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Síntese provisória 3 3 - Em busca da perfeição!

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MEDICINA XLV – TUBARÃO
NCS - TUTORIA
SÍNTESE PROVISÓRIA 
SP 3.3 – Em busca da perfeição!
Grupo: Ana Julia Martins, Bruna Raithz, Isadora Alberton, Geórgia Schlikmann,Laís Soares, Maria Laura Pinto, Helena Meurer, Isabella Loos, LuisaPossamai, Lara Santos.
Facilitador: prof. Celino Ferraz
Coordenadora: Maria Laura Pinto
Relatora: Isadora E. Alberton
PALAVRAS NOVAS:
· Icterícia
· Creatinina
· Função hepática.
· Suplementos dietéticos
· Hormônios anabolizantes
PROBLEMAS:
· Suplementação sem prescrição de profissional (Automedicação - Dietéticos
· Insatisfação com o próprio corpo (achar ter pouca massa muscular)
· Tendência a engordar (sem sucesso o emagrecimento)
· Uso de anabolizantes
· Parou atividade física quando atingiu objetivo
· Engrossamento da voz
· Interrupção dos ciclos menstruais (amenorreia)
· Olhos e pele amarelados (icterícia)
· Falta de ética pelo profissional da academia
· Busca por um "corpo perfeito" em um curto período
· Ridicularização sofrida no ambiente de trabalho pelos colegas
HIPÓTESES:
· Exames indicaram problemas de saúde devido ao excesso de proteínas/dietéticos e anabolizantes (icterícia)
· Engrossamento da voz pelo uso excessivo de anabolizantes;
· Amenorreia devido ao uso de anabolizantes
· Possíveis complicações de saúde pelo uso de substâncias sem acompanhamento médico/nutricional
· A busca pelo "corpo perfeito" em um curto período fez com que ela aceitasse a proposta do uso de anabolizantes
· Falta de informação quanto ao uso de anabolizantes
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM:
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ª Edição, 2015.
Fonte: Silverthorn DU. Fisiologia Humana Uma abordagem Integrada. Dee Unglaub Silverthon. 2017. 
1- O que são e para que servem os aminoácidos e proteínas, sua origem e seus tipos? Quais suas funções no corpo humano?
Funções das proteínas : catálise de reações metabólicas e o transporte de vitaminas, minerais, oxigênio e substâncias combustíveis, compõem a estrutura dos tecidos, participam da transmissão nervosa, da contração muscular e da motilidade celular, coagulação sanguínea, da defesa imunológica ou como hormônios e moléculas reguladoras. 
As proteínas são sintetizadas como uma sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas, porém elas assumem formas tridimensionais complexas para desempenhar suas funções, obtidos pela dieta (70 a 100 g/ dia) ou sintetizados pelo corpo (35 a 200 g/dia, secretadas no intestino ou liberadas no epitélio como resultado da renovação celular). Classificadas em 4 ordens estruturais: 
- Primária: sequência de aminoácidos unidos por ligação peptídica. 
- Secundária / alfa-hélice: Quando uma ou duas cadeias polipeptídicas começam a interagir por meio de ligações de hidrogênio a configuração espacial delas muda.
- Terciária: ou globular, é a forma tridimensional e funcional da maioria das proteínas, ocorre maior interação entre os átomos da cadeia e após os dobramentos proteicos ela apresenta um formato globular. 
- Quaternária: a interação entre proteínas terciárias.
Aminoácidos podem ser classificados quando a sua fonte em essenciais (dieta - 9) e não essenciais (biossíntese- 11, reações de transaminação). 
Aminoácidos podem ser nitrogenados protéicos e não protéicos (bases púricas-adenina e guanina, pirimídicas- citosina, timina e uracila, porfirinas – heme). 
Os aminoácidos são constituídos essencialmente por carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio. Eles apresentam um carbono central ligado a um grupo amina, um hidrogênio, um ácido carboxílico e um radical. É o radical que diferencia um aminoácido do outro e permite a classificação dos mesmos em apolares, polares desprovidos de carga, ácidos e básicos. Aminoácidos apolares são aqueles que apresentam uma cadeia lateral apolar, incapaz de receber ou doar prótons, e consequentemente com caráter hidrofóbico. Aminoácidos polares desprovidos de carga elétrica, ou polares neutros, possuem nas cadeias laterais um grupo hidroxila polar capaz de formar ligações de hidrogênio. Já os ácidos são doadores de prótons e portam um grupo carboxilato, e os aminoácidos básicos são positivos e apresentam grupos aminos.
De acordo com a quantidade, o tipo e a ord em que os aminoácidos unem -se são formadas os peptídeos. Dipeptídeos: dois aminoácidos; Tripeptídeos: três aminoácidos; Oligopeptídeos: alguns aminoácidos; Polipeptídeos: vários aminoácidos. As proteínas são polipeptídeos que podem ultrapassar centenas de aminoácidos unidos.
São conhecidos 20 aminoácidos mais comuns nos seres humanos. 
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ª Edição, 2015.
Silverthorn DU. Fisiologia Humana Uma abordagem Integrada. Dee Unglaub Silverthon. 2017.
2- Descreva a digestão, absorção e transporte de proteínas e aminoácidos 
A digestão da proteína começa no estômago, por ação da pepsina, em pH baixo promovido pela secreção de ácido clorídrico no suco gástrico desnatura as proteínas, que é secretado por ação do hormônio gastrina. Em seguida, continua no intestino delgado com a inserção de secreções pancreáticas. O pâncreas libera bicarbonato de sódio para neutralizar o conteúdo gástrico, aumentando o pH para aproximadamente 7. Além disso, são secretadas enzimas pancreáticas como a tripsina, a quimotripsina e as carboxipeptidades em suas formas inativas (zimogênios) e são ativadas no intestino. Com o auxílio de algumas enzimas proteolíticas localizadas na borda em escova das células do intestino delgado, o processo de quebra das proteínas em aminoácidos é completado. Depois que todos os di- ou tripeptídeos remanescentes são degradados nos enterócitos, os aminoácidos livres são transportados pela veia porta ao fígado para o metabolismo energético, ou distribuídos para outros tecidos.
Fonte: Imagens Google. 
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ª Edição, 2015.
3- Descrever o processo da síntese de proteínas, evidenciar se há armazenamento no organismo.
De maneira geral o metabolismo proteico dos animais consiste na ingestão, digestão e absorção e os aminoácidos absorvidos são direcionados para a síntese proteica ou para a síntese de compostos não proteicos, ou ainda podem ser desviados para vias de degradação para a geração de energia.
A síntese proteica é o ponto alto da transferência da informação genética do DNA para as proteínas. Nessa transferência, a informação deve ser traduzida da linguagem de quatro nucleotídios do DNA e do RNA para a linguagem de 20 aminoácidos das proteínas.
O código genético, no qual três nucleotídios no mRNA (códon) especificam um aminoácido, representa o dicionário de tradução entre essas duas linguagens.
A molécula de tRNA é a ponte entre a sequência dos nucleotídios no mRNA e os aminoácidos na proteína. O tRNA executa essa tarefa em virtude de sua alça de anticódon, que interage com códons específicos no mRNA, bem como com os aminoácidos, por meio de seu sítio de fixação de aminoácidos localizado na extremidade 3’ da molécula.
O processo de tradução consiste em três partes: iniciação, alongamento e terminação.
A iniciação envolve a montagem do ribossomo com o tRNA carregado no códon de iniciação (AUG) do mRNA. Esse processo de montagem é mediado por fatores de iniciação e requer o gasto de energia na forma de GTP.
O alongamento é uma adição ponto a ponto dos aminoácidos individuais à cadeia peptídica em crescimento pela ação da ribozima, peptidil transferase. As moléculas de tRNA carregadas são levadas ao ribossomo por fatores de alongamento à custa da hidrólise de GTP.
A terminação da síntese proteica ocorre quando o ribossomo chega a um códon de término e fatores de liberação catalisam a liberação da proteína.
Após a liberação, a proteína recém-sintetizada deve ser enovelada corretamente com a ajuda de proteínas auxiliares chamadas chaperonas e direcionada para compartimentos subcelularesespecíficos por sequências sinalizadoras.
Várias proteínas recém-sintetizadas também devem ser modificadas, por uma série de mudanças químicas e estruturais, antes que sejam biologicamente ativas.
Fonte: Silverthorn DU. Fisiologia Humana Uma abordagem Integrada. Dee Unglaub Silverthon. 2017.
4- Descrever o processo de obtenção de energia pela degradação de proteínas e aminoácidos
Os aminoácidos não utilizados como precursores biossintéticos são transaminados ou desaminados e degradados para gerar piruvato e intermediários do ciclo do ácido cítrico, com vários destinos; a amônia liberada é convertida em ureia, um produto de excreção. O catabolismo dos aminoácidos envolve a remoção do grupo amino e utilização dos α-cetoácidos resultantes para a oxidação em CO2 e formação de ATP e síntese de glicose e lipídios. A amônia liberada nesses processos precisa ser convertida em algum composto passível de ser excretado. O acúmulo de amônia no organismo leva a intoxicação caracterizada por vômitos, recusa de alimentos ricos em proteína, ataxia intermitente, irritabilidade, letargia e atraso mental.
O catabolismo dos aminoácidos ocorre principalmente no fígado e uma pequena parte no rim. A primeira etapa da degradação oxidativa dos aminoácidos é a remoção do grupo amino que ocorre em duas rotas integradas: a transaminação e a desaminação oxidativa. 
Resumo: os aminoácidos sofrem transaminação no fígado, gerando uma parte amina que vai para o ciclo da uréia e a parte do grupo ácido pode seguir 3 rotas (convertido a piruvato, acetil- CoA ou oxaliacetato) seguindo ciclo de krebs e fosforilação oxidativa.
Em resumo o ciclo da ureia ocorre em 5 passos: 
1. Grupo amino + CO2 → carbamil fosfato (catalisada pela carbamil fosfato sintetase I e consome 2 moléculas de ATP). 
2. Ornitina + grupo carbamil → citrulina + Pi (catalisada pela ornitina transcarbamilase).
3. Aspartato + citrulina → argininossuccinato (catalisada pela argininossuccinato com consumo de 1 molécula de ATP). 
4. Argininossuccinato → arginina + fumarato (hidrolise pela argininossuccinato liase). 
5. Arginina → ornitina + ureia (hidrolise pela arginase).
Fonte: Silverthorn DU. Fisiologia Humana Uma abordagem Integrada. Dee Unglaub Silverthon. 2017.
5- O que é icterícia, seus tipos, suas causas e consequências. 
Excesso de bilirrubina causa icterícia, caracterizada pela cor amarelada da pele e mucosas (Ex.: esclera, frênulo da língua, olhos). A bilirrubina é o produto catabólico do heme. Cerca de 75% de toda a bilirrubina é derivada da hemoglobina de hemácias senescentes, que são fagocitadas pelas células mononucleares do baço, medula óssea e fígado (células reticuloendoteliais). As concentrações aumentadas (maiores que 50 μmol/L ou 3 mg/dL) são rapidamente reconhecidas clinicamente, porque a bilirrubina dá a cor amarela à pele (icterícia). Anormalidades no metabolismo da bilirrubina são importantes indicadores no diagnóstico da doença hepática.
A hiperbilirrubinemia é o resultado de um desequilíbrio entre a sua produção e a sua excreção. 
Tipos de Icterícia: 
- Flavínica: palidez, aumento da bilirubina indireta geralmente por hemólise.
- Verdínica: cor esverdeada, aumento da bilirubina direta geralmente por colastase. 
- Rubpinica: vasodilatação, amarelo/alaranjado, possível verificar vasos sanguíneos nos olhos, aumento da bilirrubina direta, característico de leptospirose e cirrose. 
As causas da icterícia (Tabela 30.3) são convencionalmente classificadas como:
- Pré-hepática: aumento na produção ou insuficiência hepática na captação de bilirrubina.
- Intra-hepática: metabolismo hepático insuficiente ou secreção de bilirrubina. 
- Pós-hepática: obstrução da excreção biliar
Síndromes INDIRETAS:
- Síndrome de Gilbert: acomete mais homens, pacientes geralmente assintomáticos, aumento de bilirrubina indireta SEM hemólise. Gatilhos: jejum, atividade física, desidratação, menstruação e infecções agudas. Não tem um aumento muito pronunciado de bilirrubina, geralmente menor que 3mg/dL. 
- Síndrome de Krigler-Najar I e II: BT = 20 – 50 mg/dL, gera icterícia grave desde o nascimento, reduz atividade enzimática da UGT1A1. 
Síndromes DIRETAS:
- Síndrome de Dubin-Johnson: aumento de bilirrubina direta, geralmente assintomático, gatilhos podem ser uso de anticoncepcionais, gestação e infecções. Maior incidência em judeus, muito rara. Dificuldade de armazenamento ou excreção. 
- Síndrome de Rotor: piora com uso de esteróides e gestação. Muite semelhante com Dubin-Jonson. 
 
 
Metabolismo da bilirrubina: pode acontecer no sangue, intestino e fígado. No sangue a Heme é tranformado em biliverdina seguido de bilirrubina insolúvel que se junta a albumina – BILIRRUBINA INDIRETA OU NÃO CONJUGADA. Chega ao fígado é captada por difusão facilitada, conjugada peka glucuronil-transferase e excretada nas vias biliares dependente do ATP – BILIRRUBINA DIRETA OU CONJUGADA. A bilirrubina direta vai para o intestino, onde as bactérias do intestino é transformada em urobilinogênio, este se divide em 2, parte vai para as fezes (estercobilina – marron) e outra parte é reabsorvida nos rins e excretado como urobilina (cor amarela da urina). Aumento de bilirrubina no sangue aumenta a excressão e altera a cor das fezes e urina. 
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ª Edição, 2015.
6- Quais os problemas associados ao consumo excessivo de proteínas?
Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado.
A avaliação do metabolismo proteico de um indivíduo pode ser feita através do seu balanço de nitrogênio, a medida mais comumente utilizada para este fim. O balanço de nitrogênio é a diferença entre a quantidade de nitrogênio ingerido e a quantidade de nitrogênio excretado. A excreção se dá, fundamentalmente, através da ureia eliminada na urina (em média 90% ) e de proteínas presentes nas fezes (10%), derivada de proteínas não digeridas, da descamação da mucosa intestinal e também da flora intestinal. Vias minoritárias de excreção, como a transpiração, crescimento de cabelos e unhas e descamação da pele, não são computadas no cálculo do balanço nitrogenado. Em um indivíduo com dieta adequada, a eliminação equivale a ingestão e o balanço de nitrogênio é i gual a zero; diz -se, então, que o estado é de equilíbrio nitrogenado. Quando aumenta o conteúdo proteico da dieta oferecida a um indivíduo em equilíbrio nitrogenado, após um período de adaptação, aumenta também a excreção de nitrogênio: a ingestão aumentada é compensada por uma maior eliminação de nitrogênio, permanecendo a condição de equilíbrio, embora com valores absolutos maiores. O conteúdo proteico de um indivíduo adulto não pode, portanto, ser aumentado com a dieta. O excesso de proteínas ingerida é armazenado como triacilgliceróis. O balanço nitrogenado negativo ocorre quando a eliminação de nitrogênio é maior do que a ingestão. As condições que acarretam o balanço de nitrogênio negativo são, além do jejum, dietas pobres em proteínas ou contendo apenas proteínas de baixo valor biológico e dietas pobres em carboidratos. Diversas condições patológicas, como diabetes, câncer, infecções e situações de perda significativa de tecidos, como queimaduras graves, cirurgias, etc., também provocam o balanço negativo. Deve -se notar que são bastante particulares as situações em que se estabelece um balanço de nitrogênio positivo, ou seja, excreção menor do que ingestão. Balanços positivos são verificados apenas quando há aumento real do conteúdoproteico por formação efetiva de tecido, como durante o crescimento, gravidez, lactação e convalescença.
Fonte: https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/excesso-de-proteina-pode-sobrecarregar-os-rins-alerta-nefrologista-do-hcor/
7- O que são e para que servem os anabolizantes e suplementos alimentares, quais os problemas associados ao uso? 
Os esteroides anabolizantes (EA) são drogas que têm como função principal a reposição de testosterona (hormônio responsável por características que diferem homem e mulher). Isso ocorre nos casos em que tenha ocorrido um déficit desse hormônio, por exemplo, no envelhecimento, pois atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o ósseo e o muscular. São utilizados, muitas vezes, para melhorar desempenho físico e promover crescimento muscular. Quando usados de forma inapropriada, cronicamente, em doses altas e sem supervisão médica, eles podem provocar comportamento errático e irracional e grande variedade de efeitos físicos adversos. Esteroides anabolizantes incluem testosterona e quaisquer drogas química e farmacologicamente relacionadas à testosterona que promovem o crescimento muscular; diversas drogas estão disponíveis. Os esteroides anabolizantes são usados clinicamente para tratar níveis baixos de testosterona no hipogonadismo masculino. Adicionalmente, como os esteroides anabolizantes são anticatabólicos e aumentam a utilização de proteínas, são, algumas vezes, administrados a pacientes queimados, restritos ao leito ou a outros pacientes debilitados para evitar a perda muscular. Alguns médicos os prescrevem anabólicos esteroides para pacientes com debilidade relacionada à aids ou com câncer.
Fonte: Esteróides anabolizantes, disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/t%C3%B3picos-especiais/drogas-il%C3%ADcitas-e-intoxicantes/esteroides-anabolizantes?query=anabolizantes#, acesso em julho/2021. 
8- Quais as consequências do uso anabolizantes? São permitidos no Brasil? 
Os esteroides anabolizantes têm efeitos androgênicos (p. ex., mudanças em pelos ou na libido, agressividade) e anabolizantes (p. ex., aumento na utilização de proteínas, aumento na massa muscular). Os efeitos adversos dos esteroides anabolizantes variam significativamente de acordo com a dose e o fármaco, mas podem apresentar tremores, retenção de líquido, artralgia, aumento da PA, tumores no fígado e pâncreas, alterações nos níveis de coagulação sanguínea e de colesterol. Algumas conseqüências crônicas negativas do uso inadequado são: Mudanças de humor erráticas e intensas, Comportamento irracional, Aumento da agressividade (“fúria dos anabolizantes”), Irritabilidade, Depressão, Aumento de acnes é comum em ambos os sexos. Em homens a libido pode elevar ou, menos comumente, diminuir; o apetite pode aumentar, Ginecomastia, atrofia testicular, calvície, impotência sexual e redução da fertilidade. Já em mulheres efeitos virilizantes (p. ex., alopecia, aumento do clitóris, hirsutismo, voz engrossada), o tamanho das mamas pode diminuir; a mucosa vaginal pode atrofiar; e a menstruação pode mudar ou parar. A virilização e a ginecomastia podem ser irreversíveis.
Usar anabolizantes para fins estéticos ou para aumentar o rendimento esportivo é proibido no Brasil, além de ser um grande risco para a saúde. São medicamentos sob controle especial e só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com retenção da receita médica, de acordo com a legislação.
Tratamento: interrupção do uso. 
Fonte: Esteróides anabolizantes, disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/t%C3%B3picos-especiais/drogas-il%C3%ADcitas-e-intoxicantes/esteroides-anabolizantes?query=anabolizantes#, acesso em julho/2021. 
Anabolizantes, disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/anabolizantes, acesso em julho/2021. 
9- Para que servem os exames de creatinina e ureia, exames de função hepática e dosagem hormonal? 
Testes bioquímicos de função hepática
· Bilirrubina
· Albumina: Na doença hepática, as funções sintéticas dos hepatócitos são prováveis de serem afetadas, e então seria esperado que o paciente tivesse um tempo de protrombina prolongado e uma baixa concentração de albumina sérica.
· Aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT): estão envolvidas na interconversão do amino e cetoácidos, e são necessárias para o metabolismo das proteínas e carboidratos. A atividade sérica da ALT e da AST aumenta na doença hepática (ALT é a medida mais sensível).
· Fosfatase alcalina (ALP): A ALP é sintetizada pelo trato biliar e pelo osso, e durante a gravidez pela placenta. 
· γ-glutamil transferase (γGT).
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ª Edição, 2015.
10- Discutir o destino dos aminoácidos na formação de composto nitrogenados não proteicos
A partir dos aminoácidos, também é possível a produção de outros compostos como o anel porfirínico do grupo Heme e as bases nitrogenadas (púricas e pimimídicas). Os compostos nitrogenados não protéicos podem:
1) Bases púricas: Adenina e Guanina. Na degradação o produto final é o ácido úrico, após formação da cantina. O ácido úrico é excretado pela urina, que em excesso pode dar origem a doença chamada “GOTA”, deposito de ácido úrico nos tecidos moles das juntas ósseas, como conseqüência pode ocorrer inflamação e dor aguda, mais predominante em homens.
2) Bases pirimídicas: Citosina, uracila e timina.
3) Porfirinas: complexo heme (hemoglobinas). A síntese ocorre intensamente na medula óssea, baço e fígado, mas pode ocorrer em todas as células do corpo. A formação da bilirrubina depende da biossíntese e degradação dos grupos heme, presentes principalmente nas hemácias. A hemoglobina é de gradada em globina e grupos heme, onde a primeira é quebrada e transformada em aminoácidos para reutilização no organismo e, o segundo é fagocitado principalmente no fígado, baço e medula óssea, até a formação de bilirrubina. 
Fonte: Silverthorn DU. Fisiologia Humana Uma abordagem Integrada. Dee Unglaub Silverthon. 2017.

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