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Distúrbio metabólico: fenilcetonúria Grupo: Fernanda de Rezende Alcântara Ana Clara Lima Catrinck Ana Beatriz Caravana Autran dos Santos Alessandra da Silva de oliveira Almeida Livia Maria Rodrigues Mol Beatriz Oliveira de campos Introdução • A fenilcetonúria (PKU) é uma doença autossômica recessiva; • Ela é caracterizada pela deficiente atividade da enzima hepática fenilalanina hidroxilase (PAH) responsável pela conversão do aminoácido fenilalanina em tirosina; • Quando não ocorre a devida conversão, o indivíduo contem uma alta taxa de fenilalanina e metabolitos secundários como o ácido fenilpiruvico, feniláctico e fenilacético no corpo; Introdução • Acúmulo dessas substâncias geram: 1. Lesões orgânicas (principalmente no sistema nervoso central) 2. Deficiência na produção de neurotransmissores dependentes de tirosina (dopamina, noradrenalina, adrenalina, epinefrina e norepinefrina) 3. Dermatites • A doença pode ser classificada como fenilcetonúria clássica, leve e hiperfenilalnemia transitória ou permanente. Tratamentos e diagnósticos • Dieta restrita em fenilalanina ➢Baixo consumo de carne vermelha, branca, ovos, leites e derivados, além algumas restrições para alimentos de origem vegetal como oleaginosas (amendoim, amêndoa, castanha-de caju...) e grãos (soja, grão de bico, feijão...) OBS: devido a dieta hipoproteica faz-se necessário a utilização de uma formula metabólica q contem aminoácidos, vitaminas e sais minerais importantes para o desenvolvimento do indivíduo Tratamentos e diagnósticos • Fármacos ➢Dicloridrato de sapropterina: aumenta a tolerância à fenilalanina, indicados para tratamento de fenilcetonúria leve. ❖ O diagnóstico é feito na triagem neonatal pelo ´´teste do pezinho´´, onde é medido o nível de fenilalanina no sangue indicando o risco do paciente ter ou não a doença. ➢Outra forma seria a detecção dos metabolitos secundários na urina. Hipótese: o estresse oxidativo e a fenilcetonúria Rota metabólica de indivíduos não fenilcetonúricos para catabolismo da fenilalanina Rota alternativa para o catabolismo da fenilalanina Objetivo • Observar os efeitos do estresse oxidativo em células gliais C6 (análogo funcional dos astrócitos) e leucócitos humanos enriquecidos com fenilalanina e seus metabólitos, ácido fenilacético, ácido fenillático e ácido fenilpirúvico • Analisar o efeitos da L-carnitina em um possível tratamento para proteção desses tecidos Discussão • O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre as capacidades antioxidantes e as espécies reativas formadas. • Em decorrência do estresse oxidativo acontecem lesões celulares podendo resultar na lipoperoxidação das membranas celulares, oxidação de proteínas e lesão ao DNA celular. • Acredita-se que o estresse oxidativo possa ser devido ao acúmulo dos metabólitos tóxicos que levam a produção de radicais livres, causando um desequilíbrio redox contribuindo para o desenvolvimento dos sintomas neurológicos. conclusão • O acúmulo dos metabólitos da fenilalanina causam lesões orgânicas nos tecidos principalmente os neurais. • A L-carnitina é um aminoácido responsável por garantir o transporte de ácidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocôndria para que possam ser oxidados • A L-Carnitina tem propriedades antioxidantes sendo descrita como um sequestrador de radicais superóxido (que tem importante papel na formação de outros espécies reativas de oxigênio, como o peróxido de hidrogênio e os radicais hidroxila, os quais induzem dano oxidativo a lipídios, proteínas e DNA) • A suplementação desse aminoácido não essencial promove uma certa proteção contra os malefícios causados aos metabolitos da fenilalanina nos tecidos.
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