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Resumo SISTEMA RESPIRATÓRIO ● Divisão estrutural: - Trato respiratório cranial ( narinas a laringe) - Trato respiratório caudal( traqueia aos pulmões) ● Divisão funcional: - Vias aéreas condutoras de ar ( narinas ao bronquíolos terminais) - Vias aéreas propriamente ditas( ductos alveolares e alvéolos) ● Morfologia: - Epitélio de revestimento é pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. - Nas células alveolares encontram-se: pneumócito tipo 1 faz o transporte da luz p/ interstício ( troca gasosa); pneumócito tipo 2 faz a produção de surfactantes e, por fim, macrófagos alveolares e intravasculares. A barreira sangue-ar. As células alveolares tipo l (pneumócitos membranosos) são notavelmente finas e cobrem grande parte da parede alveolar, além disso as células endoteliais revestem o capilar alveolar.Os pneumócitos tipo II (granulares) aparecem como grandes células cubóides com corpos lamelares (surfactante) no citoplasma.Um macrófago intravascular pulmonar, um componente do sistema monócito-macrófago, é representado na parede do capilar alveolar. Lâmina basal dupla sintetizada pelas células alveolares do tipo I; ● Mecanismo de defesa não imunes: - Barreiras mecânicas>> lençol mucociliar ( 1ª barreira)/ flora autóctone ( existem microrganismos capazes de auxiliar na defesa- 2ª barreira) - Barreiras bioquímicas: >> substâncias bactericidas ( lisozima, ferritina, interferon) produzidos pela própria mucosa, ou seja, pela células endoteliais, céls claras, céls caliciformes. ● Mecanismos imunológicos: -IgA, IgG, imunidade celular (BALT- tecido linfóide associado aos brônquios) -Células Claras (As células de Clara, também denominadas bronquiolares secretoras, contêm numerosas organelas biossintéticas que desempenham um papel ativo na detoxificação de substâncias estranhas. Além disso, o reparo e remodelação maior parte do trato e secreção de proteínas protetoras (colectinas) e surfactante pulmonar). ● Origem dos patógenos: ar inspirado ( mais comum) ou via hematógena- bactérias, céls tumorais, parasitas (menos comum). PATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. Cavidade nasal e seios a) Alterações no desenvolvimento: - Làbio leporino e fenda palatina . Comum em rebanhos bovinos e suínos consanguíneos. - Complicação: pneumonia por aspiração ou inanição. b) Alterações do metabolismo: - Amiloidose é o depósito da proteína amilóide no vestíbulo nasal, septo nasal e corneto, está associada à inflamações crônicas. ( Macro: nódulos lisos com aspecto de cera de abelha) - Complicações: dificuldade de respirar, devido à obstrução nasal, podendo apresentar epistaxe(perda de sangue pelo nariz) e desempenho atlético reduzido. c) Alterações circulatórias: - Hiperemia é um processo ativo relacionado com processos inflamatórios tendo como causas amônia (suínos e aves), irritação, infecção, alergia, regurgitação, trauma. - Congestão é processo passivo relacionado com a interferência do retorno venoso, logo as causa são ICC e timpanismo ante mortem (ruminantes). - Hemorragia nasal (epistaxe): >> Rinorragia : sangue de origem nasal, sangue fluido e vivo. As causas podem ser por traumatismos, ulcerações, neoplasias, micose de bolsas guturais, hematoma etmoidal ( ñ é hematoma, mas sim pólipo benigno devido a proliferação epitelial da mucosa de tecido conjuntivo fibroso frouxo em equinos). >> Hemoptise: sangue de origem pulmonar, sangue espumoso presença de ar na saliva ou escarra.As causa podem ser pneumonia, abscessos pulmonares (Rhodococcus equi), bronquite ulcerativa, tromboembolismo (síndrome da veia cava caudal) e neoplasias pulmonares. ** Abscesso hepático> rompimento do abscesso dentro da veia cava> capilares alveolares> infarto pulmonar> rompimento dos capilares alveolares>hemoptise. d) Alterações inflamatórias: -Rinite (cavidade nasal)/ Sinusite ( seio nasal) -Rinosinusite= descarga nasal - Essas alterações estão associadas a um desequilíbrio da flora normal (apatogênicas X patogênicas). -Causas: vírus; bactérias; fungos; alérgenos;gases irritantes, imunossupressão… >> Classificação em agudas e crônicas. >> Exsudato inicia-se seroso⇒ catarral⇒ purulenta⇒fibrinosa(fibrinonecrótica ou pseudo-membranosa ou diftérica)⇒granulomatosa. ● Rinite Granulomatosa: doença crônica e pode apresentar diferentes formas ( espessamento da mucosa nasal, massas arredondada ou irregulares, pólipos. As causa podem ser alergia; micoses; micobactérias; corpos estranhos. ● Sinusite: pode ser consequência de uma rinite crônica, inflamação no seio nasal. As causas então podem ser rinite; larvas de Oestrus ovis (ovinos); descornas; fraturas (crânio ou chifre) e periodontites; infecção dentárias em cães e equinos pode atingir os seios maxilares. ➔ Consequências de rinite e sinusite: ● Broncopneumonia; meningite; mucocele (bolha); empiema ( coleção de pus dentro de uma cavidade sem delimitação); atrofia e metaplasia do epitélio (seios); otites; síndrome vestibular (movimentos involuntários com a cabeça). ➔ Diagnóstico: citologia (imprint de exsudato ou swab); biópsia; microbiologia ( mais efetiva) e molecular (PCR). DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS EM EQUINOS A) Doenças virais: - Rinopneumonite viral; influenza; parainfluenza; adenovírus; rhinovirus. - São doenças brandas e transitórias. - Aerógenas - Clinicamente indistinguíveis ( exsudato seroso a purulento, febre, apatia e tosse. - Acomete adultos. ★ Rinopneumonite viral equina -Agente etiológico: Herpesvirus equino 1 e 4 (EHV-1 e EHV-4) -Doença respiratória branda, acomete potros recém desmamados ( pode causar necrose aleatória no fígado) e cavalos de corrida jovens -Causa aborto em éguas (herpesvirus equino tipo 1) -Infecção latente(alojado em gânglio nervoso quando a imunidade do animal está afetada os sinais clínicos se manifestam) - Macro: raras em mucosa nasal ou pulmões, exceto em infecções bacterianas secundárias. ★ Influenza equina -Comum e altamente contagiosa, com alta morbidade e baixa mortalidade. -Acomete animais de 2-3 anos e os sinais clínicos são febre, conjuntivite e descarga serosa. -Causa pneumonia broncointersticial severa(ocasional) e Propicia pneumonias bacterianas por Streptococcus zooepidemicus e Staphylococcus aureus. (fazem parte da flora normal) B) Doenças bacterianas em equinos ★ Garrotilho - Agente etiológico é o Streptococcus equi ssp. equi. - Acomete todas as idades,mais comum em potros e cavalos jovens. - Sinais clínicos são tosse, conjuntivite, descarga nasal, linfonodos grandes e doloridos (diagnóstico definitivo) - Ele não faz parte da flora normal. - Patogenia: alimento/ exsudato/aerossóis contaminados> penetram na mucosa nasofaríngea> onde serão drenados nos linfonodos regionais (mandibular e retrofaríngeo) > linfonodos aumentados contendo abscessos. - Macro: rinite purulenta/ linfadenite purulenta. - OBS: Garrotilho bastardo (usada nos casos em que a disseminação hematógena do Streptococcus equi resulta em abscessos metastáticos em órgãos como pulmões, fígado, baço, rins, encéfalo ou articulações. Essa forma de garrotilho é frequentemente fatal.) - Sequelas: broncopneumonia (aspiração), hemiplegia laringeana, púrpura hemorrágica, empiema de bolsas guturais. ★ Mormo - Agente etiológico é Burkholderia mallei . - Cães que consomem carne equina contaminada podem apresentar tbm. - Zoonose fatal - Patogenia não é tão esclarecedora, mas há estudos que falam que seria por ingestão de água e comida contaminada, raramente seria aerógena. - Alimento/ água contaminados> porta de entrada orofaringe ou intestino> penetram a mucosa> disseminação nos vasos linfáticos> linfonodos> corrente sanguínea> pulmões. - Macro: piogranulomas em submucosa, úlceras, exsudato purulento, cicatrizes estreladas, nódulos pequenos cinzas (pulmões) - Diferencial: Mormo, Melioidose OBS: lesões no septo nasal de aspectos piogranulomatosas ulcerativas é patognomônico de mormo. ★ Melioidose - Agente etiológico é Burkholderia pseudomallei - Clínica e patologia semelhantes ao mormo. - Doença fatal (humanos, bovinos,ovinos,caprinos,suínos,caninose felinos). - Diferencial: Melioidose, Mormo DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS EM BOVINOS ★ Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) - Agente etiológico é o Herpesvírus bovino 1. - Acomete mais animais de confinamento - Tem sinergismo com Mannheimia haemolytica causando broncopneumonia fibrinosa grave. Isso é devido a aspiração direta do exsudato das vias aéreas ou em consequência da redução dos mecanismos de defesa pulmonares, predispondo o animal a infecção bacteriana secundária. - Sinais clínicos: Conjuntivite, vulvovaginite, aborto, encefalomielite... - Complicações: rinotraqueíte mucopurulenta para fibrinonecrótica - Macro: úlceras na cavidade nasal, traquéia revestida de fibrina aspecto necrotizante. ★ Febre Catarral Maligna - Agente etiológico é o Herpesvírus ovino 2. - Acomete bovinos, bubalinos e cervídeos. - Ovinos são assintomáticos. - Afeta o sistema respiratório, digestório, urinária,olhos e SNC (quadro neurológico) . - Doença vasocêntrica (necrose nos vasos) - Macro: Conjuntivite e rinite acentuadas exsudato catarral purulenta, úlceras na cavidade oral. - Diferencial: Febre Catarral Maligna, DIarreia Viral Bovina, Febre Aftosa, Língua Azul, Estomatite Vesicular. DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS EM OVINOS e CAPRINOS ★ Oestrose -Agente etiológico é o Oestrus ovis. -Patogenia: mosca adulta⇒larva 1 estágio⇒narina⇒migra para cavidade nasal/seios⇒ maturação⇒ lesões⇒ solo⇒pupa⇒mosca. -Causa irritação, inflamação e obstrução nasal e seios, iniciando com uma rinite e sinusite erosiva e mucopurulenta podendo avançar para uma meningite(raro). DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS EM SUÍNOS ★ Rinite atrófica dos suínos - Causas : a infecção combinada por cepas específicas de Bordetella bronchiseptica e cepas toxigênicas de Pasteurella multocida (tipos D e A). A toxina seria capaz de diminuir a atividade osteoblástica e aumentar a osteoclástica. - Fatores predisponentes: genética; ambienta adverso; rinite viral (citomegalovírus); def. De cálcio e fósforo. - Macro: desvio e irregularidade de septo/ conchas menores ou ausentes e assimétricas. - Micro: exsudato mucopurulento, osteopenia, hiperplasia, linfócitos e plasmócitos na lâmina própria. ★ Rinite Viral dos suínos -Agente etiológico é o Citomegalovírus. - Alta morbidade baixa mortalidade (animais com 2-3 semanas) -Macro: inflamação seromucosa progredindo para uma catarral-purulenta. -Micro: espessamento da mucosa, com infiltrado inflamatório. DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS EM CANINOS E FELINOS ★ Rinotraqueíte viral felina - Agente etiológico é o Herpesvírus felino tipo 1 - Acomete animais jovens, mas pode acometer animais adulto imunossuprimidos. - SInais clínicos são febre transitória e espirro súbito + descarga nasal sero-mucosa. - O animal pode ter infecção inicial e recuperar e ser um portador/ transmissor ( alfa herpesvírus é latente) - Replicação viral é no epitélio nasal, conjuntival e faringeal. - Sequelas: rinite e sinusite bacteriana crônica por Pasteurella multocida, Bordetella bronchiseptica, Streptococcus spp. e Mycoplasma felis. / atrofia dos osso nasal/ pneumonia/ ceratite ulcerativa/ necrose hepática/ abortos - Macro: amígdalas aumentadas e ulcerações na cavidade nasal ou na cavidade oral (menos comum nesse vírus). ★ Calicevirose felina -Agente etiológico é o Calicivírus felino - Sinais clínicos vão desde uma descarga óculo-nasal discreta até rinite e conjuntivite mucopurulenta e estomatite ulcerativa. -Pneumonia intersticial e bronquiolite necrotizante. -Vesículas/ ulceração (nariz,boca,palato e língua) OBS: O Herpesvírus felino tipo 1 e o Calicivírus felino fazem parte da doença Complexo Respiratório Felino. Diferencial: Complexo respiratório felino, uremia, pênfigo vulgar… ★ Clamidiose felina - Agente etiológico é o Chlamydophila felis. - No Brasil não é tão diagnosticada. - A infecção resulta em conjuntivite e rinite serosa ou mucopurulenta. Além de pneumonia broncointersticial. - Micro: céls epitéliais com mórulas no citoplasma. - Diagnóstico: citologia conjuntival ★ Rinites granulomatosas(associadas à baixa resistência) a) Rinosporidiose: ** Agente etiológico é o Rhinosporidium seeberi. (fungo) ** Afeta cães principalmente, mas foi descrito em equinos, bovinos, aves aquáticas e homem. ** Macro: pólipo em aspecto de couve-flor, róseo, sangra com facilidade. ** Diferencial: Rinosporidiose, Neoplasia, Papiloma vírus canino tipo 1. ** Diagnóstico: punção aspirativa, imprint ou biópsia. **MIcro: presença de esporos que podem se romper para dentro do lúmen da cavidade nasal. b) Aspergilose: **Agente etiológico é o Aspergillus fumigatus. (fungo) ** Afeta cães. ** Macro: Exsudato de coloração azul-esverdeado. **Micro: presença de hifas. c) Criptococose: ** Agente etiológico é o Cryptococcus neoformans (fungo) ** Contaminação por fezes de pombos. **Macro: nódulos ou massas difusas. ‘’ nariz de palhaço’’ ** Material muito viscoso devido a mucina que o fungo produz . ** Micro: presença de leveduras com halos claros (mucina) ‘’ aspecto de bolha de sabão’’. NEOPLASIAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS ● Neoplasmas nasais são mais comuns em cães, menos frequentes em equinos e gatos. ● Carcinomas (mais frequentes) ** Carcinoma de células escamosas (gato e equino). ** Tumor etmoidal enzooótico (ovinos e caprinos- adenocarcinoma/retrovírus) ● Condrossarcoma ● Fibrossarcoma ● Osteossarcoma OBS: Em gatos o carcinoma de células escamosas tem origem actínica, gatos com pelagem branca principalmente, os raios ultravioletas causam essa neoplasia. Diagnóstico: Biópsia e cito ( esporotricose) **Diferencial para Tumor etmoidal enzoótico ovinos (adenocarcinoma etmoidal) é conidiobolomicose que tbm causa uma reação granulomatosa. ** Em cães mais comum é condrossarcoma. FARINGE E BOLSAS GUTURAIS ● Alterações inflamatórias ❏ Necrobacilose orolaringeal - Agente etiológico Fusobacterium necrophorum. - Acomete animais confinados, imunossuprimidos, deficiências nutricionais e sanitárias. - A partir de lesões prévias ( IBR, estomatites ou trauma) - Lígua, gengiva, palato, faringe e laringe. - Macro: áreas bem demarcadas, crostas espessas de aspecto fibrino-necrótico e úlceras ( em baixo das crostas). ❏ Bolsas guturais - Exposta aos mesmo patógenos da faringe. a) Empiema das bolsas guturais: ● Agente etiológico Streptococcus equi (garrotilho) ● Processo inflamatório> neutrófilos degeneram>empiema. ● Exsudato purulento ● Consequências: lesões nos nervos craniais, otite, osteite, encefalite. b) Micose das bolsas guturais: ● Agente etiológico Aspergillus fumigatus. ● Macro: inflamação fibrinosa ou fibrinonecrótica, epistaxe ( hifas tem tropismo por artérias, causando hemorragia) ● Consequências: (+ severeas que no empiema) > trombose, aneurismas, ruptura de carótida. LARINGE E TRAQUEIA ● Alterações do desenvolvimento a) Colapso traqueal - Cães miniaturas, equino, bovino e caprino. - Cães ( achatamento dorsoventral-difuso ou alargamento da membrana dorsal) - Equino( achatamento lateral- degeneração do nervo laríngeo recorrente esquerdo) - Congênito (glicoproteínas de cartilagem) - Adquirido ( trauma, compressão ou inflamação peritraqueal) b) Paralisia ou hemiplegia laríngea (cavalo roncador) - Lado esquerdo + comum - Hipotrofia dos músculos cricoaritenóideos dorsal e lateral ( dilatação incompleta da laringe, obstrução do ar e vibração de corda vocais soltas). - Causas: Degeneração primária do nervo laríngeo recorrente (idiopática)/ Degeneração secundária- Raro ( compressão ou inflamação); Lesões em nervo laríngeo retrofaríngeo e bolsas guturais ( garrotilho fator predisponente) ● Alterações circulatórias a) Edema: -Causas: reação inflamatória aguda/ doença do edema dos suínos/ reação anafilática. -Macro: hiperemia ativa, espessamento de mucosa e diminuição da luz. ● Alterações inflamatórias a) Laringites e Traqueítes - Laringites ( companham rinites) - Traqueítes ( acompanham bronquites e pneumonias) - Exceções (ocorrência isolada) > Extensão danecrobacilose oral ( Fusobacterium necrophorus) b) Traqueobronquite infecciosa canina - Tosse dos canis - Doença multifatorial e multiagente ( ambiente, clima, manejo..) - Severidade mais de uma agente ou ambiente - Patologia: normalmente sem lesão, - Macro: traqueobronquite catarral a mucopurulenta ➢ Virais: Adenovírus canino 2, parainfluenza canino, hepersvírus canino tipo 1, coronavírus respiratório e pantrópico canino, pneumovírus canino, hepacivírus canino e bocavírus canino. ➢ Bactérias: Bordetella bronchiseptica, Streptococcus zooepidemicus, Mycoplasma cynos. PULMÕES ❖ Pigmentação (Pouco significado clínico) - Melanose: bovino e suínos/ Macro: áreas enegrecidas na pleural visceral ñ aprofunda ao corte. - Antracose: devido a poluição / Macro: pontos milimétricos pretos disseminados no pulmão. - OBS: Pode acometer o linfonodo bronquial ou os mesentéricos (antracose) Macrófagos fagocitam partículas de carvão no pulmão e migram para os linfonodos. ❖ Alterações do conteúdo de ar a) Atelectasia: ausência de ar e de qualquer outro conteúdo. ● Congênita (difusa)> o animal ñ conseguiu fazer com que o ar chegasse aos alvéolos **Natimortos ou fetos abortados (animal nunca chegou a respirar) ou por ruptura do cordão umbilical com o feto ainda no canal do partos. OBS: necropsia ( pulmão afundou em formol ou água ? o animal não respirou. ● Adquirida( colapso alveolar)> ocorre mais em bovinos e suínos devido a septação lobular ser muito proeminente, logo a comunicação entre os alvéolos se restringe aos lóbulos ( ventilação colateral pobre). Causas: obstrução por inflamação/ edema bronquial/ exsudatos/ aspiração/ parasitas ou neoplasia pulmonar. Compressão (cavidade torácica) por pneumo/hemo/hidrotórax, neoplasias, timpanismo, pneumonia hipostática. - Macro: pulmão firme e escuro (diferencial para pneumonia), deprimido, sem fluidos ou exsudatos, acriptante ou hipocriptante. - Congênito será difuso/ Adquirido padrão lobar ou lobular. b) Enfisema: excesso de ar nos pulmões. ● Alteração secundária por obstrução da saída de ar (efeito válvula unidirecional) = Broncopneumonia ou por abate (inspiração forte e repentina) ● Tipos: Alveolar ocorrendo distensão e ruptura alveolar/ Intersticial em bovinos em abate. ❖ Alterações circulatórias a) Hiperemia: processo ativo, inflamação aguda. b) Congestão: processo passivo devido a uma insuficiência cardíaca esquerda ou bilateral ou alterações no tônus vascular ( choque neurogênico). c) Edema: aumento do fluido intersticial no tecido ou órgão por causa hemodinâmicas ou aumento de permeabilidade vascular. ** Hemodinâmicas = aumento da pressão hidrostática por ICC ou hipovolemia (iatrogênica- medicamentosa) ** Diminuição da pressão oncótica ( nutricional, parasitária - Haemonchus contortus, intestinal, hepática ou nefrogênica). ** Redução ou obstrução da drenagem linfática (neoplasia- linfoma mediastino) ** Aumento da permeabilidade vascular= inflamação ocorrendo abertura de junções inter-endoteliais ou lesão na barreira hemato-gasosa (endotélio ou pneumócito tipo 1)/ viroses pneumotrópicas/ tóxicos ( batata doce mofada-pneumonia intersticial) / CID, toxinas, choque anafilático… >> Macro: não colaba, aspecto úmido, pesado, líquido com espuma. d) Hemorragias (hemoptise): causadas por erosão dos vasos por abscessos broncogênicos ou tromboembolismo (abscessos hepáticos)/ ruptura de aneurismas( dilatação anormal de um vaso sanguíneo- Spirocerca lupi)/ congestão severa. ** Petequiais ( subpleurais): devido a diáteses hemorrágicas/ septicemias e toxemias/ passagem de larvas OBS: Nos equinos a hemorragias pode ser induzida por exercícios físicos intensos . >> Em suínos a Peste Suína Africana pode causar esse quadro hemorrágico focalmente extensas. e) Embolismo pulmonar: causados por tromboembolismo do tipo séptico (endocardite,abscessos hepáticos,artrites e onfalite) ou do tipo ñ séptico ( Dirofilaria, angiostrongylus, hiperadrenocorticismo, glomerulopatias -Leishmaniose, neoplasias, embolismo gorduroso). Consequência possível é o infarto pulmonar ( raro) ❏ Brônquios- padrões de injúria e de resposta ➢ Por ser semelhante ao epitélio ciliado nasal e traqueal a sequência de injúria e resposta são os mesmo. ➢ Degeneração, necrose e esfoliação ➢ Inflamação>mitose>proliferação>diferenciação> reparo ➢ Bronquite pode apresentar quanto ao tipo de exsudato ( fibrinosa, catarral, purulenta, necrotizante..) ➢ Inflamação crônica> hiperplasia céls caliciformes> excesso de muco> bronquite obstrutiva crônica (equinos) ➢ Bronquite crônica leva a uma bronquiectasia=dilatação crônica dos brônquios ( haverá produção de enzimas que irão degradar a matriz extracelular- cartilagem que ajuda a manter o diâmetro brônquico normal ) ➢ Diferencial: Bronquiectasia X Abscessos ➢ Agente etiológico da bronquite crônica = Dictyocaulus viviparous ➢ Bronquiectasia= Mycoplasma pneumoniae ➔ Broncoestenose (estreitamento) ➔ Etiologia= bronquite (edema da mucosa + acúmulo de exsudato) / compressão externa (linfoadenomegalia-tuberculose)/ tumores mediastinais/ hipertrofia da musculatura lisa -vermes pulmonares (Dictyocaulus viviparous) ➔ Consequências: Enfisema e Atelectasia (áreas contralaterais podem ocorrer tbm enfisema, devido a ventilação colateral) ❏ Bronquíolos- padrões de injúria e de resposta ➢ Zona de transição extremamente suscetível à viroses (vírus parainfluenza-3/ adenovírus/cinomose) e gases e substâncias tóxicas. ➢ Bronquiolite ➢ Reparo menos efetivo que traqueia e cav. Nasal ➢ Motivos: (1) à sua vulnerabilidade elevada aos oxidantes e radicais livres; (2) à presença de células de Clara ricas em oxidases de função mista, que geram metabólitos tóxicos localmente; e (3) à tendência de macrófagos alveolares pulmonares e leucócitos se acumularem nessa região dos pulmões. ● Alterações inflamatórias a) Bronquiolite obliterante: é uma lesão por injúrias graves, causadas na pneumonia por aspiração, o exsudato não pode ser removido da membrana basal dos bronquíolos. O exsudato torna-se infiltrado por fibroblastos, que formam pequenas massas de tecido fibrovascular e se tornam pólipos microscópicos bem organizados dentro do lúmen bronquiolar e os pólipos podem se tornar grandes de modo a produzir prejuízo no fluxo de ar . ➢ Pré-requisito: necrose do epitélio da junção bronquíolo-alveolar ou exsudato rico em fibrina. ➢ Consequências= broncopneumonia , atelectasia e enfisema. b) Doença obstrutiva recorrente de vias aéreas dos equinos( complexo bronquiolite crônica enfisema): dificuldade respiratória recorrente, tosse crônica, neutrófilos em vias aéreas, muito muco. A patogênese é ainda obscura, mas predisposição genética, resposta imune por linfócitos TH2 (alérgica). Lesão prévia =predisposição. ➢ Macro: apenas enfisema ➢ Micro: Metaplasia caliciforme (porque o bronquíolo não existe céls caliciformes), hipertrofia do músculo liso... c) Asma felina: conhecida como bronquite alérgica felina, é uma síndrome clínica em gatos de qualquer idade caracterizada por episódios recorrentes de broncoconstrição, tosse ou dispneia. Patogenia seria devido a hipersensibilidade tipo 1, fatores predisponentes seriam poeira, cigarro.. ➢ Macro: sem alteração ou enfisema ➢ Micro: Hipertrofia, eosinófilos e muco. ❏ Alvéolos- padrões de injúria e de resposta ➢ A parede do capilar alveolar que encontra o ar é consideravelmente fina e possui três camadas compostas de endotélio vascular, lâmina basal (interstício alveolar) e epitélio alveolar. Essas três camadas dos capilares alveolares constituem o que é referido habitualmente como barreira hematoaérea. ➢ Os pneumócitos tipo I são as primeiras céls a sofrer injúria. ➢ Degeneração/vacuolização> morte celular> desprendimento> exposição de membrana basal> aumento da permeabilidade> edema alveolar. ➢ O reparo alveolar é possível contanto que a membrana basal permaneça intacta. Assim os pneumócitos tipo 2 sofrem mitose > diferenciação > pneumócitos tipo I. ➢ Se o dano for crônico ou acentuado >> fibrose alveolar. PULMÕES ●Alterações inflamatórias ❏ Pneumonia: qualquer lesão inflamatória dos pulmões, podendo ser classificada quanto ao curso ( aguda ou crônica) e quanto ao tipo de exsudato ( catarral, fibrinoso, purulento, hemorrágico e necrótico). ❏ Quanto a classificação da pneumonias: Broncopneumonia/ Pneumonia intersticial/ Pneumonia embólica/ Penumonia granulomatosa. a) Broncopneumonia: - Tipo mais comum, onde a infecção é via aerógena. - Início do processo se dá na junção bronquíolo-alveolar - Macro: localização é crânio-ventral devido a maior deposição de partículas e agente infeccioso; menor tamanho e bifurcação abrupta das vias aéreas; mecanismo de defesa menos eficiente; ação da gravidade dificulta a remoção do exsudato. - Fatores predisponentes: agrupamento de animais/ animais imunodeficientes (cinomose,BDV)/ desidratação/ gases tóxicos/ uso de corticóides. - Consolidação: é usado frequentemente para descrever um pulmão firme ou duro preenchido com exsudato. Logo, haverá perda de crepitação, consistência firme e hepatização. 1) Broncopneumonia supurada (padrão lobular-área menor) -Principais agente etiológicos: ● Bovinos e ovinos: Pasteurella multocida, Arcanobacterium pyogenes " ● Suínos: M. hyopneumoniae, P. multocida, A. pleuropneumoniae, B. bronchiseptica, S. choleraesuis " ● Equinos: Streptococcus e Corynebacterium equi " ● Cão: B. bronchiseptica, Streptococcus sp., Staphylococcus sp., E. coli " ● Aves, heterofílica: Mycoplasma gallisepticum, E. coli. ( não é supurada, porque aves não tem neutrófilos (aspecto é caseoso). ➔ Fases do processo pneumônico (agudo) 1. Hiperemia ativa com dilatação dos capilares(poucas horas). 2. Hepatização vermelha devido ao aumento de hemácias e queda de leucócitos e fibrina nos alvéolos( 2 dias) 3. Hepatização cinzenta devido o aumento de neutrófilos nos alvéolos (4-5 dias) 4. Resolução é feita a partir da destruição do agente, liquefação da fibrina e regeneração do epitélio. ➔ Complicações da broncopneumonias - Resolução incompleta em bovinos e suínos devido aos septos interalveolares serem proeminentes dificultando que o exsudato seja eliminado. - Bronquiectasia - Atelectasia e enfisema - Necrose com formação de abscessos (vasos fatal/ rompimento cavidade pleural- empiema) - Carnificação (resolução com tecido conjuntivo fibroso) - Pleurite adesiva. 2) Broncopneumonia fibrinosa ( padrão lobar- área maior). -Principais agente etiológicos: # Bovinos : Mannheimia haemolytica + estresse # Suíno : Actinobacillus pleuropneumoniae # Gato : Pasteurella multocida # Cavalo: Streptococcus e Corynebacterium equi. - Decorrente de um resultado de injúria mais severa. Nesse caso há excesso de fibrina em relação ao neutrófilos. - Há o envolvimento pleural e cavitário precoce. - Rara resolução completa. ➔ Complicações: - Fibrose, cicatriz. - Abscesso - Bronquiolite obliterante - Necrose - Gangrena - Pleurite, pericardite b) Pneumonia intersticial: -Via de infecção aerógena ( gases, fumaça tóxicas, vírus pneumotrópicos) ou hematógena (Septicemias, CID, microembolismo - Ascaris suum, toxina, viroses endoteliotrópicas - Língua Azul, Febre Catarral Maligna) -Início do processo na parede alveolar ( endotélio ou MB ou epitélio alveolar ou interstício bronquiolar). - Pneumonia intersticial aguda : injúria no pneumócito tipo 1 ou capilar alveolar levando uma exsudação de proteína plasmáticas, membrana hialina, hiperplasia pneumócito tipo 2, espessamento alveolar. ** Macro: Difuso, não colaba, impressão das costelas, pesado, ausência de exsudato, pulmão borrachudo e carnoso ao corte. - Pneumonia intersticial crônica: fibrose da parede alveolar, infiltrado mononuclear no intertício. Exemplos: Pneumonia progressiva dos ovinos/ Pneumonia de hipersensibilidade (cães e bovinos)/ Silicose em cavalos/ Migração maciça de Ascaris Suum. - Principais agente etiológicos: infecciosos (cinomose), septicemias, parasitemias (toxoplasmose e vermes pulmonares), toxinas (uremia e acidose). c) Pneumonia embólica: - Via de infecção é hematógena causando lesão ao redor dos vasos. - Localização: focal ou multifocal - As lesões agudas, se não resolvidas, progridem rapidamente para abscessos pulmonares. - Causas: Endocardite e abscessos hepáticos/ Actinomyces pyogenes, Fusobacterium necrophorum, E. rhusiopathiae, Streptococcus suis tipo II, Staphyococcus aureus e Streptococcus equi. d) Pneumonia granulomatosa: -Via de infecção aerógena ou hematógena. -Localização: focal ou multifocal com granulomas. -Causas: Mycobacterium tuberculosis ou bovis./ Aspergillus ❏ Formas especiais de pneumonia > Pneumonia por aspiração ( bezerros amamentados artificialmente. > Pneumonia hipostática ( animais acamados, isto provoca a deterioração da ventilação mecânica e a acumulação de muco nos brônquios) - PNEUMONIA EM EQUINOS ❖ Rinopneumonite viral equina > Hepervírus equino (1 e 4) + bactérias ( strepto ou staphylo) = Broncopneumonia ❖ Rhodococcus equi > Alto morbidade e mortalidade/ acomete potros ou adultos imunossuprimidos/ causa broncopneumonia supurada> abscessos> pneumonia piogranulomatosa. ❖ Parascaris equorum > migração de larvas através do pulmão/ fazendo pequenos focos necróticos e petequiais. ❖ Dictycaulus arnfield > há sinais de tosse em cavalos que estão pastando junto com jumentos> A lesão microscópica é uma bronquite eosinofílica.> Bronquite obstrutiva. PNEUMONIA EM BOVINOS ❖ Pneumonia enzoótica bovina > doença multifatorial começa frequentemente com uma infecção respiratória aguda pelos vírus PI-3 ou BRSV ou, possivelmente, outros (adenovírus, BHV-1)> Mycoplasma bovis, Ureaplasma podem constituir agentes primários>Depois da infecção com qualquer um desses agentes, bactérias oportunistas, como Pasteurella multocida, Actinomyces pyogenes e Mannheimia haemolytica> Causa pneumonia broncointersticial ou bronconpneumonia supurada. ❖ Febre do transporte (Mannheimiose pulmonar) > Mannheimia haemolytica > para que ela se estabeleça como infecção pulmonar, exige-se primeiramente que fatores de estresse danifiquem os mecanismos de defesa e permitam que a bactéria coloniza o pulmão> Causa Broncopneumonia fibrinosa acentuada> Viroses predispõe infecção. ❖ Tuberculose bovina > A tuberculose bovina é causada primariamente pelo Mycobacterium bovis, mas a infecção com Mycobacterium tuberculosis, o patógeno da tuberculose humana, pode ocorrer esporadicamente > Mycobacterium bovis, sendo um patógeno facultativo do sistema fagocítico mononuclear, pode se multiplicar intracelularmente, matar o macrófago e iniciar a infecção> Causa uma pneumonia granulomatosa. ❖ Dictyocaulus viviparus >doença pneumonia verminótica> DM pneumonia granulomatosa. ❖ OBS: Pneumonia em pequenos ruminantes > Mannheimiose (pasteurelose)/ Maedi ( maedi-visna) > agente etiológico Lentivírus ovino > transmissão ocorre principalmente pela ingestão de colostro infectado e, em menor grau, pelo contato próximo entre ovinos infectados> os sinais clínicos não se desenvolvem antes de um período de incubação longo de dois anos ou mais> DM pneumonia intersticial linfóide.> O vírus pode infectar muitos outros tecidos, causando encefalite não supurativa (visna), artrite linfocítica, mastite linfofolicular e vasculite. ❖ Diferencial: CAE ( encefalite artrite caprina), lentivírus caprino PNEUMONIA EM SUÍNOS ❖ Sìndrome do definhamento multissistêmico pós-desmama (PMWS) ou Circuvirose > Agente Circovírus suíno tipo 2> DM Pneumonia intersticial> linfadenite granulomatosa> infecções secundárias. ** DIferencial: PRRS ( Sìndrome respiratória e reprodutiva suína) e Arterivírus ❖ Pneumonia enzoótica suína > Agente etiológico Mycoplasma hyopneumoniae > DM Broncopneumonia supurativa ou catarral > Mortalidade alta em coinfecções. ❖ Pleuropneumonia suína > Agente etiológico Actinobacillus pleuropneumoniae > DM Broncopneumonia e pleurite fibrinosa (severa e fatal) PNEUMONIA EM CÃES ❖ Cinomose> DM Pneumonia broncointersticial > aspeco tigróide. ❖ Toxoplasma > Pneumonia necrotizante ❖ Pasteurela multocida, Bordetella bronchiseptica > DM Broncopneumoniasupurativa . ❖ Pneumonia urêmica (DM)> Pleura com placas esbranquiçadas multifocais (mineralização) > Pode ocorrer por dois mecanismos de calcificação (distrófico e metastático). *** Mecanismo distrófico: IRC > o efeito direto da ureia no endotélio dos capilares alveolares> degeneração e necrose> precipitação de minerais (cálcio e fósforo)> mineralização>Insuficiência respiratória *** Mecanismo metastático: IRC> retenção de fósforo> paratireóide> paratormônio> retira cálcio dos osso> equilibrar cálcio e fósforo no sangue> acúmulo de minerais> precipitação em tecidos moles> mineralização> Insuficiência respiratória ❖ Blastomicose, histoplasmose, criptococose e aspergilose > DM Pneumonia granulomatosa . PNEUMONIA EM GATOS ❖ Pneumonite felina > Agente etiológico Chlamydophila felis > DM Pneumonia intersticial> pode causar ceratite (diferencial- complexo respiratório felino e herpesvírus felino tipo 1). ❖ Pasteurella multocida ❖ Cryotococcus neoformans . NEOPLASIAS PULMONARES ● Primárias (menos frequentes) > característicos de cães e gatos. [ Adenoma papilar e adenoma bronquiolo-alveolar -neoplasia epitelial benigna] [ Adenocarcinoma (acinar ou papilar)] [ Carcinoma bronquiolo-alveolar] [ Carcinoma pulmonar ovino (adenomatose pulmonar)] [ Sarcomas] ● Secundárias (mais comuns) > metástases de várias neoplasias malignas ( tumores de mama, ósseos e hepáticos) OBS: Como preceder ? 1º radiografia pulmonar para identificar alguma massa anormal, se tiver neoplasia ñ tem necessidade de retirar a cadeia mamária (sofrimento). Não achou neoplasia no pulmão? Avaliar cadeia mamária , coletar fragmentos acondicionar em formol para fazer histopatologia, coletar tbm linfonodos regionais, analisar ossos e fígado. PLEURA E CAVIDADE TORÁCICA ● Alterações degenerativas: Mineralização> Causas> uremia, hipervitaminose D, intoxicação por Solanum malacoxylon (planta que mimetiza a vit. D). OBS: Vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino consequentemente tem hipercalcemia causando uma mineralização metastática.Macro: pleura parietal com placas esbranquiçadas (mineralização em escada). **Coelhos e roedores tendem a ter mineralização em vasos e pulmões de forma idiopática . ● Pneumotórax: ocorre quando há perda da pressão negativa por traumas, ruptura de enfisema, tendo como consequências atelectasia adquirida por compressão. ● Derrames pleurais: hidrotórax (fluido seroso-trasudato/ causado por edema); Hemotórax (sangue coagulado à necropsia/ causado por traumas, ruptura de aneurismas, erosão de vasos por neoplasia ou inflamação) ; Quilotórax ( líquido de aspecto leitoso/ causado por ruptura de ducto torácico, trauma e neoplasia- linfa rica em triglicerídeos) FELv. ● Alterações inflamatórias -Pleurites - Causas: extensão de pneumonias e esofagites; infecção via hematógena, linfática; traumatismo da cavidade torácica; infecção primária da pleura. - Agente específicos: Clostridium chavoei (carbúculo sintomático- bovinos); Haemophilus parasuis, Mycoplasma hyorhinis ( suínos); Nocardia (equino); Nocardia e Actinomyces (cães e gatos). - Exsudato pode ser purulentas, fibrinosas, granulomatosas,necrotizantes e hemorrágicas. - Consequências: atelectasia e aderência de pleuras. ● Neoplasias : - Mesoteliomas (neoplasia primária de serosa) Nodulações na superfície pulmonar (pleura) - Metástases (neoplasia secundária) Ex: Carcinoma mamário metastático. (cão) *Se fosse bovino poderia ser tuberculose.
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