos revestidos pelas meninges. A parte central do sistema nervoso é formada perifericamente pelo 
córtex, a substância cinzenta, que é composto por corpos de neurônios e neuróglia; e, internamente, 
pela substância branca, composta por dendritos, axônios e neuróglias. Essa organização inverte-se na 
medula espinal, onde se observam a substância branca na periferia e a substância cinzenta na porção 
central.
No encéfalo, encontra-se a emergência dos doze pares de nervos cranianos.
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Meninges
As meninges são membranas de tecido conjuntivo que revestem a parte central do sistema nervoso e 
são constituídas por três camadas: dura-máter (camada mais externa), aracnoide-máter (camada 
média) e pia-máter (camada mais interna) (Figura 9.7).
Entre a dura-máter e a aracnoide-máter, existe o espaço subdural, preenchido por um pequeno volume
de líquido. 
Entre a aracnoide-máter e a pia-máter, encontra-se o espaço subaracnoide, onde corre o líquido 
cerebrospinal, também conhecido como líquido cefalorraquidiano.
Figura 9.7 Vista superior do encéfalo, com rebatimento da dura-máter.
Cérebro
É a maior parte do encéfalo. É formado pelos hemisférios cerebrais e o diencéfalo. Está dividido em 
dois lados, os hemisférios direito e esquerdo.
No seu interior, podem ser observados os ventrículos laterais, enquanto, no diencéfalo, está o 
3o ventrículo. Os ventrículos são cavidades ocupadas pelo líquido cerebrospinal.
Hemisférios cerebrais
O hemisfério direito tem as funções específicas da inteligência, da noção artística e da argumentação.
O hemisfério esquerdo é responsável pelas habilidades verbais, pelo raciocínio lógico e pela 
capacidade de ler e escrever.
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Cada hemisfério é dividido em cinco partes chamadas de lobos, relacionadas com funções específicas. 
Os lobos são denominados, de acordo com a sua relação com os ossos do crânio, em frontal, parietais, 
temporais, occipital e um lobo interno, o insular (Figuras 9.8 a 9.12)
Diencéfalo
O diencéfalo é formado por: epitálamo, onde se observa a glândula pineal; tálamo, o responsável por 
redirecionar os impulsos sensitivos e sensoriais, menos o olfatório; hipotálamo, onde fica a hipófise, 
responsável pelas funções das vísceras, pela parte emocional e instintiva; e partes do subtálamo e 
metatálamo.
Tronco encefálico
O tronco encefálico é formado pelo mesencéfalo, que apresenta o aqueduto do mesencéfalo, que 
conduz o líquido cerebrospinal dos ventrículos laterais e do 3o ventrículo para o 4o ventrículo; pela 
ponte, que regula os ritmos respiratórios e onde se encontram os núcleos dos nervos cranianos V, VI, 
VII e VIII; e pelo bulbo, que é centro cardíaco, centro vasomotor, centro respiratório e de reflexos 
de vômitos, tosse, espirro e deglutição (Figuras 9.13 e 9.14).
Cerebelo
Com dois hemisférios, é a segunda maior massa do encéfalo, localizada na parte posterior e inferior do
endocrânio. Atua mantendo o tônus muscular, a coordenação do movimento muscular e o controle do 
equilíbrio (Figura 9.15).
Medula espinal
É uma estrutura cilíndrica que se localiza no canal vertebral, desde a base do crânio até a região 
lombar superior da coluna vertebral (L 2). Após a região da L 2, as raízes nervosas advindas da medula
seguem juntas, formando filamentos que, unidos, são chamados de cauda equina. O último filamento 
chega até a região coccígea, onde é chamado de filamento terminal. 
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Figura 9.8 A. Vista lateral do hemisfério cerebral esquerdo, onde é possível identificar os sulcos, os 
giros e os lobos cerebrais. B. Vista medial do hemisfério direito, onde, além dos sulcos e giros, 
observam-se também o corpo caloso e parte do diencéfalo. (A e B, adaptadas de Martinez et al., 
2014.) C. Vista lateral esquerda da ínsula. Observe que partes dos lobos frontal, parietal e temporal 
do hemisfério esquerdo foram removidas.
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Figura 9.9 Divisão do córtex cerebral por Brodmann em 52 áreas citoarquitetônicas (A) e em áreas 
funcionais (B), segundo sua ativação utilizando métodos de imagem. (Reproduzida de Martinez et al., 
2014.)
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Figura 9.10 Vista parietal dos hemisférios cerebrais.
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Figura 9.11 Secção coronal do hemisfério cerebral direito no nível de corte indicado no inserto. 
Observa-se a representação da superfície corporal nos córtices somestésico primário e motor 
primário. (Reproduzida de Martinez et al., 2014.)
Figura 9.12 Divisão funcional do córtex em áreas sensitivas, motoras e associativas (integrativas). 
Observe que essa divisão, diferentemente das demais, não respeita limites anatômicos, como giros e 
sulcos. (Reproduzida de Martinez et al., 2014.)
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Figura 9.13 Corte mediano, vista medial do hemisfério cerebral direito.
Figura 9.14 A. Vista anterior do tronco encefálico, na qual se notam as estruturas anatômicas e a 
emergência aparente no encéfalo dos nervos cranianos III a XII. (Reproduzida de Martinez et al., 
2014.) B. Vista lateral do tronco encefálico, na qual são observadas as estruturas anatômicas e a 
emergência aparente no encéfalo dos nervos cranianos IV a XII. (Reproduzida de Martinez et al., 
2014.)
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Figura 9.15 Cerebelo. A. Vista occipitoparietal. B. Vista anterior. Os pedúnculoscerebelares foram 
cortados transversalmente. C. Corte mediano, vista medial do hemisfério direito.
Dentro da medula espinal existe uma massa de substância cinzenta no formato da letra H, circundada 
pela substância branca. A medula espinal está dividida em colunas, as quais consistem em corpos 
celulares de neurônios. Os corpos celulares nas duas colunas dorsais (posteriores) são sensitivos, e os 
corpos celulares nas duas colunas ventrais (anteriores) exercem atividade motora reflexa e voluntária.
A substância branca envolve as colunas.
Ao longo de toda a medula, encontra-se a emergência dos 31 pares de nervos espinais (Figura 9.16).
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Sistema nervoso periférico (SNP ) : todo tecido nervoso fora do sistema nervoso central, cuja função
é transmitir as informações entre o SNC e o resto do corpo.
Composto por: 
Sistema nervoso somático (SNS): reações voluntárias
Sistema nervoso autônomo (SNA): reações involuntárias
Sistema nervoso entérico (SNE)
Componentes do SNP: nervos, gânglios, plexos entéricos, receptores sensoriais
Nervos: centenas a milhares de axônios no tecido conjuntivo e vasos sanguíneos, fora do SNC.
Nervos cranianos: doze pares, emergem da base do encéfalo. Saem da cavidade craniana
através de forames no crânio e são identificados por um nome descritivo (p. ex., “nervo troclear”) ou 
por um algarismo romano (p. ex., “NC IV”)
Nervos espinhais: 31 pares, emergem da medula espinhal. Saem da coluna vertebral 
através de forames intervertebrais. Os nervos espinais originam-se em pares bilaterais de um 
segmento específico da medula espinal. São identificados por uma letra e um número (p. ex., “T4”) que 
designam a região da medula e sua ordem de superior para inferior (C, cervical; T, torácica; L, lombar; 
S, sacral; Co, coccígea).
Gânglios: pequenas massas de tecido nervoso (primariamente de corpos celulares de neurônios, 
fora do SNC). Intimamente relacionados aos nervos cranianos e espinhais. São corpos de neurônios 
fora da parte central do sistema nervoso
Plexos entéricos: extensas redes de neurônios localizadas na parede do TGI. Esses neurônios 
regulam o sistema digestório 
Receptores sensoriais: monitora alterações no ambiente externo ou interno (toque na pele). 
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Figura 9.16 Vista posterior da medula espinal, da dura-máter e da cauda equina (parte espinal do canal 
vertebral).
Nervos cranianos
Os 12 pares de nervos cranianos transmitem mensagens motoras (eferentes) e/ou sensitivas 
(aferentes), de acordo com sua função, ligando o encéfalo à periferia, ou vice-versa (Figura 9.17).
Nervos espinais
Esses pares de nervos emergem da medula e exteriorizam-se entre os forames intervertebrais. São 
denominados pela letra inicial correspondente à vértebra inferior a ele. Sendo assim, há 8 pares de 
nervos cervicais (C), 12 torácicos (T), 5 lombares (L), 5 sacrais (S) e 1 coccígeo (Cc), somando 31 pares
de nervos espinais. Cada nervo é formado por fibras aferentes (sensitivas) e eferentes (motoras), 
sendo, portanto, todos os pares nervos mistos (Figuras 9.18 e 9.19).
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Figura 9.17 Representação esquemática da distribuição e inervação dos nervos cranianos I a XI.
Terminações nervosas
As terminações nervosas são estruturas encontradas na extremidade periférica dos nervos, de 
complexidade variada, porém de alta especificidade.
Elas podem ser de dois tipos: terminações nervosas aferentes (sensitivas), que são os receptores; e 
terminações nervosas eferentes (motoras), os efetuadores.
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Divisão autônoma do sistema nervoso
É uma parte do sistema nervoso que tem a função de manter a homeostase, o equilíbrio do corpo. Ela 
inerva todos os órgãos viscerais, as glândulas e o músculo estriado cardíaco, e é formada basicamente 
por fibras eferentes viscerais. Está dividida em partes simpática e parassimpática.
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Figura 9.18 Vista posterior da medula espinal, com os nervos espinais.
Figura 9.19 Nervo espinal típico (nervos torácicos).
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO (SNS)
Neurônios sensoriais ou aferentes: Conduzem informação para o SNC 
Proveniente dos receptores somáticos na cabeça, parede do corpo e membros. 
Proveniente também dos receptores para os sentidos da: 
Visão 
Audição 
Paladar 
Olfato 
Neurônios motores ou eferentes: Conduzem impulsos do SNC, apenas para os músculos 
esqueléticos. 
Essas respostas motoras são controladas conscientemente, portanto é VOLUNTÁRIA (parede 
corporal)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)
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Neurônios sensoriais: Conduzem informação para o SNC 
Proveniente dos receptores sensoriais autônomos localizados nos órgãos viscerais como: 
Estomago Pulmões
Neurônios motores: Conduzem impulsos do SNC, para o: 
Musculo Liso 
Músculo cardíaco 
Glândulas 
Tem ação involuntária (não há controle consciente)
Tem duas divisões: simpático e parassimpático (AÇÕES OPOSTAS)
Parte simpática
Atua em situações de luta ou fuga, causando também vasoconstrição periférica; aumento da pressão
arterial, do fluxo sanguíneo nos músculos e das frequências cardíaca e respiratória; dilatação das
pupilas e sudorese. É responsável ainda pela ejaculação.
A parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso distribui-se no interior da medula espinal,
do 1o segmento torácico (T 1) até o 2o segmento lombar (L 2), formando, nessa região da medula
espinal, uma coluna lateral entre as colunas anterior e posterior.
As fibras nervosas da parte simpática alcançam todos os seus órgãos-alvo por meio do tronco
simpático, uma cadeia de gânglios interligados por fibras nervosas localizadas em ambos os lados da
coluna vertebral.
Parte parassimpática
A parte parassimpática da divisão autônoma do sistema nervoso modula várias vísceras e provoca
diminuição da frequência cardíaca, constrição do músculo liso brônquico, constrição das pupilas,
aumento da salivação, aumento do peristaltismo e relaxamento de esfíncter urinário. É responsáveltambém pela ereção do pênis.
A parte parassimpática do sistema nervoso está localizada no tronco encefálico e na região sacral da
medula espinal de S 2, S 3 e S 4.
As fibras nervosas da parte craniana alcançam seus órgãos-alvo através dos nervos cranianos III,
VII, IX e X, enquanto as da parte sacral acompanham fibras dos nervos espinais da mesma região.
O sistema nervoso simpático tem a norepinefrina como seu maior mediador sináptico, enquanto a parte
parassimpática apresenta a acetilcolina em suas sinapses.
RESUMINDO 
Simpático: auxilia o exercício de apoio ou as ações de emergência, as assim chamadas 
respostas de “luta ou fuga”  tensão e estresse
Parassimpático: cuida das atividades de “repouso e digestão”  calmaria 
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO (SNE)
“Cérebro do intestino” – Involuntário 
100 milhões de neurônios nos plexos entéricos 
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Atuam, até certo ponto, independentemente do SNA e do SNC: podem comunicar-se com o SNC, 
via neurônios simpáticos e parassimpáticos. 
Monitorizam mudanças químicas dentro do TGI, bem como o grau de distensão de suas paredes 
CONCEITOS IMPORTANTES
Neurônio: Célula do sistema nervoso constituída de corpo celular (núcleo e 
citoplasma), dendritos e axônio (tamanho variáveis).
Nervo: cordão cilíndrico esbranquiçado, formado por fibras motoras e sensitivas, que 
conduz impulsos de uma parte do corpo a outra. (Trás ou leva informações)
Fibras motoras e sensitivas: conjunto de axônios dos neurônios 
Fibras neuronais: fibras sejam motoras, sejam sensitivas.
Um nervo é composto dos seguintes componentes:
•Um feixe de fibras nervosas fora do SNC (ou um “feixe de fibras reunidas”, 
ou fascículos, no caso de um nervo maior)
•Revestimento de tecido conjuntivo que circunda e une as fibras nervosas e os 
fascículos
•Vasos sanguíneos (vasos dos nervos) que nutrem as fibras nervosas e seus 
revestimentos
Os nervos são muito fortes e resilientes, porque as fibras nervosas são sustentadas e 
protegidas por três revestimentos de tecido conjuntivo:
1. Endoneuro, tecido conjuntivo delicado que circunda imediatamente as células do 
neurolema e os axônios
2. Perineuro, uma camada de tecido conjuntivo denso que envolve um fascículo de fibras 
nervosas periféricas, proporcionando uma barreira efetiva contra a penetração das 
fibras nervosas por substâncias estranhas
3. Epineuro, uma bainha de tecido conjuntivo espesso que circunda e encerra um feixe 
de fascículos, formando o revestimento mais externo do nervo; inclui tecido adiposo, 
vasos sanguíneos e linfáticos.
Baixado por izadora dias (izadbessa@gmail.com)
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Clara Helena Ferreira Grillo - 2º Período
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/2
Sistemas Orgânicos Integrados II - SOI II, APG – Discussão
3. Estudar as funções básicas do sistema nervoso central e periférico:
FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
SENSORIAL 
Detectam estímulos internos 
Ex: aumento da acidez sanguínea 
Detectam estímulos externos
Ex: pingo de chuva batendo em seu braço 
Essas informações são levadas até o SNC, por meio dos nervos cranianos e espinhais. 
INTEGRATIVA 
Integra (processa) a informação sensorial 
Analisa e armazena 
Algumas dessas informações e toma decisões para as respostas apropriadas 
MOTORA
Assim que a informação sensorial é integrada
Sistema nervoso pode provocar uma resposta motora adequada 
Ativa EFETORES (músculos e glândulas) por meio dos vernos cranianos e espinhais 
Provoca contração dos músculos e secreção de glândulas.
Sistema nervoso CENTRAL 
As principais funções são: integrar e coordenar a entrada e saída dos sinais neurais e executar funções mentais 
superiores, como aprender, pensar e memorizar.
Sistema nervoso PERIFÉRICO 
As principais funções são: levar informações dos órgãos periféricos até o sistema nervoso central e trazer as 
respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é responsável por conduzir 
informações. 
Baixado por izadora dias (izadbessa@gmail.com)
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