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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Unidade Acadêmica de Física – UAF Curso: Engenharia Química Disciplina: Física Experimental I Turma: 05 Professor: Cleide Aluno: Maria Augusta Pyettra Feitosa Bezerra Galdino Matrícula: 115110254 MOVIMENTO ACELERADO: DESLOCAMENTO E VELOCIDADE 11/05/2016 Campina Grande - PB Índice 1. Objetivos 3 1.1 Objetivo Geral 3 2. Materiais Necessários 4 3. Metodologia 5 4. Conclusão 8 5. Anexos 10 1. OBJETIVOS 0. Objetivo Geral · Determinar a relação entre o deslocamento e a velocidade do ponto central de uma esfera abandonada a partir do repouso e que se move numa pista inclinada. 2. MATERIAL NECESSÁRIO · Armadores de Corpo Básico; · Cordão; · Corpo Básico; · Escala Milimetrada; · Esfera com e sem gancho; · Fita Durex; · Folhas de papel Ofício; · Grampo; · Papel Carbono; · Sistema de Medição de Inclinações. 3. METODOLOGIA O corpo básico já estava armado e fixo à mesa. Foi necessário deixá-lo na posição horizontal, sendo utilizada uma bola sobre a pista como auxílio, para zerar o sistema de medição de inclinação com a ajuda de uma bola amarrada a um cordão. Após isso, inclinamos a pista em um ângulo de 16º. O Corpo Básico foi colocado sobre a mesa de maneira que a esfera caísse livremente até o chão. O ajuste foi feito usando o Grampo. Amarrou-se um cordão na Esfera com gancho, formando um prumo. Com este prumo projetou-se no chão, o ponto mais baixo da Pista de Móveis. Este é o ponto a partir do qual se deve medir o alcance horizontal da Esfera ao abandonar a Pista. Em seguida, mediu e anotou-se a altura de queda H da esfera. Com giz de ponta fina, foram feitas marcações sobre a Pista de 5,0 em 5,0 cm até chegar ao topo da Pista em 40,0cm. No chão foram colocadas várias folhas de papel ofício, todas elas fixadas com durex e colocado em cima o papel carbono. Com tudo pronto, soltaram-se 10 vezes a esfera da posição inicial (5,0 cm) na Pista, e foram feitas 10 marcações no papel ofício. Depois, retirou-se o papel carbono, mediu e anotou-se o alcance L da esfera (distância média dos pontos marcados pelo carbono até a projeção do ponto mais baixo da Pista). Repetindo-se os procedimentos necessários para medir os alcances correspondentes aos seguintes deslocamentos sobre a Pista: x = 10,0; 15,0;...; 40,0cm. Os dados obtidos foram armazenados na seguinte tabela: Altura da Queda: Ângulo de Inclinação: Tabela I 1 2 3 4 5 6 7 8 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 18,10 25,30 30,60 35,00 39,00 42,15 45,10 48,15 Ao abandonar a Pista, o movimento da Esfera pode ser decomposto em dois: horizontal e vertical. Considerando-se a equação para o movimento horizontal, temos: (I) (II) Substituindo-se (II) em (I) e isolando-se t, temos: Considerando-se a equação para o movimento vertical, temos: (III) Sabendo que é dada por: Substituindo-se t e em (III), temos: Através da fórmula encontrada encontrou-se o valor das velocidades respectivas e armazenou-se na seguinte tabela: Tabela II 1 2 3 4 5 6 7 8 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,41 0,58 0,71 0,82 0,92 1,00 1,07 1,15 A partir do gráfico feito, observamos que a curva parece descrever uma função do tipo: , pois ela tem a aparência de uma parábola com vértice na origem. Então, para linearizar a função, foi usado um papel dilog e traçado um novo gráfico v versus x com os dados da tabela II. 4. CONCLUSÃO Após determinar os valores de A e B , a equação obtida foi elevada ao expoente : Onde a equação representa uma parábola e o tipo de movimento estudado é o Movimento Uniformemente Variado (MUV). O erro percentual do coeficiente C é dado por: Pela equação de Torricelli para o MUV, determinou-se a aceleração do ponto central da esfera: O resultado para a aceleração que obtemos é plausível, tendo em vista que o erro percentual foi de 3,15%, podemos afirmar também que a aceleração da esfera pode ser dada por: Com , temos que: . Deve-se observar que há uma diferença nos valores da aceleração encontrada, que é devido ao erro percentual do expoente C. No experimento houve erros sistemáticos, tais como: desprezar a resistência do ar, e desprezar o atrito da esfera com a Pista. Vale salientar que para a análise do movimento optamos por uma função do tipo , pois ela nos leva à equação de Torricelli do MUV. Não optamos por uma da forma , embora aparentemente ela descreva o mesmo movimento, vemos que quando x tende a infinito, a velocidade tende a infinito. Olhando para a primeira equação, vemos que quando x tende a infinito, a velocidade tende para um valor constante. Conclui-se que a segunda equação não descreve o movimento desejado. Pelo esquema do experimento podemos afirmar que o alcance máximo da esfera se dá quando sua velocidade é máxima, observamos também que quando sua velocidade é máxima a trajetória descrita se aproxima de uma reta. De outra forma observando a equação: , já que todos os termos são constantes, a velocidade é máxima, quando o termo é mínimo, então fazendo , chegamos ao mesmo resultado mostrado acima, que a velocidade tenderá ao infinito. 5. ANEXOS - Cálculos para determinação das velocidades: - Velocidade 1 - Velocidade 2 - Velocidade 3 - Velocidade 4 - Velocidade 5 - Velocidade 6 - Velocidade 7 - Velocidade 8 10