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FILOSOFIA POLITICA - APOL 2 - SEGUNDA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Filosofia Política
Leia o segmento de texto, retirado do livro Filosofia Política, sobre as aproximações entre Ortega y Gasset e Theodor Adorno.
“Antes de tudo, é fundamental esclarecer que a relação que pretendo estabelecer entre os pensamentos de Adorno e Ortega y Gasset tem como objetivo apontar o que existe de comum na conceituação de emancipação política [...] Diante do exposto, a discussão que pretendemos aqui tem como intuito localizar e formalizar o conceito de emancipação política como sinônimo de “virtude”".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Antônio Carlos Santiago. Filosofia Política. Curitiba: InterSaberes,  2015. p. 232.
A felicidade na realização no espaço público ou a “natureza política” do homem é uma perspectiva aristotélica. Para Ortega y Gasset e Adorno, a sociedade contemporânea criou um novo tipo de homem e sociedade. De acordo com livro Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponda a essa constatação tipológica:
I. Superação da condição de menoridade em direção à maioridade intelectual.
II. O homem promotor da barbárie.
III. A coisificação do ser humano.
IV. A racionalização do mundo como desprendimento de explicações míticas.
V. Um ser humano portador de consciência crítica e emancipatória.
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e V
	
	B
	II e III
Você acertou!
os autores Ortega y Gasset e Theodor Adorno não são entusiastas da realização existencial no sentido aristotélico, quer dizer, não acreditam que    os homens tendem naturalmente para um fim político. Ao contrário, os homens estão, na sociedade contemporânea, inclinados  à barbárie. (Página 252 e 253). Para os autores, desenvolveu, um tipo específico de homens que é promotor da barbária e o homem massa de consiência coisificada. 
	
	C
	I e IV
	
	D
	IV e V
	
	E
	I e V
Questão 2/10 - Filosofia Política
Segue trecho abaixo de Theodor Adorno:
“[...] como pode um mundo tão desenvolvido cientificamente apresentar tanta miséria? Este é o problema central: o confronto com as formas sociais que se sobrepõem às soluções racionais [...] Como pôde um país tão culto e educado como a Alemanha de Goethe desembocar na barbárie nazista de Hitler?”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ADORNO, Theodor. Apud. ALMEIDA, Antônio Carlos Santiago. Filosofia Política. InterSaberes. Curitiba: 2015, p 246.
Theodor Adorno lança um questionamento sobre o quanto há de barbárie em uma sociedade que pretende-se civilizada. Identifique as alternativas que correspondam à visão de Adorno.
I-O desenvolvimento científico não conduz necessariamente à emancipação por estar vinculado a determinada formação social.
II-Toda escola orienta o indivíduo a viver no mundo tal qual ele é. A consciência política pode transformá-lo no que ele pode ser.
III-A escola deve ser neutra, ignorar os conflitos existentes na sociedade pois o posicionamento perante as questões do mundo ocorrem fora do espaço escolar.
IV-O agir de forma sem consciência e por impulsos é característico do povo.
V-A educação não é sinônimo de progresso econômico, científico e tecnológico. A educação pode reproduzir e legitimar a barbárie social.
Marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	II, III e IV
	
	B
	I, II, IV e V
Você acertou!
Em Adorno a função da educação é trabalhar no viés de preparar os indivíduos para a vida em sociedade. Porém, a tomada de consciência crítica evidencia o necessário vínculo entre educação e política. Que Auschwitz não se repita é o alerta do autor. Adorno questiona como um país com tantos avanços tecnológicos, científicos e intelectuais como a Alemanha, produziu a barbárie nazista. A educação pode legitimar a barbárie mas servir de instrumento de questionamento da mesma. (Páginas 241-243 e 246-248).
	
	C
	III e V
	
	D
	I, III e V
	
	E
	III e IV
Questão 3/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento de texto, retirado da obra de Ortega y Gasset:
“A tese era que a civilização do século XIX produziu automaticamente o homem massa. [...] Por massa [...] não se entende especialmente o obreiro; não designa aqui uma classe social, mas uma classe ou modo de ser do homem que se dá hoje em todas as classes sociais [...] Pois bem: o homem de ciência atual é o protótipo do homem massa [...] mas porque a técnica mesma [...] o converte automaticamente em homem massa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, José. A Rebelião das Massas. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/ortega.pdf>  Acesso em: 25 jun. 2016.
Em Ortega y Gasset encontramos aproximações referentes aos conceitos de menoridade e maioridade de Kant. Porém, para o filósofo espanhol Ortega y Gasset, a razão possui um sentido diferente ao dado pelo filósofo alemão. Com base na leitura do livro Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponda a noção de razão para Ortega y Gasset:
Nota: 10.0
	
	A
	É possível a existência da razão como elemento que define o que significa ser humano.
	
	B
	A razão, por si só, não emancipa o homem se não vier acompanhada da transformação das condições materiais de existência, das ações revolucionárias. 
	
	C
	Cedo ou tarde, a superstição, as paixões desenfreadas, o mundo das aparências (no sentido da filosofia platônica) tende a ser superado pelo conhecimento sensível. 
	
	D
	A razão, tomada no sentido instrumental, não emancipa o homem. Para Ortega y Gasset somente uma combinação entre vida e razão pode promover a emancipação do homem, no sentido de retirá-lo da condição de massa.
Você acertou!
A razão, tomada no sentido instrumental, não emancipa o homem. Para Ortega y Gasset somente uma combinação entre vida e razão pode promover a emancipação do homem, no sentido de retirá-lo da condição de massa. Para o filósofo espanhol, o homem-massa, animal de rebanho, é a forma decadente que opera os destinos da sociedade contemporânea. A banalização da barbárie é o principal sintoma dessa constatação. A combinação entre vida e razão conduz ao que o autor denomina raciovitalismo, o que quer dizer a vida como razão última. Viver significa desafiar os problemas cotidianos e construir possibilidades de melhoramento da vida humana. Não se trata de receituário para viver bem, mas de uma compreensão dinâmica em que a vida é a representação do trágico e do cômico, ou seja, a vida é um drama, e viver é correr riscos a cada instante. (Página 206, adaptado).
	
	E
	A razão e o conhecimento rigoroso representam o ideal grego, retomado pelos filósofos iluministas do século XVIII e superado pelo capitalismo. 
Questão 4/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo, do Manifesto Comunista de Marx e Engels.
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que existiram no passado”. [...]
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40.
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, o conceito de “luta de classes” significa:
Nota: 0.0
	
	A
	A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedade capitalista.
	
	B
	Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a burguesia e o proletariado.
	
	C
	Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momentohistórico em toda a história.
	
	D
	Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada dos meios de produção.
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos,  no qual os opressores são os detentores dos meios de produção (poder econômico) e que, automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não surgiu no capitalismo, mas nesse sistema no qual as duas classes em conflito são a burguesia e o proletariado.(Páginas 154-155)
	
	E
	Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem produz a riqueza de fato.
Questão 5/10 - Filosofia Política
Leia abaixo um trecho retirado da obra de Marx Crítica da filosofia do Estado de Hegel: 
“O soberano é Deus ou o soberano é o homem? [...] assim como a religião não cria o homem, mas é o homem que cria a religião, não é também a Constituição que cria o povo, mas o povo que cria a Constituição”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K. Crítica da filosofia do Estado de Hegel. Apud. WEFFORT, F. Marx: política e revolução. In WEFFORT, F (org.). Os Clássicos da Política (Volume 2). São Paulo: Ática, 2002. p. 237.
A partir da citação acima e da leitura do livro Filosofia Política, pode-se afirmar que Marx critica a concepção de Estado de Hegel, pois o Estado:
Nota: 10.0
	
	A
	Deve representar o bem comum e não os interesses particulares.
	
	B
	É uma organização racional e não ideal.
	
	C
	É um instrumento que serve a uma classe e seus interesses particulares.
Você acertou!
O Estado, a partir do seu aparato jurídico, protege a propriedade privada e assegura direitos para a classe burguesa. Por isso, contrário do que pensou Hegel, o Estado é o organizador da barbárie, do privatismo e dos interesses particulares da sociedade civil (Páginas 144-145).
	
	D
	É um aparato onde o poder deve emanar do povo.
	
	E
	É fruto de um pacto ou contrato social.
Questão 6/10 - Filosofia Política
Observe a capa do disco Ideologia (1988), do artista brasileiro Cazuza, sucesso nos anos 1980.
Ideologia -  Cazuza
Disponível em: <http://vinilrecords.com.br/produto/cazuza-ideologia/> Acesso em 17 jun. 2016.
A seguir, leia uma das definições de ideologia, do Dicionário de Política:
“Os sistemas de crenças políticas, que podem ter caráter ideológico, interpretam e justificam determinadas situações de poder. Neles, os juízos de valor qualificam como legítimo, como bom e/ou útil o poder. E dessa maneira motivam os comportamentos de comando e os comportamentos de obediência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N; PASQUNO, G; MATEUCCI, N. Dicionário de Política. De A a Z. Brasília: UNB,1998. p. 595.
A partir da sua leitura do livro-base Filosofia Política, o sentido de ideologia, dado originalmente por Marx e Engels, significa:
Nota: 10.0
	
	A
	Um conjunto de valores, normas e regras que condicionam comportamentos.
	
	B
	Uma falsificação da realidade, uma falsa consciência das relações sociais.
Você acertou!
Na interpretação originária do conceito, ou seja, na interpretação de Marx, a falsidade e a função social da ideologia não são reciprocamente independentes, mas estreitamente ligadas entre si. De uma parte, a falsa consciência, velando ou mascarando os aspectos mais duros e antagônicos do domínio, tende a facilitar a aceitação da situação de poder e a integração política e social. (Página 153)
	
	C
	Uma forma de comunicação, através da linguagem que ordena um discurso.
	
	D
	Um juízo de valor que orienta grupos e classes sociais.
	
	E
	Ideias políticas que visam a práxis, ou seja, transformar o mundo.
Questão 7/10 - Filosofia Política
Leio o seguinte  trecho da obra do filósofo Ortega y Gasset:
“[...] as massas por sua própria definição não devem nem podem dirigir sua própria existência, e menos reger a sociedade, quer dizer-se que a Europa sofre agora a mais grave crise que a povos, nações, culturas, cabe padecer. Esta crise sobreveio mais de uma vez na história. Suas fisionomias e suas consequências são conhecidas. Também se conhece seu nome. Chama-se rebelião das massas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, José. A Rebelião das Massas. Disponível em:  <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/ortega.pdf>  Acesso em: 25 jun. 2018.
A partir do livro Filosofia Política, assinale a alternativa que apresenta as ideias de Ortega y Gasset – inspirado em Kant e seus conceitos de menoridade e maioridade -  sobre relação política:
Nota: 10.0
	
	A
	É a passagem do sujeito que não dispõe de maturidade para o sujeito emancipado, pleno, participativo. 
	
	B
	É desnecessário a emancipação social e política diante das várias formas de opressão.
	
	C
	Faz a distinção entre minorias e massas como algo presente na história. Os primeiros são os indivíduos ou grupos qualificados. As massas são desprovidas disso.
Você acertou!
Os conceitos de menoridade e massas se imbricam, assim como os conceitos de maioridade e minoria também convergem por parte de ambos os teóricos. Para tanto, Ortega y Gasset pensa nas massas como uma espécie de menoridade kantiana, isto é, que não dispõe de singularidade, de racionalidade e, muito menos, de vontade e coragem para agir racionalmente. Entretanto, diferentemente de Kant, Ortega y Gasset observa que a massa, distinta da menoridade, é violenta, não aceita tutoria e age de acordo com seus apetites. (Página 205)
	
	D
	Diz respeito à relação de oposição entre a classe social dominante e a classe social dominada.
	
	E
	Trata do esforço racional para compreender o mundo como ele é e superá-lo com o uso da força e das armas.
Questão 8/10 - Filosofia Política
Leia abaixo o trecho retirado da obra de Marx: 
“A minha investigação desembocava no resultado de que tanto as relações jurídicas como as formas de Estado não podem ser compreendidas por si mesmas nem pela chamada evolução geral do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas condições materiais de vida cujo conjunto Hegel resume, seguindo o precedente dos ingleses e os franceses do século XVIII, sob o nome de "sociedade civil" [...].
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K. Contribuição a Crítica da Economia Política. São Paulo:  Expressão Popular, 2008. p. 47.
Marx tecia críticas à religião como felicidade ilusória e negava as teorias que afirmavam o Estado como expressão do bem comum. Conforme apresentado no livro-base, Filosofia Política, a  concepção teórica de Marx negava e afirmava, respectivamente: 
Nota: 10.0
	
	A
	Nega a religião e afirma o Estado.
	
	B
	Nega o idealismo e afirma uma concepção materialista.
Você acertou!
Marx nega a preponderância do mundo das ideias como a causa explicativa da sociedade. A religião é entendida como ilusão, como felicidade ilusória. O Estado não deve ser entendido como uma ideia racional, como a expressão do bem comum, mas ligado aos interesses de classe (materiais). Marx, então, afirma a base material da sociedade. Dito de outra forma: a sociedade deve ser compreendida pelas suas relações de trabalho, produção e reprodução social. (Página 141-145).
	
	C
	Nega os interesses egoístas e afirma o Estado
	
	D
	Nega o iluminismo e afirma o materialismo.
	
	E
	Nega a filosofia e afirma a primazia da ação prática.
Questão 9/10 - Filosofia Política
Considere o trecho de Ortega y Gasset reproduzido no livro de Filosofia Política.
“[...] assim, quando em uma nação a massa se nega a ser massa, isto é, a seguir a minoria diretora, a nação se desfaz, a sociedade se desmembra, e sobrevém o caos social, a invertebração histórica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, Jose. Apud ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia Política. Curitiba: Intersaberes , 2015. p. 223.
O sentido da frase acima sintetiza, para Ortega y Gasset, a distinção entre agir de forma nobre de agir como massa. A partir doque foi exposto no livro da disciplina, Filosofia Política, assinale a alternativa correta que melhor corresponde a essa visão de Ortega y Gasset:
Nota: 10.0
	
	A
	Ter direitos e privilégios diferenciados na sociedade é uma lei de natureza irrevogável.
	
	B
	Uma massa desprovida de reflexão crítica é uma ficção, pois todos os homens são capazes de agir e refletir como filósofos.
	
	C
	Não se submeter ao autoritarismo do poder de Estado é uma necessidade imperiosa da luta contra a dominação e opressão.
	
	D
	A massa, quando deixa de ser massa e tenta ocupar um papel que não é seu e que é reservado a uma minoria dirigente, cai na vulgarização, na mediocridade.
Você acertou!
Essa passagem rende acusações a Ortega y Gasset de conservadorismo e elitismo. Porém, Ortega y Gasset não atribui ao termo massa um sentido socioeconômico, mas que abarca o homem da multidão, o burguês, o técnico, o especialista e todos os outros responsáveis pela decadência da civilização contemporânea. (Páginas 223-225)
	
	E
	A dominação de uma classe social por outra é o permite que haja a distinção entre nobres e massa.
Questão 10/10 - Filosofia Política
Segue a definição da especificidade do poder político presente no trecho Dicionário da Política. 
“[...] podemos distinguir três grandes classes no âmbito de um conceito amplíssimo do poder. Estas classes são: o poder econômico, o poder ideológico e o poder político [...] o poder político se baseia na posse dos instrumentos mediante os quais se exerce a força física (as armas de toda a espécie e potência): é o poder que coage no sentido mais estrito da palavra”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. PASQUINO, G. Dicionário de Política de A a Z. UNB. Brasília: 1998, p 955. 
Partindo das distintas definições de política apresentadas no livro de Filosofia Política, identifique as frases corretas. 
I - No sentido aristotélico o fim último da política é a realização, no espaço público, da felicidade humana.
II - A política e o Estado podem ser entendidos como elemento de força, legítima ou não, defendida por Hegel.
III - Em Aristóteles, o uso da força deve ser empregado com a finalidade de assegurar a ordem estatal, necessária para a realização humana.
IV - O poder de direito, na teoria contratualista, está associado à legitimidade, essa baseada na preservação dos direitos naturais dos indivíduos.
V - O poder político distingue-se do poder ideológico ou econômico, pois quem o exerce monopoliza instrumentos de coação em uma determinada comunidade.
São corretas apenas as assertivas:
Nota: 10.0
	
	A
	II, III e V
	
	B
	I, III, IV e V.
	
	C
	II e V
	
	D
	II e III
	
	E
	I, IV e V
Você acertou!
A política tem como fim último a felicidade humana. Essa perspectiva Aristotélica pode incorrer no idealismo se desconsideramos os instrumentos de poder (de coação) visão essa numa perspectiva maquiavélica. A concepção de legitimidade do poder (presente nas teorias contratualistas, ainda que interpretadas de maneira diferente em autores como Hobbes e Rousseau) está pautada numa ideia de preservação da vida e a felicidade no bem comum. (Página 179-181).

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