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AA1-SeminárioTemáticoIII,Camila

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA 
REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – 
ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – 
PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio 
de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
Nome: Camila da Silva Generoso Matrícula: 18113110415 
 
Curso: Administração Pública Polo: Darcy Ribeiro- Volta Redonda 
 
 
Atividade Avaliativa 1 – Seminário Integrador III 
 
1_ A necessidade de reformular o sistema de saúde, com a tomada do país no 
processo de regime democrático, a fim de buscar a implementação do bem estar 
social, onde antes praticado de forma excludente, não seguindo estrutura e 
parâmetros para integração da população, principalmente a rural ao acesso de 
cuidados básicos e necessários, que eram extremamentes precários, foram os 
primeiros passos para que a Nova Constituição Federal tornasse a saúde pública 
univrsal e descentralizada, garantindo a construção de uma sistema mais unificado e 
acessível. Todo processo de formulação de um novo modelo de saúde pública 
universal estava ligado ao fim da ditadura militar e na reorganização e disfunsão do 
sistema, com ampla discursões e conferências, para que houvesse a descentralização 
da saúde pública, com a reforma sanitária a integração de medidas preventivas e 
curativas pôde ser uma realidade, apesar da constituição não levar a risca, o que foi 
apresentado pelos sanitaristas, fica claro em (PONTES, Ana Lúcia de Moura et al, 
2010, p.245) 
 Embora o texto constitucional não fosse idêntico ao que os sanitaristas 
haviam levado à Assembléia, o essencial foi mantido: era dever do 
Estado a criação de um sistema universal de saúde, gratuito e de 
qualidade para todos os brasileiros, bem como a ordenação da formação 
dos trabalhadores para esse sistema. 
 
2_ São eles: 
Universalidade: Essa diretriz prevê acesso universal e igualitário a todos os cidadãos. 
Isso significa dizer que o Estado precisa garantir meios para o Bem-estar social e 
obtenção de serviços de saúde a todos, levando em consideração as políticas econômicas 
e sociais que assegurem tal igualdade, contribuindo com as mesmas condições de acesso 
aos serviços e desenvolvimento social, de forma gratuita e sem qualquer tipo de 
contribuição previdênciária. 
 Integralidade: O SUS precisa prover ações e serviços de acordo com a necessidade de 
cada usuário, logo, é necessário adequar-se as particularidades e gravidades 
específicas conforme o problema de saúde do cidadão. A assistência nesses casos, 
precisa ser reajustada, com planejamento estratégico voltado na coletividade e não 
somento no indivíduo em si, mas em todo contexto em que ele se encontra em um dado 
momento, seja sadio ou doende, neste caso, não há dois sistemas separando ações de 
prevenção ou curativas, mas sim, cada esfera do governo em conjunto com a direção do 
SUS, precisam organizar ações e serviços que garatem a integralidade em todos os 
aspectos. 
 Equidade: Prevê o oferecimento de igualdade de condições ao cidadão, reconhecendo 
 que há condições econômicas, sociais e de sáude desiguais. Essa diretriz identifica mais 
o espaço de diferença, na concepção de um espaço regulador. Logo, a construção de 
estratégias e formulação de políticas e prioridades em saúde, precisam focar nos menos 
desfavorecidos, investindo nas comunidades e indivíduos em piores condições. 
Descentralização: Estratégia de democratização, distribuição do poder político nas três 
esfera, contudo, o município fica a parte da administração direta e o estadual e federal, 
de executar e formular políticas. 
Regionalização e Hierarquização: Se organizar de acordo com os níveis de 
complexidade pela necessidade de saúde das pessoas e área geográfica específica. 
Municipalização: Total automonia aos municípios para administrar os recursos da 
saúde, com seu conselho de saúde funcionando adequadamente. 
 
3_São eles: 
 Atenção Básica a Saúde ou Atenção Primária à Saúde: 
É a porta de entrada do sistema, considerado de baixa complexidade, o primeiro contato 
na atenção ambulatórial, sendo um conjunto de práticas em saúde individuais e coletivas. 
Respnsável por atender a maior parte dos probelmas de saúde nas comunidades (80%) , 
com uma atenção de saúde bem organizada, mostrando assim, a importância desse nível 
de atenção no contexto do SUS. 
Média Complexidade do SUS: Compreendida como serviços intermediários entre a 
atenção básica e a alta complexidade. Atende seviços de apoio diagnótico e terapêutico 
de atenção especializada menor complexidade tecnológica. Os procedimentos dessa 
complexidade encontram-se relacionados na tabela SIA, como: cirurgias ambulatóriais, 
especializadas, procedimentos traumo-ortopédios, procedimentos ordotônicos, entre 
outros. 
Alta Complexidade do SUS: São procedimentos que abrangem altas tecnologias e altos 
custos, com objetivos de proporcionar a população acesso a serviços qualificados e 
integrados. Nesses serviços, os gastos com hospitais consomem 2/3 do total , onde 70% 
desse total é financiado por recursos públicos. 
 
4_ Planejamento: 
- Desicão sobre os objetivos 
- Definição de planos para alcancá-los 
- Programação de atividades. 
 
Organização: 
 - Recursos e atividades para atingir os objetivos ; órgãos e cargos 
 - Atribuição de autoridade e responsabilidade. 
 
 Direção: 
 - Preenchimento dos cargos 
- Comunicação, lideração e motivição do pessoal 
- Direção para os objetivos. 
 
Controle: 
- Definição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e 
garantir que o planejamento seja realizado. 
 
5_ Gestor Federal – Atribuições e Competênncias: 
• Exercer a gestão do SUS no âmbito nacional. 
• Promover o desenvolvimento de sistemas municipais que incentivem a gestão 
estadual e municipal. 
• Integrar os sistemas estaduais de forma a compor o SUS nacional por meio da 
sua harmonização e modernização. 
• Normalizar e coordenar as funções ligadas à gestão nacional do SUS. 
• Participar do financiamento do SUS ao lado dos Estados e municípios. 
• Papel de carater normativo. 
• Estabelecer políticas públicas nacionais de saúde pública. 
• Controlar e fiscalizar ações de saúde. 
• Promover a descentralização para Estados e municípios dos serviços e ações de 
saúde. 
 Gestor Estadual – Atribuições e Competências: 
• Exercer a gestão do SUS no âmbito estadual. 
• Incentivar os municípios para que assumam a gestão da saúde, promovendo 
• condições para que essa atenção seja integral. 
• Assumir em função provisória a gestão da saúde dos municípios que não 
• responsabilizaram por essa questão. 
• Harmonizar, integrar e modernizar os sistemas municipais, coordernando o 
SUS estadual. 
• Participar do financiamento do SUS com os governos federal e municipal. 
• Descentralizar para os municípios os serrviços e ações de saúde. 
• Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. 
• Controlar, acompanhar, avaliar e executar ações de saúde. 
 Gestor Municipal – Atribuições e Competências: 
• Organizar e executar as ações de atenção básica de saúde. 
• Planejar, organizar, controlar e avaliar os serviços de saúde público e privados. 
• Executar os serviços de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, 
vigilância ambiental e saúde do trabalhador. 
• Gerenciar a politíca de Recursos Humanos e de financiamento em âmbito local. 
• Planejar, organizar, executar, controlar e avaliar ações e serviços de saúde. 
 
 6_ A gestão de Recursos humanos contribui na autonomia dos serviços e viabiliza 
na tomada de decisões frente as necessidades de saúde dos usuários. A relação de 
Recursos Humanos e as práticas de trabalho implicam diretamente nos resultados 
esperados na gestão da saúde,para garantir a efetividade das diretrizes e competências 
regidos pela constituição, inclui uma equipe dinâmica e bem estruturada, para garantir 
por meio das funções desempenhadas, sendo assistenciais ou administrativas, que o 
acompanhamento e estratégias definidas, estejam de acordo com o esperado pelos 
gestores, onde reflitirá diretamente nos serviços prestados aos cidadãos e qualidade dos 
mesmos. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GONÇALVES, Márcio Augusto. Organização e Funcionamento do SUS. 
Florianópolis, 2014. 
 
PONTES, Ana Lúcia de Moura et al. Na corda bamba de sombrinha: a saúde no 
fio da história. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2010.

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