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Relatorio Iassine EPQ - ESM

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7
	Iassine Mussa Nunes
Relatório de Estágio Pedagógico de Química 
Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratórios
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Iassine Mussa Nunes
Relatório de Estágio Pedagógico de Química 
Relatório de carácter avaliativo a ser apresentado ao Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, Curso de Licenciatura em Ensino de Química 4º Ano, no âmbito da cadeira de Estágio Pedagógico de Química, leccionada por:
 Supervisor: MSc. Jorge Ernesto. 
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Sumário 
Declaração de Honra	10
Lista de tabelas	12
Dedicatória	13
Agradecimento	14
Resumo	15
CAPITULO I	16
1.	Introdução	16
Objectivos do relatório	17
Metodologia do trabalho	18
2.	Desenvolvimento	19
Etapas do estágio pedagógico de Química	19
Planificação e execução das aulas	21
2.1.2.	Observação referida	22
A Escola Observada	23
1.1.5.1. Definição de Escola	23
Localização Geográfica da Escola	23
Breve Historial da Escola Secundária de Montepuez	23
Descrição Física da Escola	24
Descrição e análise das aulas leccionadas pelo tutor	24
Estrutura e organização das aulas observadas	25
Momentos da Aula	25
Objectivos da Aula	26
Conteúdos das Aulas	27
Métodos e Estratégias de Ensino	27
Meios de Ensino	27
Meios Informatizados	28
Avaliação	28
Observações Gerais e Avaliação das Aulas Observadas	29
Observação da Turma	29
Características Físicas da Sala de Aula	29
Características dos Alunos	30
Características do Professor	31
Tipo de Direcção	32
Análise do Programa de Ensino de Química da 8ª Classe	32
Avaliação e Aproveitamento Pedagógico da 8ª 3	33
2.3. Pós-Observação	34
Planificação e Execução das Aulas	34
CAPITULO II	34
4.2.Resumo das Aulas Leccionadas	34
CAPITULO III	37
4.3.Dificuldades encaradas durante o Estágio Pedagógico de Química	37
Potencialidades sentidas durante o Estágio Pedagógico de Química	37
CAPITULO IV	38
Constatação, Sugestões e Conclusão	38
Constatação	38
Conclusão	39
Referência Bibliográfica	40
Anexo	42
Apêndice	42
 (
v
)Declaração de Honra
Eu, Iassine Mussa Nunes, portador do B.I. Nº 020101927381M, emitido a 03 de Agosto de 2017, pelo Arquivo de Identificação Civil da Cidade de Pemba, de nacionalidade Moçambicano, declaro por minha honra que este Relatório do Estágio pedagógico é resultado da minha pesquisa pessoal e das orientações do meu docente, feita segundo os critérios em vigor na Universidade Rovuma. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na Bibliografia.
Montepuez 15 de Agosto de 2022
O Autor
_________________________________
(Iassine Mussa Nunes)
 (
 
v
i
)Lista de Símbolos e abreviaturas
1. Apud − citado por;
2. ACS – Avaliação e Controle Sistemático
3. MSc: Mestre;
4. DAP – Director Adjunto Pedagógico
5. EPQ – Estágio Pedagógico de Química
6. ESG: Ensino Secundário Geral;
7. ESM − Escola Secundária de Montepuez;
8. GD – Grupo de Disciplina
9. PEA – Processo de Ensino - Aprendizagem
10. PPs – Práticas Pedagógicas 
11. UR – Universidade Rovuma.
12. TPC−Trabalho Para Casa;
 (
vi
i
)Lista de tabelas
Tabela 1׃Horário da 8ª classe turma 03 ..………………………….……………….…………...25
 (
vii
i
)Dedicatória
Este Relatório, a prior, dedico a minha filha (Domingas Iassine Mussa) que, indirectamente deu-me forças para continuar a me esforçar em prol alcance dos meus sonhos, em seguida endereço especialmente aos meus pais (Mussa Nunes e Fátima Ali), meus irmãos (Daúdo Mussa e Júlia Mussa), minha amada (Nilza Caifane) e meus queridos docentes, pois, sempre estiveram ao meu lado dando o suporte preciso. 
 (
ix
)Agradecimento
Imensamente estou grato à DEUS o clemente e misericordioso, acima de tudo; pela força, saúde, persistência e pela dedicação que deu-me para poder realizar o estágio e elaborar este relatório, e de seguida agradecer:
A Direcção da Escola Secundária de Montepuez, pela paciência e orientação incansável. 
Aos Professores e/ou docentes orientadores do estágio Pedagógico, de forma particular, Mestre. Jorge Ernesto (supervisor) e drª. Rita António Raite (Tutora), pela compreensão e apoio dado, durante esta longa caminhada, um especial agradecimento. 
À colega e irmã, Onilda José Gabriel, pelo apoio emocional, amizade e acompanhamento de lado a lado nos momentos mais precisos. 
A todos aqueles que de alguma forma, directa ou indirectamente contribuíram com o seu apoio, durante este longo percurso e me encorajaram a continuar sem nunca desistir, os meus sinceros agradecimentos.
 (
x
)Resumo
O presente relatório, culminou através do trabalho de campo das Práticas Pedagógicas e disciplinas de Didáctica na área de Química. Portanto, O estágio é, sem dúvida, uma base de peso no processo de formação de futuros Professores, pois é a componente de cariz mais prático que dá oportunidade aos estudantes de interagirem com alunos dando-lhes uma percepção mais próxima da realidade prática com o objectivo de complementar os seus conhecimentos teóricos. Teve como inicio no dia 09 de Maio de 2022 ao decorrer do 2o trimestre do ano lectivo no ensino secundário tendo como fim no dia 12 de Agosto do ano lectivo de 2022, realizado na Escola Secundária de Montepuez. O mesmo (relatório) encontra-se dividido em três partes distintas. A metodologia usada foi com base na consulta bibliográfica, realização de seminários, observação directa a professora tutora, ao passo que a estrutura do mesmo, obedece amplitude e complementaridade lógica dos trabalhos tendo uma parte introdutória, desenvolvimento, conclusão e ficha bibliográfica. 
Palavra-chave: Praticas Pedagógicas; Estagio Pedagógico de Química; E.S.M.
CAPITULO I
1. Introdução 
O presente relatório realiza-se no âmbito de EPQ a docência no Ensino do 1º Ciclo do Ensino Secundário Geral, onde é efectuada uma reflexão e avaliação de todo o progresso realizado ao longo de toda a prática pedagógica desenvolvida, o estágio pedagógico supervisionado tem como objectivos que o professor estagiário adquira saberes e competências em desenvolver habilidades curriculares, elaborar, desenvolver e avaliar planificações tendo em conta as variáveis da prática, implementar e desenvolver estratégias adequadas e diferenciadas, reflectir e avaliar criticamente as intervenções próprias e observadas fundamentando-se em conhecimento das áreas de formação. 
Uma das componentes importantes na realização do presente relatório foi a produção de plano de aula, que constitui um instrumento de avaliação para o supervisor e orientador, neste caso, a Tutora juntamente com o docente da cadeira que da o seu parecer no final do estagio e simultaneamente um instrumento de autoavaliação para o Estudante. Considera-se um instrumento de autoavaliação na medida em que o professor estagiário deve ser capaz de autoavaliar permanentemente o seu trabalho pedagógico e reflectir sobre os resultados da sua acção. 
O estágio pedagógico, compreendido na leccionação teve como duração de 2 mês e duas semanas, que corresponde 70% do 2º trimestre do ano lectivo, salientar que, assistência e leccionação das aulas teve como início no dia 09 de Junho 2022, cujas credenciais foram emitidas no dia quando foram emitidas as credencias no dia 16 de Maio de 2022.
Objectivos do relatório
Objectivo geral 
· Integrar progressivamente o estudante em contextos reais de ensino e aprendizagem de ensino de Química. 
Objectivos específicos
· Demonstrar o conhecimento científico e psico-pedagógico na prática numa realidade na sala de aula;
· Explicar os conteúdos com base nas sugestões metodológicas do programa do ensino de química;
· Integrar o aluno na ligação entre a teoria e prática; 
· Construir um ambiente crítico na sala de aula. 
· Identificar os princípios reguladores do PEA de Química;
Fases da Prática e Estágio Pedagógico 
DIAS at al (2010) “as Práticas Profissionalizantes (Práticae Estágio Pedagógico) na formação de professores, está organizada em quatro fases e acompanha todo o percurso da formação inicial de professores na UP”, respectivamente: 
· Prática Pedagógica Geral; 
· Prática Pedagógica de (uma certa disciplina) I ; 
· Prática Pedagógica de (uma certa disciplina) II; 
· Estágio Pedagógico (com 200 horas, sendo 48 de contacto e 152 de estudo)
Metodologia do trabalho
Para a elaboração deste relatório foi adoptada a metodologia de observação, que consiste num registo de episódios observados em sala de aula, posterior às horas de estágio, que segundo Afonso (2005): 
é uma técnica de recolha de dados particularmente útil e fidedigna, na medida em que a informação obtida não se encontra condicionada pelas opiniões e pontos de vistas dos sujeitos, como acontece nas entrevistas e questionários (p. 91). 
Para este tipo de metodologia os resultados adquiridos das observações, assumem, geralmente, uma feição de registo escrito pelo investigador, por registos efectuados por intermédio de vídeos realizados pelo investigador. Calado e Ferreira (2005) citam Igea et al. (1995) afirmando que se o investigador recorrer a diversos métodos de recolha de dados, “permite-lhe recolher as várias perspectivas sobre a mesma situação”, o que o possibilita de comparar e analisar as informações adquiridas de diferentes origens.
Referências Teóricas 
Segundo Moraes (1999) toda a análise de conteúdo de cariz qualitativo permite ao educador compreender várias situações e informações pertinentes de todo o processo de ensino aprendizagem Durante o processo de caracterizações as metodologias foram diversificadas, utilizou-se abordagens metodológicas que se inserem num paradigma qualitativo, pois, recorrem-se à utilização e construção de uma grande variedade de instrumentos e de tratamentos de dados. Seja de observação directa enquanto assistia aulas dadas pela orientadora da disciplina ou seja indirecta preparação da aula no decorrer da planificação de aula. 
Relatório permite a visualização das actividades desenvolvidas e das áreas de conteúdo, durante todo o percurso vivido, todas as áreas de conteúdo, dando especial relevância á língua portuguesa. Por sua vez o Relatório foi também tido em conta. Segundo Pires (2006), este constitui o passo decisivo a seguir no sentido da contextualização da acção educativa. 
As planificações semanais possibilitaram o planeamento das actividades e, em simultâneo, uma articulação com as áreas de conteúdo, fazendo uma correspondência entre as áreas de conteúdo propostas e as actividades realizadas, tendo em conta a sua diversificação e transversalidade 
Neste presente relatório descreve o decurso das actividades de práticas pedagógicas relacionadas com estágio pedagógico, desde aspectos tratados na sala de aulas com docente da cadeira até a implementação perante alunos na Escola Secundária de Montepuez.
2. Desenvolvimento
Etapas do estágio pedagógico de Química
Na visão de DIAS et. al (2008) “as principais etapas da prática pedagógica são: a pré-observação, a observação, pós-observação e seminários”.
Segundo as etapas acima citadas compreende-se que o trabalho passa por várias etapas, foram observadas em cada trabalho de campo e seminários diferentes estratégias para a solução do erro sem saber que errou, encontrar as falhas e corrigi-las sem que o aluno se sinta ofendido e/ou diminua sua auto-estima, desta forma incluir e não excluir os nossos alunos. Toda a construção acontece pela verificação e perfeição de caminhos. 
Ao avaliar, não queremos medir conhecimentos, mas verificar falhas na nossa prática como mediadores e tentar outros métodos e metodologias que nos ajude a corrigi-las.
2.1. Observação
A observação constitui-se uma das opções metodológicas de caracterização do grupo, para que o educador possa avaliar cada criança, e saber que estratégias adequar ao grupo e cada uma individualmente. 
Já de acordo com (Silva & Núcleo de Educação Pré-escolar, 2007) a observação permite um conhecimento de cada criança e as suas capacidades, interesses e De acordo com a teoria de Piaget existem três fases de desenvolvimento cognitivo nesta idade. 
Trabalho de campo
DIAS et al (2010) “o Trabalho de Campo nas Práticas Pedagógicas pode ser realizado de forma real ou virtual (simulada). Na forma real, o praticante desloca-se a Escola Integrada e trabalha em ambientes escolares verdadeiros”. Na forma virtual ou simulada, o praticante permanece na instituição onde cursa e trabalha com filmagens de escolas, de aulas, com entrevistas aos vários actores intervenientes no ambiente escolar.
Observação de aulas dos tutores e de colegas praticantes
O trabalho de campo iniciou em duas fases, nomeadamente, observação das aulas dos tutores e dos colegas praticantes, na qual, a primeira consistiu na observação directa das aulas leccionadas pela professora da disciplina, e a segunda fase consistiu na observação das aulas leccionadas pelos colegas estagiários, em aspectos técnicos e didácticos. 
Participação em reuniões pedagógicas
Primeira Reunião: Foi no dia vinte e quatro do mês de Maio, do ano de dois mil e vinte dois, numa terça-feira, na Escola Secundaria de Montepuez, decorreu uma reunião pelas oito horas com os delgados e tutores de disciplina de química, sendo um delgado do 1º ciclo e outro do 2º ciclo e os respectivos professores estagiários (estudante da Uni-Rovuma), em que o delgado do 2º ciclo debruçou sobre as regras interna da escola, em seguida fez as distribuições das classes, turma e turnos para cada estagiário, e esta distribuição da classe fez-se da 8ª, 9ª e 11ª classe. Em seguida cada estagiário foi apresentado as classes e suas respectivas turmas em concordância com os orientadores “Tutores” da disciplina. 
Segunda Reunião: Foi no dia vinte e oito de Maio do ano corrente, realizou na sala dos professores da escola Secundária de Montepuez: uma reunião com o delgado da disciplina do primeiro ciclo juntamente com os respectivos tutores de cada classe e os professores estagiários (estudante) uma reunião com a seguinte agenda:
· Dosificação Quinzenal;
· Plano de Avaliação.
No primeiro ponto desta agenda trabalhamos em equipe, isto é, todos professores estagiários (estudantes) que leccionava 8ª classe juntamente com o tutor elaboramos a dosificação quinzenal e o plano de avaliação. 
Terceira Reunião: Foi no dai 16 de Julho do ano corrente, pelas oito horas, na sala número doze, da escola supra citada, decorreu uma reunião pedagógica de grupo disciplina de química, que teve a seguinte agenda: 
· Dosificação quinzenal
· Nível de realização da primeira ACS1 e ACS2
· Dificuldades 	
Planificação e execução das aulas
O processo de planificação das aulas, foi deixado um trabalho na sala de aulas pelo docente da cadeira (mestre Eduardo Priceiro), em que cada estudante tinha que produzir um plano de aula com autonomia na escolha de tema e classe respeitando o nível do ensino (ESG) para apresentação em forma de micro aula. No entanto, tinha o intuito de prontificar o estudante para o trabalho de campo. 
Seminários 
Os seminários são encorajamentos da reflexão crítica sobre as concepções sociais e educacionais envolvidas nas suas práticas”; estimulação do crescimento pessoal, intelectual e profissional”; aprendizagem personalizada, de modo a que os futuros professores, neste caso, estudantes, a cada momento do processo formativo, tenham plena consciência da sua evolução. Nas PP´s distingue dois tipos de seminários: Seminários Práticos e Seminários Pedagógicos. Os Seminários Práticos destinam-se a: 
1. Promover a análise crítica e discussão do Trabalho de Campo em desenvolvimento na escola relativo à observação da escola, das aulas e de todas outras situações pedagógicas que exijam reflexão e intervenção. 
2. Planificar e organizar o Trabalho de Campo; 
A apresentação dos estagiários na simulação de aula é um procedimento bastante importante para que possam criar desde início uma ligação de afectividade e dar a conhecer qual o seu papel dentro da sala de aula. Tal comoé afirmado inúmeras vezes ao longo do estágio profissional, o estagiário, enquanto lecciona as aulas propostas pelos tutores orientadores, tem o dever de assumir o papel de professor e como afirma Postic (1990, pp. 10-11), “para além das aptidões exigidas pela natureza da matéria ensinada e das suas actividades aferentes, deve existir, no professor seja qual for o nível do seu Ensino uma aptidão para estabelecer a relação. “
2.1.1. Pré-observação
Nesta fase é que se verificou as actividades lectivas das práticas de estágio pedagógico de Química, salientar que nesta fase o docente distribuiu os estudantes em duas escolas do Distrito, que são: 
· Escola Secundária de Montepuezː
· Escola Secundária 15 de Outubro.
É uma fase de extrema importância, foi desta que, se fez a preparação dos estudantes praticantes ou mesmo estagiários para familiarizarem com a realidade da escola de forma teórica, assim como a elaboração dos planos de aulas.
2.1.2. Observação referida
A intencionalidade do processo educativo caracterizou toda a intervenção, bem como os processos de concessão, como a observação, planeamento, acção, avaliação, comunicação e articulação, estando sob a supervisão do mestre Jorge Ernesto e a tutora Rita António Raite esta uma partilha enriquecedora.
Foi com base na observação de aulas da tutora dentro da sala de aula, com o propósito de obter dados e posicionamento após cederem a turma. Salientar que a observação pode ser directa e indirecta. Neste contexto, o proponente usou a observação directa que consistiu não apenas em ver, ouvir e examinar mas também em ler documentos.
A Escola Observada
1.1.5.1. Definição de Escola
O termo escola etimologicamente deriva do latim schola que significa o estabelecimento onde se dá qualquer género de instrução ou mesmo Ócio que significa “lugar de lazer”. Também permite fazer alusão ao ensino que se dá ou que se recebe, ao conjunto do corpo docente e discente de um mesmo estabelecimento escolar, ao método, ao estilo peculiar de cada professor/docente para ensinar, à doutrina, aos princípios e ao sistema de um autor.
A escola como sendo um local de trabalho, é um estabelecimento de ensino e aprendizagem que envolve professores, direcção da escola, alunos e pais encarregados de educação, assim como a comunidade em geral onde estes últimos contribuem para a realização de uma educação eficiente.
A escola deve estabelecer relações constantes com o meio pois, a formação integral do aluno não passa pela simples instrução dos conteúdos académicos, mas sim pela educação disciplinar na qual desempenha um papel predominante os valores essenciais para um crescimento e desenvolvimento harmonioso.
Localização Geográfica da Escola
A Escola Secundária de Montepuez, localiza-se no bairro cimento próximo do bairro Nacate na Venida dos estudantes no 1, ao lado do Centro de Instrução Básico Militar (CIBM) na Província de Cabo Delgado, Distrito de Montepuez, célula 1, é uma escola pré-urbana, ela encontra-se num local apropriado onde não há agitação, ruído de motores e outras perturbações que possam afectar atenção dos alunos.
Breve Historial da Escola Secundária de Montepuez
Segundo a história, a ESM é uma escola oficial que funciona com três turnos. (manhã, tarde e noite). É uma das Escolas mais antigas da cidade de Montepuez; o nome antigo era Escola preparatório para o ensino secundário, após a independência passou a ser chamada escola secundária de Montepuez. Não se sabe o ano da sua fundação entretanto ela foi inaugurada em 16 de Fevereiro de 1976 sendo como primeiro Director: Jacinto Abel Mussa. 
Actualmente, devido a pandemia de COVID-19 já funciona em 4 turnos.
Descrição Física da Escola
A Escola Secundária de Montepuez possui quatro blocos, destes um é administrativo; uma sala de professores, secretaria e reprografia, de todos edifícios são de construção convencional do tipo alvenaria cercada por uma vedação de murros de bloco, os primeiros blocos contém sete salas em cada bloco e outro tem cinco salas, oito (8) casas de banhos contando com os dos professores. Todas elas apetrechadas com mobiliário escolar (carteiras), neste contexto a escola possui 19 salas de aulas. 
Descrição e análise das aulas leccionadas pelo tutor
Primeiramente, o estágio pedagógico de química no decorrer das suas actividades depois de uma reunião feita na escola fez-se alocação e/ou entregue das turmas onde fiquei com a turma de 8ª Classe 3 sala 03, onde observamos as aulas dadas (uma aula) pelo tutor no dia 02 de Junho numa Quinta-feira. Depois de ter assistido as aulas da Tutora que falava sobre: Revisão do Átomo a tutora: Rita António Raite, fui apresentado a turma para começar a leccionar desde então. A partir do momento que fui entregue a turma fiquei a trabalhar na turma acima citada, onde eram os primeiros tempos 06:30 – 07:15h de Quinta-feira e Sexta-feira, a turma era constituída por 100 alunos.
A higienização da sala de aula, por ser os primeiros tempos nos dois dias encontrava a turma ainda em processo de limpeza da sala de aula. Quanto a organização da turma permitiam que houvesse uma circulação precisa na sala de aula. 
No início da aula o professor perguntou aos alunos onde tinham parado na última lição para poder ligar com o novo conteúdo. Foi numa semana que fez-se a junção das turmas que por forcas maiores, refiro-me da pandemia houve necessidade de desfazer as turmas evitando aglomeração. A professora trouxe um breve resumo que ligou aos estudantes ficando assim duma forma conjunta que só depois, é que escreveu no quadro o novo tema, explicou e seguidamente deu exercício de consolidação. Depôs da mediação do conteúdo da aula, existiu o domínio e consolidação que seguidamente, ocorreu o controlo e avaliação deixando no fim da aula, um TPC para os alunos que era: o que símbolo químico.
A linguagem usada pela tutora Rita António Raite era clara e objectiva atendendo considerando o nível da 8ª Classe e a disciplina ser prática, uma linguagem acessível que tornava fácil na percepção na fase de aprendizagem do aluno. Os apontamentos por ele trazidos eram resumidos facilitando a compreensão do aluno na sua leitura e interpretação. 
Estrutura e organização das aulas observadas
A palavra observar provém do latim observare, e quer dizer olhar ou examinar com minúcia e atenção. A acção de observar implica considerar atentamente os factos para os conhecer bem.
Alarcão e Tavares (1987:103) afirmam que no contexto escolar, a observação é:
O conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais tarde, proceder a uma análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. Quer isto dizer que o objecto da observação pode recair num ou noutro aspecto: no aluno, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente sócio-relacional, na utilização de materiais de ensino, na utilização do espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos métodos, nas características dos sujeitos, etc.
A organização das aulas depende dos objectivos, dos conteúdos, dos métodos, dos meios disponíveis, das condições da sala de aula, bem como do conhecimento prévio dos alunos.
Momentos da Aula
Se queremos ensinar algo a alguém, a preparação da nossa aula tem de levar em conta essa dupla de componentes, algo a ensinar e alguém a ser ensinado, sendo que este último é o protagonista do processo.
Nesse sentido, vale reforçar o que nos afirmou Paulo Freire (1998, p. 52): “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Para isso, é preciso que, no ato de se pensar o ensino, se leve em conta as múltiplas dimensões nele existentes; além das dimensões ontológica, epistemológica, política, ética, pedagógica – há testemunhos e vivências, posto que o ensino se dá nas relações humanas.
As funções didácticas ou momentos da aula constituem na sua essência as fases do PEA e que se realizam de forma interligada.
As funções didácticas são tarefas, elementos, etapas, momentos do processode ensino que tem carácter geral e necessário, as quais permitem organizar pedagogicamente as actividades dos alunos em cada aula. As funções didácticas foram: introdução e motivação, mediação e assimilação do conteúdo da aula, domínio e consolidação e, controle e avaliação.
Objectivos da Aula
A formulação dos objectivos leva em conta dois elementos básicos: o que estudar, que evidencia o conteúdo a ser aprendido, apropriado intelectualmente pelos alunos, e para que estudar, que explica a finalidade da aquisição do conteúdo, isto é, o uso que fará socialmente dele. (GASPARIN, 2002, p. 27).
Objectivos da categoria (Taxionomia) de Bloom:
· Objectivos do domínio cognitivo: enfatizam relembrar ou reproduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma actividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essencial, então reorganizar o material ou combinar ideias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos.
· Objectivos do domínio afectivo: enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objectivos são expressos como interesses, atitudes ou valores. Exemplos: compartilhar, cooperar, contribuir, elogiar, interagir, participar, aceitar, ajudar, etc. 
Outros autores adoptam a terminologia de objectivo atitudinal (por envolver o desenvolvimento de atitudes, valores) para expressar o mesmo domínio que Bloom intitulou como afectivo.
· Objectivos do domínio psicomotor: objectivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora. Consultar a lista de verbos (componentes físicos, item 9).
a) Percepção: Atenção que o estudante presta a todos os movimentos envolvidos na acção global, suas conexões e implicações; 
b) Posicionamento: Colocar-se em posição correcta e eficiente para executar os movimentos propriamente ditos 
c) Execução acompanhada: O aprendiz, tendo se posicionado adequadamente, passa a executar os movimentos de forma ainda hesitante Os movimentos são realizados imperfeita ou parcialmente 
Mecanização: Acções executadas integralmente O ciclo de movimentos é completo e o aprendiz coordena uma acção com as demais que a ela se ligam
Completo domínio de movimentos: Maestria sobre as acções que se constituíram objecto da aprendizagem
Conteúdos das Aulas
Os conteúdos se encontravam descritos dentro do plano de aula e distribuídas para cada momento da aula mas o seu desenvolvimento detalhado era feito em forma de apontamentos num quadro mural. Os tais conteúdos eram retirados das aulas dosificadas pelo Grupo de Disciplina de Química.
Métodos e Estratégias de Ensino
Para que o processo ensino-aprendizagem seja proveitoso e produza os resultados esperados, é necessário que sejam adoptados métodos e técnicas adequadas. O método pode ser conceituado como um roteiro geral para a actividade. Situa-se na linha do pensamento da orientação, indicando as grandes linhas de acção, sem se deter em operacionalizá-las. Orienta em termos gerais onde se quer chegar. Os métodos, quanto à actividade, podem ser considerados sob os seguintes aspectos (SCHMITZ, 1984).
· Individual
· Socializado
· Sócio-Individualizado
Meios de Ensino
Diferentes expressões são empregadas para explicar o que vem a ser recursos didácticos. De acordo com KARLING (1991), recursos de ensino são os recursos humanos e materiais que o professor utiliza para auxiliar e facilitar a aprendizagem. São também chamados de recursos didácticos, meios auxiliares, meios didácticos, material didáctico, recursos audiovisuais, multimeios ou material instrucional. 
LIBÂNEO (1991) denomina de meios de ensino os recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino-aprendizagem
Meios Tradicionais
Dentro do modelo de uma pedagogia que usa meios diversos, deve-se tirar vantagem daquilo que cada meio pode oferecer, sempre de acordo com as necessidades dos alunos e com as exigências dos conteúdos curriculares. Nesta colocação, não podem ser esquecido ou marginalizados os meios audiovisuais mais tradicionais: Quadro-de-giz É o meio mais acessível, mais económico, mais fácil de usar. Tem os inconvenientes de que a informação não é permanente, é extremamente funcional para esquematizar ou para transmitir informações directas, simples.
Meios Informatizados
Com o desenvolvimento tecnológico o surgimento de equipamentos e aparelhos eletroeletrônicos é notado cada vez com maior intensidade em nossas escolas. O auxílio prestado por estes equipamentos ao processo ensino-aprendizagem é inegável, tanto para o professor quanto para o estudante. Dentre os inúmeros meios informatizados por seu envolvimento dentro e fora da escola, quer seja com o professor, quer seja com o estudante, podem ser destacados os seguintes: o CD-ROM, o computador (MORAN, 1996).
Avaliação
Na minha opinião, concluo o Estágio com uma boa formação em relação aos três tipos de avaliação e sinto-me preparado para os aplicar num futuro próximo com o máximo de responsabilidade e rigor. No entanto, tenho consciência que nem sempre adoptei a melhor estratégia a nível de grelhas de observação e da maneira como abordei as aulas de avaliação, algo que fui alterando com o decorrer das aulas e também pela sugestão da minha Tutora e em especial o meu supervisor, mas ainda sinto que tenho algo a melhorar, principalmente na observação do que realmente interessa nos gestos que os alunos estão a realizar, mas também penso que isso é algo que se ganha com a experiencia. 
Considero que a avaliação tem uma importância extrema pois, é este instrumento que reflecte o trabalho desenvolvido e empenho do aluno ao longo de cada período. Para não cometer erros, torna-se necessário ter todos os parâmetros bem definidos e discriminados em relação a cada aluno. No início das aulas tive algumas dificuldades em realizar a avaliação diagnóstica pois torna-se difícil analisar o desempenho de um grupo de alunos a inúmeros aspectos de uma modalidade apenas numa aula, também devido a estar muito agarrado à grelha e não me libertar o que devia para poder observar melhor, pois andava sempre a passar o tempo que são 45 minutos.
O processo de avaliação formativa constitui o desenvolvimento de todo o processo de ensino-aprendizagem permanente em todas as aulas. Deste modo, tive em conta, esta componente avaliativa em todas as aulas. Esta foi bastante útil, na medida em que quando eram realizadas as avaliações sumativas, já tinha uma boa ideia do nível de cada aluno, podendo estar mais concentrado noutros aspectos, como em dar os feedbacks. Devido à continuidade da avaliação, o processo de avaliação sumativa ficou bastante facilitado, já que serviu apenas para dissipar dúvidas decorrentes do processo de avaliação formativa. 
Observações Gerais e Avaliação das Aulas Observadas
Nas aulas observadas, de acordo com os princípios psico-pedagógicos estão num bom caminho sabendo que na parte da Tutora fez o seu trabalho para que pudesse prosseguir com as aulas de uma forma saudável ao nível de aproveitamento pedagógico. Assim como do lado dos colegas praticantes, com requisitos necessários para as aulas, requisitos estes, científicos assim como didácticos tendo em conta a componente psicopedagogica.
Observação da Turma
Características Físicas da Sala de Aula
Forneiro (2008) refere-se ao espaço como conteúdo curricular, apresentando três etapas constituintes do processo: 
1ª-Espaço como local onde se ensina, no qual é esperado que o professor se adapte da melhor maneira possível; 
2ª-Espaço como componente instrumental, o qual o professor altera se considerar importante relativamente às actividades a realizar, fazendo parte do projecto de formação como elemento facilitador; 
3ª-Espaço como factor de aprendizagem, passando a fazer parte integrante do projeto formativo do professor e do processo de ensino e de aprendizagem.
 “A sala é uma forma predominante de organização processo de ensino e aprendizagem, é na sala onde se criam, desenvolvem e se transformam as condições necessárias para que os alunos assimilem conhecimentos,com vista a desenvolver as suas atitudes cognitivas” (LIBÂNEO, 1994:177)
Na sala de aulas desenvolvem-se as relações pedagógicas entre os intervenientes do processo. Sempre houve uma boa relação entre o professor e os alunos.
A sala de aulas apresentava condições para o decurso das aulas, está equipada de mobiliário bastante para todos os utilizadores, todos os alunos sentavam no seu respectivo lugar. Quanto ao aspecto de higiene, a sala de aula estava sempre limpa.
Características dos Alunos
Os alunos apresentaram-se em vários aspectos e os que me despertaram atencao foram as seguintes:
a) Driblam a bagunça na sala de aula;
b) Aprenderam a aprender;
c) Dominam a internet;
d) Planejam o futuro;
e) São motivados pela família.
	A 8ª Classe turma 3 é constituída por alunos jovens, em que suas idades vão de 12 a 15 anos. Na turma existem cerca de 51 mulheres contra 49 homens. A religião predominante nesta turma foi na sua maioria da religião Muçulmana, e são residentes em diversos bairros da cidade municipal de Montepuez, com maior destaque para os bairros de Nacate, Napai e Mirige. Todos os alunos falam a língua portuguesa como oficial, falando-se Macua como primeira língua, nesta turma há um número menor de Mwanis e Macondes.
A turma possui a seguinte estrutura hierárquica: Director de turma; Chefe de turma que responde o nome de Lesvania Albino e o seu adjunto de turma de nome Adela Elidio e Chefe de higiene de nome Naira Falume.
Tabela 1 - Horário da 8ªClasse, turma 3 diurno disciplina de Química 
	Tempo
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	1°. 06n30-07h15
	
	
	
	Química
	Química
	2° 07h20-08h05
	
	
	
	
	
	3° 08h10-08h55
	
	
	
	
	
	4° 09h00-09h45
	
	
	
	
	
 Fonte: E. S. de Montepuez
Características do Professor
	Professor é um profissional que tem como projecto de vida criar condições para que seus alunos aprendam e desenvolvam-se.
	O professor é, e sempre foi concebido como um mediador de aprendizagens, o elo de ligação entre o saber e o aluno e entre este e o saber, uma espécie de tradutor do conhecimento. O modo como essa mediação tem sido feita é que tem variado ao longo dos séculos, e acentuadamente nos últimos anos, em face das enormes mudanças ocorridas na sociedade, no próprio conhecimento e no modo de conceber a formação.  
	A professora e orientadora Rita António Raite, é jovem com uma idade compreendida de 34 anos, tem formação de ciências Biológicas e capacitação psicopedagógica do nível superior, sendo falante fluentemente da língua oficial portuguesa e de nacionalidade Moçambicana, actualmente reside no bairro de Nacate arredores da Cidade Municipal de Montepuez de altura normal. Durante o estagio pedagógico ela teve um trabalho e/ou acompanhamento fundamental ao nível profissional, e individual. 
Relação Professor-Aluno
	A relação professor-aluno tem sido uma das principais preocupações do contexto escolar. Nas práticas educativas, o que se observa é que, por não se dar a devida atenção à temática em questão, muitas acções desenvolvidas no ambiente escolar acabam por fracassar. Daí a importância de estabelecer uma reflexão aprofundada sobre esse assunto, considerando a relevância de todos os aspectos que caracterizam a escola. Ao levar em consideração a escola como a única instituição demarcada, com a possibilidade da construção sistematizada do conhecimento pelo aluno, foi de fundamental importância a criação de algumas possibilidades e condições favoráveis, nas quais alunos e professores puderam reflectir sobre sua prática e passaram a actuar num clima mais condizente com a realidade de uma escola. Isso se deram porque, quanto mais instrumentalizados se sentiam melhor acontecia o desenvolvimento das acções realizadas por esses sujeitos. Assim, pôde-se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos da realidade actual da escola, no sentido de propiciar condições favoráveis, que possibilitem o interesse de professores e alunos, para que constantemente pensem sobre essa realidade. Só dessa forma poderão conquistar o reconhecimento e a valorização de suas acções, por parte de toda a comunidade escolar
Tipo de Direcção
A escola é do tipo C, goza de uma alta assistência ministerial visto que apresenta altas condições de equipamentos tais como: reprografia, várias fotocopiadoras. Por parte de material didáctico principalmente para a área de química a escola é pobre, a escola possui uma cantina que serve para um lanche aos professores e seus respectivos alunos e a direcção em geral em condições pagáveis. Indo naquilo que é a intervenção da direcção, a direcção sempre acompanhou o PEA de uma maneira construtiva e aceitável segundo as normas que regem uma determinada instituição de ensino.
Análise do Programa de Ensino de Química da 8ª Classe
Programa escolar é o conjunto de ordenamento de matéria a ensinar, acompanhadas de instruções que eventualmente o justificam e que geralmente recomendam a abordagem para o ensino das matérias.
As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram garantir compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a vida que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o mundo de trabalho numa economia cada vez mais moderna e competitiva. (KATZENSTEIN, 1986:56).
O novo programa do ensino secundário geral, tem objectivos, conteúdos, previsão do tempo para cada unidade temática, metodologias, competências, etc., assentes em 4 aspectos básicos: Saber ser, Saber conhecer, Saber fazer e Saber estar juntos e com os outros. 
O ensino desta disciplina contribui para o desenvolvimento de atitudes de respeito pelos direitos e crenças dos outros, de solidariedade, de tolerância, consciência patriótica e vontade de participar activamente na construção de uma sociedade moçambicana democrática.
Avaliação e Aproveitamento Pedagógico da 8ª 3
Para LIBÂNEO apud DIAS (2008: 99), “averiguação, i.e., avaliação dos conhecimentos e o controle do rendimento escolar durante a aula, é a função didáctica que acontece em todas funções, as etapas do ensino e aprendizagem.”
Na disciplina de Química avaliação está presente em todos momentos do PEA. Esta, foi contínua e direccionada a medir conhecimentos, habilidades, atitudes e valores especificados nas competências básicas definidas no programa. 
As formas de avaliação a serem aplicadas consistem na observação de pequenos trabalhos individuais ou em grupo, perguntas orais, e de trabalhos de investigação ou visitas de estudo, resolução de exercícios ou correcção do TPC e outros.
Dependendo dos objectivos a serem alcançados, são tomados os seguintes tipos de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa. A avaliação deve ser contínua e sistemática e, deve ter três funções principais: pedagógico-didáctica, diagnóstica e de controlo. 
O número total de alunos da 8ª Classe turma 3 desde o início do ano lectivo 2022 é 100 alunos, até este II trimestre o número dos alunos contínua o mesmo, salientar que nesta disciplina de Química. 
Análise da Dosificação Elaborada pela Escola
A planificação é um processo de racionalização, organização e coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto social. Isto equivale dizer que, na escola, os professores e os alunos pertencem todos a uma determinada sociedade e a um determinado contexto de relações sociais, onde prevalecem certas regras e normas de conduta.
O grupo de disciplina dosifica os conteúdos programados trimestralmente e deixa na pasta de disciplina que se encontra nos armários da sala dos professores (veja anexo1). 
Pós-Observação
Esta corresponde a última fase do Estagio Pedagógico, pois o formando trás a tona tudo por ele observado no âmbito da execução do seu trabalho e do tutor.
Planificação e Execução das Aulas
A planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades didácticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objectivos propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo deensino.
Planificar significa fazer a previsão das actividades que o professor irá desenvolver na sala de aula. Definir os objectivos institucionais ou específicos, seleccionar os métodos e meios de ensino a serem utilizados, definir as actividades do professor e dos alunos em cada uma das funções didácticas.
Salientar que os planos feitos eram apresentados nos Sábados ao supervisor para o melhoramento antes do dia de aula, Assim como todos Domingos os planos era apresentado a tutora drª. Rita António Raite, no contexto da sua correcção e melhoramento. 
CAPITULO II
4.2.Resumo das Aulas Leccionadas
· Primeira Aula 
Foi no dia 09 de Junho, no corrente ano, dei a primeira aula sobre Símbolos Químicos. Notei uma correspondência dos alunos e interacção Professor-aluno, no final de aula deixei TPC. 
· Segunda Aula 
Foi no dia 10 de Junho, no corrente ano, dei a segunda aula, onde abordamos sobre símbolos químicos na introdução e falamos de: Classificações dos Elementos Químicos, os alunos mostraram-se curiosos acerca dos elementos químicos havendo necessidade de falar do edifício onde são localizados na tendência de sanar as suas dúvidas. 
· Terceira Aula
Foi no dia 16 de Junho, no corrente ano, dei a terceira aula, recapitulamos a aula passada e ligamos com a aula nova: Molécula e classificação quanto ao número de átomo. A surpresa do dia foi a supervisão da Tutora na sala de aula.
Observações: a Tutora, depois da aula deu algumas critica que sucedem: 
1- Gestão de Tempo;
2- Controle na sala de aula (passeio);
3- Divisão do quadro antes da introdução da aula;
4- Complexidade das palavras;
5- Tolerância nos atrasados. 
· Quarta Aula 
Foi no dia 17 de Junho, no mesmo ano, dei a minha quarta aula, onde abordamos acerca de: Classificação das substâncias. Depois de ter dado a correcção do TPC, fiz uma mini abordagem da aula passada ligando com a aula nova, partindo com a seguinte questão: o que é substância? Dando oportunidade aos meus alunos de se expressar e recapitularem ou relacionarem as ocorrências de casa com a ciência Química.
· Realização da primeira ACS 
Foi no dia 23 de Junho, que dei a primeira avaliação. Onde 90% dos alunos tiraram notas e um dos alunos teve 1.5 a nota mínima deixando-me preocupado em relação a autoavaliação e recorre a outros métodos de avaliar dando exercícios para recuperação da avaliação. 
· Quinta Aula
Foi no dia 24 de Junho, dei a correcção e entrega da primeira avaliação tendo como mínima nota=1,5 e máxima nota=19,5. Previstos para a realização da prova 100 alunos, sendo, o numero total que realizavam no mesmo dia 78, assim totalizando 22 alunos ausentes. 
· Sexta Aula 
Foi no dia 31 de Junho, dei a minha quinta aula normal, onde abordamos o tema sobre: Formulas Químicas, depois da aula dei avaliação de recuperação para os que tinham perdido. Portanto, a ideia deu certo, reduzindo o número dos ausentes e aumentando dos que fizeram a prova para 90 alunos. 
· Sétima Aula 
Foi no dia 01 de Julho, no corrente ano, dei a minha sexta aula sobre: Massa atómica e massa molecular, onde a tutora me supervisionaram e teve uma interferência durante as aulas devido a expressão matemática da massa molecular ou molar onde ela recomendava: MM= iMA1 iMA2…. iMA e eu usava o livro do aluno onde recomenda: Mr = Ar + Ar, Exemplo 1: Mr (O2) = Ar(O) + Ar(O) = 2 Ar(O) = 2
Observações: Depois de uma longa conversa entravamos a um consenso que usaríamos a fórmula proposta pela tutora por ser a mais simples de explicar. 
· Oitava Aula 
Foi no dia 07 de Julho, no ano corrente, dei a minha sétima aula normal que visa falar sobre: Os fenómenos, dei a demonstração da queima do papel e diferenciei com o rasgar do mesmo dando ênfase os tipos de fenómenos.
· Nona Aula 
Foi no dia 08 de Julho, no mesmo ano, dei a minha Oitava aula que fala sobre: Reacções químicas, onde tive a primeira supervisão do meu supervisor e como o esperado deu uma energia positiva com a presença dele e a turma correspondeu com a aula e em seguida, depositou os seus pareceres: 
1. Exemplos da sociedade em relação ao tema;
2. Demonstração da equação química acerca do exemplo dando nos fenómenos (Queima do papel). 
· Decima Aula 
Foi no dia 14 de Julho, no corrente ano, dei a minha nona aula sobre: Lei da Conservação da massa, onde o objectivo principal era elucidar os alunos acerca da lei grandiosa do Italiano (Lei de Lavoisier) chamando eles no amor a Química, não deixando de lado a supervisão que foi a segunda e a ultima com meu supervisor e se não bastasse a Tutora teve o privilégio de estar lá também. Onde, tive uma intervenção do supervisor ao decorrer das aulas durante 05min que foram usados da melhor forma, alias, explicou a lei de Lavoisier usando uma equação. Porém, depois de tomar a turma coadjuvou na explicação saindo coisa bonita e a aula bem dada. 
· Decima Primeira 
Foi no dia 15 de Julho, no corrente ano, dei a minha decima aula que visou falar de: Tipos de Reacções Químicas, tive a supervisão da Tutora e ela nesta aula não deu nenhuma observação no que tange as críticas apenas acenou a cabeça com gesto de admiração e me dispensou. 
· Decima Segunda Aula 
Foi no dia 21 de Julho, no ano corrente, dei a minha decima primeira aula que visou falar sobre: Cálculo estequiométrico, nesta aula em prol a elaboração da fórmula química era difícil e descobri que ainda existiam dúvidas nesta aula. 
· Realização da Segunda ACS
Foi no dia 22 de Julho, dei a segunda e a ultima avaliação que finalizaria com ACP.
· Decima Terceira Aula 
Foi no dia 28 de Julho, no ano corrente, dei a aula sobre: a composição percentual de Cl. Em seguida dei a correcção e entregue da realização do segundo teste.
Foi no dia 29 de Julho, dei a continuidade da aula passada e liguei com a nova e aquela foi a ultima aula do estágio, abordamos sobre: A massa Molar de uma substância.
CAPITULO III
4.3.Dificuldades encaradas durante o Estágio Pedagógico de Química
Gestão do tempo 
Apesar de ter algum receio no início do Estágio relativamente a este ponto, penso que houve uma grande disparidade deste em função do planeado. Não consegui, de uma forma geral, um bom empenhamento motor ao longo das aulas e, à medida que o tempo avançava, aumentava as dificuldades, muito por melhorar os feedbacks e ciclos de feedbacks. Tive sempre a preocupação em ter um tempo de exercitação adequado para cada tarefa e criar rotinas deforma a que as organizações e transições fossem efectuadas de forma rápida. Para salientar, este facto urge no âmbito de obediência do regulamento interno da Escola, pois durante a semana efectuava-se uma concentração. 
Potencialidades sentidas durante o Estágio Pedagógico de Química
Controlo:
Este ponto no meu entender é onde encontro o meu grande objectivo de melhorar, embora tenho conseguido melhorar o controlo da turma, ainda não consegui atingir o nível que pretendia, este aspecto vou ter de continuar a preocupar-me em prol crescimento profissional. Porém, foi muito humano que tolerava algum ambiente de não comprimento de realização de trabalhos de casa.
Condução da aula: 
Este foi talvez o ponto que, inicialmente, mostrava mais à vontade, mas nas duas, três primeiras aulas ainda estava muito preso ao mesmo sítio, isto devido ao nervosismo que sentia no momento, algo que fui desprendendo e ocupando todo o espaço de aula e de forma correcta, sem perder os alunos do meu campo de visão, isto também graças ao nervosismo ter começado a desaparecer, pois sentia mais confiança em mim mesmo. Tive sempre bastante preocupação na circulação e colocação no espaço que, de forma geral, foram frequentemente correctas. Procurei sempre captar a atenção dos alunos embora, em alguns períodos do ano este aspecto não tenha sido conseguido muito facilmente, e utilizei meios auxiliares de instrução em algumas aulas, mais precisamente nas Unidades Didácticas de ginástica de solo e ginástica de aparelhos
CAPITULO IV
Constatação, Sugestões e Conclusão
Constatação
Durante o processo de ocorrência do trabalho do campo, o autor do presente relatório constatou que:
·A direcção da escola supervisiona as actividades executadas pelos professores e alunos desta escola em estudo;
· A direccao da escola não faz boa gerência de palitos de Giz e não tem apagadores suficientes para todas as turmas; Os professores não fazem assistência das aulas dos estagiários, isto é, basta eles atribuírem turma aos estagiários não se preocupam mais em perceber a situação da aprendizagem dos alunos;
· Os professores apresentavam-se nas salas de aulas sem o guião orientador (o plano de aula), situação essa que torna uma ameaça para o processo educativo no seu todo e ensino-aprendizagem em particular. 
Sugestões 
Com o fim das actividades embora o PEA tenha decorrido em perfeitas condições e bem administrado pelo professor, salientar que existe alguns aspectos que a escola deve melhorar para trazer um ambiente favorável em termo de melhoria de qualidades de ensino no S.N.E, neste caso deixa-se as seguintes sugestões abaixo:
À direcção da escola:
· A direcção deve se mostrar apto em fazer uma supervisão por semana pois vai ajudar os professores assim como os próprios alunos na execução das tarefas do ensino-aprendizagem; 
· As lâmpadas não são convincentes nem favoráveis melhor colocarem florescentes, uma instituição como essa deve possuir a qualidade das coisas não a quantidade, as lâmpadas não ajudam tanto;
· A direcção deve encorajar aos professores a assistirem as aulas de estagiários. Pois o estagiário sem críticas não muda as suas atitudes.
Aos professores:
· Os professores devem utilizar os métodos de ensino de forma apropriado e correcta; 
· Devem apresentarem-se sempre com planos de aula é positivo pois lhe guia na mediação das aulas.
Conclusão
Chegado o final de um percurso tão enriquecedor, árduo e difícil, é com alguma dificuldade que escrevo esta breve conclusão, na medida em que é impossível traduzir para este pedaço de papel tudo o que de tão magnífico se passou ao longo do Estágio Pedagógico de Química. Não só ao longo deste Semestre, mas durante 4 anos de esforço e dedicação, derrubaram-se grandes obstáculos, ultrapassaram-se inúmeras dificuldades, o que fez com que me tornasse numa pessoa mais forte e capaz de encarar com determinação e positivismo todos os desafios encontrados.
Tenho a perfeita noção que, durante este Estagio, aprendi muito mais do que aquilo que ensinei. Este ultimo ano da fase da minha vida se não foi o mais enriquecedor foi sem contestações, um dos mais enriquecedores. Hoje posso afirmar que tinha medo de falhar perante o que me tinha proposto a realizar, medo de não ser capaz! Nunca me conformei com o que de bom desempenhei até hoje, esforçando-me sempre por fazer mais e melhor. Isso foi notório ao longo deste Semestre. 
Sempre considerei que o fim de um ciclo significa o início de outro, e é deste modo que encaro a vinda de uma nova fase, ainda mais exigente e com maior responsabilidade. O meu muito obrigado ao meu docente Mestre Eduardo Priceiro, meu Supervisor Mestre Jorge Ernesto e a minha Tutora drª. Rita António Raite. 
Referência Bibliográfica 
1. APARECIDA, Celena; OLIVEIRA, Adriana; SOUZA, Gelsenmeia M. Romero. Avaliação: conceitos em diferentes olharem, uma experiência vivenciada no curso de pedagogia. 2008
2. DIAS, Hildizina Norberto et al, Manual de Práticas Pedagógicas, Editora Educar, Maputo, 2008
3. DIRECÇÃO NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL, Regulamento do Ensino Secundário Geral, MINED, Maputo, 2001
4. GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social, 5 ed. Editora Atlas S.A, São Paulo, 1999.
5. LIBÂNEO, J.C. Didáctica Geral, 16 ed., Cortez Editora, São Paulo, 1994. 
6. LIBÂNEO J.C. Didáctica, Cortez Editora, São Paulo, 2006.
7. LIBÂNEO, José Carlos, A Democratização da Escola Pública, Loyola, São Paulo, 1989.
8. LIBÂNEO, José Carlos, Organização e Gestão da Escola Teoria e Prática. 3a ed., (revista e ampliada): editora Terra, 2001.
9. LODEWYCKX, Lieve, A Pesquisa Científica Social: pontos de partida, métodos e técnicas, 4ed, UCM-Nampula, 2006.
10. MULLER, Susann, Didáctica das Ciências Naturais: Educação Hoje, texto Editores, Maputo, 2005.
11. NÉRICI, Imídio Giuseppe. Introdução a Didáctica Geral, 6 ed., Funda da Cultura, São Paulo, 1989.
12. PILLET, C. Curso de Didáctica Geral, 23ªed, São Paulo, editora Ética, 2004.
13. PILLET, C. Curso de Didáctica Geral, 2ªed, São Paulo, Cortez editora, 2003.	
14. PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez Editora, 2004.
15. PROENÇA, M.C. Didáctica da Historia, Livros Horizontes, Lisboa, 1989.
16. UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA, Aspectos Essenciais do Regulamento Académico, Maputo, 2009.
Anexo
Apêndice
 
Fonte: Autor, 2022. Escola Secundária de Montepuez

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