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Psicologia interdisciplinar -pensamento e linguagem

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pensamento e
linguagem
 Continuidade: circunstancialidade (fala de coisas
irrelevantes, mas volta ao ponto) ou bloqueio do
pensamento (interrompe o fluxo do pensamento
em questão e pode esquecer do que estava
falando).
Forma: processo de pensamento, à maneira pela
qual o paciente articula suas ideias (associações).
Produção: abundância ou pobreza de ideias,
pensamento rápido (fuga de ideias) ou lentificado.
Conteúdo: o que a pessoa pensa - ideias, crenças,
obsessões (pensamentos intrusivos), compulsões, 
fobias, planos e intenções.
 O pensamento constitui-se a partir de elementos
sensoriais que podem fornecer substrato para o
processo do pensar. São as imagens perceptivas e as
representações de qualquer modalidade sensorial que
estejam armazenadas na memória. 
 Deve-se inicialmente distinguir os elementos
constitutivos do pensamento: o conceito, o juízo e o
raciocínio das diferentes dimensões do processo de
pensar, delimitadas como continuidade, forma e
conteúdo do pensamento. 
1.
2.
3.
4.
 O transtorno da esquizofrenia possui uma alteração
do pensamento. O termo esquizofrenia vem de
(esquizo = cisão; frenia = mente), introduzido pelo
psiquiatra suíço Eugen Bleuler, em 1911, caracterizada
pela cisão do pensamento, do afeto, da vontade e do
sentimento subjetivo da personalidade. 
 Os principais sintomas positivos da esquizofrenia são
delírios, alucinações e alterações do pensamento; já
os sintomas negativos se caracterizam por uma 
 alterações da afetividade, diminuição da motivação e
empobrecimento do pensamento. 
 Essas formas de sintomas têm sido correlacionadas
com alterações funcionais em diferentes regiões
cerebrais, a forma negativa foi associada a uma
alteração de perfusão no córtex pré-frontal. 
 Por sua vez, os sintomas positivos associados a
alterações no lobo temporal médio. 
 Os sintomas positivos são tratados pelo uso dos
medicamentos. Já os sintomas negativos só podem
ser tratados por meio da psicoterapia. 
 Como a esquizofrenia é considerada resultante de
herança multifatorial, ou seja, determinada
simultaneamente por fatores genéticos e ambientais,
as pesquisas que possibilitam comparar taxas de
concordância e de correlação entre gêmeos
monozigóticos e dizigóticos ajudam a determinar a
extensão da influência genética sobre esse quadro
psicopatológico
Linguagem
 Em 1836, Dax percebe a relação de distúrbios da
linguagem e lesões no hemisfério esquerdo. Assim, o
hemisfério esquerdo está relacionado a linguagem e o
direito a linguagem não verbal. 
 Em 1861, Paul Broca postulou que a fala expressiva
estava associada a uma região localizada no cérebro.
Área motora da fala (giro frontal inferior).
 Um ano depois, Trousseau mencionou pela primeira
vez o termo afasia, que significa a interrupção da fala.
 Em 1873, Carl Wernicke descobriu que a capacidade
de compreensão também estava associada a uma
região cerebral. 
 Essas estruturas são unidas por numerosas fibras
associativas em particular pelo feixe arqueado,
núcleos cinzentos centrais e o tálamo. 
 Área de Broca - Terço posterior do giro frontal
inferior esquerdo está relacionado à fala. Lesões
nessa área causam afasia. 
Área de Wernicke - Terço posterior do giro
temporal superior esquerdo. Lesões prejudicam a
capacidade de uma pessoa compreender a fala
humana. 
 Desse modo, a dinâmica da área de linguagem pode
ser descrita da seguinte forma: a informação entra
pelo córtex auditivo e se dirige até a área de Wernicke,
responsável pela compreensão da linguagem. 
 De lá, a informação é enviada para a área de Broca
que produz a fala.. 
Broca: afasia não fluente, porque mesmo o órgão
fonador estando preservado, a fala do indivíduo
apresenta dificuldades, é trabalhosa e lenta e a
articulação se encontra prejudicada. Decorrente
de lesões dos giros frontais posterior inferiores
esquerdo e geralmente acompanhada de uma
hemiparesia à direita, mais acentuada no braço.
Wernicke: afasia fluente, o indivíduo pode
continuar falando, mas a fala é muito defeituosa,
às vezes incompreensível, devido a erros na
escolha das palavras e dos fonemas. Não há
hemiparesias associadas e ocorre por lesões das
áreas temporais esquerdas posterossuperiores. 
 A afasia é uma alteração adquirida da linguagem de
causa neurológica, caracterizada pelo
comprometimento linguístico da produção e
compreensão de material verbal, da leitura e da
escrita.
 Esse distúrbio é causado por lesões cerebrais
ocasionadas por: acidente vascular cerebral (AVC),
lesões cefálicas, tumores cerebrais, demências. 
 A afasia exclui toda perturbação causada associada
a déficits motores e/ou sensoriais, deficiência mental,
perturbações psiquiátrica. 
 Os dois tipos mais comuns de afasia são:
1.
2.
Afasias da linguagem

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