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PATOLOGIA DOS S I S T E M A S B A S E S D A P A T O L O G I A 2022 S I S T E M A R E S P I R A T Ó R I O R I N I T E A T R Ó F I C A D O S S U Í N O S 1. Fatores predisponentes nutricionais 2. Genética, com imunidade comprometida 3. Infecção prévia por citomegalovírus, causando degeneração das células do epitélio respiratório, o que favorece a colonização de 2 bactérias que antes eram da biota autóctone ETIOLOGIA Processo inflamatório da cavidade nasal (rinite) que evolui para uma atrofia de conchas nasais R I N I T E A T R Ó F I C A D O S S U Í N O S Processo inflamatório seguido de atrofia leve. Promove ativamente a colonização da cavidade nasal por Pasteurella multocida DIAGNÓSTICO MACRO 1. Não progressiva: Bordatella bronchipseptica PATOGENIA Produz uma citotóxica que interfere no processo de ossificação endocondral (inibe a atividade osteoblástica e promove reabsorção osteoclástica) 2. Progressiva: Pasteurella multocida DIAGNÓSTICO MICRO 1. Exsudato mucopurulente (bactéria) 2. Focinho torto (atrofia, afeta o septo) EVOLUÇÃO 1. Osteopenia (perda do tecido ósseo dos cornetos) 2. Hiperplasia dos osteoclástos (células que realizam degradação óssea) 1. Dificuldade nos mecanismos de doença 2. Predisposição à processos pneumônicos CLÍNICA 1. Espirros 2. Tosse 3. Descarga nasal G A R R O T I L H O / A D E N I T E E Q U I N A 1. Contato com animais, muitas vezes assintomáticos, em condições de aglomeração 2. Através de alimento, exsudato ou gotículas de ar com a bactéria ETIOLOGIA Rinite e linfadenite (mandibular e retrofaríngea) supurativas com disseminação hematógena ocasional para órgãos internos PORTA DE ENTRADA 1. Penetração em mucosa nasofaríngea com migração para linfonodos mandibulares, submandibulares e retrofaríngeos G A R R O T I L H O / A D E N I T E E Q U I N A Exsudato mucopurulente na cavidade nasal GARROTILHO BASTARDO 1. Rinite mucopurulenta PATOGENIA Linfonodos aumentados e com abscessos de exsudato purulento espessos 2. Linfadenite purulenta HEMIPLEGIA LARINGEANA Disseminação hematógena da bactéria que resulta em abscessos metastáticos em órgãos como pulmões, fígado, baço, rins e etc. Essa forma de garrotilho é frequentemente fatal. EVOLUÇÃO Comprometimento da movimentação das cartilagens da laringe (importante para passagem de ar) 1. Broncopneumonia (bactéria migra para o pulmão) 2. Garrotilho bastardo *** 3. Hemiplegia laringeana (“ronco”) *** CLÍNICA 1. Tosse 2. Descarga nasal 3. Conjuntivite 4. Intumescimento doloroso dos linfonodos regionais Steptococcus equi G A R R O T I L H O / A D E N I T E E Q U I N A Hemiplegia LaringeanaMormo/Pseudomormo ProcessoSintomatologia é igual a do garrotilho, mas o agente é outro. Por isso é tão necessário fazer o cultivo e avaliação histopatológica. Zoonose através da ingestão de carne de cavalo Fatal Linfoadenite > aumento do tamanho do linfonodo compressão do nervo recorrente da laringe comprometimento da inervação do músculo cricoaritnóideo (importante para movimentação das cartilagens da laringe atrofia do músculo paralisia da cartilagem Burkholderia mallei (Pseudomonas mallei) Pseudomas pseudomallei Streptococcus equi-equi Mormo Pseudomormo Garrotilho C O M P L E X O R E S P I R A T Ó R I O F E L I N O 1. Vírus da Rinotraqueíte Felina - FeHV-1 (herpesvírus felino tipo 1) 2. Calicivirus felino 3. Clamydophila felis (antiga C.psitacci) 4. Mycoplasma felis AGENTES Doença de etiologia múltipla, ou seja, pode ser provocada por vários agentes patogénicos que atuam isoladamente, ou em conjunto C O M P L E X O R E S P I R A T Ó R I O F E L I N O Herpesvírus tipo 1 PATOGENIA 1. R I N O T R A Q U E Í T E V I R A L F E L I N A EVOLUÇÃO 1. Entrada pela narina, aonde ocorre a replicação, seguida de migração 2. Migra para conjuntiva (ocular), faringe digestório) e traquéia (respiratório) 3. Descamação endotelial 4. Corpúsculo de inclusão 1. Infecção bacteriana secundária 2. Pode virar uma pneumonia bacteriana Animal se torna portador para o resto da vida CLÍNICA 1. Espirros 2. Tosse 3. Hiperventilação 4. Conjuntivite (descarga serosa ou mucopurulenta se houver bactérias) Bactérias: Bordatella, Steptococcus, Mycoplasma C O M P L E X O R E S P I R A T Ó R I O F E L I N O Diferentes cepas do calicivirus felino CLÍNICA 2. C A L I C I V I R U S F E L I N O EVOLUÇÃO 1. Infecção bacteriana secundária 2. Pode virar uma pneumonia intersticial eguda 1. Semelhante aos aspectos da RVF 2. Predomínio de lesões orais, úlceras em língua e palato C O M P L E X O R E S P I R A T Ó R I O F E L I N O Clamydophila felis PATOGENIA 3. C L A M I D I O S E F E L I N A CLÍNICA 1. Conjuntivite como principal sintoma 1. Envolve mucosa oral e nasal 2. Rinite serosa ou mucopurulenta R I N O T R A Q U E Í T E I N F E C C I O S A D O S B O V I N O S 1. Herpesvírus bovino tipo I e II (BHV-1,2) ETIOLOGIA RBI (IBR) ou “nariz vermelho” R I N O T R A Q U E Í T E I N F E C C I O S A D O S B O V I N O S Herpes vírus bonivo tipo I e II DIAGNÓSTICO MACRO 1. BHV-1 ou BHV-2 PATOGENIA 1. Lesões em mucosa nasal e conjuntiva1. Degeneração epitelial e corpúsculo de inclusão (porção proteica do vírus acumulada na célula) CLÍNICA 1. Espirros 2. Tosse 3. Descarga nasal EVOLUÇÃO 1. Colonização bacteriana secundária pela Fusobacterium necrophorum que determina a formação de exsudato fibrinoso diftérico. Uma vez na traquéia, l imita a passagem do ar DIAGNÓSTICO MICRO
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