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apol 05 FILOSOFIA POLÍTICA

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Questão 1/10 - Filosofia Política 
Considere a citação abaixo: 
“Bourdieu é um dos principais sociólogos a analisar a educação contemporânea sob influência do modelo 
de Durkheim. [...] Bourdieu introduziu uma síntese teórica entre o modelo durkheimiano e o estruturalismo. 
O estruturalismo se conecta à sociologia de Durkheim na medida em que se pretende desvendar o peso das 
estruturas sociais por trás das ações dos sujeitos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2010/04/bourdieu-e-educacao.html Acesso: 26/06/2016. 
O conceito de autoridade deve, segundo Hannah Arendt, ser pensado em termos filosóficos e não a 
partir da repulsa que esta palavra provoca ao ser associada comumente na historia à violência. 
Identifique as afirmativas que correspondem às concepções de educação nas reflexões das 
sociologias de Émile Durkheim e Pierre Bourdieu, segundo as leituras do livro base Filosofia Política. 
I- Durkheim propõe pensar a educação como instrumento de socialização com base na disciplina e na 
autoridade moral do professor e seus métodos. 
II-A internalização de valores, normas a regras é a função específica da educação na ótica da sociologia de 
Pierre Bourdieu. 
III-Disciplina e autoridade possuem funções pedagógicas. A emancipação política é a função social da 
escola na ótica durkeimiana. 
IV-Em Bourdieu a escola é uma instituição que é portadora da consciência crítica das relações de dominação 
simbólica, cultural e econômica. 
V-A educação não é emancipatória, está sob o controle do Estado e este possui uma lógica própria de 
dominação e reprodução, em nome dos seus próprios interesses. 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e V 
Você acertou! 
Em Durkheim a escola é o elemento de ordenação moral no sentido da vida social e coletiva, a internalização e valores e normas estabelecidas 
em sociedade. A disciplina e autoridade têm função pedagógica no sentido de melhor preparar o indivíduo a reprodução da consciência moral 
e coletiva. (Página 256-259). Em Bourdieu, a escola reproduz o Estado e este possui seus próprios interesses na manutenção da ordem operando 
com força e poder sobre o demais capitais (simbólico, cultural, econômico). (Páginas 267-270). 
 
B I, II e IV 
 
C II e IV 
 
D I, IV e V 
 
E III e IV 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Segue a definição da especificidade do poder político presente no trecho Dicionário da Política. 
“[...] podemos distinguir três grandes classes no âmbito de um conceito amplíssimo do poder. Estas classes 
são: o poder econômico, o poder ideológico e o poder político [...] o poder político se baseia na posse dos 
instrumentos mediante os quais se exerce a força física (as armas de toda a espécie e potência): é o poder 
que coage no sentido mais estrito da palavra”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. PASQUINO, G. Dicionário de Política de A a Z. UNB. Brasília: 1998, p 955. 
Partindo das distintas definições de política apresentadas no livro de Filosofia Política, identifique 
as frases corretas. 
I- No sentido aristotélico o fim último da política é a realização, no espaço público, da felicidade humana. 
II- A política e o Estado podem ser entendidos como elemento de força, legítima ou não, defendida por 
Hegel. 
III- Em Aristóteles, o uso da força deve ser empregado com a finalidade de assegurar a ordem estatal, 
necessária para a realização humana. 
IV- O poder de direito, na teoria contratualista, está associado à legitimidade, essa baseada na preservação 
dos direitos naturais dos indivíduos. 
V- O poder político distingue-se do poder ideológico ou econômico, pois quem o exerce monopoliza 
instrumentos de coação em uma determinada comunidade. 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A II, III e V 
 
B I, III, IV e V. 
 
C II e V 
 
D II e III 
 
E I, IV e V 
A política tem como fim último a felicidade humana. Essa perspectiva Aristotélica pode incorrer no idealismo se desconsideramos os 
instrumentos de poder (de coação) visão essa numa perspectiva maquiavélica. A concepção de legitimidade do poder (presente nas teorias 
contratualistas, ainda que interpretadas de maneira diferente em autores como Hobbes e Rousseau) está pautada numa ideia de preservação da 
vida e a felicidade no bem comum. (Página 179-181). 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Considere o seguinte extrato de texto de Hobbes, sobre a distinção entre lei de natureza, direito e lei: 
“Uma lei de natureza é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um 
homem a fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la [...] 
Porque embora os que tem tratado desse assunto costumem confundir jus e lex, o direito e a lei, é necessário 
distingui-los um do outro. Pois o direito consiste na liberdade de fazer ou de omitir, ao passo que a lei 
determina ou obriga a uma dessas duas coisas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). São 
Paulo: Ática, 2002. p. 54. 
 
Tendo como referências o extrato de texto acima e a leitura do livro Filosofia Política, analise as afirmativas 
a seguir: 
I. Para Hobbes, o ser humano age de forma racional para defender a preservação de sua vida e seus 
interesses. 
 
II. Segundo Hobbes, a natureza humana egoísta e a busca do homem em defender seus próprios interesses 
não são sinônimos de pecado. A lei é que os tornam pecados. 
III.A visão hobbesiana dialoga com a teorização de Aristóteles sobre o homem ser um animal político, 
naturalmente adaptado à vida na cidade. 
 
IV. Apesar de diferentes, Maquiavel e Hobbes de um lado e Aristóteles e Rousseau de outro, representam 
perspectivas opostas sobre a natureza humana e a política. 
 
V. Em Hobbes, o direito só passa a existir após a pactuação (ou contrato social) e a fundação do Estado. 
Nota: 0.0 
 
A I, II e V 
 
B II, III e IV 
 
C I, II e IV 
A visão hobbesiana dialoga com a perspectiva política de Maquiavel, pois, para ambos os pensadores políticos, a teorização política de 
Aristóteles, com ênfase à concepção de homem como animal político, é uma abstração teórica que não se sustenta no mundo político. Diante 
disso, segundo Hobbes, é preciso que o estado de natureza seja suplantado pelo Estado contratual civil. Em outros termos, que os homens abram 
mão de sua liberdade incondicional em nome da organização civil, ou, em uma melhor definição, no asseguramento da vida e da propriedade 
privada. (Página 116-117). 
 
D I, IV e V 
 
E III e V 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Observe a charge. Ela trata de elementos da teoria política de Rousseau. Na sequência, leia um fragmento 
de texto de Rousseau sobre a origem dos males da sociedade civil. 
 
 
“Há comumente muita diferença entre vontade de todos e a vontade geral. Este se prende somente ao 
interesse comum; a outra, ao interesse privado e não passa de uma soma de vontades particulares. [...] Se 
quando o povo suficientemente informado delibera, não tivessem os cidadãos qualquer comunicação entre 
si, do grande número de pequenas diferenças resultaria sempre a vontade geral e a deliberação sempre 
seria boa. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROUSSEAU, J. J. Textos diversos. Apud NASCIMENTO, Milton Meire do. Rousseau: da servidão à liberdade. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da 
Política (volume 1). São Paulo: Ática:., 2002. 
A partir deste fragmento de texto que você leu, associado ao livro da disciplina, Filosofia Política, assinale 
a alternativa correta a respeito do pensamento de Rousseau. 
 
 
Nota: 0.0 
 
A Rousseau parte da hipótese hobbesiana da belicosidade natural do serhumano, expressa na violação do direito de propriedade. 
 
B Rousseau tem uma visão negativa sobre o estado de natureza, um estado de conflito e exploração do homem pelo homem. 
 
C Rousseau estabelece uma concepção de Estado democrático baseado no poder popular e na coisa pública como guia dos interesses 
comuns dos cidadãos. 
Rousseau não pretende construir uma teoria contratual pautada na força, no medo e na restrição da liberdade. Pelo contrário, no pacto social, 
todos devem participar e exercer a soberania com base naquilo que ele mesmo chama de corpo político. Etodas as vezes que o corpo não 
funcionar, é direito do povo, participante do contrato social, restabelecer um novo contrato. Rousseau reconhece que nesta sociedade 
corrompida, o homem é portador de desejos egoístas e que, por meio da propriedade privada, busca seus interesses particulares. Por isso, 
propõe, nesse contrato, o que se denomina de vontade geral, isto é, a soma das vontades particulares como se fosse uma única vontade (Página 
131). 
 
D O contrato social é sinônimo de segurança coletiva, de preservação dos direitos individuais do cidadão em risco no estado de 
natureza. 
 
E O Estado democrático de direito tem, em Rousseau, um de seus teóricos. A extinção da propriedade privada é a finalidade do 
Estado, visando restaurar a igualdade social perdida. 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo, do Manifesto Comunista de Marx e Engels. 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. 
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e aprendiz, numa palavra, 
opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora 
disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, 
ou pela destruição das duas classes em luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da 
sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas 
condições de opressão, novas formas de luta às que existiram no passado”. [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40. 
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, o conceito de “luta 
de classes” significa: 
Nota: 0.0 
 
A A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedade capitalista. 
 
B Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a burguesia e o proletariado. 
 
C Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momento histórico em toda a história. 
 
D Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada dos meios de produção. 
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos, no qual os opressores são os detentores dos meios de produção 
(poder econômico) e que, automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não surgiu no capitalismo, mas nesse sistema no qual as 
duas classes em conflito são a burguesia e o proletariado.(Páginas 154-155) 
 
E Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem produz a riqueza de fato. 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia abaixo o excerto de texto do filósofo grego Protágoras, sobre a virtude na política: 
“[...] Agora, que estamos reunidos em Assembleia, se o Estado se vê diante de um projeto de construção, 
observo que os arquitetos são convocados e consultados sobre a estrutura proposta, e quando se trata de 
uma questão relativa à construção de navios, são os projetistas de navios [...] É assim que eles se 
comportam com temas considerados técnicos. Mas quando se trata de debater algo relativo ao governo do 
país, o homem que se levanta para dar conselhos pode ser um construtor, ou mesmo um ferreiro ou um 
sapateiro, mercador ou armador, rico ou pobre, nascido ou não de boa família [...]”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PROTÁGORAS, Apud. WOOD, Ellen M. Democracia contra Capitalismo: uma renovação do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2011. p. 
166. 
Considerando o debate entre as escolas socrática (Platão) e sofista (de Protágoras) que você leu no livro 
de Filosofia Política, pode-se afirmar que: 
 
I. Segundo a escola de Sócrates e Platão, é impossível qualquer um ser filósofo, pois a virtude é uma tarefa 
inglória, nasce com o sujeito. 
 
II. A argumentação de Protágoras acima demostra que uma virtude cívica, capaz de preparar as pessoas 
para a cidadania, é uma qualidade universal, podendo ser ensinada. 
III. Segundo Platão, em resposta a Protágoras, a virtude é impossível de ser ensinada pois o despertar das 
sombras da caverna ocorre apenas nos homens virtuosos. 
 
IV. De acordo com Protágoras no trecho acima. os conhecimentos técnicos demonstram que cada indivíduo 
nasce dotado de características inatas, tornando a política um conhecimento restrito. 
 
V. A filosofia, no espaço da Grécia antiga, era um terreno de democracia. Platão e Sócrates representam, 
portanto, a necessidade de democratização do saber e do poder. 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I, II e V 
 
B II, IV e V 
 
C I e IV 
 
D I, II e III 
A citação acima de Protágoras (expoente da escola sofista) mostra que a virtude pode ser ensinada. Logo, a democratização do poder e do saber 
pode fazer com que qualquer homem participe da vida pública com conhecimento de causa. Oposta é a escola de Sócrates e Platão, segundo a 
qual a virtude é inata, sendo restrita a capacidade de algumas pessoas de exercerem a direção política da sociedade. (Páginas 37-43). 
 
E III, IV e V 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Observe o desenho abaixo, que representa a homogeneização e massificação do ser humano. 
 
 
Disponível em: <http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/> Acesso em 26 jun. 2016. 
A existência de massas ajuda a explicar o fenômeno do totalitarismo no século XX, conforme analisado por 
Hannah Arendt. A legitimação da barbárie no século XX, por meio do totalitarismo, só foi possível, segundo 
a autora, porque as massas agiram de forma passiva. Assinale a alternativa correta que corresponde aos 
requisitos necessários para o totalitarismo, segundo Hannah Arendt e com o que foi apresentado no livro 
Filosofia Política: 
Nota: 10.0 
 
A Pessoas que negam a ação na esfera pública, que negam a política. 
Você acertou! 
Para Arendt, a massa pode se configurar como neutra, indiferente aos problemas sociais e políticos da esfera pública. Tal neutralidade é a recusa 
da liberdade no sentido de agir conscientemente. Segundo Arendt, citada na página 216 do livro Filosofia Política: “devido ao seu número ou 
à sua indiferença, ou a uma mistura de ambos, não se pode integrar numa organização baseada no interesse comum, seja partido político, 
organização profissional ou sindicato de trabalhadores. Potencialmente, as massas existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas 
neutras e politicamente indiferentes, que nunca se filiam a um partido e raramente exercem o poder de voto”. 
 
B O entusiasmo em se seguir seus líderes. 
 
C O patriotismo ou nacionalismo. 
 
D As pessoas ativas e participativas na esfera pública, dispostas a sacrifícios. 
 
E Uma crise econômica que precede uma crise política. 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Observe a charge abaixo: 
 
A democracia pressupõe que existam discursos divergentes. Porém, as manifestações pela “volta da 
ditadura” ocorridas no Brasil em 2015 são frutos da seguinte constatação abordada no livro Filosofia 
Política: 
Nota: 0.0 
 
A Quando o sistema democrático não responde às necessidades sociais, a saída política é a ditadura. 
 
B Os militares representam um extrato social apartidário,desvinculado de interesses ideológicos, o que motiva a menção ao apelo às 
forças armadas. 
 
C Um autoritarismo permanece mesmo após o fim da ditadura civil-militar por conta de uma cultura não democrática ainda muito 
forte no país. 
Inexiste uma cultura do diálogo e sim um discurso ideológico de mando e obediência, herança de uma cultura política autoritária e também da 
ditadura civil-militar (Página 185). 
 
D Escolher entre democracia ou ditadura é irrelevante quando o povo não se vê retratado em nenhuma das instituições representativas 
 
E Os períodos autoritários foram episódicos em nossa história política. Logo, manifestações como a retratada na charge não são 
representativas. 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento do texto abaixo: 
“Está implícita nas análises do Estado [...] de que o governo pretende servir aos interesses da maioria, 
mesmo que, na prática, nem sempre o faça. O governo está a serviço do povo [...]. É por volta do final do 
século XVII que apareceram a redefinição do estado de natureza (condição natural do homem) e a 
formulação sistemática final dos direitos individuais, substituindo a lei divina como o fundamento das 
hierarquias políticas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Papirus. Capinas: 2011. p. 21-23. 
De acordo com o livro-base da disciplina, Filosofia Política, a partir da tendência de secularização do 
pensamento político, os filósofos do século XVII e XVIII estão preocupados em justificar racionalmente e 
legitimar o poder do Estado sem recorrer a qualquer explicação religiosa. Podemos afirmar que estado de 
natureza em Hobbes e Rousseau significa: 
Nota: 10.0 
 
A Que os homens são iguais no estado de natureza, mas essa igualdade é interpretada de maneira distinta para os dois filósofos. 
Você acertou! 
Tanto Hobbes como Rousseau partem da hipótese da existência de um estado de natureza para explicar a necessidade de formação do Estado. 
No entanto, em Hobbes, nesse estado natural a igualdade humana é uma igualdade baseada no egoísmo, na competição, na discórdia, da disputa 
por poder 
 (Páginas 115-117). Em Rousseau, o estado natural é um estado de liberdade e igualdade baseada na propriedade coletiva. (Páginas 126-127). 
 
B Tanto para Hobbes como para Rousseau, os homens são naturalmente egoístas, competitivos e ávidos por glória. 
 
C Hobbes e Rousseau consideram que a propriedade privada é a causa das discórdias e injustiças sociais, originadas no estado de 
natureza. 
 
D Os homens são naturalmente iguais e bons. A sociedade os corrompe. Em Hobbes esse desvio deve-se à propriedade privada. Em 
Rousseau, no egoísmo humano. 
 
E Hobbes e Rousseau consideram que a soberania popular e a vontade geral (ou bem comum) devem guiar as decisões do Estado. 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto de Marx: 
“[...] Pergunta-se, então, por que transformações passará o ordenamento estatal numa sociedade 
comunista? Em outras palavras, quais funções sociais, análogas às atuais funções estatais, nela 
permanecerão? Essa pergunta só pode ser respondida de modo científico, e não é associando de mil 
maneiras diferentes a palavra povo à palavra Estado que se avançará um pulo de pulga na solução do 
problema”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. Crítica do programa de Gotha. São Paulo: Boitempo Editorial, 2012. p 43. 
Marx não concebe o Estado como uma solução racional. De acordo com o livro-base Filosofia Política, 
para Marx, o Estado é: 
Nota: 10.0 
 
A Uma ditadura de uma classe sobre outra. 
Você acertou! 
o Estado surgiu em meio ao conflito de classes e, a partir do seu aparato jurídico, protege a propriedade privada e assegura os privilégios da 
classe dominante. Na sociedade capitalista, essa classe dominante é a burguesia. ( Página 146-147). 
 
B Uma ficção jurídica. 
 
C O monopólio do uso da força justa e legítima. 
 
D Uma formação histórica necessária para vida social autêntica. 
 
E A superação do estado de luta de classes.

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